Propagação por Fracionamento do Cladódio de Palmas Forrageiras Resistentes a Cochonilha do Carmim.
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/123456789/667 |
Resumo: | A palma forrageira é uma cactácea de relevância praticamente insubstituível para o semiárido brasileiro (SAB ou RSA) tendo em vista as grandes secas periódicas que afligem os mais de 22 milhões de habitantes, onde seu cultivo culmina na disponibilidade de forragens nessas épocas secas. Os criadores têm a variedade gigante, denominada cientificamente de Opontia fícus-indica (L.) Mill, como a principal fonte de alimentação nesse período. Entretanto, este cenário apresenta uma drástica mudança, tendo em vista as conseqüências de uma praga que assola atualmente os palmais de todo o Nordeste brasileiro, que é a cochonilha-do-carmim (Dactylopius opuntiae). Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar a consolidação de um método de propagação de mudas, denominado de fracionamento do cladódio, de variedades de palmas forrageiras resistentes como uma das ferramentas fundamentais para o repovoamento rápido de áreas de cultivo de palma afetadas pela cochonilha-do-carmim. O experimento foi conduzido em blocos casualizados com 14 tratamentos e 04 repetições sendo cada parcela oriunda de uma fração de 7 regiões do cladódios (raquetes) subdivididos perpendicularmente ao eixo longitudinal do mesmo. Houve um período de cura de oito dias, seguiu-se o plantio e mantiveram-se regas semanais e, aos 120 dias, avaliaram-se o índice de frações brotadas, vivas não brotadas, área e espessuras das brotações. Observou-se que a variedade Baiana Nopalea sp. apresentou uma variação de frações brotadas para a idade do cladódio, com destaque ao cladódio terciário com 17,5% mais brotações, e para as regiões do mesmo, com evidência satisfatória do terço basal não vaiando, entretanto, a área das frações formadas e pouco a espessura. Para a variedade Orelha-de-elefante-mexicana Opuntia tuna, a idade do cladódio não influenciou as frações brotadas, entre as regiões destacou-se apenas a região 7, salientando que não houve influencia nas áreas e espessuras. Deste modo recomendamos a utilização da variedade de palma forrageira Baiana Nopalea sp. para a propagação por este método, ao contrário da variedade Orelha-de-elefante-mexicana Opuntia tuna que, através dos resultados obtidos, mostra-se inviável para o repovoamento dos palmais pelo fracionamento do cladódio. |
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LIMA, Washington Benevenuto ded444196a-ef64-41df-8d08-636073e236bf2014-08-07T16:29:51Z2014-08-07T16:29:51Z2014-08-07https://repositorio.ufpb.br/123456789/667A palma forrageira é uma cactácea de relevância praticamente insubstituível para o semiárido brasileiro (SAB ou RSA) tendo em vista as grandes secas periódicas que afligem os mais de 22 milhões de habitantes, onde seu cultivo culmina na disponibilidade de forragens nessas épocas secas. Os criadores têm a variedade gigante, denominada cientificamente de Opontia fícus-indica (L.) Mill, como a principal fonte de alimentação nesse período. Entretanto, este cenário apresenta uma drástica mudança, tendo em vista as conseqüências de uma praga que assola atualmente os palmais de todo o Nordeste brasileiro, que é a cochonilha-do-carmim (Dactylopius opuntiae). Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar a consolidação de um método de propagação de mudas, denominado de fracionamento do cladódio, de variedades de palmas forrageiras resistentes como uma das ferramentas fundamentais para o repovoamento rápido de áreas de cultivo de palma afetadas pela cochonilha-do-carmim. O experimento foi conduzido em blocos casualizados com 14 tratamentos e 04 repetições sendo cada parcela oriunda de uma fração de 7 regiões do cladódios (raquetes) subdivididos perpendicularmente ao eixo longitudinal do mesmo. Houve um período de cura de oito dias, seguiu-se o plantio e mantiveram-se regas semanais e, aos 120 dias, avaliaram-se o índice de frações brotadas, vivas não brotadas, área e espessuras das brotações. Observou-se que a variedade Baiana Nopalea sp. apresentou uma variação de frações brotadas para a idade do cladódio, com destaque ao cladódio terciário com 17,5% mais brotações, e para as regiões do mesmo, com evidência satisfatória do terço basal não vaiando, entretanto, a área das