Contribuição do meroplâncton para as comunidades zooplanctônicas dos recifes de Tamandaré (Pernambuco, Brasil) e novas metodologias para amostragem e estimativa de biomassa do zooplâncton tropical
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31680 |
Resumo: | A composição e biomassa do zooplâncton dos recifes de Tamandaré (PE, Brasil) foram investigadas com o objetivo de caracterizar esses ecossistemas como fontes ou sumidouros de zooplâncton para o ambiente pelágico. Foram desenvolvidos dois novos sistemas de redes estacionárias: a Channel Midwater Neuston Net (CMNN) e a Reef Edge Net (REN), adaptadas para a coleta de zooplâncton em pontos fixos próximos aos recifes. Também foram desenvolvidos fatores de conversão para o cálculo da biomassa do zooplâncton, através da análise de imagens, com base nos dados de comprimento, diâmetro esférico equivalente, área e biovolume do zooplâncton de ambientes costeiros tropicais. As coletas foram realizadas durante noites de lua nova de 19 a 22 março e de 10 a 12 de novembro de 2015 e de 7 a 11 de março de 2016. A camada subsuperfícial da água foi amostrada através de arrastos subsuperficiais com rede cônica (300 µm), com duração de 13 minutos, após o pôr do sol. As novas redes estacionárias (300 µm) coletaram durante 4 horas, contra o fluxo de corrente das marés vazantes. A REN foi ancorada na borda dos recifes e amostrou o zooplâncton “lavado” do topo recifal. A CMNN coletou os organismos que estavam sendo transportados para a plataforma continental em canais entre os recifes. Os dados obtidos com o uso da CMNN e a REN em comparação com a rede cônica mostraram que as novas redes são eficientes na coleta de zooplâncton de recifes rasos. A REN mostrou uma melhor performance na coleta de larvas de peixes e invertebrados bentônicos quando comparada com a CMNN e a rede cônica, provavelmente pela sua posição e profundidade em relação ao recife. As correlações entre os dados de tamanho e biomassa do zooplâncton mostraram que o biovolume foi o parâmetro mais adequado para mensurar a biomassa do zooplâncton de ambientes costeiros tropicais. No tocante às assembleias zooplanctônicas dos recifes de Tamandaré, a abundância do zooplâncton foi significativamente maior na subsuperfície da água e nas bordas dos recifes quando comparada aos canais. A abundância alta de zooplâncton registrada na borda recifal sugere que existe uma baixa predação desses organismos no topo dos recifes, o que pode ser explicado também pela baixa cobertura de corais escleractíneos e alta cobertura de macroalgas dos recifes do Tamandaré. Esses resultados sugerem que ao invés de sumidouros, esses ecossistemas podem ser classificados como fontes importantes de zooplâncton para o ambiente pelágico. O meroplâncton foi mais abundante em relação ao holoplâncton na borda dos recifes e canais. O grupo mais abundante do meroplâncton foi representado pelas larvas de decápodes. Náuplios de cirrípedes, larvas de estomatópodes e ovos e larvas de peixes também foram importantes. O meroplâncton contribuiu com mais de 50% para a biomassa do zooplâncton dos recifes de Tamandaré. Esse estudo mostra a relevância do meroplâncton nos sistemas pelágicos ao entorno de um recife tropical e sugere que a influência de larvas e ovos produzidos por peixes e invertebrados bentônicos residentes dos recifes tem sido subestimada em estudos que abordam a produtividade desses ecossistemas. |
id |
UFPE_4737524bcd624b352ab89e435bde112a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31680 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
SANTOS, Gleice de Souzahttp://lattes.cnpq.br/2423201380824014http://lattes.cnpq.br/8733048825246392SCHWAMBORN, Ralf2019-08-08T18:06:52Z2019-08-08T18:06:52Z2018-02-28https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31680A composição e biomassa do zooplâncton dos recifes de Tamandaré (PE, Brasil) foram investigadas com o objetivo de caracterizar esses ecossistemas como fontes ou sumidouros de zooplâncton para o ambiente pelágico. Foram desenvolvidos dois novos sistemas de redes estacionárias: a Channel Midwater Neuston Net (CMNN) e a Reef Edge Net (REN), adaptadas para a coleta de zooplâncton em pontos fixos próximos aos recifes. Também foram desenvolvidos fatores de conversão para o cálculo da biomassa do zooplâncton, através da análise de imagens, com base nos dados de comprimento, diâmetro esférico equivalente, área e biovolume do zooplâncton de ambientes costeiros tropicais. As coletas foram