Avaliação do conhecimento e atitudes do estudante de Medicina a respeito da hanseníase e do seu ensino na Universidade Federal de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cynthia Rosetti Portela Alves
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/31709
Resumo: A hanseníase é uma doença infecciosa de evolução crônica que atinge a pele e os nervos periféricos. Se não tratada adequada e precocemente, pode evoluir para incapacidades físicas e deformidades, essas, responsáveis em grande parte pelo estigma e marginalização social. Apesar de curável, ainda representa um importante problema de saúde pública, sendo o Brasil o segundo país mais endêmico do mundo, perdendo apenas para a Índia. No entanto, o desconhecimento dos vários aspectos desta doença é grande, estando rodeada de mitos e conceitos errôneos, mesmo entre os profissionais de saúde. A informação, educação e comunicação, são medidas primordiais para a sua prevenção, auxiliando na luta contra o medo e preconceito. Entender melhor a hanseníase durante o processo formativo do profissional de saúde poderá contribuir para melhorar o conhecimento sobre a doença, permitindo sua detecção precoce, melhoria do cuidado ao doente e prevenção de suas complicações e sequelas. Por essas razões é esperado que o médico recém-formado tenha consciência da sua relevância epidemiológica, esteja preparado para reconhecer seus sinais e sintomas e habilitado para esclarecer dúvidas básicas da comunidade. Este estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento e atitudes do estudante de medicina a respeito da hanseníase e do seu ensino na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O projeto de pesquisa foi desenvolvido no programa de Pós-Graduação do Mestrado Profissional de Promoção da Saúde e Prevenção da Violência da Faculdade de Medicina da UFMG. O trabalho está estruturado em forma de dois artigos. O artigo 1, “Ensino da hansenologia: desafios atuais”- é um artigo de revisão em que são apresentadas as estratégias e experiências relacionadas ao ensino da hansenologia nos cursos de graduação em saúde e a profissionais que atuam na assistência ao paciente, com vistas a refletir os desafios colocados para o ensino frente aos novos cenários da endemia e discutir propostas alternativas de abordagem. O artigo 2 “Avaliação do ensino de hansenologia pelos estudantes de uma escola médica, pública, brasileira” – é um artigo de resultados que teve como objetivo avaliar o ensino da hansenologia em uma escola médica, pública, situada em metrópole do sudeste brasileiro que apresenta baixas taxas de prevalência de hanseníase. A formação de recursos humanos é uma ação elementar na abordagem da hanseníase, uma vez que o seu controle está baseado no diagnóstico precoce e tratamento adequado. O pequeno     número de casos observados nas Unidades Básicas de Saúde nas áreas de baixa prevalência, tem tornado o seu ensino um desafio. Na análise feita, por meio de um estudo transversal comparativo, entre dois grupos paralelos de estudantes (ingressantes e internos) do curso médico, observou-se que a maioria já ingressou apresentando conhecimento sobre os sinais e sintomas da doença. Foi evidenciado maior conhecimento teórico pelos internos, assim como atitudes mais favoráveis a respeito da doença, quando comparado aos ingressantes, mas, esse ganho não atingiu a todos, como esperado para uma doença tratada como problema de saúde pública em território nacional. A maioria dos internos informou que o tema hanseníase foi abordado no curso, no entanto o ensino prático se mostrou insuficiente. Os estudantes que tiveram oportunidade da vivência prática com pacientes se mostraram mais confiantes na sua capacidade de atender casos semelhantes. O cenário de prática que permitiu ao estudante atender pacientes com hanseníase foi predominantemente na disciplina de Dermatologia ligada a um centro de referência. O ensino da hansenologia nos cursos de graduação em medicina deve ser repensado e adaptado à realidade epidemiológica local.
