Plantas medicinais utilizadas popularmente no tratamento de erisipela : avaliação das atividades antibacteriana e cicatrizante

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Ivanise Brito da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35712
Resumo: Erisipela é uma infecção que envolve as camadas mais superficiais da pele, causada principalmente por bactérias Gram-positivas como: Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus. O tratamento acontece de forma geral, através do uso de penicilinas, entretanto o uso indiscriminado de antibióticos tem provocado resistência dos microrganismos. Esse trabalho objetivou identificar o perfil do paciente portador de erisipela do Distrito Sanitário IV da cidade do Recife e investigar o uso de plantas medicinais entre esses pacientes para tratamento de erisipela. Foram aplicados dois questionários com intuito de verificar o perfil e uso de plantas medicinais e analisar o impacto da doença na qualidade de vida. Além disso, foram realizadas atividades biológicas in vitro, investigando atividades antimicrobiana, antibiofilme e cicatrizante de extratos aquosos das espécies vegetais identificadas. 58 pacientes participaram da pesquisa, dos quais, 44 eram mulheres e 14 homens, com média de idade de 54 anos, 26 entrevistados apresentava ensino médio completo, com renda familiar de até 2 salários mínimos. Quanto ao local de acompanhamento da doença foi possível obeservar que 25 pacientes são tratados no hospital, 18 em postos de saúde, 13 em ambulatórios e 2 em casa. 6 pacientes afirmaram ter se internado em decorrência da doença e 27 pessoas relataram apresentar recidivas, registrando pelo menos 3 crises da doença ao longo da vida. É comum o uso de plantas medicinais entre os pacientes, sendo a aplicação tópica a forma mais frequente do uso. 22 pacientes afirmaram utilizar plantas medicinais para tratamento, contudo somente 2 conhecem os efeitos tóxicos das especies que utilizam. Quanto ao impacto da doença na qualidade de vida, para 20 pessoas a doença interfere moderadamente, para 16 pacientes apresenta efeito grave, 13 efeito leve, para 4 pessoas a doença não apresenta efeito e para 2 a apresenta efeito extremamente grave, sendo aspectos como prurido, dor e sensibilidade da pele os fatores responsáveis por causar maior incômodo. As plantas Aloe vera (babosa); Artocarpus altilis (fruta-pão); Brassica oleracea (repolho); Cucurbita pepo (abóbora); Daucus carota (cenoura); Dioscorea cayennensis (inhame); Piper marginatum (caapeba); Stachytarpheta cayennensis (gervão-roxo) foram utilizadas para preparação de extratos aquosos. Os extratos de C. pepo; B. oleracea e S. cayennensis foram capazes de inibir o crescimento do biofilme de S. pyogenes. As cepas Candida tropicalis e Candida parapsilosis, foram resistentes aos extratos, entretanto as cepas Candida albicans e Candida krusei sofreram inibiçãodos extratos de: C. pepo; B. oleracea; A. altilis; A. vera e D. cayennensis. A avaliação da migração de fibroblastos in vitro demonstrou que os extratos estimulam a migração celular, entretanto não houve fechamento completo da área da ferida. O melhor resultado foi obtido pelo extrato de Piper marginatum verificado fechamento de 85 % da ferida após 24 h de exposição. São escassos os estudos relacionados a tratamento de erisipela, especialmente com relação a tratamentos alternativos. O uso de plantas medicinais entre os pacientes é uma realidade que merece ser vista com atenção, pois o emprego inadequado de plantas pode piorar as lesões, favorecer o crescimento de microrganismos e aumentar a contaminação.
