Ecomorphological patterns of the fishes inhabiting the tide pools of the Amazonian Coastal Zone, Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOARES, Bruno Eleres
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: RUFFEIL, Tiago Octavio Begot, MONTAG, Luciano Fogaça de Assis
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/5115
Resumo: Identificamos padrões ecomorfológicos que refletem a ecologia de espécies encontradas em poças de maré na Zona Costeira Amazônica (ZCA). Indivíduos de 19 espécies foram coletados no estado do Pará durante duas expedições em 2011. Foram estabelecidas dominância, grau de residência, guildas tróficas e tomadas medidas morfométricas de até 10 indivíduos de cada espécie. Calculou-se 23 atributos ecomorfológicos relacionados à locomoção, posição e forrageio, utilizados para o cálculo da distância ecomorfológica. Foram utilizadas Análises de Componentes Principais (PCA) para avaliar que atributos ecomorfológicos explicaram a variação entre as espécies. O teste de Mantel foi utilizado para testar a correlação da distância taxonômica com a morfologia das espécies e um teste de Mantel parcial para avaliar a correlação das guildas tróficas com os padrões ecomorfológicos, controlando-se o efeito da distância taxonômica entre as espécies. Nas análises formaram-se dois eixos principais para variação em relação aos padrões de locomoção, correlacionados à largura do pedúnculo caudal e formato da nadadeira anal, ocorrendo influência da distância taxonômica entre as espécies nos padrões ecomorfológicos. Espécies dominantes e residentes apresentaram menor capacidade de natação contínua. Quanto à posição na coluna d'água, formaram-se dois eixos principais da variação, correlacionados à posição do olho, área da nadadeira pélvica e formato do corpo, ocorrendo influência da distância taxônomica entre as espécies nas dissimilaridades morfológicas. A PCA agrupou espécies de hábito pelágico com espécies de hábito bentônico. Em relação ao forrageio, formaram-se dois eixos principais da variação, correlacionados ao tamanho da boca, tamanho do olho e comprimento do trato digestório. Espécies de diferentes guildas permaneceram agrupadas, sugerindo fraca relação da morfologia com o forrageio e não houve influência da distância taxonômica nas dissimilaridades nas guildas tróficas. Espécies residentes e dominantes em poças de maré na ZCA apresentam hábito sedentário, ocorrendo pouca influência da distância taxonômica nos padrões ecomorfológicos que se referem à posição na coluna d'água e locomoção, demonstrando que espécies distantes filogeneticamente podem apresentar padrões ecomorfológicos similares, e a morfologia demonstrou-se como fraca preditora das táticas de forrageio.
id UFPA_261e48788aebe3acd66c2ad91ef38a32
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/5115
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str 2123
spelling 2014-06-23T14:21:45Z2014-06-23T14:21:45Z2013SOARES, Bruno Eleres; RUFFEIL, Tiago Octavio Begot; MONTAG, Luciano Fogaça de Assis. Ecomorphological patterns of the fishes inhabiting the tide pools of the Amazonian Coastal Zone, Brazil. Neotropical Ichthyology, Porto Alegre, v. 11, n. 4, p. 845-858, 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ni/v11n4/1679-6225-ni-11-04-00845.pdf>. Acesso em: 07 fev. 2014. <http://dx.doi.org/10.1590/S1679-62252013000400013>.1679-6225http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/5115Identificamos padrões ecomorfológicos que refletem a ecologia de espécies encontradas em poças de maré na Zona Costeira Amazônica (ZCA). Indivíduos de 19 espécies foram coletados no estado do Pará durante duas expedições em 2011. Foram estabelecidas dominância, grau de residência, guildas tróficas e tomadas medidas morfométricas de até 10 indivíduos de cada espécie. Calculou-se 23 atributos ecomorfológicos relacionados à locomoção, posição e forrageio, utilizados para o cálculo da distância ecomorfológica. Foram utilizadas Análises de Componentes Principais (PCA) para avaliar que atributos ecomorfológicos explicaram a variação entre as espécies. O teste de Mantel foi utilizado para testar a correlação da distância taxonômica com a morfologia das espécies e um teste de Mantel parcial para avaliar a correlação das guildas tróficas com os padrões ecomorfológicos, controlando-se o efeito da distância taxonômica entre as espécies. Nas análises formaram-se dois eixos principais para variação em relação aos padrões de locomoção, correlacionados à