Micobiota da rizosfera, rizoplano e endófita de raízes de Vitis labrusca L. CV. Isabel
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2014 |
Format: | Doctoral thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da UFPE |
Download full: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11918 |
Summary: | Este trabalho objetivou (1) determinar a micobiota da rizosfera, do rizoplano e endófita de raízes de Vitis labrusca cv. Isabel; (2) avaliar a patogenicidade e a capacidade de recolonização de algumas espécies endófitas selecionadas em folhas e raízes; (3) determinar a frequência de ocorrência dos fungos isolados e a similaridade entre a micobiota endófita das raízes, do rizoplano e da rizosfera; (4) determinar o padrão de recolonização e a patogenicidade (capacidade de ser um patógeno latente) de espécies endófitas selecionadas através da inoculação em mudas de V. labrusca, e, (5) confirmar, através de técnicas moleculares (ISSR), a identificação das espécies inoculadas e re-isoladas. De janeiro a dezembro de 2011 foram efetuadas seis coletas da rizosfera e raízes de V. labrusca cv. Isabel em São Vicente Férrer, Pernambuco. Fragmentos de raízes (324) foram desinfestados em álcool 70% (1min), hipoclorito de sódio a 3% (2 min), álcool 70% (30s), e em seguida lavados com água destilada esterilizada (ADE) e incubados em meio Batata-Dextrose-Ágar (BDA) + cloranfenicol (50mg/L-1). As amostras de rizosfera foram submetidas à técnica de diluição sucessiva, onde 25g de solo foram suspensos em 225ml de ADE. Desta diluição, 10ml foi adicionado a 990ml de ADE da qual 1ml foi semeada em meio Ágar Sabouraud com Rosa de bengala (SAB+Rb). Amostras do rizoplano (2mg) foram inoculadas em meio SAB+Rb. As placas foram incubadas em temperatura ambiente e observadas quanto ao crescimento fúngico. As colônias, após purificadas, foram identificadas com base nas características macro e microestruturais. Para a avaliação da capacidade de colonização, Nigrospora oryzae e Fusarium merismoides, fungos endófitos isolados de indivíduos adultos de videiras, foram inoculados pulverizando 1,5x106 esporos/mL-1 com 10 ml, a cada 15 dias, durante 8 semanas, no solo e nas folhas de mudas de videiras com 40 dias de cultivo, e avaliados após 30, 60 e 90 dias por meio do re-isolamento desses fungos das raízes e folhas. Para a avaliação da patogenicidade às raízes, Fusarium oxysporum e Lasiodiplodia theobromae foram inoculados em mudas com 90 dias, por meio de pulverizações de 1,5x106 esporos/mL-1 com e sem escarificação das raízes. Nas folhas, Guignardia mangiferae e Colletotrichum gloeosporioides foram inoculados com ferimento, por meio da fixação de discos de micélio à superfície abaxial das folhas, e sem ferimento, por meio de pulverizações da suspensão de inóculos dos fungos. As mudas foram cobertas com sacos plásticos umedecidos com ADE e mantidas em câmara úmida por 48h. O aparecimento de sintomas foi avaliado durante 30 dias, e realizado o re-isolamento dos fungos testados em meio BDA. Fusarium oxysporum, F. merismoides e Cylindrocladiella camelliae foram as espécies mais isoladas como endófitas de raízes. Na rizosfera as espécies mais representativas foram: F. oysporum e F. merismoides e para o rizoplano: Aspergillus carbonarius, A. japonicus e Trichoderma koningii e T. virens. Dentre os endófitos inoculados somente N. oryzae foi isolada de folhas (oito re-isolamentos) após 30 e 60 dias da inoculação, havendo similaridade genética entre seis isolados pelos primers (GACA)4 e (GTG)5. Nenhum dos fungos isolados endófitos inoculados causou sintomas nas mudas de videiras. |
id |
UFPE_599730430540f5ab74b1ee08b89520b0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11918 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
LIMA, Thaís Emanuelle Feijó deCAVALCANTI, Maria Auxiliadora de QueirozBEZERRA, José Luiz2015-03-11T14:35:46Z2015-03-11T14:35:46Z2014-02-26https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11918Este trabalho objetivou (1) determinar a micobiota da rizosfera, do rizoplano e endófita de raízes de Vitis labrusca cv. Isabel; (2) avaliar a patogenicidade e a capacidade de recolonização de algumas espécies endófitas selecionadas em folhas e raízes; (3) determinar a frequência de ocorrência dos fungos isolados e a similaridade entre a micobiota endófita das raízes, do rizoplano e da rizosfera; (4) determinar o padrão de recolonização e a patogenicidade (capacidade de ser um patógeno latente) de espécies endófitas selecionadas através da inoculação em mudas de V. labrusca, e, (5) confirmar, através de técnicas moleculares (ISSR), a identificação das espécies inoculadas e re-isoladas. De janeiro a dezembro de 2011 foram efetuadas seis coletas da rizosfera e raízes de V. labrusca cv. Isabel em São Vicente Férrer, Pernambuco. Fragmentos de