Composição em aminoácidos e digestibilidade in vivo de proteínas do arroz nativo, espécie Oryza latifolia, da região do Pantanal, no estado de Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Michelly Morais
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/390
Resumo: O arroz Oryza latifolia, de cor vermelha e tamanho pequeno, é uma espécie selvagem encontrada em diferentes regiões de terrenos alagados, como às margens dos rios do Pantanal Sul Mato-Grossense. Este trabalho teve por objetivo estudar a composição centesimal e qualidade protéica, dos grãos deste arroz, através de ensaio biológico e in vitro, comparando-o com sua mistura com o feijão. As análises de composição centesimal foram realizadas de acordo com métodos do Instituto Adolfo Lutz, Association of Official Analytical Chemists e Van Soest e Wine, para as amostras preparadas a partir do arroz e do feijão, determinando a quantidade dos ingredientes para a formulação das rações utilizadas no ensaio biológico. A composição em aminoácidos foi determinada conforme Henrikson e Meredith, com analisador de aminoácidos Pico Tag (Waters), encontrando como aminoácidos mais limitantes, a metionina + cistina, com escore químico de 0,32. Já os aminoácidos em maior concentração foi a combinação de fenilalanina+tirosina, com escore químico de 3,01, em relação ao padrão da FAO/WHO. Apresentou 9,83% de proteínas, concentração maior que o arroz branco (Oryza sativa) normalmente consumido, que é de cerca de 7,2%. Com os resultados da composição centesimal e dos aminoácidos, foram formuladas as rações de forma que fossem isocalóricas e isoprotéicas para a realização do ensaio biológico. Este ensaio foi realizado com 32 ratos machos da raça Wistar, durante 29 dias, divididos em 4 grupos (Aprotéico, Padrão, Teste 1 e Teste 2). Após o ensaio biológico foi possível determinar para os Grupos Padrão (caseína), Teste 1 (arroz) e Teste 2 (arroz e feijão), o Valor Biológico (respectivamente, 95,47%, 96,15% e 97,65%), a Digestibilidade Verdadeira (respectivamente, 92,18%, 65,53% e 81,33%), o Coeficiente Líquido Protéico (respectivamente, 3,58, 2,57 e 2,27), o Coeficiente de Eficiência Alimentar (respectivamente, 56,00%, 30,98% e 29,57%) e a Razão de Eficiência Protéica (respectivamente, 3,00, 1,52 e 1,14). Verificou-se valor biológico próximos entre os grupos Caseína (95,47%), Teste 1 (96,15%) e Teste 2 (97,65%) e que a mistura de arroz O. latifolia e feijão apresentou uma melhor digestibilidade (81,33%) em relação a digestibilidade da mistura do arroz branco O. sativa e feijão (57,67%). Assim, a qualidade nutritiva do arroz nativo da espécie Oryza latifolia observada indica que o mesmo poderá ser fonte complementar da dieta da população e como fonte informativa sobre a riqueza nutricional do arroz.