largura do pedúnculo caudal e formato da nadadeira anal, ocorrendo influência da distância taxonômica entre as espécies nos padrões ecomorfológicos. Espécies dominantes e residentes apresentaram menor capacidade de natação contínua. Quanto à posição na coluna d'água, formaram-se dois eixos principais da variação, correlacionados à posição do olho, área da nadadeira pélvica e formato do corpo, ocorrendo influência da distância taxônomica entre as espécies nas dissimilaridades morfológicas. A PCA agrupou espécies de hábito pelágico com espécies de hábito bentônico. Em relação ao forrageio, formaram-se dois eixos principais da variação, correlacionados ao tamanho da boca, tamanho do olho e comprimento do trato digestório. Espécies de diferentes guildas permaneceram agrupadas, sugerindo fraca relação da morfologia com o forrageio e não houve influência da distância taxonômica nas dissimilaridades nas guildas tróficas. Espécies residentes e dominantes em poças de maré na ZCA apresentam hábito sedentário, ocorrendo pouca influência da distância taxonômica nos padrões ecomorfológicos que se referem à posição na coluna d'água e locomoção, demonstrando que espécies distantes filogeneticamente podem apresentar padrões ecomorfológicos similares, e a morfologia demonstrou-se como fraca preditora das táticas de forrageio.The present study was based on the identification of the ecomorphological patterns that characterize the fish species found in tide pools in the Amazonian Coastal Zone (ACZ) in the Pará State, Brazil. Representatives of 19 species were collected during two field campaigns in 2011. The dominance, residence status, and trophic guild of each species were established, and morphometric data were obtained for up to 10 specimens of each species. A total of 23 ecomorphological attributes related to locomotion, position in the water column, and foraging behavior were calculated for the analysis of ecomorphological distance. Principal Component Analysis (PCA) was utilized for the evaluation of ecomorphological attributes that explained the variation among species. Mantel Test was used to correlate the taxonomic distance with species' morphological patterns and a partial Mantel Test to analyze the correlation among trophic guilds and ecomorphological patterns, controlling the effects of taxonomic distance among species. The analyses revealed two principal axes of the variation related to locomotion, correlated with the width of the caudal peduncle and the shape of the anal fin, as well as the influence of taxonomic distance on the ecomorphological characteristics of the different species. The dominant and resident species both presented a reduced capacity for continuous swimming. The two principal axes identified in relation to the position of the fish in the water column were correlated with the position of the eyes, the area of the pelvic fin, and body shape, with evidence of the influence of taxonomic distance on the morphology of the species. PCA grouped species with pelagic habits with benthonic ones. In the case of foraging behavior, the two principal axes formed by the analysis correlated with the size of the mouth, eye size, and the length of the digestive tract. Species of different guilds were grouped together, indicating a weak relationship between morphology and foraging behavior, and no relationship was found with taxonomic distance. The resident and dominant species in the tide pools of the ACZ present sedentary habits, with little evidence of the influence of taxonomic distance on the use of habitats or morphology, which was a poor indicator of foraging strategies, and showing that phylogenetically distant species could present similar ecomorphological patterns.engEcomorfologiaPadrões ecomorfológicosUso do hábitatPeixePoças de maréZona costeira amazônicaCosta - AmazôniaEcomorphological patterns of the fishes inhabiting the tide pools of the Amazonian Coastal Zone, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleSOARES, Bruno EleresRUFFEIL, Tiago Octavio BegotMONTAG, Luciano Fogaça de Assisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAORIGINALArtigo_EcomorphologicalPatternsFishes.pdfArtigo_EcomorphologicalPatternsFishes.pdfapplication/pdf2809181http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/5115/1/Artigo_EcomorphologicalPatternsFishes.pdfe6fccbe257411cd4b19dfc755db4663bMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/5115/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-821753http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/5115/3/license_text33cf0001a25ca1ed06c2f13d62a9011bMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-823148http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/5115/4/license_rdf9da0b6dfac957114c6a7714714b86306MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81775http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/5115/5/license.txta930293e49ae6e6b5c49a341d4a36286MD55TEXTArtigo_EcomorphologicalPatternsFishes.pdf.txtArtigo_EcomorphologicalPatternsFishes.pdf.txtExtracted texttext/plain65670http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/5115/6/Artigo_EcomorphologicalPatternsFishes.pdf.txt8725dc8c4b6571c699e0dae84ec3dcadMD562011/51152018-12-05 11:44:08.938oai:repositorio.ufpa.br:2011/5115TGljZW7Dp2EgZGUgZGlzdHJpYnVpw6fDo28gbsOjbyBleGNsdXNpdmEKCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiBvKHMpIGF1dG9yIChlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsICBjb25jZWRlIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgLSBVRlBBLCBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIHN1YSBzdWJtaXNzw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIGVtIHRvZG8gbyBtdW5kbywgZW0gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvLCBtYXMgbsOjbyBsaW1pdGFkbywgYSDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZQQSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBzdWJtaXNzw6NvIGEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgbyBwcm9ww7NzaXRvIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBVRlBBIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIFZvY8OqIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYSBxdWUgc3VhIHN1Ym1pc3PDo28sIGFvIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYWxndcOpbS4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBvIHF1YWwgdm9jw6ogbsOjbyB0ZW0gZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBwcm9wcmlldMOhcmlvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVUZQQSBvcyBkaXJlaXRvcyByZXF1ZXJpZG9zIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBtYXRlcmlhaXMgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLgoKU2UgYSBzdWJtaXNzw6NvIMOpIGJhc2VhZGEgbm8gdHJhYmFsaG8gcXVlIHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtIMOzcmfDo28gb3Ugb3V0cmEgb3JnYW5pemHDp8OjbyBxdWUgbsOjbyBzZWphIGEgVUZQQSwgdm9jw6ogZGVjbGFyYSB0ZXIgY3VtcHJpZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSByZXZpc8OjbyBvdSBvdXRyYXMgb2JyaWdhw6fDg8K1ZXMgcmVxdWVyaWRhcyBwZWxvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQQSBpcsOhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBzZXUocykgbm9tZShzKSBjb21vIG8ocykgYXV0b3IgKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRhIHN1Ym1pc3PDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGEgc3VhIHN1Ym1pc3PDo28uCgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232018-12-05T14:44:08Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Ecomorphological patterns of the fishes inhabiting the tide pools of the Amazonian Coastal Zone, Brazil
title Ecomorphological patterns of the fishes inhabiting the tide pools of the Amazonian Coastal Zone, Brazil
spellingShingle Ecomorphological patterns of the fishes inhabiting the tide pools of the Amazonian Coastal Zone, Brazil
SOARES, Bruno Eleres
Ecomorfologia
Padrões ecomorfológicos
Uso do hábitat
Peixe
Poças de maré
Zona costeira amazônica
Costa - Amazônia
title_short Ecomorphological patterns of the fishes inhabiting the tide pools of the Amazonian Coastal Zone, Brazil
title_full Ecomorphological patterns of the fishes inhabiting the tide pools of the Amazonian Coastal Zone, Brazil
title_fullStr Ecomorphological patterns of the fishes inhabiting the tide pools of the Amazonian Coastal Zone, Brazil
title_full_unstemmed Ecomorphological patterns of the fishes inhabiting the tide pools of the Amazonian Coastal Zone, Brazil
title_sort Ecomorphological patterns of the fishes inhabiting the tide pools of the Amazonian Coastal Zone, Brazil
author SOARES, Bruno Eleres
author_facet SOARES, Bruno Eleres
RUFFEIL, Tiago Octavio Begot
MONTAG, Luciano Fogaça de Assis
author_role author
author2 RUFFEIL, Tiago Octavio Begot
MONTAG, Luciano Fogaça de Assis
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv SOARES, Bruno Eleres
RUFFEIL, Tiago Octavio Begot
MONTAG, Luciano Fogaça de Assis
dc.subject.por.fl_str_mv Ecomorfologia
Padrões ecomorfológicos
Uso do hábitat
Peixe
Poças de maré
Zona costeira amazônica
Costa - Amazônia
topic Ecomorfologia
Padrões ecomorfológicos
Uso do hábitat
Peixe
Poças de maré
