Análise de strain está associado com tolerância ao exercício em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23501 |
Resumo: | Introdução: Pacientes com insuficiência cardíaca (IC) com disfunção sistólica de grau moderado a importnate apresentam importante redução na capacidade ao exercício físico quando comparados àqueles com disfunção leve, e, consequentemente, piores desfechos cardiovasculares. O teste cardiopulmonar de esforço (TCPE) é o método padrão-ouro para avaliação da capacidade funcional em pacientes com IC, além de ser capaz de determinar prognóstico neste perfil de pacientes. Entretanto, este método ainda permanece pouco disponível para uso rotineiro. O marcador ecocardiográfico mais usado apara avaliação na IC é a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE). Entretanto, ela não é capaz de traduzir o real grau de lesão cardíaca, além de não conseguir refletir a aptidão cardiorrespiratória destes indivíduos. A análise da deformação miocárdica (strain), descrita inicialmente para avaliação da contratilidade regional cardíaca, é uma nova ferramenta da ecocardiografia que vem sendo muito estudada nos últimos anos. Trabalhos recentes sugerem que ela seja capaz de avaliar, de forma mais objetiva, o real grau de injúria miocárdica. Entretanto, ainda não existem trabalhos relacionando esta análise com o desempenho funcional em pacientes com IC sistólica. Objetivo: Avaliar o grau de correlação entre o strain global longitudinal (SLG) com parâmetros funcionais do TCPE em pacientes com IC com disfunção sistólica de grau moderado a importante. Métodos: Estudo de corte transversal que selecionou 26 pacientes (média de idade 47 anos, sendo 57,7% do gênero masculino) com FEVE <45%, em classe funcional II e III (NYHA). Parâmetros do TCPE, como consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo), a inclinação da curva do VE/VCO2 (VE/VCO2 slope), recuperação da frequência cardíaca no primeiro minuto após esforço físico (RFC1) e tempo necessário para haver queda de VO2 em 50% após esforço físico (T1/2VO2), foram comparados com o valor do SLG. Foi feita a curva ROC, para avaliar o grau de sensibilidade e especificidade do SLG em predizer VO2<14mL/kg/min e/ou VE/VCO2 slope>35. Foi considerado significativo p<0,05. Resultados: A FEVE apresentou correlação com VO2 máximo e T1/2VO2, entretanto, não se correlacionou com as demais variáveis do TCPE. Já o índice do SLG apresentou correlação direta com VO2 máximo (r=0,671; p=0,001) e RFC1 (r=0,466; p=0,016); e correlação inversa com T1/2VO2 (r=-0,696; p=0,001) e com o VE/VCO2 slope (r=-0,513; p=0,007). A área sob a curva ROC para o valor do SLG em predizer VO2<14mL/kg/min e VE/VCO2slope>35 foi 0,88 (sensibilidade 74%; especificidade 83%; valor preditivo positivo de 67% e valor preditivo negativo de 88%) para um ponto de corte de -5,7%, p=0,03. Conclusão: Em pacientes com IC sistólica moderada a grave, o índice SLG mostrou associação significante com os principais parâmetros do TCPE e foi capaz de predizer pacientes com baixa capacidade funcional. Desta forma, a análise do strain parece ser mais preciso do que a FEVE em classificar pacientes com IC sistólica, e assim contribuir para melhor seleção de pacientes para tratamento clínico diferenciado, como transplante cardíaco. |
id |
UFPE_49a6f234514e0228b94fb9fe2272c506 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/23501 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
MAIA, Rafael José Coelhohttp://lattes.cnpq.br/5153674576849453http://lattes.cnpq.br/9653736728361794BRANDÃO, Simone Cristina Soares2018-02-02T18:34:54Z2018-02-02T18:34:54Z2016-09-02https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23501Introdução: Pacientes com insuficiência cardíaca (IC) com disfunção sistólica de grau moderado a importnate apresentam importante redução na capacidade ao exercício físico quando comparados àqueles com disfunção leve, e, consequentemente, piores desfechos cardiovasculares. O teste cardiopulmonar de esforço (TCPE) é o método padrão-ouro para avaliação da capacidade funcional em pacientes com IC, além de ser capaz de determinar prognóstico neste perfil de pacientes. Entretanto, este método ainda permanece pouco disponível para uso rotineiro. O marcador ecocardiográfico mais usado apara avaliação na IC é a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE). Entretanto, ela não é