id UFMS_67264be96ae46cc5d73bb0b31eb3eb9b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufms.br:123456789/390
network_acronym_str UFMS
network_name_str Repositório Institucional da UFMS
repository_id_str 2124
spelling 2011-08-22T19:18:05Z2021-09-30T19:56:26Z2009https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/390O arroz Oryza latifolia, de cor vermelha e tamanho pequeno, é uma espécie selvagem encontrada em diferentes regiões de terrenos alagados, como às margens dos rios do Pantanal Sul Mato-Grossense. Este trabalho teve por objetivo estudar a composição centesimal e qualidade protéica, dos grãos deste arroz, através de ensaio biológico e in vitro, comparando-o com sua mistura com o feijão. As análises de composição centesimal foram realizadas de acordo com métodos do Instituto Adolfo Lutz, Association of Official Analytical Chemists e Van Soest e Wine, para as amostras preparadas a partir do arroz e do feijão, determinando a quantidade dos ingredientes para a formulação das rações utilizadas no ensaio biológico. A composição em aminoácidos foi determinada conforme Henrikson e Meredith, com analisador de aminoácidos Pico Tag (Waters), encontrando como aminoácidos mais limitantes, a metionina + cistina, com escore químico de 0,32. Já os aminoácidos em maior concentração foi a combinação de fenilalanina+tirosina, com escore químico de 3,01, em relação ao padrão da FAO/WHO. Apresentou 9,83% de proteínas, concentração maior que o arroz branco (Oryza sativa) normalmente consumido, que é de cerca de 7,2%. Com os resultados da composição centesimal e dos aminoácidos, foram formuladas as rações de forma que fossem isocalóricas e isoprotéicas para a realização do ensaio biológico. Este ensaio foi realizado com 32 ratos machos da raça Wistar, durante 29 dias, divididos em 4 grupos (Aprotéico, Padrão, Teste 1 e Teste 2). Após o ensaio biológico foi possível determinar para os Grupos Padrão (caseína), Teste 1 (arroz) e Teste 2 (arroz e feijão), o Valor Biológico (respectivamente, 95,47%, 96,15% e 97,65%), a Digestibilidade Verdadeira (respectivamente, 92,18%, 65,53% e 81,33%), o Coeficiente Líquido Protéico (respectivamente, 3,58, 2,57 e 2,27), o Coeficiente de Eficiência Alimentar (respectivamente, 56,00%, 30,98% e 29,57%) e a Razão de Eficiência Protéica (respectivamente, 3,00, 1,52 e 1,14). Verificou-se valor biológico próximos entre os grupos Caseína (95,47%), Teste 1 (96,15%) e Teste 2 (97,65%) e que a mistura de arroz O. latifolia e feijão apresentou uma melhor digestibilidade (81,33%) em relação a digestibilidade da mistura do arroz branco O. sativa e feijão (57,67%). Assim, a qualidade nutritiva do arroz nativo da espécie Oryza latifolia observada indica que o mesmo poderá ser fonte complementar da dieta da população e como fonte informativa sobre a riqueza nutricional do arroz.The rice Oryza latifolia, red and small grains, is an wild specie found in different regions of the flooded areas, as to the margins of the rivers of the Pantanal sul-mato-grossense. The objective of this work was to study the proximate composition and protein quality, in the grains this rice, trhough biological assay and in vitro assay, comparing your mixture with bean. The analyzis of the proximate composition were realized according to the methods of the Instituto Adolfo Lutz, Association of Official Analytical Chemists and Van Soest & Wine, on the samples prepared with the rice and with the bean, determining the amount of ingredients to the formulation of diet used in biological assay. The amino acid composition was performed according to Henrikson and Meredith, on a Pico Tag amino acid analyzer (Waters), meeting as the most limiting amino acids, the methionine+cistyne, with chemical score of the 0.32. Already the amino acids in more concentration were the combination of the phenylalanine+tyrosine, with chemical score of the 3.01, if compared with FAO´s reference standards. It presented 9.83% protein contents, concentration more elevated than the white rice (O. sativa) usually consumed, aproximately 7.2%. With the obtained results in the proximate and amino acid composition, test rice, rice+bean combination and casein formulations were prepared to be isoprotein and isocaloric diets in the biological assay . The assay was conducted with 31 Wistar male rats, during 