frações formadas e pouco a espessura. Para a variedade Orelha-de-elefante-mexicana Opuntia tuna, a idade do cladódio não influenciou as frações brotadas, entre as regiões destacou-se apenas a região 7, salientando que não houve influencia nas áreas e espessuras. Deste modo recomendamos a utilização da variedade de palma forrageira Baiana Nopalea sp. para a propagação por este método, ao contrário da variedade Orelha-de-elefante-mexicana Opuntia tuna que, através dos resultados obtidos, mostra-se inviável para o repovoamento dos palmais pelo fracionamento do cladódio.The “palma forrageira” (forage cactus) is a relevant cactacea virtually irreplaceable in the Brazilian semiarid region (SAB or RSA) in view of the large periodic droughts that afflict more than 22 million inhabitants, where its cultivation culminates in the availability of fodder in these dry times. The creators have a variety “gigante” (giant), known scientifically Opontia ficus-indica (L.) Mill, as the main source of power in this period. However, this scenario presents a drastic change in view of the consequences of a pest that plagues the current cactus plantations (palmais) around the Northeast of Brazil, which is the cochineal carmine (Dactylopius opuntiae). This study aimed to evaluate the consolidation of a method of plant propagation, called fractionation cladodes of resistant varieties of cactus forage as a fundamental tool for the rapid repopulation of cactus growing areas affected by the cochineal carmine. The experiment was conducted in randomized block design with 14 treatments and 04 replications and each plot was coming from a split 7 regions of cladodes (rackets) divided perpendicularly to the longitudinal axis thereof. There was a cure period of eight days, followed by planting and kept watering weekly and at 120 days, evaluated the index fractions sprouted, living not sprouted, area and thickness of the shoots. It was observed that the variety Bahia Nopalea sp. showed a variation of fractions sprouted to the age of cladodes, cladodes with emphasis on tertiary 17.5% more shoots, and the regions of the same, with satisfactory evidence of the basal third not booing, however, the area fractions formed and little thickness. For a variety of ear-elephant-Mexican Opuntia tuna, age did not influence the cladodes fractions sprouted between regions highlighted only the region 7, noting that there was no influence in the areas and thicknesses. Thus we recommend a variety of Bahia forage cactus Nopalea sp. to propagate by this method, unlike the variety of ear-elephant-Mexican Opuntia tuna that through the results, it is shown feasible for restocking cactus plantations (palmais) by fractionation of the cladodes.Submitted by Jadson Pamplona (jadsonpamplona@hotmail.com) on 2014-08-07T16:29:51Z No. of bitstreams: 1 WBL15072014.pdf: 1241900 bytes, checksum: 33d10ef5a7c3f835eade62133af5d764 (MD5)Made available in DSpace on 2014-08-07T16:29:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 WBL15072014.pdf: 1241900 bytes, checksum: 33d10ef5a7c3f835eade62133af5d764 (MD5)PALMA FORRAGEIRAMUDASPRAGAS DE PLANTASCOCHONILHASPropagação por Fracionamento do Cladódio de Palmas Forrageiras Resistentes a Cochonilha do Carmim.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis-1porreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILWBL15072014.pdf.jpgWBL15072014.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3671https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/667/6/WBL15072014.pdf.jpg66ea446bf50659570d31273f6d9f66fdMD56TEXTWBL15072014.pdf.txtWBL15072014.pdf.txtExtracted texttext/plain78472https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/667/5/WBL15072014.pdf.txt8546c97b3a46af073650b9e9c045a72dMD55ORIGINALWBL15072014.pdfWBL15072014.pdfapplication/pdf1241900https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/667/1/WBL15072014.pdf33d10ef5a7c3f835eade62133af5d764MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/667/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/6672019-03-12 14:36:54.328oai:repositorio.ufpb.br:123456789/667Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpb.br/oai/requestdiretoria@ufpb.bropendoar:25462019-03-12T17:36:54Repositório Institucional da UFPB - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)false |
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