realizadas durante noites de lua nova de 19 a 22 março e de 10 a 12 de novembro de 2015 e de 7 a 11 de março de 2016. A camada subsuperfícial da água foi amostrada através de arrastos subsuperficiais com rede cônica (300 µm), com duração de 13 minutos, após o pôr do sol. As novas redes estacionárias (300 µm) coletaram durante 4 horas, contra o fluxo de corrente das marés vazantes. A REN foi ancorada na borda dos recifes e amostrou o zooplâncton “lavado” do topo recifal. A CMNN coletou os organismos que estavam sendo transportados para a plataforma continental em canais entre os recifes. Os dados obtidos com o uso da CMNN e a REN em comparação com a rede cônica mostraram que as novas redes são eficientes na coleta de zooplâncton de recifes rasos. A REN mostrou uma melhor performance na coleta de larvas de peixes e invertebrados bentônicos quando comparada com a CMNN e a rede cônica, provavelmente pela sua posição e profundidade em relação ao recife. As correlações entre os dados de tamanho e biomassa do zooplâncton mostraram que o biovolume foi o parâmetro mais adequado para mensurar a biomassa do zooplâncton de ambientes costeiros tropicais. No tocante às assembleias zooplanctônicas dos recifes de Tamandaré, a abundância do zooplâncton foi significativamente maior na subsuperfície da água e nas bordas dos recifes quando comparada aos canais. A abundância alta de zooplâncton registrada na borda recifal sugere que existe uma baixa predação desses organismos no topo dos recifes, o que pode ser explicado também pela baixa cobertura de corais escleractíneos e alta cobertura de macroalgas dos recifes do Tamandaré. Esses resultados sugerem que ao invés de sumidouros, esses ecossistemas podem ser classificados como fontes importantes de zooplâncton para o ambiente pelágico. O meroplâncton foi mais abundante em relação ao holoplâncton na borda dos recifes e canais. O grupo mais abundante do meroplâncton foi representado pelas larvas de decápodes. Náuplios de cirrípedes, larvas de estomatópodes e ovos e larvas de peixes também foram importantes. O meroplâncton contribuiu com mais de 50% para a biomassa do zooplâncton dos recifes de Tamandaré. Esse estudo mostra a relevância do meroplâncton nos sistemas pelágicos ao entorno de um recife tropical e sugere que a influência de larvas e ovos produzidos por peixes e invertebrados bentônicos residentes dos recifes tem sido subestimada em estudos que abordam a produtividade desses ecossistemas.CAPESThe composition and biomass of the zooplankton of the reefs of Tamandaré (Pernambuco state, Brazil) were investigated aiming to characterize theses ecosystems as sources or sinks of zooplankton for pelagic systems. Two new systems of passive nets suitable for sampling zooplankton at fixed stations close to patch reefs were created: the Channel Midwater Neuston Net (CMNN) and the Reef Edge Net (REN). Factor conversions were created to estimate zooplankton biomass through image analysis based on length, equivalent spherical diameter, body area and biovolume of zooplankton from coastal tropical waters. Sampling was carried out during new moon nights from March 19 to 22 (2015), from November 10 to 12 (2015), and from March 7 to 11 (2016). A conical plankton net (300 µm) sampled the subsurface of the water in tows carried out for 13 minutes after sunset. The new passive nets (300 µm) sampled for 4 hours against the local current flow of ebb tides. The REN was deployed at the reef edge and sampled the zooplankton “washed” from reef tops. The CMNN sampled the organisms transported to the continental shelf through channels between reefs. The CMNN and REN were efficient for sampling zooplankton assemblages in shallow reefs when compared to the results obtained using a common conical plankton net. The REN showed a better performance for sampling eggs and larvae of fish and benthic invertebrates compared to the CMNN and the plankton net, probably due to its position and depth in relation to reefs. The correlation between body size and biomass of zooplankton showed that the biovolume is the best parameter to infer the biomass of zooplankton from tropical coastal waters. Regarding the zooplankton assemblages of the reefs of Tamandaré, the abundance of these organisms was higher at subsurface and reef edges compared to the channels. The high abundance record at the reef edges suggests that there is a low predation pressure on zooplankton, which may also be explained by the low coverage of scleractinian