Influência da luminância de fundo em estímulos pseudoisocromáticos sobre a discriminação de cores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MOREIRA, Rodrigo Canto
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/13891
Resumo: A percepção de cores é uma complexa atribuição do sistema sensorial humano e contribui para a sobrevivência na expressão de comportamentos alimentares, reprodutivos, sexuais, de vigilância e outros. Estímulos pseudoisocromáticos são largamente utilizados para a avaliação da visão de cores de humanos e outros primatas. Apesar do grande uso, não há normatizações para sua aplicação. Cada desenvolvedor destes testes tem usado configurações de estímulos variadas. O presente estudo objetiva avaliar os efeitos da luminância de fundo sobre a discriminação de cores em humanos utilizando estímulos pseudoisocromáticos. Foram testados 10 sujeitos tricromatas de ambos os sexos com idades entre 26 e 54 anos (32,3 ±8,3 anos de idade), acuidade visual normal ou corrigida e sem histórico de doenças pregressas que potencialmente tenham afetado o aparato visual e/ou sistema nervoso. Para avaliar a influência da luminância de fundo na discriminação de cor, foi utilizado um estímulo pseudoisocromático com ruído espacial de tamanho e de luminância (ruído de luminância entre 5 a 35 cd/m2), com um fundo de iluminação de 0 cd/m2, 7,5 cd/m2, 15 cd/m2, 22,5 cd/m2 e 30 cd/m2. O alvo foi composto por um conjunto de círculos centrais que formavam uma letra C, os quais apresentavam diferentes cromaticidades em relação ao campo do mosaico em oito diferentes eixos cromáticos (0º, 45°, 90°, 135°, 180º, 225°, 270°, 315°) em torno de uma coordenada do diagrama da CIE 1976 (u’ = 0,219; v’ = 0,48). Os limiares de discriminação de cor em cada eixo foram estimados usando um método de escolha forçada de 4 alternativas e uma escada (staircase) de 21 reversões, com regra de 2 acertos para 1 erro e o limiar era calculado como a média das 15 últimas reversões. Os resultados mostraram que a variação dos limiares de discriminação de cor em função da luminância do fundo foi dependente do ângulo que estava sendo estudado. Nos ângulos 0°, 45°, 180° e 225°, o tamanho dos vetores na percepção limiar foram maiores em 0 cd/m2 e diminuíram acentuadamente em 7,5 cd/m2, onde alcançaram seus menores valores e se mantiveram com valores baixos nas condições com maiores luminâncias de fundo. No ângulo 90°, o tamanho do vetor foi mínimo na condição de luminância de fundo de 7,5 cd/m2 e aumentou para valores maiores e menores de luminância de fundo. Nos vetores de ângulo 135°, 270° e 315° a discriminação de cor não variou significativamente em função da mudança da luminância de fundo. A área da elipse de discriminação de cores variou em função da luminância do fundo do estímulo com valor mínimo em 7,5 cd/m2. Os resultados mostram que a discriminação de cor é influenciada pela modificação do fundo de luminância do estímulo pseudoisocromático. Ativação de um mecanismo de oponência verde-vermelho e dois mecanismos de oponência azul-amarelo podem explicar as diferentes influências da variação do fundo do estímulo sobre a discriminação de cromaticidades nos diferentes eixos. Os resultados são importantes na compreensão da fisiologia da percepção de estímulos pseudoisocromáticos e na busca por uma padronização no uso desses estímulos na prática clínica com o intuito de facilitar a comparação de resultados entre diferentes estudos.
