Representações sociais de homens infectados pelo HIV acerca da AIDS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aglaya Barros Coelho
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/GCPA-6WLGR2
Resumo: O processo histórico-epidemiológico da aids envolve as formas pelas quais a sociedade constrói os conhecimentos, as representações, as crenças e os significados conferidos à doença, à prevenção e à promoção da saúde, além daqueles conferidos à tecnologia colocada àdisposição para seu enfrentamento. Sendo assim, nesta pesquisa pretende-se investigar como homens vivendo com HIV/aids representam a doença atualmente. Este estudo está inserido no projeto de pesquisa Fatores Determinantes da Aderência ao Tratamento Anti-retroviral emIndivíduos Infectados pelo HIV/aids, em Belo Horizonte, Uma Abordagem Quantitativa e Qualitativa - (Projeto ATAR - Adesão ao Tratamento Anti-retroviral), desenvolvido pelo Grupo de Pesquisas e Estudos em Epidemiologia e Avaliação em Saúde (GPEAS) e financiado pelo Ministério da Saúde. Foram analisadas 22 entrevistas, realizadas entre 2001 e 2003, com homens infectados pelo HIV/aids, acompanhados em dois serviços de referência para HIV/aids de Belo Horizonte, o Centro de Treinamento e Referência de Doenças Infecto Parasitárias - CTR-DIP Orestes Diniz e o ambulatório do Hospital Eduardo de Menezes. Aanálise das entrevistas, com base na Análise Estrutural de Narração e com referencial da Teoria das Representações Sociais, resultou na identificação de grandes categorias sobre a experiência da doença, a experiência do tratamento com anti-retroviral, a experiência social da aids, a experiência religiosa frente à aids e a reorganização da vida para conviver com a doença e com o tratamento. A interpretação dos dados desvelou a existência de uma trajetória de ressignificação percorrida pelos pacientes, na qual as representações sociais vão sendoreorganizadas pela experiência, de forma a facilitar a incorporação de mudanças cotidianas na vida dos homens vivendo com o HIV. Essa trajetória começa no momento em que o paciente recebe o diagnóstico e se sente ameaçado por ele. Essa ameaça vivenciada pelos homens erepresentada pelo confronto com a situação limite entre a vida e a morte se renova com o início do uso de medicamentos anti-retrovirais (ARV), mas é relativizada ao longo do tempo. Estabelece-se, assim, uma forma de equilíbrio precário na convivência cotidiana com as mudanças devido ao impacto da aids em suas vidas, no contexto social e familiar. Osresultados apontam que as representações acerca da aids estão ancoradas em representações anteriores ao diagnóstico da doença e aquelas veiculadas ao longo da construção social da aids, presentes nos significados e sentimentos positivos e negativos dos homens entrevistados. Há, paralelamente, um processo de delimitação constante de autonomia e de decisão sobre a própria vida e o enfrentamento da doença. Dessa forma, pode-se dizer que as representações do HIV/aids, para esses homens, giram em torno de elementos referentes à morte, ao estigma da doença, presentes desde o início da epidemia, à perspectiva de convívio, até à eliminaçãodo vírus de seus corpos. A percepção de risco muda ao longo do tempo, sendo que, ao se saber portador do vírus, o risco, antes distante e ligado a grupos diferentes do seu, torna-se próximo e presente no cotidiano dos homens que sabem que podem infectar outras pessoas. Oestigma que a doença traz existe para todos, ainda hoje. Ele está fundado em representações de pessoa perigosa, suja e de que preconceito é do ser humano, representações existentesdesde o início da epidemia, explicitando formas de interação social que mantém sob segredo a situação de infectado pelo HIV. Pode-se afirmar, portanto, que os núcleos centrais das representações não mudaram ao longo do tempo, mas houve modificação em elementosperiféricos, sobretudo com o advento dos ARV, que transformaram a representação anterior da aids como morte certa e rápida em morte adiada.
