Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4- nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Keyla Emanuelle Ramos da
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12525
Resumo: A esquistossomose mansonica, uma doença negligenciada, é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil. Apenas dois medicamentos – Praziquantel e Oxamniquina - estão disponíveis para o tratamento desta doença. O Praziquantel é o fármaco de primeira escolha, no entanto sua toxicidade associada a casos já registrados de resistência do parasita leva a procura por novas alternativas terapêuticas. O 3-(4-cloro-benzil)-5-(4-nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4), é um derivado imidazolidinico, que apresentou resultados promissores no combate ao S. mansoni. No entanto, esta nova entidade química possui limitada solubilidade aquosa (S ˂ 1μg/mL) o que constitui um sério problema para o desenvolvimento de formas farmacêuticas. O presente estudo abrangeu a caracterização físico-química, estabilidade térmica e compatibilidade fármaco-excipiente por técnicas espectroscópicas (UV, IV, RMN, MEV e MS), temoanalíticas (DTA, DSC e TG). Bem como técnicas para análise a nível particular e de seus aglomerados respectivamente (DRX, e determinações de tamanho de partícula e área superficial), além de ferramentas analíticas como equação de Van't Hoff e modelo de Ozawa para a avaliação da cinética de decomposição térmica. Foi desenvolvido e validado o método analítico de doseamento do LPSF/FZ4 por espectrofotometria de UV-Visível, e foi realizado o estudo de solubilidade de fases do LPSF/FZ4 frente aos polímeros hidrofílicos polivinilpirrolidona (PVP) K-30, Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), PEG 4000, PEG 6000 e os surfactantes/emulsionantes laurilsulfato de sódio (LSS); Polisorbato 80 e Myrj 52®. Os resultados obtidos da avaliação físico-química do LPSF/FZ4 frente a diferentes técnicas permitiu caracterizá-lo do ponto de vista morfológico e químico. O protótipo apresentou-se com 98 % de pureza, com ponto de fusão em 228°C (ΔH= -178 Jg-1) apresentando pico endotérmico de fusão característico de uma forma cristalina que foi corroborado pela difração de raio-X onde revelou o padrão cristalino do fármaco, o qual também foi demonstrado pela eletromicrografia, como cristais aciculares bem definidos. O composto manteve-se termicamente estável até 320 ºC onde a degradação térmica ocorreu em um estágio entre 320 – 370 ºC com perda de massa em torno de 60%. Foi considerado um pó finíssimo com tamanho de particula entre 10 e 100 μm, bem como uma área superficial em torno de 5.2277 m²/g. No entanto, apresenta baixa solubilidade aquosa (0,01 mg/mL). Provavelmente devido a sua conformação estrutural apresentar fortes forças de atração interatômica. Com tudo, mostrou-se facilmente solúvel em acetona e acetonitrila. A equação Arrhenius e modelo de Ozawa mostrou um comportamento cinético de ordem um para a decomposição do protótipo, e um tempo de validade provisória calculado de quatro meses a 25°C. O estudo de compatibilidade evidenciou possíveis interações químicas entre o LSPF/FZ4 com a lactose e o polissorbato, ambas associadas à diminuição da estabilidade térmica do protótipo, com redução considerável da temperatura de degradação e de fusão. Os métodos desenvolvidos e validados apresentaram a confiabilidade requerida para um método analítico segundo a RE 899, de 2003, da ANVISA. No estudo de solubilidade de fases, o polímero hidrofílico e o surfactante/emulsionante que obtiveram o melhor desempenho foram o PVP K-30 e o polissorbato 80, respectivamente. Concluí-se que a realização de todas as análises utilizadas bem como o desenvolvimento e validação de um método analítico fornecem bases sólidas para que a nova entidade química possa vir a se tornar um medicamento, o que seria vir a ser uma nova alternativa terapêutica para a esquistossomose mansônica.
