História natural e aspectos ecológicos de Coleodactylus meridionalis (Boulenger, 1888) em um fragmento de Mata Atlântica, Pernambuco, Nordeste, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25774 |
Resumo: | A história natural de uma espécie representa a adaptação atual e histórica de uma linhagem, e carrega fortes evidências da evolução e ecologia do grupo, permitindo identificar as complexas interações inter e intraespecíficas que afetam a dinâmica das populações. Coleodactylus meridionalis é uma pequena espécie de lagarto terrícola, de ampla distribuição geográfica, foi aqui utilizada como modelo para se descrever diversos aspectos de sua história natural em um fragmento de Mata Atlântica. Mais precisamente, foram avaliados a sua dieta, o uso do habitat e microhabitat, o comportamento de defesa, a presença de dimorfismo sexual, a reprodução e a infecção por endoparasitas. As coletas dos dados ocorreram entre agosto de 2014 e julho de 2015, com duração de sete dias em cada mês, no Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcante (CIMNC), Pernambuco, Brasil. Para a amostragem foram utilizados 25 conjuntos de armadilhas de interceptação e queda em “Y”, e busca ativa limitada por tempo. Foram registrados 394 espécimes de C. meridionalis, destes, 285tiveram o microhabitat registrado, ocupando preferencialmente a serrapilheira (90,52%; N= 258). A dieta foi composta por 22 categorias de presas, com maior volume e frequência para Isopoda e maior número para Psocoptera. Foram registrados seis comportamentos de defesa para C. meridionalis: esconder-se (55,34%), imobilidade (18,18%), fuga (17,79%), descarga cloacal (2,37%), fuga por saltos (1,97%) e autotomia caudal (4,35%). A taxa de perda da cauda foi 46,7%, incluindo espécimes com cauda autotomizada e/ou regenerada, o que pode indicar uma considerável pressão de predação. Machos e fêmeas apresentaram dimorfismo sexual, com fêmeas maiores (comprimento rostro-cloacal), e com maior comprimento da cauda e altura da cabeça em relação aos machos. C. meridionalis apresentou ninhada fixa (apenas um ovo), com média de 1,09±0,29 considerando ovos e folículos vitelogênicos, e reprodução contínua, com múltiplas ninhadas durante o ano. Foram encontradas duas espécies de parasitos, uma larva de Acanthocephala (Cistacanto) (prevalência de 13% e intensidade média de infecção de1,5±0,74) e um Trematoda (Digenea: Brachycoeliidae) (1,9% de prevalência e intensidade emédia de 3±1,9). Estes foram os primeiros registros de parasitas para C. meridionalis, tanto como hospedeiro paratênico de cistacanto, como hospedeiro definitivo de Brachycoeliidae. |
id |
UFPE_6edfcee155466e63b43eff898ebc38cb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/25774 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
OLIVEIRA, Camila Nascimento dehttp://lattes.cnpq.br/6648857832945100http://lattes.cnpq.br/6841831386158907GUARNIERI, Miriam CamargoRIBEIRO, Samuel Cardozo2018-08-21T20:39:18Z2018-08-21T20:39:18Z2016-07-29https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25774A história natural de uma espécie representa a adaptação atual e histórica de uma linhagem, e carrega fortes evidências da evolução e ecologia do grupo, permitindo identificar as complexas interações inter e intraespecíficas que afetam a dinâmica das populações. Coleodactylus meridionalis é uma pequena espécie de lagarto terrícola, de ampla distribuição geográfica, foi aqui utilizada como modelo para se descrever diversos aspectos de sua história natural em um fragmento de Mata Atlântica. Mais precisamente, foram avaliados a sua dieta, o uso do habitat e microhabitat, o comportamento de defesa, a presença de dimorfismo sexual, a reprodução e a infecção por endoparasitas. As coletas dos dados ocorreram entre agosto de 2014 e julho de 2015, com duração de sete dias em cada mês, no Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcante (CIMNC), Pernambuco, Brasil. Para a amostragem foram utilizados 25 conjuntos de armadilhas de interceptação e queda em “Y”, e busca ativa limitada por tempo. Foram registrados 394 espécimes de C. meridionalis, destes, 285tiveram o microhabitat registrado, ocupando preferencialmente a serrapilheira (90,52%; N= 258). A dieta foi composta por 22 categorias de presas, com maior volume e frequência para Isopoda e maior número para Psocoptera. Foram registrados seis comportamentos de defesa para C. meridionalis: esconder-se (55,34%), imobilidade (18,18%), fuga (17,79%), descarga cloacal (2,37%), fuga por saltos (1,97%) e autotomia caudal (4,35%). A taxa de perda da cauda foi 46,7%, incluindo espécimes com cauda autotomizada e/ou regenerada, o que pode indicar uma considerável pressão de predação. Machos e fêmeas apresentaram dimorfismo sexual, com fêmeas maiores (comprimento rostro-cloacal), e com maior comprimento da cauda e altura da cabeça em relação aos machos. C. meridionalis apresentou ninhada fixa (apenas um ovo), com