The hot back-arc zone of the Araçuaí orogen, Eastern Brazil : from sedimentation to granite generation.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFOP |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/4143 https://doi.org/10.5327/Z2317-4889201400010012 |
Resumo: | Este artigo apresenta novos dados litoquímicos e geocronológicos obtidos de rochas gnáissicas e graníticas da zona de retroarco situada imediatamente a leste do Arco Rio Doce (630 – 580 Ma), no orógeno Araçuaí. O Complexo Nova Venécia é a mais importante fonte de fusões graníticas peraluminosas na região. Este complexo consiste, essencialmente, de paragnaisses peraluminosos migmatíticos que variam entre gnaisses ricos em biotita e cordierita-granulitos livres de biotita, cujos protolitos foram sedimentos grauvaquianos. Uma seção E-W no setor norte do retroarco revela uma zona rica em cordierita-granulito, na base, seguida por paragnaisses migmatíticos do Complexo Nova Venécia que passam, gradativamente, a granitos foliados ricos em enclaves de rochas metassedimentares (Suíte Ataléia), os quais estão sobrepostos pelo Batólito Carlos Chagas. Ao sul deste batólito, rochas a hercinita e ortopiroxênio são freqüentes no Complexo Nova Venécia e Suíte Ataléia, indicando nível crustal mais profundo. Nossos dados U-Pb evidenciam que processos anatéticos tiveram início no Complexo Nova Venécia ainda durante o desenvolvimento do Arco Rio Doce, em torno de 590 Ma, originando fusões graníticas relacionadas à Suíte Ataléia. A progressiva produção de magma granítico e sua acumulação atingiram o clímax no intervalo 575 Ma, em pleno estágio sincolisional, resultando na edificação do Batólito Carlos Chagas. Em torno de 545 – 530 Ma, adveio novo processo anatético, que originou granada-cordierita leucogranitos a partir da fusão parcial de granitos da Suíte Ataléia e Batólito Carlos Chagas. Finalmente, um marcante plutonismo pós-colisional (520–480 Ma) do tipo I causou importante re-aquecimento regional. Esta longa história (ca. 110 Ma) de produção de magmas graníticos na zona de retroarco requer diferentes fontes de calor, tais como ascenção astenosférica sob a região de retroarco durante o estágio pré-colisional, cavalgamento da base quente do arco sobre o retroarco, liberação de calor radiogênico da pilha crustal espessada no estágio colisional e, finalmente, ascenção astenosférica durante o colapso gravitacional do Orógeno Araçuaí. |
id |
UFOP_487bc755880afcee4186dac62e757dce |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:localhost:123456789/4143 |
network_acronym_str |
UFOP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFOP |
repository_id_str |
3233 |
spelling |
Mendonça, Camila Bassil GradimRoncato Júnior, Jorge GeraldoSoares, Antônio Carlos PedrosaCordani, Umberto GiuseppeDussin, Ivo AntonioAlkmim, Fernando Flecha deQueiroga, Gláucia NascimentoJacobsohn, TâniaSilva, Luiz Carlos daBabinski, Marly2014-12-11T17:04:43Z2014-12-11T17:04:43Z2014GRADIM, C. B. G. et al. The hot back-arc of the Arçuaí orogen, Eastern Brazil : from sedimentation to granite generation. Brazilian Journal of Geology, v. 44, n. 1, p. 155-180, 2014. Disponível em: <http://bjg.siteoficial.ws/2014/n.1/l.pdf>. Acesso em: 04 set. 2014.2317-4692http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/4143https://doi.org/10.5327/Z2317-4889201400010012Este artigo apresenta novos dados litoquímicos e geocronológicos obtidos de rochas gnáissicas e graníticas da zona de retroarco situada imediatamente a leste do Arco Rio Doce (630 – 580 Ma), no orógeno Araçuaí. O Complexo Nova Venécia é a mais importante fonte de fusões graníticas peraluminosas na região. Este complexo consiste, essencialmente, de paragnaisses peraluminosos migmatíticos que variam entre gnaisses ricos em biotita e cordierita-granulitos livres de biotita, cujos protolitos foram sedimentos grauvaquianos. Uma seção E-W no setor norte do retroarco revela uma zona rica em cordierita-granulito, na base, seguida por paragnaisses migmatíticos do Complexo Nova Venécia que passam, gradativamente, a granitos foliados ricos em enclaves de rochas metassedimentares (Suíte Ataléia), os quais estão sobrepostos pelo Batólito Carlos Chagas. Ao sul deste batólito, rochas a hercinita e ortopiroxênio são freqüentes no Complexo Nova Venécia e Suíte Ataléia, indicando nível crustal mais profundo. Nossos dados U-Pb evidenciam que processos anatéticos tiveram início no Complexo Nova Venécia ainda durante o desenvolvimento do Arco Rio Doce, em torno de 590 Ma, originando fusões graníticas relacionadas à Suíte Ataléia. A progressiva produção de magma granítico e sua acumulação atingiram o clímax no intervalo 575 Ma, em pleno estágio sincolisional, resultando na edificação do Batólito Carlos Chagas. Em torno de 545 – 530 Ma, adveio novo processo anatético, que originou granada-cordierita leucogranitos a partir da fusão parcial de granitos da Suíte Ataléia e Batólito Carlos Chagas. Finalmente, um marcante plutonismo pós-colisional (520–480 Ma) do