Desenvolvimento de genossensores para o diagnóstico do Papilomavírus Humano (HPV)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Danielly Santos Campos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11899
Resumo: Infecções pelo papilomavírus humano (HPV) de alto risco, principalmente o HPV16, podem levar ao desenvolvimento de tumores, como o de câncer cervical. O diagnóstico rápido e preciso associado a uma baixo custo operacional das lesões pré-cancerígenas por HPV é extremamente importante para o sucesso do tratamento. Os tradicionais testes para o diagnóstico desse vírus não preenchem todos os requisitos necessários para um diagnóstico bem sucedido. Dispositivos analíticos, como os biossensores, podem detectar agentes infecciosos de uma maneira mais simples e barata, em comparação com os testes convencionais. Estas características tornam os biossensors uma alternativa promissora para o diagnóstico precoce do HPV. O objetivo do presente trabalho foi o desenvolvimento de genossensores (biossensores de DNA) para o diagnóstico do HPV. O primeiro biossensor foi composto de dois eletrodos, um eletrodo de trabalho (ET) feito de lápis grafite e um eletrodo de referência (ER) feito de Ag/AgCl. O outro modelo de biossensor foi formado por três eletrodos impressos: ET constituído de ouro; ER constituído de Ag/AgCl; e EA (eletrodo auxiliar) constituído de carbono. Nos dois biossensores propostos, um sonda de DNA específica para o gene E6 do HPV16 foi imobilizada sob o eletrodo de trabalho por adsorção e, em seguida, uma sequência alvo foi hibridizada com a sonda imobilizada. No primeiro biossensor, o alvo foi o gene E6 do HPV16 colonado no plasmíedo PGEM-T. Já no segundo biossensor, os alvos foram os oligonucleotídicos sintéticos e o DNA extraído (DE) de amostras de pacientes. Os sinais redox da hibridização, nos dois biossensores, foram analisados pela técnica de voltametria de pulso diferencial. Os resultados mostraram que os biossensores puderam diferenciar a hibridização da não-hibridização. Os dois biossensores propostos apresentaram elevada sensibilidade cujos limites de detecção foram para o primeiro biossensor de 16 pg/μL (7 nM) e o segundo biossensor de 18,13 nM. Além disso, ao contrário dos testes padrão, os dois genossensores foram capazes de detectar a presença do DNA viral sem a necessidade de amplificação do material genético. Isso os tornam mais rápidos e baratos em comparação aos testes convencionais. Os dados obtidos com os biossensores mostraram viabilidade para o diagnóstico de vários tipos de HPVs, permitindo com isso o desenvolvimento de um sistema pioneiro para detecção portátil desse vírus.
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O objetivo do presente trabalho foi o desenvolvimento de genossensores (biossensores de DNA) para o diagnóstico do HPV. O primeiro biossensor foi composto de dois eletrodos, um eletrodo de trabalho (ET) feito de lápis grafite e um eletrodo de referência (ER) feito de Ag/AgCl. O outro modelo de biossensor foi formado por três eletrodos impressos: ET constituído de ouro; ER constituído de Ag/AgCl; e EA (eletrodo auxiliar) constituído de carbono. Nos dois biossensores propostos, um sonda de DNA específica para o gene E6 do HPV16 foi imobilizada sob o eletrodo de trabalho por adsorção e, em seguida, uma sequência alvo foi hibridizada com a sonda imobilizada. No primeiro biossensor, o alvo foi o gene E6 do HPV16 colonado no plasmíedo PGEM-T. Já no segundo biossensor, os alvos foram os oligonucleotídicos sintéticos e o DNA extraído (DE) de amostras de pacientes. Os sinais redox da hibridização, nos dois biossensores, foram analisados pela técnica de voltametria de pulso diferencial. 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