Farmacoterapia no tratamento da Esquizofrenia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schisler, Viridiana
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Monografias da UFMT
Texto Completo: http://bdm.ufmt.br/handle/1/1285
Resumo: A esquizofrenia é uma das patologias neuropsiquiátricas mais grave atualmente, com curso crônico na maioria dos casos, e observada em aproximadamente 1% da população mundial. É caracterizada por um conjunto de sintomas positivos e/ou negativos que influenciam negativamente na sua qualidade de vida e interação social. É um grande problema de saúde pública que necessita de acompanhamento multiprofissional, terapia farmacológica e psicossocial. Assim, o objetivo do presente trabalho foi relatar o papel do profissional farmacêutico na assistência e na atenção farmacêutica prestados aos pacientes com esquizofrenia, e realizar uma revisão da farmacoterapia no tratamento desta doença. Para isso, foi realizado uma revisão bibliográfica sobre a esquizofrenia buscando descrever a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, sinais e sintomas, curso clínico, e terapias, ressaltando o tratamento farmacoterapêutico, e a assistência e a atenção farmacêutica, utilizando informações presentes em livros textos, artigos, portarias e bases de dados. As palavras-chave utilizadas para a pesquisa foram: esquizofrenia, saúde mental, fisiopatologia da esquizofrenia, farmacoterapia da esquizofrenia, antipsicóticos, atenção farmacêutica e assistência farmacêutica. De acordo com a pesquisa realizada, observou-se que o tratamento farmacoterapêutico é de fundamental importância, por se tratar de uma doença caracterizada como uma psicose idiopática crônica. Há disponível na clínica duas classes principais de fármacos utilizados no tratamento da esquizofrenia, os antipsicóticos típicos e atípicos. O tratamento farmacológico deve seguir um modelo de monoterapia, uso de um medicamento por vez, e todos os antipsicóticos típicos ou atípicos podem ser prescritos, sendo que os mesmos devem ser escolhidos de acordo com o perfil e estado clínico do paciente. Os antipsicóticos típicos normalmente são os fármacos de primeira escolha, embora apresentem significativos efeitos adversos extrapiramidais. Os antipsicóticos atípicos apresentam diversas vantagens, principalmente relacionadas aos efeitos adversos, no entanto, são bem mais caros que os típicos e não apresentam grande diferença em relação à análise de custo-efetividade. A farmacoterapia contribui significativamente para se alcançar um bom prognóstico e melhorar a qualidade de vida dos pacientes esquizofrênicos. O papel do farmacêutico, na assistência e atenção prestada aos pacientes com esquizofrenia, é de grande relevância, uma vez que contribui positivamente para o processo de entendimento e aceitação da doença pelo paciente, aumentando a sua adesão ao tratamento. Observou-se ainda que o trabalho realizado em conjunto com uma equipe multidisciplinar e com a participação dos familiares, promove um bom relacionamento do paciente esquizofrênico com a sociedade e um melhor prognóstico. Assim, conclui-se que o tratamento farmacoterapêutico associado a um acompanhamento multiprofissional é essencial para um bom prognóstico do paciente esquizofrênico.
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