O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27757 |
Resumo: | A obra Frankenstein: ou o Prometeu Moderno (1818), da escritora inglesa Mary Shelley, é bastante estudada e analisada por sua visível relação com o mito de Prometeu. No entanto, outras fontes foram basilares para a composição da obra, entre elas, o mito de Narciso, de Publius Ovidius (8 d.C.). A partir dessa premissa, este trabalho monográfico tem por objetivo analisar como o mito ovidiano influenciou a composição de uma das produções literárias mais revolucionárias do século XIX. Ainda que um grande muro temporal separe as duas produções, o mito, por seu caráter atemporal, se tornou fonte e inspiração para a literatura em diferentes épocas e, conforme demonstraremos, a obra de Shelley atesta essa estreita relação. Em nosso percurso de estudos analisamos as dessemelhanças entre os personagens Narciso e a Criatura, não nomeada, visando demonstrar como, em suas diferenças, e em algumas similaridades, um Narciso às avessas, ou um antinarciso, é criado. No decorrer do estudo analítico do corpus, pudemos constatar que Narciso é revistado e ressignificado por Shelley, sobretudo, em relação ao mito da beleza. Nessa remodelação do mito, o romance abre espaço para a composição de um personagem moderno, cuja essência é a personificação da contemporaneidade. Para além disso, é por meio da história do filho de Cefiso, que o horror da criação de Victor Frankenstein é potencializado, levantando o experimento social de que a beleza se torna o centro do indivíduo. Dessa forma, os espelhos presentes nas duas obras vão além de elucidar apenas a imagem, mas desencadeiam as mais profundas emoções do ser humano. Estamos diante do mito moderno. A ancoragem teórica e crítica teve como base os trabalhos de Gordon (2020), Alegrete (2010), Hitchcock (2010), Florescu (1998), Shelley (2017), Ovídio (2017),Vernant (1992), (2006), Monfardini (2005), Carpeaux (1959), Eliade (1978), Werner (2001) dentre outros. |
id |
UFPB-2_1fb7deb8ae915c5e178464a9636c0972 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpb.br:123456789/27757 |
network_acronym_str |
UFPB-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPB |
repository_id_str |
|
spelling |
2023-08-14T18:27:09Z2023-08-14T18:27:09Z2023-06-06https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27757A obra Frankenstein: ou o Prometeu Moderno (1818), da escritora inglesa Mary Shelley, é bastante estudada e analisada por sua visível relação com o mito de Prometeu. No entanto, outras fontes foram basilares para a composição da obra, entre elas, o mito de Narciso, de Publius Ovidius (8 d.C.). A partir dessa premissa, este trabalho monográfico tem por objetivo analisar como o mito ovidiano influenciou a composição de uma das produções literárias mais revolucionárias do século XIX. Ainda que um grande muro temporal separe as duas produções, o mito, por seu caráter atemporal, se tornou fonte e inspiração para a literatura em diferentes épocas e, conforme demonstraremos, a obra de Shelley atesta essa estreita relação. Em nosso percurso de estudos analisamos as dessemelhanças entre os personagens Narciso e a Criatura, não nomeada, visando demonstrar como, em suas diferenças, e em algumas similaridades, um Narciso às avessas, ou um antinarciso, é criado. No decorrer do estudo analítico do corpus, pudemos constatar que Narciso é revistado e ressignificado por Shelley, sobretudo, em relação ao mito da beleza. Nessa remodelação do mito, o romance abre espaço para a composição de um personagem moderno, cuja essência é a personificação da contemporaneidade. Para além disso, é por meio da história do filho de Cefiso, que o horror da criação de Victor Frankenstein é potencializado, levantando o experimento social de que a beleza se torna o centro do indivíduo. Dessa forma, os espelhos presentes nas duas obras vão além de elucidar apenas a imagem, mas desencadeiam as mais profundas emoções do ser humano. Estamos diante do mito moderno. A ancoragem teórica e crítica teve como base os trabalhos de Gordon (2020), Alegrete (2010), Hitchcock (2010), Florescu (1998), Shelley (2017), Ovídio (2017),Vernant (1992), (2006), Monfardini (2005), Carpeaux (1959), Eliade (1978), Werner (2001) dentre outros.Frankenstein: Or, the Modern Prometheus (1818), by the English writer Mary Shelley, has been largely studied and analyzed for its evident relationship with the myth of Prometheus. However, other sources were deeply inspiring for writing this book, among them, the myth of Narcissus, by Publius Ovidius (AD 8). Starting from this premise, this monographic work aims to analyze how the Ovidian myth influenced the creation of one of the most revolutionary literary productions of the 18th century. Even though a significant temporal gap separates the two productions, the myth, due to its timeless nature, has become a source and inspiration for literature in different times, and as we will demonstrate, Shelley's work confirms this close relationship. Throughout our study, we analyzed the dissimilarities between the characters Narcissus and the unnamed Creature, aiming to demonstrate how, in their differences and some similarities, an inverted Narcissus or an anti-narcissus is created. During the analytical study of the corpus, we observed that Narcissus is revisited and reinterpreted by Shelley, particularly concerning the myth of beauty. Whilst remodeling the myth, the novel inspires the creation of a modern character whose essence embodies contemporaneity. Moreover, it is through the story of Cephisus's son that the horror of Victor Frankenstein's creation is magnified, emphasizing the social experiment of beauty becoming the center of the individual. Thus, the mirrors present in both works reflect more than an image: they trigger the deepest emotions of the human being. We face the modern myth. The theoretical and critical framework is based on the studies of Gordon (2020), Alegrete (2010), Hitchcock (2010), Florescu (1998), Shelley (2017), Ovídio (2017),Vernant (1992), (2006), Monfardini (2005), Carpeaux (1959), Eliade (1978), Werner (2001) and others.Submitted by Jonismar Leão (jonismarkendys@ccae.ufpb.br) on 2023-08-14T18:25:17Z No. of bitstreams: 3 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) JoãoVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf: 1456944 bytes, checksum: 6d718ee6df06007d823ba956d5ead17d (MD5) JoãoVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf: 853910 bytes, checksum: 097c62fd1f34fd52935285db42ae332c (MD5)Approved for entry into archive by Jonismar Leão (jonismarkendys@ccae.ufpb.br) on 2023-08-14T18:27:09Z (GMT) No. of bitstreams: 3 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) JoãoVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf: 1456944 bytes, checksum: 6d718ee6df06007d823ba956d5ead17d (MD5) JoãoVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf: 853910 bytes, checksum: 097c62fd1f34fd52935285db42ae332c (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-14T18:27:09Z (GMT). No. of bitstreams: 3 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) JoãoVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf: 1456944 bytes, checksum: 6d718ee6df06007d823ba956d5ead17d (MD5) JoãoVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf: 853910 bytes, checksum: 097c62fd1f34fd52935285db42ae332c (MD5) Previous issue date: 2023-06-06porUniversidade Federal da ParaíbaUFPBBrasilLetrasAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASFrankensteinNarcisoAntinarcisoO influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertidoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisSantos, Luciane Alves099.343.948-98084.580.914-88http://lattes.cnpq.br/5532300474478497http://lattes.cnpq.br/5532300474478497Silva, João Victor Carvalho dareponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTJoãoVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf.txtJoãoVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf.txtExtracted texttext/plain267497https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/5/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf.txt1e2805072e529c2e819b1c1d3c041a83MD55JoãoVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf.txtJoãoVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf.txtExtracted texttext/plain2034https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/6/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf.txt3395f8f49183206af6bbf1ef09c9c08cMD56LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/4/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD54CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/3/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD53ORIGINALJoãoVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdfJoãoVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdfTCCapplication/pdf1456944https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/1/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf6d718ee6df06007d823ba956d5ead17dMD51JoãoVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdfJoãoVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdfTERMOapplication/pdf853910https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/2/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf097c62fd1f34fd52935285db42ae332cMD52123456789/277572023-08-15 03:03:28.183QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido |
title |
O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido |
spellingShingle |
O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido Silva, João Victor Carvalho da CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS Frankenstein Narciso Antinarciso |
title_short |
O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido |
title_full |
O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido |
title_fullStr |
O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido |
title_full_unstemmed |
O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido |
title_sort |
O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido |
author |
Silva, João Victor Carvalho da |
author_facet |
Silva, João Victor Carvalho da |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Santos, Luciane Alves |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
099.343.948-98 |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
084.580.914-88 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5532300474478497 http://lattes.cnpq.br/5532300474478497 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, João Victor Carvalho da |
contributor_str_mv |
Santos, Luciane Alves |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS |
topic |
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS Frankenstein Narciso Antinarciso |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Frankenstein Narciso Antinarciso |
description |
A obra Frankenstein: ou o Prometeu Moderno (1818), da escritora inglesa Mary Shelley, é bastante estudada e analisada por sua visível relação com o mito de Prometeu. No entanto, outras fontes foram basilares para a composição da obra, entre elas, o mito de Narciso, de Publius Ovidius (8 d.C.). A partir dessa premissa, este trabalho monográfico tem por objetivo analisar como o mito ovidiano influenciou a composição de uma das produções literárias mais revolucionárias do século XIX. Ainda que um grande muro temporal separe as duas produções, o mito, por seu caráter atemporal, se tornou fonte e inspiração para a literatura em diferentes épocas e, conforme demonstraremos, a obra de Shelley atesta essa estreita relação. Em nosso percurso de estudos analisamos as dessemelhanças entre os personagens Narciso e a Criatura, não nomeada, visando demonstrar como, em suas diferenças, e em algumas similaridades, um Narciso às avessas, ou um antinarciso, é criado. No decorrer do estudo analítico do corpus, pudemos constatar que Narciso é revistado e ressignificado por Shelley, sobretudo, em relação ao mito da beleza. Nessa remodelação do mito, o romance abre espaço para a composição de um personagem moderno, cuja essência é a personificação da contemporaneidade. Para além disso, é por meio da história do filho de Cefiso, que o horror da criação de Victor Frankenstein é potencializado, levantando o experimento social de que a beleza se torna o centro do indivíduo. Dessa forma, os espelhos presentes nas duas obras vão além de elucidar apenas a imagem, mas desencadeiam as mais profundas emoções do ser humano. Estamos diante do mito moderno. A ancoragem teórica e crítica teve como base os trabalhos de Gordon (2020), Alegrete (2010), Hitchcock (2010), Florescu (1998), Shelley (2017), Ovídio (2017),Vernant (1992), (2006), Monfardini (2005), Carpeaux (1959), Eliade (1978), Werner (2001) dentre outros. |
publishDate |
2023 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-08-14T18:27:09Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-08-14T18:27:09Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-06-06 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27757 |
url |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27757 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Paraíba |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPB |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Letras |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Paraíba |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPB instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB) instacron:UFPB |
instname_str |
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) |
instacron_str |
UFPB |
institution |
UFPB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPB |
collection |
Repositório Institucional da UFPB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/5/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf.txt https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/6/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf.txt https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/4/license.txt https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/3/license_rdf https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/1/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/2/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
1e2805072e529c2e819b1c1d3c041a83 3395f8f49183206af6bbf1ef09c9c08c e20ac18e101915e6935b82a641b985c0 c4c98de35c20c53220c07884f4def27c 6d718ee6df06007d823ba956d5ead17d 097c62fd1f34fd52935285db42ae332c |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1777562300729786368 |