tipo I causou importante re-aquecimento regional. Esta longa história (ca. 110 Ma) de produção de magmas graníticos na zona de retroarco requer diferentes fontes de calor, tais como ascenção astenosférica sob a região de retroarco durante o estágio pré-colisional, cavalgamento da base quente do arco sobre o retroarco, liberação de calor radiogênico da pilha crustal espessada no estágio colisional e, finalmente, ascenção astenosférica durante o colapso gravitacional do Orógeno Araçuaí.This article presents new lithochemical and geochronological data obtained from gneisses and granites occurring in the region located to the east of the Rio Doce calc-alkaline arc (630 – 580 Ma), which corresponds to the back-arc basin of the Araçuaí orogen. The Nova Venécia Complex, represents the most fertile source of peraluminous granitic melts in the studied back-arc zone. It mostly consists of migmatitic Al-rich paragneisses, ranging from biotite-rich gneisses to biotite-free cordierite-rich granulites, whose main protoliths were graywacky sediments. An EW-oriented section across the northern back-arc region reveals a zone rich in cordierite granulites of the Nova Venécia Complex at the base, followed by migmatites that gradually pass to the Ataléia foliated granites rich in metasedimentary enclaves, which in turn lay beneath the Carlos Chagas batholith. To the south of the Carlos Chagas batholith, orthopyroxene-bearing rocks often occur in both the Nova Venécia Complex and the Ataléia Suite, suggesting a deeper crustal level. Our U-Pb data suggest that melting processes started on the Nova Venécia Complex during the late development of the Rio Doce arc, around 590 Ma, forming autochthonous peraluminous melts related to the Ataléia Suite. Progressive anatexis and melt accumulation attained the climax around 575 Ma, leading to the development of the syn-collisional Carlos Chagas batholith. Around 545 – 530 Ma, a late to post-collisional anatectic episode formed garnet-cordierite leucogranites, mostly from the re-melting of the Ataléia and Carlos Chagas granites. A remarkable post-collisional plutonism caused widesperead re-heating of the back-arc domain from ca. 520 Ma to 480 Ma. This long lasting history (ca. 110 Ma) of granite generation in the back-arc zone requires distinct heat sources, such as asthenosphere ascent under the back-arc region in the pre-collisional stage, thrust stacking of the hot arc onto the back-arc, radiogenic heat release from the collisional thickened crust and, finally, asthenosphere uprising during the gravitational collapse of the Araçuaí orogen.Rochas gnáissicasOrogenic heatRio DoceOrógeno AraçuaíThe hot back-arc zone of the Araçuaí orogen, Eastern Brazil : from sedimentation to granite generation.A zona quente do retroarco do Orógeno Araçuaí, Brasil Oriental : da sedimentação à geração de granitos.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleTodo o conteúdo do periódico Brazilian Journal of Geology, exceto onde identificado, está licenciado sob uma licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho em qualquer suporte ou formato desde que sejam citados o autor e o licenciante. Fonte: Brazilian Journal of Geology <http://www.scielo.br/revistas/bjgeo/iinstruc.htm>. Acesso em: 12 jan. 2017.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/4143/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALARTIGO_HotBackArc.pdfARTIGO_HotBackArc.pdfapplication/pdf26190527http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/4143/1/ARTIGO_HotBackArc.pdfb600df835674d25a30e5d7a4c37c7ad2MD51123456789/41432019-05-16 10:31:11.163oai:localhost:123456789/4143Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-05-16T14:31:11Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
The hot back-arc zone of the Araçuaí orogen, Eastern Brazil : from sedimentation to granite generation. |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
A zona quente do retroarco do Orógeno Araçuaí, Brasil Oriental : da sedimentação à geração de granitos. |
title |
The hot back-arc zone of the Araçuaí orogen, Eastern Brazil : from sedimentation to granite generation. |
spellingShingle |
The hot back-arc zone of the Araçuaí orogen, Eastern Brazil : from sedimentation to granite generation. Mendonça, Camila Bassil Gradim Rochas gnáissicas Orogenic heat Rio Doce Orógeno Araçuaí |
title_short |
The hot back-arc zone of the Araçuaí orogen, Eastern Brazil : from sedimentation to granite generation. |
title_full |
The hot back-arc zone of the Araçuaí orogen, Eastern Brazil : from sedimentation to granite generation. |
title_fullStr |
The hot back-arc zone of the Araçuaí orogen, Eastern Brazil : from sedimentation to granite generation. |
title_full_unstemmed |
The hot back-arc zone of the Araçuaí orogen, Eastern Brazil : from sedimentation to granite generation. |
title_sort |
The hot back-arc zone of the Araçuaí orogen, Eastern Brazil : from sedimentation to granite generation. |
author |
Mendonça, Camila Bassil Gradim |