id UFPE_22364e829379704e306d45a75ec33a51
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35712
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SILVA, Ivanise Brito dahttp://lattes.cnpq.br/0429493569364927http://lattes.cnpq.br/5089595850981385RANDAU, Karina Perrelli2019-12-12T14:48:53Z2019-12-12T14:48:53Z2019-09-17SILVA, Ivanise Brito da. Plantas medicinais utilizadas popularmente no tratamento de erisipela: avaliação das atividades antibacteriana e cicatrizante. Tese (Doutorado em Inovação Terapêutica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35712Erisipela é uma infecção que envolve as camadas mais superficiais da pele, causada principalmente por bactérias Gram-positivas como: Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus. O tratamento acontece de forma geral, através do uso de penicilinas, entretanto o uso indiscriminado de antibióticos tem provocado resistência dos microrganismos. Esse trabalho objetivou identificar o perfil do paciente portador de erisipela do Distrito Sanitário IV da cidade do Recife e investigar o uso de plantas medicinais entre esses pacientes para tratamento de erisipela. Foram aplicados dois questionários com intuito de verificar o perfil e uso de plantas medicinais e analisar o impacto da doença na qualidade de vida. Além disso, foram realizadas atividades biológicas in vitro, investigando atividades antimicrobiana, antibiofilme e cicatrizante de extratos aquosos das espécies vegetais identificadas. 58 pacientes participaram da pesquisa, dos quais, 44 eram mulheres e 14 homens, com média de idade de 54 anos, 26 entrevistados apresentava ensino médio completo, com renda familiar de até 2 salários mínimos. Quanto ao local de acompanhamento da doença foi possível obeservar que 25 pacientes são tratados no hospital, 18 em postos de saúde, 13 em ambulatórios e 2 em casa. 6 pacientes afirmaram ter se internado em decorrência da doença e 27 pessoas relataram apresentar recidivas, registrando pelo menos 3 crises da doença ao longo da vida. É comum o uso de plantas medicinais entre os pacientes, sendo a aplicação tópica a forma mais frequente do uso. 22 pacientes afirmaram utilizar plantas medicinais para tratamento, contudo somente 2 conhecem os efeitos tóxicos das especies que utilizam. Quanto ao impacto da doença na qualidade de vida, para 20 pessoas a doença interfere moderadamente, para 16 pacientes apresenta efeito grave, 13 efeito leve, para 4 pessoas a doença não apresenta efeito e para 2 a apresenta efeito extremamente grave, sendo aspectos como prurido, dor e sensibilidade da pele os fatores responsáveis por causar maior incômodo. As plantas Aloe vera (babosa); Artocarpus altilis (fruta-pão); Brassica oleracea (repolho); Cucurbita pepo (abóbora); Daucus carota (cenoura); Dioscorea cayennensis (inhame); Piper marginatum (caapeba); Stachytarpheta cayennensis (gervão-roxo) foram utilizadas para preparação de extratos aquosos. Os extratos de C. pepo; B. oleracea e S. cayennensis foram capazes de inibir o crescimento do biofilme de S. pyogenes. As cepas Candida tropicalis e Candida parapsilosis, foram resistentes aos extratos, entretanto as cepas Candida albicans e Candida krusei sofreram inibiçãodos extratos de: C. pepo; B. oleracea; A. altilis; A. vera e D. cayennensis. A avaliação da migração de fibroblastos in vitro demonstrou que os extratos estimulam a migração celular, entretanto não houve fechamento completo da área da ferida. O melhor resultado foi obtido pelo extrato de Piper marginatum verificado fechamento de 85 % da ferida após 24 h de exposição. São escassos os estudos relacionados a tratamento de erisipela, especialmente com relação a tratamentos alternativos. O uso de plantas medicinais entre os pacientes é uma realidade que merece ser vista com atenção, pois o emprego inadequado de plantas pode piorar as lesões, favorecer o crescimento de microrganismos e aumentar a contaminação.Erysipelas is an infection involving the most superficial layers of the skin caused by Grampositive bacteria such as Streptococcus pyogenes and Staphylococcus aureus. Treatment occurs generally through the use of penicillins, but the indiscriminate use of antibiotics has caused resistance to microorganisms. This study aims to identify the profile of the patient with erysipelas from the Sanitary District IV of the city of Recife and to investigate the use of medicinal plants for the treatment of erysipelas. Two questionnaires were selected to verify the profile and use medicinal plants and analyze the impact of the disease on quality of life. In addition, in vitro tests were performed, antimicrobial activity, antibiofilm and healing of aqueous extracts of medicinal plants popularly used for treatment of erysipelas. Fifty-eight patients participated in the study, of which 44 were women, 14 men, most had completed high school, with family income of up to 2 minimum wages. The majority perform hospital monitoring. When investigated about hospitalizations, it was possible to