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Cada desenvolvedor destes testes tem usado configurações de estímulos variadas. O presente estudo objetiva avaliar os efeitos da luminância de fundo sobre a discriminação de cores em humanos utilizando estímulos pseudoisocromáticos. Foram testados 10 sujeitos tricromatas de ambos os sexos com idades entre 26 e 54 anos (32,3 ±8,3 anos de idade), acuidade visual normal ou corrigida e sem histórico de doenças pregressas que potencialmente tenham afetado o aparato visual e/ou sistema nervoso. Para avaliar a influência da luminância de fundo na discriminação de cor, foi utilizado um estímulo pseudoisocromático com ruído espacial de tamanho e de luminância (ruído de luminância entre 5 a 35 cd/m2), com um fundo de iluminação de 0 cd/m2, 7,5 cd/m2, 15 cd/m2, 22,5 cd/m2 e 30 cd/m2. O alvo foi composto por um conjunto de círculos centrais que formavam uma letra C, os quais apresentavam diferentes cromaticidades em relação ao campo do mosaico em oito diferentes eixos cromáticos (0º, 45°, 90°, 135°, 180º, 225°, 270°, 315°) em torno de uma coordenada do diagrama da CIE 1976 (u’ = 0,219; v’ = 0,48). Os limiares de discriminação de cor em cada eixo foram estimados usando um método de escolha forçada de 4 alternativas e uma escada (staircase) de 21 reversões, com regra de 2 acertos para 1 erro e o limiar era calculado como a média das 15 últimas reversões. Os resultados mostraram que a variação dos limiares de discriminação de cor em função da luminância do fundo foi dependente do ângulo que estava sendo estudado. Nos ângulos 0°, 45°, 180° e 225°, o tamanho dos vetores na percepção limiar foram maiores em 0 cd/m2 e diminuíram acentuadamente em 7,5 cd/m2, onde alcançaram seus menores valores e se mantiveram com valores baixos nas condições com maiores luminâncias de fundo. No ângulo 90°, o tamanho do vetor foi mínimo na condição de luminância de fundo de 7,5 cd/m2 e aumentou para valores maiores e menores de luminância de fundo. Nos vetores de ângulo 135°, 270° e 315° a discriminação de cor não variou significativamente em função da mudança da luminância de fundo. A área da elipse de discriminação de cores variou em função da luminância do fundo do estímulo com valor mínimo em 7,5 cd/m2. Os resultados mostram que a discriminação de cor é influenciada pela modificação do fundo de luminância do estímulo pseudoisocromático. Ativação de um mecanismo de oponência verde-vermelho e dois mecanismos de oponência azul-amarelo podem explicar as diferentes influências da variação do fundo do estímulo sobre a discriminação de cromaticidades nos diferentes eixos. Os resultados são importantes na compreensão da fisiologia da percepção de estímulos pseudoisocromáticos e na busca por uma padronização no uso desses estímulos na prática clínica com o intuito de facilitar a comparação de resultados entre diferentes estudos.Color perception is one of the most complex attributes of the human sensory system and contributes to survival in the expression of eating, reproductive, sexual, surveillance, and other behaviors. Pseudo-isochromatic stimuli are widely used for color vision assessment of humans and other primates. Despite the pervasive use, there are no norms for its application, each developer of these tests using varied stimulus configurations. The present study aims to evaluate the effects of background luminance on color discrimination in humans using pseudo-isochromatic stimuli. Ten trichromatic subjects of both sexes, aged 26 to 54 years (32.3 ± 8.3 years of age), normal visual acuity and no history of previous diseases that potentially affected the visual apparatus and / or nervous system were tested. To evaluate the influence of background luminance on color discrimination, a pseudo-isochromatic stimulus with spatial noise of size and luminance (luminance noise between 5 and 35 cd / m2) was used, with a background of 0 cd/m² illumination, 7.5 cd/m², 15 cd/m², 22.5 cd/m² and 30 cd/m 2. The target was composed of a set of central circles that formed a letter C, which presented different chromaticity in relation to the mosaic field in eight different chromatic axes (0º, 45º, 90º, 135º, 180º, 225º, 270°, 315°) around a chromaticity point of the CIE 1976 diagram (u '= 0.219; v' = 0.48). The color discrimination thresholds on each axis were estimated using a 4-alternative forced choice method and a staircase of 21 reversals, with a 2-hit rule for 1 error, and the threshold was calculated as the average of the last 15 reversals. The variation of color discrimination thresholds as a function of background luminance was dependent on the angle being studied. At angles 0°, 45°, 180° and 225°, the size of vectors in threshold perception were higher at 0 cd/m² and decreased sharply by 7.5 cd/m², where they reached their lowest values and remained low in conditions with higher background luminances. At angle 90°, the vector size was minimal in background luminance condition of 7.5 cd/m² and increased to higher and lower background luminance values. On vectors of angle 135°, 270° and 315° the color discrimination did not change significantly as a function of change background luminance. The area of color discrimination ellipse varied as a function of luminance stimulus background with a minimum value of 7.5 cd/m². The results show that the color discrimination is influenced by modification of luminance background of pseudoisochromatic stimulus. Activation of a red-green opposing mechanism and two blueyellow opposing mechanisms may explain the different influences of background variation in stimulus on discrimination of chromaticity in different axes. The results are important in understanding the physiology of perception of pseudo-isochromatic stimuli and search for a standardization use of these stimuli in clinical practice to facilitate comparison of results between different studies.Submitted by Jaqueline Lopes (jaqueline.lopes@icsa.ufpa.br) on 2022-02-01T12:02:57Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao_InfluenciasLuminanciaFundo.pdf: 2243808 bytes, checksum: d300370b3ba150d2e17a70a57fbe70c0 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Approved for entry into archive by Celia Santana (celiasantana@ufpa.br) on 2022-02-01T14:13:00Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_InfluenciasLuminanciaFundo.pdf: 2243808 bytes, checksum: d300370b3ba150d2e17a70a57fbe70c0 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Made available in DSpace on 2022-02-01T14:13:00Z (GMT). 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