id UFPE_71d3f6f0dbfb11275d0e6c95d68ec108
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12525
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling Silva, Keyla Emanuelle Ramos daRolim Neto, Pedro José Lima, Maria do Carmo Alves 2015-03-13T15:39:35Z2015-03-13T15:39:35Z2012-12-07SILVA, Keyla Emanuelle Ramos da. Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4-nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4). Recife, 2012. 134f. Tese (doutorado) - - Universidade Federal de Pernambuco. CCB. Inovação Terapêutica, 2012.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12525A esquistossomose mansonica, uma doença negligenciada, é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil. Apenas dois medicamentos – Praziquantel e Oxamniquina - estão disponíveis para o tratamento desta doença. O Praziquantel é o fármaco de primeira escolha, no entanto sua toxicidade associada a casos já registrados de resistência do parasita leva a procura por novas alternativas terapêuticas. O 3-(4-cloro-benzil)-5-(4-nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4), é um derivado imidazolidinico, que apresentou resultados promissores no combate ao S. mansoni. No entanto, esta nova entidade química possui limitada solubilidade aquosa (S ˂ 1μg/mL) o que constitui um sério problema para o desenvolvimento de formas farmacêuticas. O presente estudo abrangeu a caracterização físico-química, estabilidade térmica e compatibilidade fármaco-excipiente por técnicas espectroscópicas (UV, IV, RMN, MEV e MS), temoanalíticas (DTA, DSC e TG). Bem como técnicas para análise a nível particular e de seus aglomerados respectivamente (DRX, e determinações de tamanho de partícula e área superficial), além de ferramentas analíticas como equação de Van't Hoff e modelo de Ozawa para a avaliação da cinética de decomposição térmica. Foi desenvolvido e validado o método analítico de doseamento do LPSF/FZ4 por espectrofotometria de UV-Visível, e foi realizado o estudo de solubilidade de fases do LPSF/FZ4 frente aos polímeros hidrofílicos polivinilpirrolidona (PVP) K-30, Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), PEG 4000, PEG 6000 e os surfactantes/emulsionantes laurilsulfato de sódio (LSS); Polisorbato 80 e Myrj 52®. Os resultados obtidos da avaliação físico-química do LPSF/FZ4 frente a diferentes técnicas permitiu caracterizá-lo do ponto de vista morfológico e químico. O protótipo apresentou-se com 98 % de pureza, com ponto de fusão em 228°C (ΔH= -178 Jg-1) apresentando pico endotérmico de fusão característico de uma forma cristalina que foi corroborado pela difração de raio-X onde revelou o padrão cristalino do fármaco, o qual também foi demonstrado pela eletromicrografia, como cristais aciculares bem definidos. O composto manteve-se termicamente estável até 320 ºC onde a degradação térmica ocorreu em um estágio entre 320 – 370 ºC com perda de massa em torno de 60%. Foi considerado um pó finíssimo com tamanho de particula entre 10 e 100 μm, bem como uma área superficial em torno de 5.2277 m²/g. No entanto, apresenta baixa solubilidade aquosa (0,01 mg/mL). Provavelmente devido a sua conformação estrutural apresentar fortes forças de atração interatômica. Com tudo, mostrou-se facilmente solúvel em acetona e acetonitrila. A equação Arrhenius e modelo de Ozawa mostrou um comportamento cinético de ordem um para a decomposição do protótipo, e um tempo de validade provisória calculado de quatro meses a 25°C. O estudo de compatibilidade evidenciou possíveis interações químicas entre o LSPF/FZ4 com a lactose e o polissorbato, ambas associadas à diminuição da estabilidade térmica do protótipo, com redução considerável da temperatura de degradação e de fusão. Os métodos desenvolvidos e validados apresentaram a confiabilidade requerida para um método analítico segundo a RE 899, de 2003, da ANVISA. No estudo de solubilidade de fases, o polímero hidrofílico e o surfactante/emulsionante que obtiveram o melhor desempenho foram o PVP K-30 e o polissorbato 80, respectivamente. Concluí-se que a realização de todas as análises utilizadas bem como o desenvolvimento e validação de um método analítico fornecem bases sólidas para que a nova entidade química possa vir a se tornar um medicamento, o que seria vir a ser uma nova alternativa terapêutica para a esquistossomose mansônica.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEsquistossomoseImidazolidinaLSPF/FZ4Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4- nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese KR_biblioteca.pdf.jpgTese KR_biblioteca.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1448https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12525/5/Tese%20KR_biblioteca.pdf.jpgeafea86789b3614d2b72bc34b54029b6MD55ORIGINALTese KR_biblioteca.pdfTese KR_biblioteca.pdfTese de doutoradoapplication/pdf3237067https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12525/1/Tese%20KR_biblioteca.pdfa016fc8499642e7dcd0f4155be15c715MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12525/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12525/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese KR_biblioteca.pdf.txtTese KR_biblioteca.pdf.txtExtracted texttext/plain184490https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12525/4/Tese%20KR_biblioteca.pdf.txt88c089ba63fc207b1f54ee47f042d529MD54123456789/125252019-10-25 04:58:51.817oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12525TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T07:58:51Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4- nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4)
title Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4- nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4)
spellingShingle Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4- nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4)
Silva, Keyla Emanuelle Ramos da
Esquistossomose
Imidazolidina
LSPF/FZ4
title_short Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4- nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4)
title_full Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4- nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4)
