Impacto do desmatamento da Caatinga sobre a comunidade microbiana do solo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Vera Lúcia
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12672
Resumo: A região semiárida do nordeste brasileiro é ocupada por uma vegetação de fisionomia variada, adaptada às condições de aridez, denominada caatinga. A Caatinga vem sendo gradativamente impactada pelo desmatamento e uso inadequado dos recursos naturais. Ainda são práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária, o desmatamento e as queimadas, que contribuem para desequilibrar o clima, piorar a qualidade do solo e prejudicar a manutenção de populações presentes. Embora grande volume de trabalhos sobre monitoramento da qualidade do solo, envolvendo variados cenários ambientais e de manejo sejam relatados, pouca ênfase é dada à degradação dos solos em regiões secas. Considerando que a atuação dos micro-organismos do solo pode contribuir para a qualidade edáfica, objetivou-se comparar a atividade microbiana em solos sob caatinga nativa e após o desmatamento. Coletas de solo foram realizadas em área sob caatinga nativa (T0), e com 60 (T1), 106 (T2) e 160 (T3) dias de desmatamento, no município de Petrolina, Pernambuco. Avaliaram-se: atividade enzimática, carbono da biomassa microbiana, respiração microbiana, quociente metabólico, ergosterol no solo e estrutura da comunidade microbiana por DGGE. O carbono da biomassa microbiana (CBM) teve maiores valores em T3 e a fosfatase ácida foi significativamente maior em T0. Com o resultado da análise multivariada foram formados três grupos envolvendo os períodos amostrais. O primeiro foi formado pela caatinga nativa (T0), o segundo por T1 e T2, e o último por T3. A maioria da variabilidade dos dados entre os tempos amostrais foi correlacionada positivamente com o carbono da biomassa microbiana e com a atividade da fosfatase ácida, correlação positiva também foi observada para respiração edáfica basal, o teor de ergosterol e atividade da β-glicosidase. As variáveis físicas e químicas do solo, temperatura, CTC, umidade, Na, Al, K e Mg, contribuíram para a separação dos tempos amostrais. A umidade foi determinante para a separação de T3. A temperatura do solo, CTC, os nutrientes K e Mg edáfico influenciaram na formação do grupo composto por T1 e T2. As duas amostragens realizadas após o desmatamento da caatinga apresentaram semelhança formando apenas um grupo, no entanto, após 160 dias de desmatamento, a área mostrou-se diferente de todos os tempos amostrados, fato atribuído às melhores condições proporcionadas pela umidade no solo em decorrência da chuva. Conclui-se que a umidade do solo é mais determinante para a atividade microbiana edáfica do que o desmatamento da caatinga.
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A maioria da variabilidade dos dados entre os tempos amostrais foi correlacionada positivamente com o carbono da biomassa microbiana e com a atividade da fosfatase ácida, correlação positiva também foi observada para respiração edáfica basal, o teor de ergosterol e atividade da β-glicosidase. As variáveis físicas e químicas do solo, temperatura, CTC, umidade, Na, Al, K e Mg, contribuíram para a separação dos tempos amostrais. A umidade foi determinante para a separação de T3. A temperatura do solo, CTC, os nutrientes K e Mg edáfico influenciaram na formação do grupo composto por T1 e T2. As duas amostragens realizadas após o desmatamento da caatinga apresentaram semelhança formando apenas um grupo, no entanto, após 160 dias de desmatamento, a área mostrou-se diferente de todos os tempos amostrados, fato atribuído às melhores condições proporcionadas pela umidade no solo em decorrência da chuva. 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