raízes (324) foram desinfestados em álcool 70% (1min), hipoclorito de sódio a 3% (2 min), álcool 70% (30s), e em seguida lavados com água destilada esterilizada (ADE) e incubados em meio Batata-Dextrose-Ágar (BDA) + cloranfenicol (50mg/L-1). As amostras de rizosfera foram submetidas à técnica de diluição sucessiva, onde 25g de solo foram suspensos em 225ml de ADE. Desta diluição, 10ml foi adicionado a 990ml de ADE da qual 1ml foi semeada em meio Ágar Sabouraud com Rosa de bengala (SAB+Rb). Amostras do rizoplano (2mg) foram inoculadas em meio SAB+Rb. As placas foram incubadas em temperatura ambiente e observadas quanto ao crescimento fúngico. As colônias, após purificadas, foram identificadas com base nas características macro e microestruturais. Para a avaliação da capacidade de colonização, Nigrospora oryzae e Fusarium merismoides, fungos endófitos isolados de indivíduos adultos de videiras, foram inoculados pulverizando 1,5x106 esporos/mL-1 com 10 ml, a cada 15 dias, durante 8 semanas, no solo e nas folhas de mudas de videiras com 40 dias de cultivo, e avaliados após 30, 60 e 90 dias por meio do re-isolamento desses fungos das raízes e folhas. Para a avaliação da patogenicidade às raízes, Fusarium oxysporum e Lasiodiplodia theobromae foram inoculados em mudas com 90 dias, por meio de pulverizações de 1,5x106 esporos/mL-1 com e sem escarificação das raízes. Nas folhas, Guignardia mangiferae e Colletotrichum gloeosporioides foram inoculados com ferimento, por meio da fixação de discos de micélio à superfície abaxial das folhas, e sem ferimento, por meio de pulverizações da suspensão de inóculos dos fungos. As mudas foram cobertas com sacos plásticos umedecidos com ADE e mantidas em câmara úmida por 48h. O aparecimento de sintomas foi avaliado durante 30 dias, e realizado o re-isolamento dos fungos testados em meio BDA. Fusarium oxysporum, F. merismoides e Cylindrocladiella camelliae foram as espécies mais isoladas como endófitas de raízes. Na rizosfera as espécies mais representativas foram: F. oysporum e F. merismoides e para o rizoplano: Aspergillus carbonarius, A. japonicus e Trichoderma koningii e T. virens. Dentre os endófitos inoculados somente N. oryzae foi isolada de folhas (oito re-isolamentos) após 30 e 60 dias da inoculação, havendo similaridade genética entre seis isolados pelos primers (GACA)4 e (GTG)5. Nenhum dos fungos isolados endófitos inoculados causou sintomas nas mudas de videiras.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAvaliação de patogenicidadeMicobiotaTaxonomiaVideiraVitaceaeMicobiota da rizosfera, rizoplano e endófita de raízes de Vitis labrusca L. CV. Isabelinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Thaís Emanuelle Lima.pdf.jpgTESE Thaís Emanuelle Lima.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1154https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11918/5/TESE%20Tha%c3%ads%20Emanuelle%20Lima.pdf.jpgea04fc1b526f7b3fc5cc0c8371eb37bdMD55ORIGINALTESE Thaís Emanuelle Lima.pdfTESE Thaís Emanuelle Lima.pdfapplication/pdf2722576https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11918/1/TESE%20Tha%c3%ads%20Emanuelle%20Lima.pdfe426fab41a74285cee3e9127d0500ab0MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11918/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11918/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Thaís Emanuelle Lima.pdf.txtTESE Thaís Emanuelle Lima.pdf.txtExtracted texttext/plain235505https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11918/4/TESE%20Tha%c3%ads%20Emanuelle%20Lima.pdf.txt10970d340f75826264e79dc1e9c49632MD54123456789/119182019-10-25 04:51:49.046oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11918TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T07:51:49Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Micobiota da rizosfera, rizoplano e endófita de raízes de Vitis labrusca L. CV. Isabel |
title |
Micobiota da rizosfera, rizoplano e endófita de raízes de Vitis labrusca L. CV. Isabel |
spellingShingle |
Micobiota da rizosfera, rizoplano e endófita de raízes de Vitis labrusca L. CV. Isabel LIMA, Thaís Emanuelle Feijó de Avaliação de patogenicidade Micobiota Taxonomia Videira Vitaceae |
title_short |
Micobiota da rizosfera, rizoplano e endófita de raízes de Vitis labrusca L. CV. Isabel |
title_full |
Micobiota da rizosfera, rizoplano e endófita de raízes de Vitis labrusca L. CV. Isabel |
title_fullStr |
Micobiota da rizosfera, rizoplano e endófita de raízes de Vitis labrusca L. CV. Isabel |
title_full_unstemmed |
Micobiota da rizosfera, rizoplano e endófita de raízes de Vitis labrusca L. CV. Isabel |
title_sort |
Micobiota da rizosfera, rizoplano e endófita de raízes de Vitis labrusca L. CV. Isabel |
author |
LIMA, Thaís Emanuelle Feijó de |
author_facet |
LIMA, Thaís Emanuelle Feijó de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