author_facet |
Mendonça, Camila Bassil Gradim Roncato Júnior, Jorge Geraldo Soares, Antônio Carlos Pedrosa Cordani, Umberto Giuseppe Dussin, Ivo Antonio Alkmim, Fernando Flecha de Queiroga, Gláucia Nascimento Jacobsohn, Tânia Silva, Luiz Carlos da Babinski, Marly |
author_role |
author |
author2 |
Roncato Júnior, Jorge Geraldo Soares, Antônio Carlos Pedrosa Cordani, Umberto Giuseppe Dussin, Ivo Antonio Alkmim, Fernando Flecha de Queiroga, Gláucia Nascimento Jacobsohn, Tânia Silva, Luiz Carlos da Babinski, Marly |
author2_role |
author author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mendonça, Camila Bassil Gradim Roncato Júnior, Jorge Geraldo Soares, Antônio Carlos Pedrosa Cordani, Umberto Giuseppe Dussin, Ivo Antonio Alkmim, Fernando Flecha de Queiroga, Gláucia Nascimento Jacobsohn, Tânia Silva, Luiz Carlos da Babinski, Marly |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Rochas gnáissicas Orogenic heat Rio Doce Orógeno Araçuaí |
topic |
Rochas gnáissicas Orogenic heat Rio Doce Orógeno Araçuaí |
description |
Este artigo apresenta novos dados litoquímicos e geocronológicos obtidos de rochas gnáissicas e graníticas da zona de retroarco situada imediatamente a leste do Arco Rio Doce (630 – 580 Ma), no orógeno Araçuaí. O Complexo Nova Venécia é a mais importante fonte de fusões graníticas peraluminosas na região. Este complexo consiste, essencialmente, de paragnaisses peraluminosos migmatíticos que variam entre gnaisses ricos em biotita e cordierita-granulitos livres de biotita, cujos protolitos foram sedimentos grauvaquianos. Uma seção E-W no setor norte do retroarco revela uma zona rica em cordierita-granulito, na base, seguida por paragnaisses migmatíticos do Complexo Nova Venécia que passam, gradativamente, a granitos foliados ricos em enclaves de rochas metassedimentares (Suíte Ataléia), os quais estão sobrepostos pelo Batólito Carlos Chagas. Ao sul deste batólito, rochas a hercinita e ortopiroxênio são freqüentes no Complexo Nova Venécia e Suíte Ataléia, indicando nível crustal mais profundo. Nossos dados U-Pb evidenciam que processos anatéticos tiveram início no Complexo Nova Venécia ainda durante o desenvolvimento do Arco Rio Doce, em torno de 590 Ma, originando fusões graníticas relacionadas à Suíte Ataléia. A progressiva produção de magma granítico e sua acumulação atingiram o clímax no intervalo 575 Ma, em pleno estágio sincolisional, resultando na edificação do Batólito Carlos Chagas. Em torno de 545 – 530 Ma, adveio novo processo anatético, que originou granada-cordierita leucogranitos a partir da fusão parcial de granitos da Suíte Ataléia e Batólito Carlos Chagas. Finalmente, um marcante plutonismo pós-colisional (520–480 Ma) do tipo I causou importante re-aquecimento regional. Esta longa história (ca. 110 Ma) de produção de magmas graníticos na zona de retroarco requer diferentes fontes de calor, tais como ascenção astenosférica sob a região de retroarco durante o estágio pré-colisional, cavalgamento da base quente do arco sobre o retroarco, liberação de calor radiogênico da pilha crustal espessada no estágio colisional e, finalmente, ascenção astenosférica durante o colapso gravitacional do Orógeno Araçuaí. |
publishDate |
2014 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-12-11T17:04:43Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2014-12-11T17:04:43Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
GRADIM, C. B. G. et al. The hot back-arc of the Arçuaí orogen, Eastern Brazil : from sedimentation to granite generation. Brazilian Journal of Geology, v. 44, n. 1, p. 155-180, 2014. Disponível em: <http://bjg.siteoficial.ws/2014/n.1/l.pdf>. Acesso em: 04 set. 2014. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/4143 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
2317-4692 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
https://doi.org/10.5327/Z2317-4889201400010012 |
identifier_str_mv |
GRADIM, C. B. G. et al. The hot back-arc of the Arçuaí orogen, Eastern Brazil : from sedimentation to granite generation. Brazilian Journal of Geology, v. 44, n. 1, p. 155-180, 2014. Disponível em: <http://bjg.siteoficial.ws/2014/n.1/l.pdf>. Acesso em: 04 set. 2014. 2317-4692 |
url |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/4143 https://doi.org/10.5327/Z2317-4889201400010012 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFOP instname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) instacron:UFOP |
instname_str |
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) |
instacron_str |
UFOP |
institution |
UFOP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFOP |
collection |
Repositório Institucional da UFOP |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/4143/2/license.txt http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/4143/1/ARTIGO_HotBackArc.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 b600df835674d25a30e5d7a4c37c7ad2 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@ufop.edu.br |
_version_ |
1797950197530099712 |