capaz de traduzir o real grau de lesão cardíaca, além de não conseguir refletir a aptidão cardiorrespiratória destes indivíduos. A análise da deformação miocárdica (strain), descrita inicialmente para avaliação da contratilidade regional cardíaca, é uma nova ferramenta da ecocardiografia que vem sendo muito estudada nos últimos anos. Trabalhos recentes sugerem que ela seja capaz de avaliar, de forma mais objetiva, o real grau de injúria miocárdica. Entretanto, ainda não existem trabalhos relacionando esta análise com o desempenho funcional em pacientes com IC sistólica. Objetivo: Avaliar o grau de correlação entre o strain global longitudinal (SLG) com parâmetros funcionais do TCPE em pacientes com IC com disfunção sistólica de grau moderado a importante. Métodos: Estudo de corte transversal que selecionou 26 pacientes (média de idade 47 anos, sendo 57,7% do gênero masculino) com FEVE <45%, em classe funcional II e III (NYHA). Parâmetros do TCPE, como consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo), a inclinação da curva do VE/VCO2 (VE/VCO2 slope), recuperação da frequência cardíaca no primeiro minuto após esforço físico (RFC1) e tempo necessário para haver queda de VO2 em 50% após esforço físico (T1/2VO2), foram comparados com o valor do SLG. Foi feita a curva ROC, para avaliar o grau de sensibilidade e especificidade do SLG em predizer VO2<14mL/kg/min e/ou VE/VCO2 slope>35. Foi considerado significativo p<0,05. Resultados: A FEVE apresentou correlação com VO2 máximo e T1/2VO2, entretanto, não se correlacionou com as demais variáveis do TCPE. Já o índice do SLG apresentou correlação direta com VO2 máximo (r=0,671; p=0,001) e RFC1 (r=0,466; p=0,016); e correlação inversa com T1/2VO2 (r=-0,696; p=0,001) e com o VE/VCO2 slope (r=-0,513; p=0,007). A área sob a curva ROC para o valor do SLG em predizer VO2<14mL/kg/min e VE/VCO2slope>35 foi 0,88 (sensibilidade 74%; especificidade 83%; valor preditivo positivo de 67% e valor preditivo negativo de 88%) para um ponto de corte de -5,7%, p=0,03. Conclusão: Em pacientes com IC sistólica moderada a grave, o índice SLG mostrou associação significante com os principais parâmetros do TCPE e foi capaz de predizer pacientes com baixa capacidade funcional. Desta forma, a análise do strain parece ser mais preciso do que a FEVE em classificar pacientes com IC sistólica, e assim contribuir para melhor seleção de pacientes para tratamento clínico diferenciado, como transplante cardíaco.Introduction: Patients with heart failure (HF) with systolic dysfunction of moderate to severe degree show significant reduction in the ability to exercise compared to those with mild dysfunction, and hence worse cardiovascular outcomes. The cardiopulmonary exercise testing (CPET) is the gold standard method for assessing functional capacity in patients with HF, as well as being able to determine prognosis in this patients. However, this method still uncommonly for routine use. The echocardiographic marker most used in HF evaluation is left ventricular ejection fraction (LVEF). However, it is not able to translate the actual degree of cardiac injury, and cannot reflect the cardiorespiratory fitness of these individuals. The analysis of myocardial deformation (strain), initially described for the evaluation of regional contractility of the heart, is a new echocardiography tool that has been widely studied in recent years. Recent studies suggests that it is able to evaluate more objectively, the real degree of myocardial injury. However, there are no studies relating this method with functional performance of these patients. Objective: To evaluate the correlation between the global longitudinal strain (GLS) with functional parameters of CPET in HF patients with moderate to severe systolic dysfunction. Methods: Cross-sectional study that selected 26 patients (average age of 47 years, 57.7% male) with LVEF <45% in functional class II and III (NYHA). Parameters of CPET as maximum oxygen consumption (maxVO2), VE/VCO2 slope, heart rate recovery after the first minute after physical exertion (HRR1) and time to be VO2 drop by 50% after physical exertion (T1/2VO2) were compared with the value of the GLS. The ROC curve was done to evaluate the sensitivity and specificity of the GLS in predicting maxVO2<14mL/kg/min and/or VE/VCO2 slope> 35. A result of p <0.05 was considered significant. Results: The LVEF correlated with maxVO2 and T1/2VO2, however, did not correlate with the other CPET variables. After correlation with the GLS ergospirometric variables, it was found that it showed a direct correlation with maxVO2 (r=0.671; p=0.001) over time to achieve the ventilatory threshold (r=0.555; p=0.03) and HRR1 (r=0.466; p=0.016). Furthermore, it showed an inverse correlation with T1/2VO2 (r = -0.696; p = 0.001) in VE/VCO2 slope (r=-0.513; p=0.007). The area under the ROC curve for the GLS value as low functional capacity predictor and worse prognosis was 0.88 with a sensitivity of 74% and specificity of 83% for the GLS cut-off - 5.7% (p = 0.03) and predictive positive value of 67% and preditive negative value of 82%. Conclusion: In patients with HF moderate to severe systolic dysfunction the GLS show significant associated with parameters of CPET and could predict low functional capacity. So, the GLS may be more accurate than LVEF to classify patients with systolic dysfunction, and may contribute to select patients to specific treatment, like heart transplant.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias da SaudeUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessErgometriaEcocardiografiaInsuficiência cardíaca sistólicaAnálise de strain está associado com tolerância ao exercício em pacientes com insuficiência cardíaca sistólicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação Mestrado Rafael Maia.pdf.jpgDissertação Mestrado Rafael Maia.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1203https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23501/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%20Rafael%20Maia.pdf.jpge4c89cfe338fe07986b5198c7cb9674eMD55ORIGINALDissertação Mestrado Rafael Maia.pdfDissertação Mestrado Rafael Maia.pdfapplication/pdf2018572https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23501/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%20Rafael%20Maia.pdf1fd2981eea7dfeaa8eede2da7df21624MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23501/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23501/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDissertação Mestrado Rafael Maia.pdf.txtDissertação Mestrado Rafael Maia.pdf.txtExtracted texttext/plain181674https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23501/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%20Rafael%20Maia.pdf.txt8b1f09f893c0612e8ee8fa1dc4745f67MD54123456789/235012019-10-25 07:47:41.872oai:repositorio.ufpe.br:123456789/23501TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T10:47:41Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Análise de strain está associado com tolerância ao exercício em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica |
title |
Análise de strain está associado com tolerância ao exercício em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica |
spellingShingle |
Análise de strain está associado com tolerância ao exercício em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica MAIA, Rafael José Coelho Ergometria Ecocardiografia Insuficiência cardíaca sistólica |
title_short |
Análise de strain está associado com tolerância ao exercício em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica |
title_full |
Análise de strain está associado com tolerância ao exercício em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica |
title_fullStr |
Análise de strain está associado com tolerância ao exercício em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica |
title_full_unstemmed |
Análise de strain está associado com tolerância ao exercício em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica |
title_sort |
Análise de strain está associado com tolerância ao exercício em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica |
author |
MAIA, Rafael José Coelho |
author_facet |
MAIA, Rafael José Coelho |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5153674576849453 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9653736728361794 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MAIA, Rafael José Coelho |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
BRANDÃO, Simone Cristina Soares |
contributor_str_mv |
BRANDÃO, Simone Cristina Soares |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ergometria Ecocardiografia Insuficiência cardíaca sistólica |
topic |