verify that some patients have already been hospitalized due to erysipelas attacks and almost half of them have already relapsed, registering at least 3 lifelong crises. The treatment is mainly done using Benzetacil and / or other antibiotics. The use of medicinal plants is common among patients, and topical application is the most frequent form of use. When asked about the knowledge of toxic effects of the plants they use, most report not knowing. As for the impact of the disease on quality of life, for the majority, the disease moderately interferes with quality of life, with aspects related to itching, pain and skin sensitivity the fact that causes the most impact. Aloe vera (aloe vera) plants; Artocarpus altilis (breadfruit); Brassica oleracea (cabbage); Daucus carota (carrot); Dioscorea cayennensis (yam); Piper marginatum (caapeba); Stachytarpheta cayennensis (purple gerbil) were used to prepare aqueous extracts of leaves and the species Cucurbita pepo (pumpkin) leaf and seed. A hytochemical evaluation of the extracts revealed a presence of different chemical compounds. It was not possible to detect the MIC of the extracts before S. pyogenes. C. pepo extracts; B. oleracea and S. cayennensis were able to inhibit the growth of S. pyogenes biofilm. As C. tropicalis and C. parapsilosis strains were resistant to the extracts, however the extracts of C. pepo; B. oleracea; A. altilis; A. vera and D. cayennensis described activity against C. albicans and C. krusei strains. In vitro healing activity has shown that the extracts favor cell block but could not completely close the wound area. The best result was P. marginatum, where there was a considerable reduction in the open wound area after 24 hours of treatment. There are few studies related to erysipelas treatment, especially regarding alternative treatments. The use of medicinal plants among patients is a reality that deserves careful attention, as improper use can worsen injuries, favor the growth of microorganisms and increase contamination.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Inovacao TerapeuticaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPlantas medicinaisEtnofarmacologiaErisipelaPlantas medicinais utilizadas popularmente no tratamento de erisipela : avaliação das atividades antibacteriana e cicatrizanteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Ivanise Brito da Silva.pdfTESE Ivanise Brito da Silva.pdfapplication/pdf12440222https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35712/1/TESE%20Ivanise%20Brito%20da%20Silva.pdf92100c5827007b36acad096dc867f6aaMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35712/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35712/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Ivanise Brito da Silva.pdf.txtTESE Ivanise Brito da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain243522https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35712/4/TESE%20Ivanise%20Brito%20da%20Silva.pdf.txt984bfcf29a33cd96844f21a29a17dfdcMD54THUMBNAILTESE Ivanise Brito da Silva.pdf.jpgTESE Ivanise Brito da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1217https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35712/5/TESE%20Ivanise%20Brito%20da%20Silva.pdf.jpgab6dd30ef204d2adf276a2cf5ce7b051MD55123456789/357122020-01-09 12:05:10.288oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35712TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-01-09T15:05:10Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Plantas medicinais utilizadas popularmente no tratamento de erisipela : avaliação das atividades antibacteriana e cicatrizante
title Plantas medicinais utilizadas popularmente no tratamento de erisipela : avaliação das atividades antibacteriana e cicatrizante
spellingShingle Plantas medicinais utilizadas popularmente no tratamento de erisipela : avaliação das atividades antibacteriana e cicatrizante
SILVA, Ivanise Brito da
Plantas medicinais
Etnofarmacologia
Erisipela
title_short Plantas medicinais utilizadas popularmente no tratamento de erisipela : avaliação das atividades antibacteriana e cicatrizante
title_full Plantas medicinais utilizadas popularmente no tratamento de erisipela : avaliação das atividades antibacteriana e cicatrizante
title_fullStr Plantas medicinais utilizadas popularmente no tratamento de erisipela : avaliação das atividades antibacteriana e cicatrizante
title_full_unstemmed Plantas medicinais utilizadas popularmente no tratamento de erisipela : avaliação das atividades antibacteriana e cicatrizante
title_sort Plantas medicinais utilizadas popularmente no tratamento de erisipela : avaliação das atividades antibacteriana e cicatrizante
author SILVA, Ivanise Brito da
author_facet SILVA, Ivanise Brito da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0429493569364927
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5089595850981385
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Ivanise Brito da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv RANDAU, Karina Perrelli
