O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, João Victor Carvalho da
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27757
Resumo: A obra Frankenstein: ou o Prometeu Moderno (1818), da escritora inglesa Mary Shelley, é bastante estudada e analisada por sua visível relação com o mito de Prometeu. No entanto, outras fontes foram basilares para a composição da obra, entre elas, o mito de Narciso, de Publius Ovidius (8 d.C.). A partir dessa premissa, este trabalho monográfico tem por objetivo analisar como o mito ovidiano influenciou a composição de uma das produções literárias mais revolucionárias do século XIX. Ainda que um grande muro temporal separe as duas produções, o mito, por seu caráter atemporal, se tornou fonte e inspiração para a literatura em diferentes épocas e, conforme demonstraremos, a obra de Shelley atesta essa estreita relação. Em nosso percurso de estudos analisamos as dessemelhanças entre os personagens Narciso e a Criatura, não nomeada, visando demonstrar como, em suas diferenças, e em algumas similaridades, um Narciso às avessas, ou um antinarciso, é criado. No decorrer do estudo analítico do corpus, pudemos constatar que Narciso é revistado e ressignificado por Shelley, sobretudo, em relação ao mito da beleza. Nessa remodelação do mito, o romance abre espaço para a composição de um personagem moderno, cuja essência é a personificação da contemporaneidade. Para além disso, é por meio da história do filho de Cefiso, que o horror da criação de Victor Frankenstein é potencializado, levantando o experimento social de que a beleza se torna o centro do indivíduo. Dessa forma, os espelhos presentes nas duas obras vão além de elucidar apenas a imagem, mas desencadeiam as mais profundas emoções do ser humano. Estamos diante do mito moderno. A ancoragem teórica e crítica teve como base os trabalhos de Gordon (2020), Alegrete (2010), Hitchcock (2010), Florescu (1998), Shelley (2017), Ovídio (2017),Vernant (1992), (2006), Monfardini (2005), Carpeaux (1959), Eliade (1978), Werner (2001) dentre outros.
id UFPB-2_1fb7deb8ae915c5e178464a9636c0972
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpb.br:123456789/27757
network_acronym_str UFPB-2
network_name_str Repositório Institucional da UFPB
repository_id_str
spelling 2023-08-14T18:27:09Z2023-08-14T18:27:09Z2023-06-06https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27757A obra Frankenstein: ou o Prometeu Moderno (1818), da escritora inglesa Mary Shelley, é bastante estudada e analisada por sua visível relação com o mito de Prometeu. No entanto, outras fontes foram basilares para a composição da obra, entre elas, o mito de Narciso, de Publius Ovidius (8 d.C.). A partir dessa premissa, este trabalho monográfico tem por objetivo analisar como o mito ovidiano influenciou a composição de uma das produções literárias mais revolucionárias do século XIX. Ainda que um grande muro temporal separe as duas produções, o mito, por seu caráter atemporal, se tornou fonte e inspiração para a literatura em diferentes épocas e, conforme demonstraremos, a obra de Shelley atesta essa estreita relação. Em nosso percurso de estudos analisamos as dessemelhanças entre os personagens Narciso e a Criatura, não nomeada, visando demonstrar como, em suas diferenças, e em algumas similaridades, um Narciso às avessas, ou um antinarciso, é criado. No decorrer do estudo analítico do corpus, pudemos constatar que Narciso é revistado e ressignificado por Shelley, sobretudo, em relação ao mito da beleza. Nessa remodelação do mito, o romance abre espaço para a composição de um personagem moderno, cuja essência é a personificação da contemporaneidade. Para além disso, é por meio da história do filho de Cefiso, que o horror da criação de Victor Frankenstein é potencializado, levantando o experimento social de que a beleza se torna o centro do indivíduo. Dessa forma, os espelhos presentes nas duas obras vão além de elucidar apenas a imagem, mas desencadeiam as mais profundas emoções do ser humano. Estamos diante do mito moderno. A ancoragem teórica e crítica teve como base os trabalhos de Gordon (2020), Alegrete (2010), Hitchcock (2010), Florescu (1998), Shelley (2017), Ovídio (2017),Vernant (1992), (2006), Monfardini (2005), Carpeaux (1959), Eliade (1978), Werner (2001) dentre outros.Frankenstein: Or, the Modern Prometheus (1818), by the English writer Mary Shelley, has been largely studied and analyzed for its evident relationship with the myth of Prometheus. However, other sources were deeply inspiring for writing this book, among them, the myth of Narcissus, by Publius Ovidius (AD 8). Starting from this premise, this monographic work aims to analyze how the Ovidian myth influenced the creation of one of the