corals and high coverage of macroalgae on the reefs of Tamandaré. These results suggest that these reefs are sources instead of sinks of zooplankton. The meroplankton showed higher abundances than holoplankton reef edges and channels. Decapod larvae was the most abundant group regarding the meroplankton composition but cirripedian nauplii, stomatopod larvae, fish eggs and larvae were also important. The meroplankton composed more than 50% of zooplankton biomass in the reefs of Tamandaré. This study shows the relevance of meroplankton in pelagic systems adjacent to a tropical reef and suggests that the influence of eggs and larvae released by reef resident benthic invertebrates and fish have been underestimated in studies that investigate the productivity of these ecosystems.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaZooplâncton recifalChannel Midwater Neuston NetBiomassa zooplanctônicaMeroplânctonContribuição do meroplâncton para as comunidades zooplanctônicas dos recifes de Tamandaré (Pernambuco, Brasil) e novas metodologias para amostragem e estimativa de biomassa do zooplâncton tropicalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Gleice de Souza Santos.pdf.jpgTESE Gleice de Souza Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1357https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31680/5/TESE%20Gleice%20de%20Souza%20Santos.pdf.jpg28772753699c5a2b5d0e8362bd29f3c8MD55ORIGINALTESE Gleice de Souza Santos.pdfTESE Gleice de Souza Santos.pdfapplication/pdf4829818https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31680/1/TESE%20Gleice%20de%20Souza%20Santos.pdf76e442fb884ad0a10c9698b19ec661a6MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31680/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31680/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Gleice de Souza Santos.pdf.txtTESE Gleice de Souza Santos.pdf.txtExtracted texttext/plain201266https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31680/4/TESE%20Gleice%20de%20Souza%20Santos.pdf.txt3a902624498448441c850680eaf9b654MD54123456789/316802019-10-25 10:12:22.42oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31680TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:12:22Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Contribuição do meroplâncton para as comunidades zooplanctônicas dos recifes de Tamandaré (Pernambuco, Brasil) e novas metodologias para amostragem e estimativa de biomassa do zooplâncton tropical |
title |
Contribuição do meroplâncton para as comunidades zooplanctônicas dos recifes de Tamandaré (Pernambuco, Brasil) e novas metodologias para amostragem e estimativa de biomassa do zooplâncton tropical |
spellingShingle |
Contribuição do meroplâncton para as comunidades zooplanctônicas dos recifes de Tamandaré (Pernambuco, Brasil) e novas metodologias para amostragem e estimativa de biomassa do zooplâncton tropical SANTOS, Gleice de Souza Oceanografia Zooplâncton recifal Channel Midwater Neuston Net Biomassa zooplanctônica Meroplâncton |
title_short |
Contribuição do meroplâncton para as comunidades zooplanctônicas dos recifes de Tamandaré (Pernambuco, Brasil) e novas metodologias para amostragem e estimativa de biomassa do zooplâncton tropical |
title_full |
Contribuição do meroplâncton para as comunidades zooplanctônicas dos recifes de Tamandaré (Pernambuco, Brasil) e novas metodologias para amostragem e estimativa de biomassa do zooplâncton tropical |
title_fullStr |
Contribuição do meroplâncton para as comunidades zooplanctônicas dos recifes de Tamandaré (Pernambuco, Brasil) e novas metodologias para amostragem e estimativa de biomassa do zooplâncton tropical |
title_full_unstemmed |
Contribuição do meroplâncton para as comunidades zooplanctônicas dos recifes de Tamandaré (Pernambuco, Brasil) e novas metodologias para amostragem e estimativa de biomassa do zooplâncton tropical |
title_sort |
Contribuição do meroplâncton para as comunidades zooplanctônicas dos recifes de Tamandaré (Pernambuco, Brasil) e novas metodologias para amostragem e estimativa de biomassa do zooplâncton tropical |
author |
SANTOS, Gleice de Souza |
author_facet |
SANTOS, Gleice de Souza |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2423201380824014 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8733048825246392 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SANTOS, Gleice de Souza |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
SCHWAMBORN, Ralf |
contributor_str_mv |