LIMA, Thaís Emanuelle Feijó de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
CAVALCANTI, Maria Auxiliadora de Queiroz |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
BEZERRA, José Luiz |
contributor_str_mv |
CAVALCANTI, Maria Auxiliadora de Queiroz BEZERRA, José Luiz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Avaliação de patogenicidade Micobiota Taxonomia Videira Vitaceae |
topic |
Avaliação de patogenicidade Micobiota Taxonomia Videira Vitaceae |
description |
Este trabalho objetivou (1) determinar a micobiota da rizosfera, do rizoplano e endófita de raízes de Vitis labrusca cv. Isabel; (2) avaliar a patogenicidade e a capacidade de recolonização de algumas espécies endófitas selecionadas em folhas e raízes; (3) determinar a frequência de ocorrência dos fungos isolados e a similaridade entre a micobiota endófita das raízes, do rizoplano e da rizosfera; (4) determinar o padrão de recolonização e a patogenicidade (capacidade de ser um patógeno latente) de espécies endófitas selecionadas através da inoculação em mudas de V. labrusca, e, (5) confirmar, através de técnicas moleculares (ISSR), a identificação das espécies inoculadas e re-isoladas. De janeiro a dezembro de 2011 foram efetuadas seis coletas da rizosfera e raízes de V. labrusca cv. Isabel em São Vicente Férrer, Pernambuco. Fragmentos de raízes (324) foram desinfestados em álcool 70% (1min), hipoclorito de sódio a 3% (2 min), álcool 70% (30s), e em seguida lavados com água destilada esterilizada (ADE) e incubados em meio Batata-Dextrose-Ágar (BDA) + cloranfenicol (50mg/L-1). As amostras de rizosfera foram submetidas à técnica de diluição sucessiva, onde 25g de solo foram suspensos em 225ml de ADE. Desta diluição, 10ml foi adicionado a 990ml de ADE da qual 1ml foi semeada em meio Ágar Sabouraud com Rosa de bengala (SAB+Rb). Amostras do rizoplano (2mg) foram inoculadas em meio SAB+Rb. As placas foram incubadas em temperatura ambiente e observadas quanto ao crescimento fúngico. As colônias, após purificadas, foram identificadas com base nas características macro e microestruturais. Para a avaliação da capacidade de colonização, Nigrospora oryzae e Fusarium merismoides, fungos endófitos isolados de indivíduos adultos de videiras, foram inoculados pulverizando 1,5x106 esporos/mL-1 com 10 ml, a cada 15 dias, durante 8 semanas, no solo e nas folhas de mudas de videiras com 40 dias de cultivo, e avaliados após 30, 60 e 90 dias por meio do re-isolamento desses fungos das raízes e folhas. Para a avaliação da patogenicidade às raízes, Fusarium oxysporum e Lasiodiplodia theobromae foram inoculados em mudas com 90 dias, por meio de pulverizações de 1,5x106 esporos/mL-1 com e sem escarificação das raízes. Nas folhas, Guignardia mangiferae e Colletotrichum gloeosporioides foram inoculados com ferimento, por meio da fixação de discos de micélio à superfície abaxial das folhas, e sem ferimento, por meio de pulverizações da suspensão de inóculos dos fungos. As mudas foram cobertas com sacos plásticos umedecidos com ADE e mantidas em câmara úmida por 48h. O aparecimento de sintomas foi avaliado durante 30 dias, e realizado o re-isolamento dos fungos testados em meio BDA. Fusarium oxysporum, F. merismoides e Cylindrocladiella camelliae foram as espécies mais isoladas como endófitas de raízes. Na rizosfera as espécies mais representativas foram: F. oysporum e F. merismoides e para o rizoplano: Aspergillus carbonarius, A. japonicus e Trichoderma koningii e T. virens. Dentre os endófitos inoculados somente N. oryzae foi isolada de folhas (oito re-isolamentos) após 30 e 60 dias da inoculação, havendo similaridade genética entre seis isolados pelos primers (GACA)4 e (GTG)5. Nenhum dos fungos isolados endófitos inoculados causou sintomas nas mudas de videiras. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-02-26 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-03-11T14:35:46Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-03-11T14:35:46Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11918 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11918 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11918/5/TESE%20Tha%c3%ads%20Emanuelle%20Lima.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11918/1/TESE%20Tha%c3%ads%20Emanuelle%20Lima.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11918/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11918/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11918/4/TESE%20Tha%c3%ads%20Emanuelle%20Lima.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ea04fc1b526f7b3fc5cc0c8371eb37bd e426fab41a74285cee3e9127d0500ab0 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 10970d340f75826264e79dc1e9c49632 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1797780646976815104 |