title_fullStr Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4- nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4)
title_full_unstemmed Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4- nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4)
title_sort Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4- nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4)
author Silva, Keyla Emanuelle Ramos da
author_facet Silva, Keyla Emanuelle Ramos da
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Keyla Emanuelle Ramos da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Rolim Neto, Pedro José
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Lima, Maria do Carmo Alves
contributor_str_mv Rolim Neto, Pedro José
Lima, Maria do Carmo Alves
dc.subject.por.fl_str_mv Esquistossomose
Imidazolidina
LSPF/FZ4
topic Esquistossomose
Imidazolidina
LSPF/FZ4
description A esquistossomose mansonica, uma doença negligenciada, é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil. Apenas dois medicamentos – Praziquantel e Oxamniquina - estão disponíveis para o tratamento desta doença. O Praziquantel é o fármaco de primeira escolha, no entanto sua toxicidade associada a casos já registrados de resistência do parasita leva a procura por novas alternativas terapêuticas. O 3-(4-cloro-benzil)-5-(4-nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4), é um derivado imidazolidinico, que apresentou resultados promissores no combate ao S. mansoni. No entanto, esta nova entidade química possui limitada solubilidade aquosa (S ˂ 1μg/mL) o que constitui um sério problema para o desenvolvimento de formas farmacêuticas. O presente estudo abrangeu a caracterização físico-química, estabilidade térmica e compatibilidade fármaco-excipiente por técnicas espectroscópicas (UV, IV, RMN, MEV e MS), temoanalíticas (DTA, DSC e TG). Bem como técnicas para análise a nível particular e de seus aglomerados respectivamente (DRX, e determinações de tamanho de partícula e área superficial), além de ferramentas analíticas como equação de Van't Hoff e modelo de Ozawa para a avaliação da cinética de decomposição térmica. Foi desenvolvido e validado o método analítico de doseamento do LPSF/FZ4 por espectrofotometria de UV-Visível, e foi realizado o estudo de solubilidade de fases do LPSF/FZ4 frente aos polímeros hidrofílicos polivinilpirrolidona (PVP) K-30, Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), PEG 4000, PEG 6000 e os surfactantes/emulsionantes laurilsulfato de sódio (LSS); Polisorbato 80 e Myrj 52®. Os resultados obtidos da avaliação físico-química do LPSF/FZ4 frente a diferentes técnicas permitiu caracterizá-lo do ponto de vista morfológico e químico. O protótipo apresentou-se com 98 % de pureza, com ponto de fusão em 228°C (ΔH= -178 Jg-1) apresentando pico endotérmico de fusão característico de uma forma cristalina que foi corroborado pela difração de raio-X onde revelou o padrão cristalino do fármaco, o qual também foi demonstrado pela eletromicrografia, como cristais aciculares bem definidos. O composto manteve-se termicamente estável até 320 ºC onde a degradação térmica ocorreu em um estágio entre 320 – 370 ºC com perda de massa em torno de 60%. Foi considerado um pó finíssimo com tamanho de particula entre 10 e 100 μm, bem como uma área superficial em torno de 5.2277 m²/g. No entanto, apresenta baixa solubilidade aquosa (0,01 mg/mL). Provavelmente devido a sua conformação estrutural apresentar fortes forças de atração interatômica. Com tudo, mostrou-se facilmente solúvel em acetona e acetonitrila. A equação Arrhenius e modelo de Ozawa mostrou um comportamento cinético de ordem um para a decomposição do protótipo, e um tempo de validade provisória calculado de quatro meses a 25°C. O estudo de compatibilidade evidenciou possíveis interações químicas entre o LSPF/FZ4 com a lactose e o polissorbato, ambas associadas à diminuição da estabilidade térmica do protótipo, com redução considerável da temperatura de degradação e de fusão. Os métodos desenvolvidos e validados apresentaram a confiabilidade requerida para um método analítico segundo a RE 899, de 2003, da ANVISA. No estudo de solubilidade de fases, o polímero hidrofílico e o surfactante/emulsionante que obtiveram o melhor desempenho foram o PVP K-30 e o polissorbato 80, respectivamente. Concluí-se que a realização de todas as análises utilizadas bem como o desenvolvimento e validação de um método analítico fornecem bases sólidas para que a nova entidade química possa vir a se tornar um medicamento, o que seria vir a ser uma nova alternativa terapêutica para a esquistossomose mansônica.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012-12-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-03-13T15:39:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-03-13T15:39:35Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, Keyla Emanuelle Ramos da. Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4-nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4). Recife, 2012. 134f. Tese (doutorado) - - Universidade Federal de Pernambuco. CCB. Inovação Terapêutica, 2012.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12525
identifier_str_mv SILVA, Keyla Emanuelle Ramos da. Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4-nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4). Recife, 2012. 134f. Tese (doutorado) - - Universidade Federal de Pernambuco. CCB. Inovação Terapêutica, 2012.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12525
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12525/5/Tese%20KR_biblioteca.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12525/1/Tese%20KR_biblioteca.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12525/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12525/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12525/4/Tese%20KR_biblioteca.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv eafea86789b3614d2b72bc34b54029b6
a016fc8499642e7dcd0f4155be15c715
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
88c089ba63fc207b1f54ee47f042d529
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1801857927306280960