Hydrological stress as a limiting factor of the invasion of Limnoperna fortunei (Dunker, 1857) in the Upper Paraná River (Brazil).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campos, Mônica de Cássia Souza
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Lanzer, Rosane, Castro, Paulo de Tarso Amorim
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/6177
http://dx.doi.org/10.1590/S2179-975X2012005000027
Resumo: Limnoperna fortunei (Dunker, 1857), é um molusco asiático que chegou na América do Sul em 1991. Desde 2004 verificamos que o avanço da espécie no Baixo Rio Paranaíba, afluente do Alto Rio Paraná, é lento quando comparado com a velocidade média de 240 km/ano nos cursos médio e baixo do rio Paraná. Objetivo: O objetivo deste trabalho é entender quais são os fatores limitantes da dispersão de L. fortunei neste trecho do rio Paranaíba. Métodos: Sua ocorrência e dispersão foram amostradas doze vezes entre março de 2006 e novembro de 2007 no rio Paranaíba, incluindo o reservatório da usina hidrelétrica de São Simão. Resultados: Mexilhões adultos foram encontrados aderidos aos cascos dos barcos que circulam neste trecho da hidrovia Paraná-Tietê e em embarcações atracadas nos portos de empresas exportadoras de grãos localizadas em São Simão (GO). No entanto, larvas e adultos não foram encontrados nas proximidades dos portos nem a montante dos mesmos, no reservatório da hidrelétrica de São Simão. O pH, a concentração de cálcio e os valores médios de oxigênio dissolvido são semelhantes entre ambientes lóticos e o reservatório: as concentrações médias de oxigênio estão próximas de 7 mg.L–1, o pH médio está em torno de 7, os valores médios de Ca total variam entre 4 e 6 mg.L–1 e os níveis de clorofila a não são restritivos para esta espécie de mexilhão. Conclusão: As variáveis físico-químicas da água indicam que os habitats são adequados para o estabelecimento da espécie. Além de uma baixa pressão de propágulos, este trabalho propõe algumas variáveis hidrológicas, tais como, a energia dos trechos fluviais e mudanças da vazão a jusante da barragem, como barreiras para o estabelecimento da espécie, uma vez que estes aspectos podem desfavorecer a fixação e sobrevivência das larvas e diminuir o recrutamento.
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Objetivo: O objetivo deste trabalho é entender quais são os fatores limitantes da dispersão de L. fortunei neste trecho do rio Paranaíba. Métodos: Sua ocorrência e dispersão foram amostradas doze vezes entre março de 2006 e novembro de 2007 no rio Paranaíba, incluindo o reservatório da usina hidrelétrica de São Simão. Resultados: Mexilhões adultos foram encontrados aderidos aos cascos dos barcos que circulam neste trecho da hidrovia Paraná-Tietê e em embarcações atracadas nos portos de empresas exportadoras de grãos localizadas em São Simão (GO). No entanto, larvas e adultos não foram encontrados nas proximidades dos portos nem a montante dos mesmos, no reservatório da hidrelétrica de São Simão. O pH, a concentração de cálcio e os valores médios de oxigênio dissolvido são semelhantes entre ambientes lóticos e o reservatório: as concentrações médias de oxigênio estão próximas de 7 mg.L–1, o pH médio está em torno de 7, os valores médios de Ca total variam entre 4 e 6 mg.L–1 e os níveis de clorofila a não são restritivos para esta espécie de mexilhão. Conclusão: As variáveis físico-químicas da água indicam que os habitats são adequados para o estabelecimento da espécie. Além de uma baixa pressão de propágulos, este trabalho propõe algumas variáveis hidrológicas, tais como, a energia dos trechos fluviais e mudanças da vazão a jusante da barragem, como barreiras para o estabelecimento da espécie, uma vez que estes aspectos podem desfavorecer a fixação e sobrevivência das larvas e diminuir o recrutamento.Limnoperna fortunei (Dunker, 1857), is an asiatic mussel that arrived in South America in 1991. Since 2004, we have noticed that the advance of this species in the lower Paranaíba River, a tributary of the Upper Paraná River, is slow when compared to the average speed of 240 km/year in the Paraná River (middle and lower course). Aim: The goal of this work is to understand what factors are limiting the spread of L. fortunei in this stretch of the Paranaíba River. Methods: Its occurrence and dispersion were sampled twelve times between March 2006 and November 2007 in the Paranaíba River, including the São Simão hydroelectric reservoir. Physicochemical characteristics of the water were analysed, and a Stream Length-Gradient Index calculated for the study area. Results: Adult mussels were easily found attached to the hulls of barges that travel on this stretch of the Paraná-Tietê waterway and on vessels that were docked in the harbours of grain exporters located in São Simão (GO). However, no larvae or adults were found near the harbours or upstream from them at the São Simão hydroelectric reservoir. The pH and concentration of calcium and dissolved oxygen values among lotic habitats and the reservoir were similar: DO values were close to 7 mg.L–1, the average pH was near 7, average values of total Ca ranged between 4 and 6 mg.L–1 and the chlorophyll-a levels were not restrictive to the mussel. Conclusion: Physical and chemical water parameters show that habitats were suitable for establishment of the mussel. In addition to a low pressure of propagules, this paper proposes some hydrological variables, such as the energy of the fluvial stretches, expressed by the Stream Length-Gradient Index and changes in flow downstream of the dam as barriers to the establishment