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A informação, educação e comunicação, são medidas primordiais para a sua prevenção, auxiliando na luta contra o medo e preconceito. Entender melhor a hanseníase durante o processo formativo do profissional de saúde poderá contribuir para melhorar o conhecimento sobre a doença, permitindo sua detecção precoce, melhoria do cuidado ao doente e prevenção de suas complicações e sequelas. Por essas razões é esperado que o médico recém-formado tenha consciência da sua relevância epidemiológica, esteja preparado para reconhecer seus sinais e sintomas e habilitado para esclarecer dúvidas básicas da comunidade. Este estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento e atitudes do estudante de medicina a respeito da hanseníase e do seu ensino na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O projeto de pesquisa foi desenvolvido no programa de Pós-Graduação do Mestrado Profissional de Promoção da Saúde e Prevenção da Violência da Faculdade de Medicina da UFMG. O trabalho está estruturado em forma de dois artigos. O artigo 1, “Ensino da hansenologia: desafios atuais”- é um artigo de revisão em que são apresentadas as estratégias e experiências relacionadas ao ensino da hansenologia nos cursos de graduação em saúde e a profissionais que atuam na assistência ao paciente, com vistas a refletir os desafios colocados para o ensino frente aos novos cenários da endemia e discutir propostas alternativas de abordagem. O artigo 2 “Avaliação do ensino de hansenologia pelos estudantes de uma escola médica, pública, brasileira” – é um artigo de resultados que teve como objetivo avaliar o ensino da hansenologia em uma escola médica, pública, situada em metrópole do sudeste brasileiro que apresenta baixas taxas de prevalência de hanseníase. A formação de recursos humanos é uma ação elementar na abordagem da hanseníase, uma vez que o seu controle está baseado no diagnóstico precoce e tratamento adequado. O pequeno     número de casos observados nas Unidades Básicas de Saúde nas áreas de baixa prevalência, tem tornado o seu ensino um desafio. Na análise feita, por meio de um estudo transversal comparativo, entre dois grupos paralelos de estudantes (ingressantes e internos) do curso médico, observou-se que a maioria já ingressou apresentando conhecimento sobre os sinais e sintomas da doença. Foi evidenciado maior conhecimento teórico pelos internos, assim como atitudes mais favoráveis a respeito da doença, quando comparado aos ingressantes, mas, esse ganho não atingiu a todos, como esperado para uma doença tratada como problema de saúde pública em território nacional. A maioria dos internos informou que o tema hanseníase foi abordado no curso, no entanto o ensino prático se mostrou insuficiente. Os estudantes que tiveram oportunidade da vivência prática com pacientes se mostraram mais confiantes na sua capacidade de atender casos semelhantes. O cenário de prática que permitiu ao estudante atender pacientes com hanseníase foi predominantemente na disciplina de Dermatologia ligada a um centro de referência. O ensino da hansenologia nos cursos de graduação em medicina deve ser repensado e adaptado à realidade epidemiológica local.Leprosy is an infectious disease of chronic evolution that affects the skin and peripheral nerves. If not treated properly and early, it can develop into physical disabilities and deformities, those responsible in large part by social stigma and marginalization. Although curable, still represents a major public health problem, Brazil is the second most endemic country in the world, second only to India. However, ignorance of various aspects of this disease is great, being surrounded by myths and misconceptions, even among health professionals. Information, education and communication are key measures for its prevention, helping in the fight against fear and prejudice. Better understand leprosy during the formative process of the health professional may help to improve knowledge about the disease, allowing early detection, improved patient care and prevention of its complications and sequelae. For these reasons it is expected that the newly graduated physician is aware of its epidemiological relevance, be prepared to recognize its signs and symptoms and enabled to clarify basic questions of the community. This study aimed to assess the knowledge and attitudes of medical students about leprosy and its teaching at the Federal University of Minas Gerais (UFMG). The research project was developed in the Graduate Professional Master of Health Promotion and Prevention of Violence at the Faculty of Medicine. The work is structured in the form of two articles. Article 1, "Teaching hansenology: current challenges" - is a review article that presents the strategies and related hansenology teaching experience in health undergraduate courses and the professionals who work in patient care, in view to reflect the challenges for teaching with new settings of endemic and discuss proposed alternative approach. Article 2 "hansenology teaching evaluation by students of a Brazilian public medical school" - is an article of results that aimed to evaluate the teaching of leprology in significant medical public school, located in the southeastern Brazilian metropolis that has low rates of prevalence of leprosy. The training of human resources is a basic action approach of leprosy, since its control is based on early diagnosis and appropriate treatment. The small number of cases observed in Basic Health Units in the areas of low prevalence, turned its teaching into a challenge. In the analysis by means of a transverse comparative study between two parallel groups of students (incoming and internal) of the medical course, it was observed that most joined knowledge already showing signs and symptoms of the     disease. Greater theoretical knowledge was evidenced by internal as well as more favorable attitudes about the disease, when compared to freshmen. But this gain has not reached everyone, as expected for a disease treated as a public health problem in the country. Most internal leprosy reported that the topic was addressed in the course, however practical teaching proved insufficient. Students had the opportunity of practical experience with patients were more confident in their ability to meet similar cases. The practical scenario that allowed the student to meet leprosy patients was predominantly in the Dermatology connected to a reference center. Teaching hansenology in undergraduate courses in medicine should be rethought and adapted to the local epidemiological reality.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Promoção de Saúde e Prevenção da ViolênciaUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAHanseníaseConhecimentoEducação MédicaEnsinoEstudantes de MedicinaDissertação acadêmicaHanseníaseConhecimentoEducação MédicaEnsinoEstudantes de medicinaAvaliação do conhecimento e atitudes do estudante de Medicina a respeito da hanseníase e do seu ensino na Universidade Federal de Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertação final.pdfdissertação final.pdfapplication/pdf5065270https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31709/1/disserta%c3%a7%c3%a3o%20final.pdf80a1395bd93b48e56fe605c30a353528MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31709/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTdissertação final.pdf.txtdissertação final.pdf.txtExtracted texttext/plain138976https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31709/3/disserta%c3%a7%c3%a3o%20final.pdf.txtab8fbd37eee3762a014fcee0c7913b40MD531843/317092020-01-07 03:26:46.691oai:repositorio.ufmg.br:1843/31709TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-07T06:26:46Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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