Zona costeira amazônica
Costa - Amazônia
description Identificamos padrões ecomorfológicos que refletem a ecologia de espécies encontradas em poças de maré na Zona Costeira Amazônica (ZCA). Indivíduos de 19 espécies foram coletados no estado do Pará durante duas expedições em 2011. Foram estabelecidas dominância, grau de residência, guildas tróficas e tomadas medidas morfométricas de até 10 indivíduos de cada espécie. Calculou-se 23 atributos ecomorfológicos relacionados à locomoção, posição e forrageio, utilizados para o cálculo da distância ecomorfológica. Foram utilizadas Análises de Componentes Principais (PCA) para avaliar que atributos ecomorfológicos explicaram a variação entre as espécies. O teste de Mantel foi utilizado para testar a correlação da distância taxonômica com a morfologia das espécies e um teste de Mantel parcial para avaliar a correlação das guildas tróficas com os padrões ecomorfológicos, controlando-se o efeito da distância taxonômica entre as espécies. Nas análises formaram-se dois eixos principais para variação em relação aos padrões de locomoção, correlacionados à largura do pedúnculo caudal e formato da nadadeira anal, ocorrendo influência da distância taxonômica entre as espécies nos padrões ecomorfológicos. Espécies dominantes e residentes apresentaram menor capacidade de natação contínua. Quanto à posição na coluna d'água, formaram-se dois eixos principais da variação, correlacionados à posição do olho, área da nadadeira pélvica e formato do corpo, ocorrendo influência da distância taxônomica entre as espécies nas dissimilaridades morfológicas. A PCA agrupou espécies de hábito pelágico com espécies de hábito bentônico. Em relação ao forrageio, formaram-se dois eixos principais da variação, correlacionados ao tamanho da boca, tamanho do olho e comprimento do trato digestório. Espécies de diferentes guildas permaneceram agrupadas, sugerindo fraca relação da morfologia com o forrageio e não houve influência da distância taxonômica nas dissimilaridades nas guildas tróficas. Espécies residentes e dominantes em poças de maré na ZCA apresentam hábito sedentário, ocorrendo pouca influência da distância taxonômica nos padrões ecomorfológicos que se referem à posição na coluna d'água e locomoção, demonstrando que espécies distantes filogeneticamente podem apresentar padrões ecomorfológicos similares, e a morfologia demonstrou-se como fraca preditora das táticas de forrageio.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2014-06-23T14:21:45Z
dc.date.available.fl_str_mv 2014-06-23T14:21:45Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SOARES, Bruno Eleres; RUFFEIL, Tiago Octavio Begot; MONTAG, Luciano Fogaça de Assis. Ecomorphological patterns of the fishes inhabiting the tide pools of the Amazonian Coastal Zone, Brazil. Neotropical Ichthyology, Porto Alegre, v. 11, n. 4, p. 845-858, 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ni/v11n4/1679-6225-ni-11-04-00845.pdf>. Acesso em: 07 fev. 2014. <http://dx.doi.org/10.1590/S1679-62252013000400013>.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/5115
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1679-6225
identifier_str_mv SOARES, Bruno Eleres; RUFFEIL, Tiago Octavio Begot; MONTAG, Luciano Fogaça de Assis. Ecomorphological patterns of the fishes inhabiting the tide pools of the Amazonian Coastal Zone, Brazil. Neotropical Ichthyology, Porto Alegre, v. 11, n. 4, p. 845-858, 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ni/v11n4/1679-6225-ni-11-04-00845.pdf>. Acesso em: 07 fev. 2014. <http://dx.doi.org/10.1590/S1679-62252013000400013>.
1679-6225
url http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/5115
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/5115/1/Artigo_EcomorphologicalPatternsFishes.pdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/5115/2/license_url
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/5115/3/license_text
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/5115/4/license_rdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/5115/5/license.txt
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/5115/6/Artigo_EcomorphologicalPatternsFishes.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e6fccbe257411cd4b19dfc755db4663b
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
33cf0001a25ca1ed06c2f13d62a9011b
9da0b6dfac957114c6a7714714b86306
a930293e49ae6e6b5c49a341d4a36286
8725dc8c4b6571c699e0dae84ec3dcad
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1797787892895973376