29 days, divided in 4 groups (Aproteic, Standard, Test 1 and Test 2). After the biological assay were determined to the Standard (casein), Test 1 (rice) and Test 2 (rice and bean) groups, the Biological Value (respectively, 95.47%, 96.15% and 97.65%), True Digestibility (respectively , 92.18%, 65.53% and 81.33%), Nitrogen Balance (respectively , 3.30, 1.67 and 1.52), Net Protein Ratio (respectively , 3.58, 2.57 and 2.27), Feed Efficiency Ratio (respectively , 56.00%, 30.98% and 29.57%) and Protein Efficiency Ratio (respectively , 3.00, 1.52 and 1.14). Showed biological value next between the groups Casein (95.47%), Test 1 ( 96.15%) and Test 2 ( 97,65%) and what the mixture in the rice O. latifolia and bean presented the best digestibility (81.33%) related the digestibility of the mixture of the white rice O. sativa and bean (57.67%). So, the nutritional quality of the wild rice in specie O. latifolia observed indicate that the rice will can to go source supplementary in diets of the population and as source of information about the nutricional rich of the rice.porArroz Oryza latifoliaComposição CentesimalQualidade ProteicaAminoácidosValor BiológicoDigestibilidadeFonte NutricionalComposição em aminoácidos e digestibilidade in vivo de proteínas do arroz nativo, espécie Oryza latifolia, da região do Pantanal, no estado de Mato Grosso do SulAmino acid composition and in vivo protein digestibility of native rice, specie Oryza latifolia, from Pantanal region of the state of Mato Grosso do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMacedo, Maria Lígia RodriguesBarbosa, Michelly Moraisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILMichelly Morais Barbosa.pdf.jpgMichelly Morais Barbosa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1169https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/390/4/Michelly%20Morais%20Barbosa.pdf.jpga3fb916cd06d4f9be504106fd4e2dc3eMD54TEXTMichelly Morais Barbosa.pdf.txtMichelly Morais Barbosa.pdf.txtExtracted texttext/plain169503https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/390/3/Michelly%20Morais%20Barbosa.pdf.txtec7d5f6aac768c09f714f906f2df8664MD53ORIGINALMichelly Morais Barbosa.pdfMichelly Morais Barbosa.pdfapplication/pdf1133159https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/390/1/Michelly%20Morais%20Barbosa.pdfca5a92d0b3f520200e6b3a6fc706709aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/390/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/3902024-04-09 15:02:57.659oai:repositorio.ufms.br:123456789/390Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242024-04-09T19:02:57Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Composição em aminoácidos e digestibilidade in vivo de proteínas do arroz nativo, espécie Oryza latifolia, da região do Pantanal, no estado de Mato Grosso do Sul
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Amino acid composition and in vivo protein digestibility of native rice, specie Oryza latifolia, from Pantanal region of the state of Mato Grosso do Sul
title Composição em aminoácidos e digestibilidade in vivo de proteínas do arroz nativo, espécie Oryza latifolia, da região do Pantanal, no estado de Mato Grosso do Sul
spellingShingle Composição em aminoácidos e digestibilidade in vivo de proteínas do arroz nativo, espécie Oryza latifolia, da região do Pantanal, no estado de Mato Grosso do Sul
Barbosa, Michelly Morais
Arroz Oryza latifolia
Composição Centesimal
Qualidade Proteica
Aminoácidos
Valor Biológico
Digestibilidade
Fonte Nutricional
title_short Composição em aminoácidos e digestibilidade in vivo de proteínas do arroz nativo, espécie Oryza latifolia, da região do Pantanal, no estado de Mato Grosso do Sul
title_full Composição em aminoácidos e digestibilidade in vivo de proteínas do arroz nativo, espécie Oryza latifolia, da região do Pantanal, no estado de Mato Grosso do Sul
title_fullStr Composição em aminoácidos e digestibilidade in vivo de proteínas do arroz nativo, espécie Oryza latifolia, da região do Pantanal, no estado de Mato Grosso do Sul
title_full_unstemmed Composição em aminoácidos e digestibilidade in vivo de proteínas do arroz nativo, espécie Oryza latifolia, da região do Pantanal, no estado de Mato Grosso do Sul
title_sort Composição em aminoácidos e digestibilidade in vivo de proteínas do arroz nativo, espécie Oryza latifolia, da região do Pantanal, no estado de Mato Grosso do Sul
