Reações adversas a medicamentos e queixas técnicas na visão do concludente de enfermagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paz, Selma Eugenia de Sousa
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR
Texto Completo: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/99990
Resumo: Foi realizado um estudo descritivo, com objetivo de analisar o conhecimento dos concludentes de enfermagem das instituições de ensino superior do município de Fortaleza acerca de reações adversas a medicamentos e queixas técnicas. Participaram desta análise, 263 concludentes de cinco instituições, sendo uma de ordem federal, uma de ordem estadual, e três privadas. Os achados do estudo revelaram predomínio do sexo feminino (92,4%), maioria na faixa etária de 20 a 26 anos (66,7%), idade média de 26,18 anos, domínio da ocupação de estudante exclusivo (64,1%), renda familiar mensal média de R$ 4.325,91, procedência majoritária de Fortaleza (61,2%), vestibular como forma prevalente de admissão no curso (83,1%), maioria sem formação acadêmica anterior (88,9%), maioria sem formação na área de enfermagem (78,0%), e maioria sem experiência prévia com terapia medicamentosa (60,6%). Quanto às reações adversas a medicamentos, a definição foi assinalada de forma parcialmente correta em 82,9%; na manifestação de um caso suspeito, as reações previsíveis foram citadas em 51,3% e as imprevisíveis em 51,0%; como sistema/órgão mais acometido predominou o entendimento sobre as afecções da pele e distúrbios afins em 64,6%; como decisão a ser tomada diante de um caso suspeito prevaleceu a comunicação ou encaminhamento ao médico em 61,6%; como passível de notificação, o uso de medicamentos terapeuticamente corretos com reações indesejadas foi assinalado corretamente em 92,4%; enfermeiros foram tidos como os responsáveis pela notificação de casos em 52,1%. Nas respostas elencadas relativas à queixa técnica, o entendimento quanto à definição foi de 35,4% para notificação feita para desvios de qualidade durante a comercialização de medicamentos, e 35,4% para notificação feita para desvios de qualidade durante o processo de registro de medicamento; alterações gerais foram maioria entre o que deve ser notificado (68,8%); farmacêuticos se destacaram como notificadores (36,%). A maioria referiu não conhecer o formulário de eventos adversos a medicamentos (61,6%).
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Os achados do estudo revelaram predomínio do sexo feminino (92,4%), maioria na faixa etária de 20 a 26 anos (66,7%), idade média de 26,18 anos, domínio da ocupação de estudante exclusivo (64,1%), renda familiar mensal média de R$ 4.325,91, procedência majoritária de Fortaleza (61,2%), vestibular como forma prevalente de admissão no curso (83,1%), maioria sem formação acadêmica anterior (88,9%), maioria sem formação na área de enfermagem (78,0%), e maioria sem experiência prévia com terapia medicamentosa (60,6%). Quanto às reações adversas a medicamentos, a definição foi assinalada de forma parcialmente correta em 82,9%; na manifestação de um caso suspeito, as reações previsíveis foram citadas em 51,3% e as imprevisíveis em 51,0%; como sistema/órgão mais acometido predominou o entendimento sobre as afecções da pele e distúrbios afins em 64,6%; como decisão a ser tomada diante de um caso suspeito prevaleceu a comunicação ou encaminhamento ao médico em 61,6%; como passível de notificação, o uso de medicamentos terapeuticamente corretos com reações indesejadas foi assinalado corretamente em 92,4%; enfermeiros foram tidos como os responsáveis pela notificação de casos em 52,1%. Nas respostas elencadas relativas à queixa técnica, o entendimento quanto à definição foi de 35,4% para notificação feita para desvios de qualidade durante a comercialização de medicamentos, e 35,4% para notificação feita para desvios de qualidade durante o processo de registro de medicamento; alterações gerais foram maioria entre o que deve ser notificado (68,8%); farmacêuticos se destacaram como notificadores (36,%). A maioria referiu não conhecer o formulário de eventos adversos a medicamentos (61,6%).Was made a descriptive conducted study, aimed at analyzing the knowledge of nursing conclusive graduates from higher education institutions in Fortaleza about the adverse drug reactions and technical defects. Participated in this analysis, 263 conclusives of five institutions , one federal institution, one state institution and three private institutions. The study findings revealed a predominance of females (92.4%), mostly aged 20 to 26 years (66.7%), mean age 26.18 years, exclusive occupation of student (64.1%), average monthly family income of R$ 4,325.91, majority origin from Fortaleza(61.2%), vestibular as prevalent form of admission to the course (83.1%), most with no previous academic background (88.9%), most with no graduation in nursing (78.0%), and most with no previous experience with medical therapy (60.6%).As for adverse drug reactions, the definition was partially marked correct in 82.9%, in the manifestation of a suspected case, the predictable reactions were cited in 51.3% and 51.0% unpredictable, as a system / organ that most affected their understanding was prevalent the skin disorders and related disorders in 64.6%, as a decision to be taken before asuspected case prevailed communication or referral to a doctor in 61.6%, as notifiable, the use therapeutically correct drugs with undesirable side effects noted correctly in 92.4%,nurses were seen as responsible for the reporting of cases in 52.1%. In the responses listed on the complaint technical understanding about the definition was35.4% for notification for quality deviations during the marketing of pharmaceuticals, and 35.4% for notification for quality deviations during the process of drug registration; general changes were most of what is to be notified (68.8%), pharmacists distinguished themselves as notifiers (36%).The majority reported not knowing the form of adverse drug events(61.6%).Gondim, Ana Paula SoaresGondim, Ana Paula SoaresArrais, Paulo Sérgio DouradoMota, Maria Lurdemiler SaboiaSilva, Raimunda Magalhães daUniversidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Saúde ColetivaPaz, Selma Eugenia de Sousa2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/99990https://uol.unifor.br/auth-sophia/exibicao/10502Disponibilidade forma física: Existe obra impressa de código : 92038porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFORinstname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR)instacron:UNIFORinfo:eu-repo/semantics/openAccess1899-12-30T00:00:00Zoai::99990Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.unifor.br/bdtdONGhttp://dspace.unifor.br/oai/requestbib@unifor.br||bib@unifor.bropendoar:1899-12-30T00:00Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)false
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