most revolutionary literary productions of the 18th century. Even though a significant temporal gap separates the two productions, the myth, due to its timeless nature, has become a source and inspiration for literature in different times, and as we will demonstrate, Shelley's work confirms this close relationship. Throughout our study, we analyzed the dissimilarities between the characters Narcissus and the unnamed Creature, aiming to demonstrate how, in their differences and some similarities, an inverted Narcissus or an anti-narcissus is created. During the analytical study of the corpus, we observed that Narcissus is revisited and reinterpreted by Shelley, particularly concerning the myth of beauty. Whilst remodeling the myth, the novel inspires the creation of a modern character whose essence embodies contemporaneity. Moreover, it is through the story of Cephisus's son that the horror of Victor Frankenstein's creation is magnified, emphasizing the social experiment of beauty becoming the center of the individual. Thus, the mirrors present in both works reflect more than an image: they trigger the deepest emotions of the human being. We face the modern myth. The theoretical and critical framework is based on the studies of Gordon (2020), Alegrete (2010), Hitchcock (2010), Florescu (1998), Shelley (2017), Ovídio (2017),Vernant (1992), (2006), Monfardini (2005), Carpeaux (1959), Eliade (1978), Werner (2001) and others.Submitted by Jonismar Leão (jonismarkendys@ccae.ufpb.br) on 2023-08-14T18:25:17Z No. of bitstreams: 3 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) JoãoVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf: 1456944 bytes, checksum: 6d718ee6df06007d823ba956d5ead17d (MD5) JoãoVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf: 853910 bytes, checksum: 097c62fd1f34fd52935285db42ae332c (MD5)Approved for entry into archive by Jonismar Leão (jonismarkendys@ccae.ufpb.br) on 2023-08-14T18:27:09Z (GMT) No. of bitstreams: 3 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) JoãoVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf: 1456944 bytes, checksum: 6d718ee6df06007d823ba956d5ead17d (MD5) JoãoVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf: 853910 bytes, checksum: 097c62fd1f34fd52935285db42ae332c (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-14T18:27:09Z (GMT). No. of bitstreams: 3 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) JoãoVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf: 1456944 bytes, checksum: 6d718ee6df06007d823ba956d5ead17d (MD5) JoãoVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf: 853910 bytes, checksum: 097c62fd1f34fd52935285db42ae332c (MD5) Previous issue date: 2023-06-06porUniversidade Federal da ParaíbaUFPBBrasilLetrasAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASFrankensteinNarcisoAntinarcisoO influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertidoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisSantos, Luciane Alves099.343.948-98084.580.914-88http://lattes.cnpq.br/5532300474478497http://lattes.cnpq.br/5532300474478497Silva, João Victor Carvalho dareponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTJoãoVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf.txtJoãoVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf.txtExtracted texttext/plain267497https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/5/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf.txt1e2805072e529c2e819b1c1d3c041a83MD55JoãoVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf.txtJoãoVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf.txtExtracted texttext/plain2034https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/6/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf.txt3395f8f49183206af6bbf1ef09c9c08cMD56LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/4/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD54CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/3/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD53ORIGINALJoãoVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdfJoãoVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdfTCCapplication/pdf1456944https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/1/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf6d718ee6df06007d823ba956d5ead17dMD51JoãoVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdfJoãoVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdfTERMOapplication/pdf853910https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/2/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf097c62fd1f34fd52935285db42ae332cMD52123456789/277572023-08-15 03:03:28.183QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido
title O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido
spellingShingle O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido
Silva, João Victor Carvalho da
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
Frankenstein
Narciso
Antinarciso
title_short O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido
title_full O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido
title_fullStr O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido
title_full_unstemmed O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido
title_sort O influxo mitológico em frankenstein de mary shelley : a criação do narciso invertido
author Silva, João Victor Carvalho da
author_facet Silva, João Victor Carvalho da
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Santos, Luciane Alves
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 099.343.948-98
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 084.580.914-88
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5532300474478497
http://lattes.cnpq.br/5532300474478497
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, João Victor Carvalho da
contributor_str_mv Santos, Luciane Alves
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
topic CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
Frankenstein
Narciso
Antinarciso
dc.subject.por.fl_str_mv Frankenstein
Narciso
Antinarciso
description A obra Frankenstein: ou o Prometeu Moderno (1818), da escritora inglesa Mary Shelley, é bastante estudada e analisada por sua visível relação com o mito de Prometeu. No entanto, outras fontes foram basilares para a composição da obra, entre elas, o mito de Narciso, de Publius Ovidius (8 d.C.). A partir dessa premissa, este trabalho monográfico tem por objetivo analisar como o mito ovidiano influenciou a composição de uma das produções literárias mais revolucionárias do século XIX. Ainda que um grande muro temporal separe as duas produções, o mito, por seu caráter atemporal, se tornou fonte e inspiração para a literatura em diferentes épocas e, conforme demonstraremos, a obra de Shelley atesta essa estreita relação. Em nosso percurso de estudos analisamos as dessemelhanças entre os personagens Narciso e a Criatura, não nomeada, visando demonstrar como, em suas diferenças, e em algumas similaridades, um Narciso às avessas, ou um antinarciso, é criado. No decorrer do estudo analítico do corpus, pudemos constatar que Narciso é revistado e ressignificado por Shelley, sobretudo, em relação ao mito da beleza. Nessa remodelação do mito, o romance abre espaço para a composição de um personagem moderno, cuja essência é a personificação da contemporaneidade. Para além disso, é por meio da história do filho de Cefiso, que o horror da criação de Victor Frankenstein é potencializado, levantando o experimento social de que a beleza se torna o centro do indivíduo. Dessa forma, os espelhos presentes nas duas obras vão além de elucidar apenas a imagem, mas desencadeiam as mais profundas emoções do ser humano. Estamos diante do mito moderno. A ancoragem teórica e crítica teve como base os trabalhos de Gordon (2020), Alegrete (2010), Hitchcock (2010), Florescu (1998), Shelley (2017), Ovídio (2017),Vernant (1992), (2006), Monfardini (2005), Carpeaux (1959), Eliade (1978), Werner (2001) dentre outros.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-14T18:27:09Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-14T18:27:09Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-06-06
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27757
url https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27757
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Letras
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPB
instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron:UFPB
instname_str Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron_str UFPB
institution UFPB
reponame_str Repositório Institucional da UFPB
collection Repositório Institucional da UFPB
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/5/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/6/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/4/license.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/3/license_rdf
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/1/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TCC.pdf
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27757/2/Jo%c3%a3oVictorCarvalhodaSilva_TERMO.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 1e2805072e529c2e819b1c1d3c041a83
3395f8f49183206af6bbf1ef09c9c08c
e20ac18e101915e6935b82a641b985c0
c4c98de35c20c53220c07884f4def27c
6d718ee6df06007d823ba956d5ead17d
097c62fd1f34fd52935285db42ae332c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777562300729786368