author Barbosa, Michelly Morais
author_facet Barbosa, Michelly Morais
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Macedo, Maria Lígia Rodrigues
dc.contributor.author.fl_str_mv Barbosa, Michelly Morais
contributor_str_mv Macedo, Maria Lígia Rodrigues
dc.subject.por.fl_str_mv Arroz Oryza latifolia
Composição Centesimal
Qualidade Proteica
Aminoácidos
Valor Biológico
Digestibilidade
Fonte Nutricional
topic Arroz Oryza latifolia
Composição Centesimal
Qualidade Proteica
Aminoácidos
Valor Biológico
Digestibilidade
Fonte Nutricional
description O arroz Oryza latifolia, de cor vermelha e tamanho pequeno, é uma espécie selvagem encontrada em diferentes regiões de terrenos alagados, como às margens dos rios do Pantanal Sul Mato-Grossense. Este trabalho teve por objetivo estudar a composição centesimal e qualidade protéica, dos grãos deste arroz, através de ensaio biológico e in vitro, comparando-o com sua mistura com o feijão. As análises de composição centesimal foram realizadas de acordo com métodos do Instituto Adolfo Lutz, Association of Official Analytical Chemists e Van Soest e Wine, para as amostras preparadas a partir do arroz e do feijão, determinando a quantidade dos ingredientes para a formulação das rações utilizadas no ensaio biológico. A composição em aminoácidos foi determinada conforme Henrikson e Meredith, com analisador de aminoácidos Pico Tag (Waters), encontrando como aminoácidos mais limitantes, a metionina + cistina, com escore químico de 0,32. Já os aminoácidos em maior concentração foi a combinação de fenilalanina+tirosina, com escore químico de 3,01, em relação ao padrão da FAO/WHO. Apresentou 9,83% de proteínas, concentração maior que o arroz branco (Oryza sativa) normalmente consumido, que é de cerca de 7,2%. Com os resultados da composição centesimal e dos aminoácidos, foram formuladas as rações de forma que fossem isocalóricas e isoprotéicas para a realização do ensaio biológico. Este ensaio foi realizado com 32 ratos machos da raça Wistar, durante 29 dias, divididos em 4 grupos (Aprotéico, Padrão, Teste 1 e Teste 2). Após o ensaio biológico foi possível determinar para os Grupos Padrão (caseína), Teste 1 (arroz) e Teste 2 (arroz e feijão), o Valor Biológico (respectivamente, 95,47%, 96,15% e 97,65%), a Digestibilidade Verdadeira (respectivamente, 92,18%, 65,53% e 81,33%), o Coeficiente Líquido Protéico (respectivamente, 3,58, 2,57 e 2,27), o Coeficiente de Eficiência Alimentar (respectivamente, 56,00%, 30,98% e 29,57%) e a Razão de Eficiência Protéica (respectivamente, 3,00, 1,52 e 1,14). Verificou-se valor biológico próximos entre os grupos Caseína (95,47%), Teste 1 (96,15%) e Teste 2 (97,65%) e que a mistura de arroz O. latifolia e feijão apresentou uma melhor digestibilidade (81,33%) em relação a digestibilidade da mistura do arroz branco O. sativa e feijão (57,67%). Assim, a qualidade nutritiva do arroz nativo da espécie Oryza latifolia observada indica que o mesmo poderá ser fonte complementar da dieta da população e como fonte informativa sobre a riqueza nutricional do arroz.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2011-08-22T19:18:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-09-30T19:56:26Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/390
url https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/390
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMS
instname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron:UFMS
instname_str Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron_str UFMS
institution UFMS
reponame_str Repositório Institucional da UFMS
collection Repositório Institucional da UFMS
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/390/4/Michelly%20Morais%20Barbosa.pdf.jpg
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/390/3/Michelly%20Morais%20Barbosa.pdf.txt
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/390/1/Michelly%20Morais%20Barbosa.pdf
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/390/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv a3fb916cd06d4f9be504106fd4e2dc3e
ec7d5f6aac768c09f714f906f2df8664
ca5a92d0b3f520200e6b3a6fc706709a
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
repository.mail.fl_str_mv ri.prograd@ufms.br
_version_ 1797953004590071808