Mathematics self-efficacy in the education of youngsters and adults : Vanda’s case.

• Autor(a) principal: Rodrigues, Carolina Soares
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Ferreira, Ana Cristina
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12530; https://doi.org/10.17648/acta.scientiae.v21iss3id4763
• topic: Social cognitive theory; Mathematics learning

A literatura ressalta, há pelo menos duas décadas, que as percepções sobre a própria competência influenciam, dentre outras coisas, a motivação para aprender e a realização escolar. No entanto, no caso da Educação de Jovens e Adultos, as crenças e as emoções relacionadas à percepção que o aluno tem de si como aprendiz e, em especial, como aprendiz de Matemática, não têm recebido a necessária atenção. Apresenta-se neste artigo um estudo de caso cujo propósito foi investigar possíveis mobilizações das crenças de autoeficácia matemática por uma estudante da EJA ao longo do desenvolvimento de tarefas de Matemática, construídas com base no referencial teórico. A pesquisa – da elaboração das atividades à análise – fundamentou-se na Teoria Social Cognitiva de Albert Bandura e, em especial, no conceito de autoeficácia. Ao longo de sete meses foram produzidos dados por meio de questionários, entrevistas semiestruturadas, diário de campo da pesquisadora e videogravação de algumas aulas de Matemática de uma turma do Ensino Médio de uma escola estadual de Divinópolis (MG). Os resultados evidenciaram indícios de mobilização das crenças de autoeficácia matemática por parte de Vanda. Contudo, embora nas aulas tenha sido observado mais persistência por parte da aluna na realização das tarefas propostas, participação mais ativa e autônoma, bem como maior autoconfiança e bem-estar emocional, também se verificou que os comportamentos, as sensações e as percepções da aluna em situações de avaliação evidenciaram mudança pouco significativa em relação ao controle de emoções negativas nessas ocasiões. Ainda que se trate de um único caso, dadas suas características, o presente estudo contribui para lançar luz sobre as crenças de autoeficácia matemática mantidas por estudantes de EJA, bem como sobre o papel do professor nesse processo.