média de 1,09±0,29 considerando ovos e folículos vitelogênicos, e reprodução contínua, com múltiplas ninhadas durante o ano. Foram encontradas duas espécies de parasitos, uma larva de Acanthocephala (Cistacanto) (prevalência de 13% e intensidade média de infecção de1,5±0,74) e um Trematoda (Digenea: Brachycoeliidae) (1,9% de prevalência e intensidade emédia de 3±1,9). Estes foram os primeiros registros de parasitas para C. meridionalis, tanto como hospedeiro paratênico de cistacanto, como hospedeiro definitivo de Brachycoeliidae.CNPqUFPENatural history data may provide insights on adaptations of a lineage, allowing the identification of complex inter- and intraspecific interactions that affect population dynamics. Coleodactylus meridionalis is a small terrestrial lizard, widely distributed. Here, we describe various aspects of its natural history from an Atlantic Forest fragment. Specifically, we analyzed diet, habitat and micro-habitat use, defensive behavior, sexual dimorphism, reproduction, and endoparasite infection rate. We collected data from August 2014 to July 2015 during seven days each month in the Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcante (CIMNC), Pernambuco, northeastern Brazil. We sampled lizards using 25 pitfall traps “Y” and time-limited active search. We found 394 specimens of C. meridionalis, which occurred mostly on leaf litter (90.52%; N = 258). They ingested 22 prey categories, of which Isopoda had largest volume and frequency and Psocoptera the highest number of prey. Lizards exhibited at least six defensive behaviors, namely: hide, immobility, escape, cloacal discharge, jumping escape, and caudal autoctomy in decreasing order of occurrence. Tail loss rate was 46.7%, including specimens with autotomized either/or regenerated tail, suggesting considerable predation pressure. The species showed sexual dimorphism, with females having larger body, tail length, and head height than males. The species laid only one egg, with mean= 1.09 ± 0.29 considering both eggs and vitellogenic follicles. It showed continuous reproductive activity. We found two parasite species: an Acanthocephala larva (Cystacanth) with prevalence = 13% and mean intensity of infection = 1.5 ± 0.74 and Trematoda (Digenea: Brachycoeliidae) with prevalence = 1.9% and mean intensity of infection = 3 ± 1.9). These were the first parasite records for C. meridionalis, both as paratenic host of cystacanth and definitive host of Brachycoeliidae.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia AnimalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLagartosFlorestas tropicaisEcologiaHistória natural e aspectos ecológicos de Coleodactylus meridionalis (Boulenger, 1888) em um fragmento de Mata Atlântica, Pernambuco, Nordeste, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Camila Nascimento de Oliveira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Camila Nascimento de Oliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1213https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25774/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Camila%20Nascimento%20de%20Oliveira.pdf.jpg1d788d0583ba54507db56d81f32990e2MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Camila Nascimento de Oliveira.pdfDISSERTAÇÃO Camila Nascimento de Oliveira.pdfapplication/pdf2975451https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25774/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Camila%20Nascimento%20de%20Oliveira.pdf02202fcc2f4f775aaab44adac2c0f18fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25774/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25774/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Camila Nascimento de Oliveira.pdf.txtDISSERTAÇÃO Camila Nascimento de Oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain153618https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25774/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Camila%20Nascimento%20de%20Oliveira.pdf.txt89a94fd86cd1ac121d22f186c2de4734MD54123456789/257742019-10-25 09:21:23.553oai:repositorio.ufpe.br:123456789/25774TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T12:21:23Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
História natural e aspectos ecológicos de Coleodactylus meridionalis (Boulenger, 1888) em um fragmento de Mata Atlântica, Pernambuco, Nordeste, Brasil |
title |
História natural e aspectos ecológicos de Coleodactylus meridionalis (Boulenger, 1888) em um fragmento de Mata Atlântica, Pernambuco, Nordeste, Brasil |
spellingShingle |
História natural e aspectos ecológicos de Coleodactylus meridionalis (Boulenger, 1888) em um fragmento de Mata Atlântica, Pernambuco, Nordeste, Brasil OLIVEIRA, Camila Nascimento de Lagartos Florestas tropicais Ecologia |
title_short |
História natural e aspectos ecológicos de Coleodactylus meridionalis (Boulenger, 1888) em um fragmento de Mata Atlântica, Pernambuco, Nordeste, Brasil |
title_full |