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spelling Maria Imaculada de Fatima FreitasPalmira de Fátima BonoloAide Ferreira FerrazAglaya Barros Coelho2019-08-13T08:12:52Z2019-08-13T08:12:52Z2006-06-28http://hdl.handle.net/1843/GCPA-6WLGR2O processo histórico-epidemiológico da aids envolve as formas pelas quais a sociedade constrói os conhecimentos, as representações, as crenças e os significados conferidos à doença, à prevenção e à promoção da saúde, além daqueles conferidos à tecnologia colocada àdisposição para seu enfrentamento. Sendo assim, nesta pesquisa pretende-se investigar como homens vivendo com HIV/aids representam a doença atualmente. Este estudo está inserido no projeto de pesquisa Fatores Determinantes da Aderência ao Tratamento Anti-retroviral emIndivíduos Infectados pelo HIV/aids, em Belo Horizonte, Uma Abordagem Quantitativa e Qualitativa - (Projeto ATAR - Adesão ao Tratamento Anti-retroviral), desenvolvido pelo Grupo de Pesquisas e Estudos em Epidemiologia e Avaliação em Saúde (GPEAS) e financiado pelo Ministério da Saúde. Foram analisadas 22 entrevistas, realizadas entre 2001 e 2003, com homens infectados pelo HIV/aids, acompanhados em dois serviços de referência para HIV/aids de Belo Horizonte, o Centro de Treinamento e Referência de Doenças Infecto Parasitárias - CTR-DIP Orestes Diniz e o ambulatório do Hospital Eduardo de Menezes. Aanálise das entrevistas, com base na Análise Estrutural de Narração e com referencial da Teoria das Representações Sociais, resultou na identificação de grandes categorias sobre a experiência da doença, a experiência do tratamento com anti-retroviral, a experiência social da aids, a experiência religiosa frente à aids e a reorganização da vida para conviver com a doença e com o tratamento. A interpretação dos dados desvelou a existência de uma trajetória de ressignificação percorrida pelos pacientes, na qual as representações sociais vão sendoreorganizadas pela experiência, de forma a facilitar a incorporação de mudanças cotidianas na vida dos homens vivendo com o HIV. Essa trajetória começa no momento em que o paciente recebe o diagnóstico e se sente ameaçado por ele. Essa ameaça vivenciada pelos homens erepresentada pelo confronto com a situação limite entre a vida e a morte se renova com o início do uso de medicamentos anti-retrovirais (ARV), mas é relativizada ao longo do tempo. Estabelece-se, assim, uma forma de equilíbrio precário na convivência cotidiana com as mudanças devido ao impacto da aids em suas vidas, no contexto social e familiar. Osresultados apontam que as representações acerca da aids estão ancoradas em representações anteriores ao diagnóstico da doença e aquelas veiculadas ao longo da construção social da aids, presentes nos significados e sentimentos positivos e negativos dos homens entrevistados. Há, paralelamente, um processo de delimitação constante de autonomia e de decisão sobre a própria vida e o enfrentamento da doença. Dessa forma, pode-se dizer que as representações do HIV/aids, para esses homens, giram em torno de elementos referentes à morte, ao estigma da doença, presentes desde o início da epidemia, à perspectiva de convívio, até à eliminaçãodo vírus de seus corpos. A percepção de risco muda ao longo do tempo, sendo que, ao se saber portador do vírus, o risco, antes distante e ligado a grupos diferentes do seu, torna-se próximo e presente no cotidiano dos homens que sabem que podem infectar outras pessoas. Oestigma que a doença traz existe para todos, ainda hoje. Ele está fundado em representações de pessoa perigosa, suja e de que preconceito é do ser humano, representações existentesdesde o início da epidemia, explicitando formas de interação social que mantém sob segredo a situação de infectado pelo HIV. Pode-se afirmar, portanto, que os núcleos centrais das representações não mudaram ao longo do tempo, mas houve modificação em elementosperiféricos, sobretudo com o advento dos ARV, que transformaram a representação anterior da aids como morte certa e rápida em morte adiada.The historical-epidemiological process of AIDS encompasses the forms through which society develops knowledge, representation, beliefs, and meanings attributed to the disease, its prevention, health promotion, and the technology made available for treatment. This study belongs to a research project entitled Determining Factors in Anti-retroviral TreatmentCompliance in HIV-infected subjects in Belo Horizonte A Quantitative and Qualitative Approach (ATAR Project, Anti-retroviral treatment adherence), developed by the Center for Research and Study in Epidemiology and Health Assessment (GPEAS) and financed by theBrazilian National Health Authority. Twenty-two interviews with HIV-infected men were analyzed. The subjects were followed in two different reference services for HIV/AIDS treatment in Belo Horizonte, carried out in the period 2001-2003. Patients came from CTRDIPCenter for Training and Reference of Infectious and Parasitary Diseases), Health Center Orestes Diniz (adjacent to CTR-DIP), and the ER of Hospital Eduardo de Menezes (HEM). Interview analysis, based on Structural Analysis of Narrative and a theoretical basis of SocialRepresentations, revealed the existence of a trajectory of resignification for patients, in which social representations are reorganized through experience in order to better incorporate changes in the daily life of these HIV-infected men. This trajectory starts when the patient begins to feel threatened by the diagnosis, continues throughout treatment with antiretrovirals (ARV), and is established poorly during changes in daily life in the social and familial spheres. Results show that representations are anchored in concepts put forward by the social stigma of AIDS developed over time. This leads to a process of constant autonomy andcontrol over ones life and acceptance of death. Therefore, it can be said that HIV/AIDS representations for these men are based on elements related to death, stigma of the disease, life perspective, and the elimination of the virus from their bodies. Perception of risk changesover time, since upon diagnosis there is the realization that risk is no longer distant and attributed to other people, but rather near and present in daily life, including the possibility of contamination of other individuals. The stigma attributed to the disease still exists today, and it is based on representations of danger or dirtiness, and prejudice since the beginning of the epidemic, showing forms of social interaction and secrecy of HIV-infection. It can be said, therefore, that the central nucleuses of representation have not changed, but peripheralelements have, given the advent of ARVs, which have changed death by AIDS from quick and sure to postponed.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMorteSíndrome de imunodeficiência adquirida/psicologiaPercepçãoEnfermagemHomensPreconceitoMorteHomens e HIV/AIDSEstigmaRepresentação socialRepresentações sociais de homens infectados pelo HIV acerca da AIDSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_aglaya.pdfapplication/pdf1002694https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/GCPA-6WLGR2/1/disserta__o_aglaya.pdf9b401c9883a38c77f409ac0a7d93359eMD51TEXTdisserta__o_aglaya.pdf.txtdisserta__o_aglaya.pdf.txtExtracted texttext/plain274800https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/GCPA-6WLGR2/2/disserta__o_aglaya.pdf.txt613a86d86da312a4588f39eadba08d58MD521843/GCPA-6WLGR22019-11-14 22:06:29.62oai:repositorio.ufmg.br:1843/GCPA-6WLGR2Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T01:06:29Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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