of the species, discouraging larval settlement, and decreasing survival and recruitment.Limnoperna fortuneiInvasive speciesParaná River watershedGolden musselHydrological stress as a limiting factor of the invasion of Limnoperna fortunei (Dunker, 1857) in the Upper Paraná River (Brazil).Estresse hidrológico como fator limitante para a invasão de Limnoperna fortunei (Dunker,1857) no Alto Rio Paraná (Brasil).info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleTodo o conteúdo do periódico Brazilian Journal of Chemical Engineering, exceto onde identificado, está sob uma licença Creative Commons que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho em qualquer suporte ou formato desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais. Fonte: Brazilian Journal of Chemical Engineering <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-6632&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 20 ago. 2019.info:eu-repo/semantics/openAccessengreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82636http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/6177/2/license.txtc2ffdd99e58acf69202dff00d361f23aMD52ORIGINALARTIGO_HydrologicalStressLimiting.pdfARTIGO_HydrologicalStressLimiting.pdfapplication/pdf4490851http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/6177/1/ARTIGO_HydrologicalStressLimiting.pdf443d5e00357f4796981f90d2a11aa4dcMD51123456789/61772019-08-27 13:48:37.601oai:localhost:123456789/6177PGh0bWw+Cjxib2R5Pgo8ZGl2IGFsaWduPSJqdXN0aWZ5Ij48c3Ryb25nPkxpY2VuJmNjZWRpbDthIGRvIFJlcG9zaXQmb2FjdXRlO3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIE91cm8gUHJldG88L3N0cm9uZz4KICA8YnI+CiAgPGJyPgogIEFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbiZjY2VkaWw7YSwgdm9jJmVjaXJjOyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSBjb25jZWRlKG0pICZhZ3JhdmU7CiAgPGJyPgogIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIE91cm8gUHJldG8gKFVGT1ApIGdlc3RvcmEgZG8gUmVwb3NpdCZvYWN1dGU7cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgT3VybyBQcmV0bwogIDxicj4KICAoUkktVUZPUCksIG8gZGlyZWl0byBuJmF0aWxkZTtvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbwogIDxicj4KICBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0ciZvY2lyYztuaWNvIG91IGVtIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uCiAgPGJyPgogIDxicj4KICBWb2MmZWNpcmM7KHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIFVGT1AsIGdlc3RvcmEgZG8gUkktVUZPUCwgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZSZ1YWN1dGU7ZG8sIGNvbnZlcnRlciBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBhCiAgPGJyPgogIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBjb20gZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YSZjY2VkaWw7JmF0aWxkZTtvLiBWb2MmZWNpcmM7KHMpIHRhbWImZWFjdXRlO20gY29uY29yZGEobSkgcXVlIGEgVUZPUCwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS1VRk9QLCBwb2RlCiAgPGJyPgogIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjJm9hY3V0ZTtwaWEgZGVzdGUgZGVwJm9hY3V0ZTtzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuJmNjZWRpbDthLCA8ZW0+YmFjay11cDwvZW0+IGUvb3UgcHJlc2VydmEmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7by4KICA8YnI+CiAgPGJyPgogIFZvYyZlY2lyYzsocykgZGVjbGFyYShtKSBxdWUgYSBhcHJlc2VudGEmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gJmVhY3V0ZTsgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jJmVjaXJjOyhzKSBwb2RlKG0pIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zCiAgPGJyPgogIG5lc3RhIGxpY2VuJmNjZWRpbDthLiBWb2MmZWNpcmM7KHMpIHRhbWImZWFjdXRlO20gZGVjbGFyYShtKSBxdWUgbyBlbnZpbyAmZWFjdXRlOyBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvIGUgbiZhdGlsZGU7byBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBvdXRyYQogIDxicj4KICBwZXNzb2Egb3UgaW5zdGl0dWkmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7by4gQ2FzbyBvIGRvY3VtZW50byBhIHNlciBkZXBvc2l0YWRvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHBhcmEgbyBxdWFsIHZvYyZlY2lyYzsocykgbiZhdGlsZGU7byBkZXQmZWFjdXRlO20gYSB0aXR1bGFyaWRhZGUKICA8YnI+CiAgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2MmZWNpcmM7KHMpIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3MmYXRpbGRlO28gaXJyZXN0cml0YSBkbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBjb25jZWRlciAmYWdyYXZlOwogIDxicj4KICBVRk9QLCBnZXN0b3JhIGRvIFJJLVVGT1Agb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbiZjY2VkaWw7YSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3QmYXRpbGRlO28KICA8YnI+CiAgZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZSZ1YWN1dGU7ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhJmNjZWRpbDsmYXRpbGRlO28uCiAgPGJyPgogIDxicj4KICBDQVNPIE8gVFJBQkFMSE8gREVQT1NJVEFETyBURU5IQSBTSURPIEZJTkFOQ0lBRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgVU0gJk9hY3V0ZTtSRyZBdGlsZGU7TywgUVVFIE4mQXRpbGRlO08gQSBJTlNUSVRVSSZDY2VkaWw7JkF0aWxkZTtPIERFU1RFCiAgPGJyPgogIFJFU1BPU0lUJk9hY3V0ZTtSSU86IFZPQyZFY2lyYzsgREVDTEFSQSBURVIgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVMmQXRpbGRlO08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQSZDY2VkaWw7Jk90aWxkZTtFUwogIDxicj4KICBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLiAKICA8YnI+CiAgPGJyPgogIE8gcmVwb3NpdCZvYWN1dGU7cmlvIGlkZW50aWZpY2FyJmFhY3V0ZTsgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50bwogIDxicj4KICBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuJmF0aWxkZTtvIGZhciZhYWN1dGU7IHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYSZjY2VkaWw7JmF0aWxkZTtvIGFsJmVhY3V0ZTttIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuJmNjZWRpbDthLjwvcD4KPC9kaXY+CjwvYm9keT4KPC9odG1sPgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-08-27T17:48:37Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false
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