Ergometria Ecocardiografia Insuficiência cardíaca sistólica |
description |
Introdução: Pacientes com insuficiência cardíaca (IC) com disfunção sistólica de grau moderado a importnate apresentam importante redução na capacidade ao exercício físico quando comparados àqueles com disfunção leve, e, consequentemente, piores desfechos cardiovasculares. O teste cardiopulmonar de esforço (TCPE) é o método padrão-ouro para avaliação da capacidade funcional em pacientes com IC, além de ser capaz de determinar prognóstico neste perfil de pacientes. Entretanto, este método ainda permanece pouco disponível para uso rotineiro. O marcador ecocardiográfico mais usado apara avaliação na IC é a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE). Entretanto, ela não é capaz de traduzir o real grau de lesão cardíaca, além de não conseguir refletir a aptidão cardiorrespiratória destes indivíduos. A análise da deformação miocárdica (strain), descrita inicialmente para avaliação da contratilidade regional cardíaca, é uma nova ferramenta da ecocardiografia que vem sendo muito estudada nos últimos anos. Trabalhos recentes sugerem que ela seja capaz de avaliar, de forma mais objetiva, o real grau de injúria miocárdica. Entretanto, ainda não existem trabalhos relacionando esta análise com o desempenho funcional em pacientes com IC sistólica. Objetivo: Avaliar o grau de correlação entre o strain global longitudinal (SLG) com parâmetros funcionais do TCPE em pacientes com IC com disfunção sistólica de grau moderado a importante. Métodos: Estudo de corte transversal que selecionou 26 pacientes (média de idade 47 anos, sendo 57,7% do gênero masculino) com FEVE <45%, em classe funcional II e III (NYHA). Parâmetros do TCPE, como consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo), a inclinação da curva do VE/VCO2 (VE/VCO2 slope), recuperação da frequência cardíaca no primeiro minuto após esforço físico (RFC1) e tempo necessário para haver queda de VO2 em 50% após esforço físico (T1/2VO2), foram comparados com o valor do SLG. Foi feita a curva ROC, para avaliar o grau de sensibilidade e especificidade do SLG em predizer VO2<14mL/kg/min e/ou VE/VCO2 slope>35. Foi considerado significativo p<0,05. Resultados: A FEVE apresentou correlação com VO2 máximo e T1/2VO2, entretanto, não se correlacionou com as demais variáveis do TCPE. Já o índice do SLG apresentou correlação direta com VO2 máximo (r=0,671; p=0,001) e RFC1 (r=0,466; p=0,016); e correlação inversa com T1/2VO2 (r=-0,696; p=0,001) e com o VE/VCO2 slope (r=-0,513; p=0,007). A área sob a curva ROC para o valor do SLG em predizer VO2<14mL/kg/min e VE/VCO2slope>35 foi 0,88 (sensibilidade 74%; especificidade 83%; valor preditivo positivo de 67% e valor preditivo negativo de 88%) para um ponto de corte de -5,7%, p=0,03. Conclusão: Em pacientes com IC sistólica moderada a grave, o índice SLG mostrou associação significante com os principais parâmetros do TCPE e foi capaz de predizer pacientes com baixa capacidade funcional. Desta forma, a análise do strain parece ser mais preciso do que a FEVE em classificar pacientes com IC sistólica, e assim contribuir para melhor seleção de pacientes para tratamento clínico diferenciado, como transplante cardíaco. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-09-02 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-02-02T18:34:54Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-02-02T18:34:54Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23501 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23501 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias da Saude |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23501/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%20Rafael%20Maia.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23501/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%20Rafael%20Maia.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23501/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23501/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23501/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%20Rafael%20Maia.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
e4c89cfe338fe07986b5198c7cb9674e 1fd2981eea7dfeaa8eede2da7df21624 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 8b1f09f893c0612e8ee8fa1dc4745f67 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1797780437474476032 |