História natural e aspectos ecológicos de Coleodactylus meridionalis (Boulenger, 1888) em um fragmento de Mata Atlântica, Pernambuco, Nordeste, Brasil |
title_fullStr |
História natural e aspectos ecológicos de Coleodactylus meridionalis (Boulenger, 1888) em um fragmento de Mata Atlântica, Pernambuco, Nordeste, Brasil |
title_full_unstemmed |
História natural e aspectos ecológicos de Coleodactylus meridionalis (Boulenger, 1888) em um fragmento de Mata Atlântica, Pernambuco, Nordeste, Brasil |
title_sort |
História natural e aspectos ecológicos de Coleodactylus meridionalis (Boulenger, 1888) em um fragmento de Mata Atlântica, Pernambuco, Nordeste, Brasil |
author |
OLIVEIRA, Camila Nascimento de |
author_facet |
OLIVEIRA, Camila Nascimento de |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6648857832945100 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6841831386158907 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
OLIVEIRA, Camila Nascimento de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
GUARNIERI, Miriam Camargo |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
RIBEIRO, Samuel Cardozo |
contributor_str_mv |
GUARNIERI, Miriam Camargo RIBEIRO, Samuel Cardozo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Lagartos Florestas tropicais Ecologia |
topic |
Lagartos Florestas tropicais Ecologia |
description |
A história natural de uma espécie representa a adaptação atual e histórica de uma linhagem, e carrega fortes evidências da evolução e ecologia do grupo, permitindo identificar as complexas interações inter e intraespecíficas que afetam a dinâmica das populações. Coleodactylus meridionalis é uma pequena espécie de lagarto terrícola, de ampla distribuição geográfica, foi aqui utilizada como modelo para se descrever diversos aspectos de sua história natural em um fragmento de Mata Atlântica. Mais precisamente, foram avaliados a sua dieta, o uso do habitat e microhabitat, o comportamento de defesa, a presença de dimorfismo sexual, a reprodução e a infecção por endoparasitas. As coletas dos dados ocorreram entre agosto de 2014 e julho de 2015, com duração de sete dias em cada mês, no Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcante (CIMNC), Pernambuco, Brasil. Para a amostragem foram utilizados 25 conjuntos de armadilhas de interceptação e queda em “Y”, e busca ativa limitada por tempo. Foram registrados 394 espécimes de C. meridionalis, destes, 285tiveram o microhabitat registrado, ocupando preferencialmente a serrapilheira (90,52%; N= 258). A dieta foi composta por 22 categorias de presas, com maior volume e frequência para Isopoda e maior número para Psocoptera. Foram registrados seis comportamentos de defesa para C. meridionalis: esconder-se (55,34%), imobilidade (18,18%), fuga (17,79%), descarga cloacal (2,37%), fuga por saltos (1,97%) e autotomia caudal (4,35%). A taxa de perda da cauda foi 46,7%, incluindo espécimes com cauda autotomizada e/ou regenerada, o que pode indicar uma considerável pressão de predação. Machos e fêmeas apresentaram dimorfismo sexual, com fêmeas maiores (comprimento rostro-cloacal), e com maior comprimento da cauda e altura da cabeça em relação aos machos. C. meridionalis apresentou ninhada fixa (apenas um ovo), com média de 1,09±0,29 considerando ovos e folículos vitelogênicos, e reprodução contínua, com múltiplas ninhadas durante o ano. Foram encontradas duas espécies de parasitos, uma larva de Acanthocephala (Cistacanto) (prevalência de 13% e intensidade média de infecção de1,5±0,74) e um Trematoda (Digenea: Brachycoeliidae) (1,9% de prevalência e intensidade emédia de 3±1,9). Estes foram os primeiros registros de parasitas para C. meridionalis, tanto como hospedeiro paratênico de cistacanto, como hospedeiro definitivo de Brachycoeliidae. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-07-29 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-08-21T20:39:18Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-08-21T20:39:18Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25774 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25774 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25774/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Camila%20Nascimento%20de%20Oliveira.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25774/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Camila%20Nascimento%20de%20Oliveira.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25774/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25774/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25774/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Camila%20Nascimento%20de%20Oliveira.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
1d788d0583ba54507db56d81f32990e2 02202fcc2f4f775aaab44adac2c0f18f e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 89a94fd86cd1ac121d22f186c2de4734 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1797780566250094592 |