contributor_str_mv RANDAU, Karina Perrelli
dc.subject.por.fl_str_mv Plantas medicinais
Etnofarmacologia
Erisipela
topic Plantas medicinais
Etnofarmacologia
Erisipela
description Erisipela é uma infecção que envolve as camadas mais superficiais da pele, causada principalmente por bactérias Gram-positivas como: Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus. O tratamento acontece de forma geral, através do uso de penicilinas, entretanto o uso indiscriminado de antibióticos tem provocado resistência dos microrganismos. Esse trabalho objetivou identificar o perfil do paciente portador de erisipela do Distrito Sanitário IV da cidade do Recife e investigar o uso de plantas medicinais entre esses pacientes para tratamento de erisipela. Foram aplicados dois questionários com intuito de verificar o perfil e uso de plantas medicinais e analisar o impacto da doença na qualidade de vida. Além disso, foram realizadas atividades biológicas in vitro, investigando atividades antimicrobiana, antibiofilme e cicatrizante de extratos aquosos das espécies vegetais identificadas. 58 pacientes participaram da pesquisa, dos quais, 44 eram mulheres e 14 homens, com média de idade de 54 anos, 26 entrevistados apresentava ensino médio completo, com renda familiar de até 2 salários mínimos. Quanto ao local de acompanhamento da doença foi possível obeservar que 25 pacientes são tratados no hospital, 18 em postos de saúde, 13 em ambulatórios e 2 em casa. 6 pacientes afirmaram ter se internado em decorrência da doença e 27 pessoas relataram apresentar recidivas, registrando pelo menos 3 crises da doença ao longo da vida. É comum o uso de plantas medicinais entre os pacientes, sendo a aplicação tópica a forma mais frequente do uso. 22 pacientes afirmaram utilizar plantas medicinais para tratamento, contudo somente 2 conhecem os efeitos tóxicos das especies que utilizam. Quanto ao impacto da doença na qualidade de vida, para 20 pessoas a doença interfere moderadamente, para 16 pacientes apresenta efeito grave, 13 efeito leve, para 4 pessoas a doença não apresenta efeito e para 2 a apresenta efeito extremamente grave, sendo aspectos como prurido, dor e sensibilidade da pele os fatores responsáveis por causar maior incômodo. As plantas Aloe vera (babosa); Artocarpus altilis (fruta-pão); Brassica oleracea (repolho); Cucurbita pepo (abóbora); Daucus carota (cenoura); Dioscorea cayennensis (inhame); Piper marginatum (caapeba); Stachytarpheta cayennensis (gervão-roxo) foram utilizadas para preparação de extratos aquosos. Os extratos de C. pepo; B. oleracea e S. cayennensis foram capazes de inibir o crescimento do biofilme de S. pyogenes. As cepas Candida tropicalis e Candida parapsilosis, foram resistentes aos extratos, entretanto as cepas Candida albicans e Candida krusei sofreram inibiçãodos extratos de: C. pepo; B. oleracea; A. altilis; A. vera e D. cayennensis. A avaliação da migração de fibroblastos in vitro demonstrou que os extratos estimulam a migração celular, entretanto não houve fechamento completo da área da ferida. O melhor resultado foi obtido pelo extrato de Piper marginatum verificado fechamento de 85 % da ferida após 24 h de exposição. São escassos os estudos relacionados a tratamento de erisipela, especialmente com relação a tratamentos alternativos. O uso de plantas medicinais entre os pacientes é uma realidade que merece ser vista com atenção, pois o emprego inadequado de plantas pode piorar as lesões, favorecer o crescimento de microrganismos e aumentar a contaminação.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-12-12T14:48:53Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-12-12T14:48:53Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-09-17
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, Ivanise Brito da. Plantas medicinais utilizadas popularmente no tratamento de erisipela: avaliação das atividades antibacteriana e cicatrizante. Tese (Doutorado em Inovação Terapêutica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35712
identifier_str_mv SILVA, Ivanise Brito da. Plantas medicinais utilizadas popularmente no tratamento de erisipela: avaliação das atividades antibacteriana e cicatrizante. Tese (Doutorado em Inovação Terapêutica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35712
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35712/1/TESE%20Ivanise%20Brito%20da%20Silva.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35712/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35712/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35712/4/TESE%20Ivanise%20Brito%20da%20Silva.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35712/5/TESE%20Ivanise%20Brito%20da%20Silva.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 92100c5827007b36acad096dc867f6aa
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
984bfcf29a33cd96844f21a29a17dfdc
ab6dd30ef204d2adf276a2cf5ce7b051
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797780462707408896