SCHWAMBORN, Ralf |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Oceanografia Zooplâncton recifal Channel Midwater Neuston Net Biomassa zooplanctônica Meroplâncton |
topic |
Oceanografia Zooplâncton recifal Channel Midwater Neuston Net Biomassa zooplanctônica Meroplâncton |
description |
A composição e biomassa do zooplâncton dos recifes de Tamandaré (PE, Brasil) foram investigadas com o objetivo de caracterizar esses ecossistemas como fontes ou sumidouros de zooplâncton para o ambiente pelágico. Foram desenvolvidos dois novos sistemas de redes estacionárias: a Channel Midwater Neuston Net (CMNN) e a Reef Edge Net (REN), adaptadas para a coleta de zooplâncton em pontos fixos próximos aos recifes. Também foram desenvolvidos fatores de conversão para o cálculo da biomassa do zooplâncton, através da análise de imagens, com base nos dados de comprimento, diâmetro esférico equivalente, área e biovolume do zooplâncton de ambientes costeiros tropicais. As coletas foram realizadas durante noites de lua nova de 19 a 22 março e de 10 a 12 de novembro de 2015 e de 7 a 11 de março de 2016. A camada subsuperfícial da água foi amostrada através de arrastos subsuperficiais com rede cônica (300 µm), com duração de 13 minutos, após o pôr do sol. As novas redes estacionárias (300 µm) coletaram durante 4 horas, contra o fluxo de corrente das marés vazantes. A REN foi ancorada na borda dos recifes e amostrou o zooplâncton “lavado” do topo recifal. A CMNN coletou os organismos que estavam sendo transportados para a plataforma continental em canais entre os recifes. Os dados obtidos com o uso da CMNN e a REN em comparação com a rede cônica mostraram que as novas redes são eficientes na coleta de zooplâncton de recifes rasos. A REN mostrou uma melhor performance na coleta de larvas de peixes e invertebrados bentônicos quando comparada com a CMNN e a rede cônica, provavelmente pela sua posição e profundidade em relação ao recife. As correlações entre os dados de tamanho e biomassa do zooplâncton mostraram que o biovolume foi o parâmetro mais adequado para mensurar a biomassa do zooplâncton de ambientes costeiros tropicais. No tocante às assembleias zooplanctônicas dos recifes de Tamandaré, a abundância do zooplâncton foi significativamente maior na subsuperfície da água e nas bordas dos recifes quando comparada aos canais. A abundância alta de zooplâncton registrada na borda recifal sugere que existe uma baixa predação desses organismos no topo dos recifes, o que pode ser explicado também pela baixa cobertura de corais escleractíneos e alta cobertura de macroalgas dos recifes do Tamandaré. Esses resultados sugerem que ao invés de sumidouros, esses ecossistemas podem ser classificados como fontes importantes de zooplâncton para o ambiente pelágico. O meroplâncton foi mais abundante em relação ao holoplâncton na borda dos recifes e canais. O grupo mais abundante do meroplâncton foi representado pelas larvas de decápodes. Náuplios de cirrípedes, larvas de estomatópodes e ovos e larvas de peixes também foram importantes. O meroplâncton contribuiu com mais de 50% para a biomassa do zooplâncton dos recifes de Tamandaré. Esse estudo mostra a relevância do meroplâncton nos sistemas pelágicos ao entorno de um recife tropical e sugere que a influência de larvas e ovos produzidos por peixes e invertebrados bentônicos residentes dos recifes tem sido subestimada em estudos que abordam a produtividade desses ecossistemas. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-02-28 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-08T18:06:52Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-08T18:06:52Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31680 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31680 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Oceanografia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31680/5/TESE%20Gleice%20de%20Souza%20Santos.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31680/1/TESE%20Gleice%20de%20Souza%20Santos.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31680/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31680/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31680/4/TESE%20Gleice%20de%20Souza%20Santos.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
28772753699c5a2b5d0e8362bd29f3c8 76e442fb884ad0a10c9698b19ec661a6 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 3a902624498448441c850680eaf9b654 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1797780347044233216 |