Resistência primaria do HIV aos antirretrovirais e infecção recente em centros de testagem e aconselhamento da região metropolitana do Recife-Pernambuco
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7016 |
Resumo: | O uso das drogas antirretrovirais no Brasil tem aumentado a sobrevida e melhorado a qualidade de vida dos pacientes com HIV/Aids, porém alguns indivíduos podem apresentar falha terapêutica devido a resistência do HIV, entre outros fatores. Testes genotípicos podem detectar resistência em pacientes que nunca fizeram uso da terapia, possibilitando identificar cepas resistentes que podem ser transmitidas. Ensaios imunoenzimáticos com metodologias específicas podem identificar se uma pessoa foi infectada recentemente, distinguindo-as de pessoas com infecção crônica. Esta tese é composta por uma revisão da literatura abordando resistência primaria, infecção recente e subtipos do HIV, e por dois artigos. No primeiro, sob o titulo Resistência primaria do HIV aos antirretrovirais em Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Região Metropolitana do Recife (RMR), Pernambuco foram analisadas 130 amostras de usuários soropositivos para o HIV e virgens de tratamento antirretroviral recrutados no período de julho/2007 a abril/2009, de cinco CTA. As amostras foram analisadas utilizando-se o kit TRUGENE® HIV-1 Genotyping Assay OpenGene DNA Sequencing System (Siemens Diagnostics, USA) para detecção de mutações de resistência e no ensaio BED-CEIA® IgG HIV-1 (Calypte Biomedical Corporation- USA) , para identificação de infecção recente. Encontraram-se freqüências de 6,1% e de 4,6% de resistência primária segundo os critérios do International AIDS Society (IAS USA,2009) e Surveillance Drug Resistance Mutations- SDRM-OMS- 2009, respectivamente. O percentual de infecção recente foi de 23,1% nas amostras genotipadas e foram identificados 56,9% de subtipo B e 37,7% de subtipo F. Em conclusão, o achado de freqüência de resistência primária foi mais elevada do que a detectada em 2002 em Recife (2%), revelando um aumento da resistência associada aos Inibidores da Transcriptase Reversa Não-Nucleosideos (ITRNN). Em relação aos subtipos virais, destaca-se o alto percentual de subtipo F na Região Metropolitana do Recife, e um alto percentual de infecção recente nas amostras sequenciadas. No segundo artigo, intitulado Infecção recente e prevalência do HIV em usuários de Centros de Testagem e Aconselhamento da Região Metropolitana do Recife - Pernambuco descreve-se a taxa de infecção recente em 169 amostras de cinco CTA da RMR, a prevalência da infecção nesses CTA no período de julho/2007 a abril/2009 e as possíveis associações entre as características sócio- demográficas e laboratoriais dessa população. Observou-se um percentual de infecção recente de 23,7%, e taxas de prevalência variando de 1,2% a 3,9%. Concluímos que a infecção recente ocorre principalmente nas faixas etárias mais jovens e com maior frequência entre heterossexuais, apesar de frequência significativa entre HSH. A infecção pelo HIV-1 observada neste estudo, predominou no sexo masculino e Recife revelou-se com maior prevalência da infecção pelo HIV e com maior percentual de infecções recentes |
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Maria Salustiano Cavalcanti, AnaRamos Lacerda de Melo, Heloísa 2014-06-12T18:28:21Z2014-06-12T18:28:21Z2011-01-31Maria Salustiano Cavalcanti, Ana; Ramos Lacerda de Melo, Heloísa. Resistência primaria do HIV aos antirretrovirais e infecção recente em centros de testagem e aconselhamento da região metropolitana do Recife-Pernambuco. 2011. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7016O uso das drogas antirretrovirais no Brasil tem aumentado a sobrevida e melhorado a qualidade de vida dos pacientes com HIV/Aids, porém alguns indivíduos podem apresentar falha terapêutica devido a resistência do HIV, entre outros fatores. Testes genotípicos podem detectar resistência em pacientes que nunca fizeram uso da terapia, possibilitando identificar cepas resistentes que podem ser transmitidas. Ensaios imunoenzimáticos com metodologias específicas podem identificar se uma pessoa foi infectada recentemente, distinguindo-as de pessoas com infecção crônica. Esta tese é composta por uma revisão da literatura abordando resistência primaria, infecção recente e subtipos do HIV, e por dois artigos. No primeiro, sob o titulo Resistência primaria do HIV aos antirretrovirais em Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Região Metropolitana do Recife (RMR), Pernambuco foram analisadas 130 amostras de usuários soropositivos para o HIV e virgens de tratamento antirretroviral recrutados no período de julho/2007 a abril/2009, de cinco CTA. As amostras foram analisadas utilizando-se o kit TRUGENE® HIV-1 Genotyping Assay OpenGene DNA Sequencing System (Siemens Diagnostics, USA) para detecção de mutações de resistência e no ensaio BED-CEIA® IgG HIV-1 (Calypte Biomedical Corporation- USA) , para identificação de infecção recente. Encontraram-se freqüências de 6,1% e de 4,6% de resistência primária segundo os critérios do International AIDS Society (IAS USA,2009) e Surveillance Drug Resistance Mutations- SDRM-OMS- 2009, respectivamente. O percentual de infecção recente foi de 23,1% nas amostras genotipadas e foram identificados 56,9% de subtipo B e 37,7% de subtipo F. Em conclusão, o achado de freqüência de resistência primária foi mais elevada do que a detectada em 2002 em Recife (2%), revelando um aumento da resistência associada aos Inibidores da Transcriptase Reversa Não-Nucleosideos (ITRNN). Em relação aos subtipos virais, destaca-se o alto percentual de subtipo F na Região Metropolitana do Recife, e um alto percentual de infecção recente nas amostras sequenciadas. No segundo artigo, intitulado Infecção recente e prevalência do HIV em usuários de Centros de Testagem e Aconselhamento da Região Metropolitana do Recife - Pernambuco descreve-se a taxa de infecção recente em 169 amostras de cinco CTA da RMR, a prevalência da infecção nesses CTA no período de julho/2007 a abril/2009 e as possíveis associações entre as características sócio- demográficas e laboratoriais dessa população. Observou-se um percentual de infecção recente de 23,7%, e taxas de prevalência variando de 1,2% a 3,9%. Concluímos que a infecção recente ocorre principalmente nas faixas etárias mais jovens e com maior frequência entre heterossexuais, apesar de frequência significativa entre HSH. A infecção pelo HIV-1 observada neste estudo, predominou no sexo masculino e Recife revelou-se com maior prevalência da infecção pelo HIV e com maior percentual de infecções recentesConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAidsResistência primariaHIVInfecção recenteSubtiposResistência primaria do HIV aos antirretrovirais e infecção recente em centros de testagem e aconselhamento da região metropolitana do Recife-Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo3058_1.pdf.jpgarquivo3058_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1418https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7016/4/arquivo3058_1.pdf.jpg70b35498e9c05ae88d0c1cb39d9eab76MD54ORIGINALarquivo3058_1.pdfapplication/pdf5603906https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7016/1/arquivo3058_1.pdf4bea935ff4411527fbfe87b4255e77c4MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7016/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo3058_1.pdf.txtarquivo3058_1.pdf.txtExtracted texttext/plain245954https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7016/3/arquivo3058_1.pdf.txt5da837955c70a3e621918c751a21c5e3MD53123456789/70162019-10-25 03:40:37.42oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7016Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:40:37Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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