Produção de biodisel a partir da mamona e pinhão manso fertirrigados com efluentes sanitários tratados dos municípios de Ibimirim-PE e Pesqueira-PE
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6226 |
Resumo: | O emprego de água residuária na irrigação reduz o nível de consumo de água doce. Neste contexto estas águas residuárias contêm cargas de nutrientes (nitrogênio e fósforo principalmente) suficiente para atender aos requisitos das diversas culturas, reduzindo significativamente, quando não dispensa, os custos com a fertilização convencional. A escassez de chuvas no semi-árido tem dificultado a fixação do homem na região, em função da redução na qualidade de vida, em virtude da diminuição na produção de alimentos e da geração de recursos financeiros. A principal limitação do uso agrícola refere-se à qualidade microbiológica das águas residuárias, pois os esgotos sanitários podem veicular os mais variados microrganismos patogênicos, como vírus, bactérias, protozoários e helmintos. Para o reúso agrícola é imprescendível que se obedeça às diretrizes microbiológicas, como a da OMS, pois o reuso agrícola apresenta-se como uma solução sanitariamente segura, economicamente viável e ambientalmente sustentável. Em Ibimirim utilizou-se quatro sistemas: água tratada, digestor anaeróbico mais filtro anaeróbio; apenas filtro anaeróbio e por fim reator UASB. Os três tratamentos apresentaram redução de 93,6%, 91,92% e 94,84% de DQO e 98,2%, 91,92% e 92,31% de DBO, respectivamente. Em Pesqueira o sistema é composto de um reator UASB, uma lagoa anaeróbia e tanque de polimento, obtendo redução de matéria orgânica 61,15 a 83,25% de DQO e 68,84 a 96,62% de DBO. Cerca de 150 famílias em Ibimirim e 100 famílias em Pesqueira foram beneficiadas com o esgoto tratado. A importância da mamona e do pinhão manso para produção de biodiesel tem sido aprontada nos últimos anos como uma alternativa frente aos combustíveis fósseis como o diesel. Estas leguminosas desenvolvem-se em áreas áridas e semi-áridas, de baixa precipitação com um mínimo de 200 mm/ano e altas precipitações como 900 a 1.200 mm/ano, crescendo rapidamente. No entanto suas sementes não são comestíveis devido a sua toxicidade. Na região do Semiárido, no sertão de Pernambuco, na cidade de Ibimirim, próximo a Bacia Hidrográfica do Moxotó, foram plantados 0,7 ha de estacas de pinhão manso. Outra região em Pesqueira também foi utilizada para plantação apenas de mamona em 0,3 ha. Estes cultivares foram fertirrigados por esgoto doméstico tratado.. A fertirrigação da mamona diminuiu a concentração de ácidos graxos livres presentes reduzindo a acidez de seu óleo. Essa baixa acidez caracteriza um óleo de maior qualidade podendo ser classificado como óleo tipo 1 conforme Santos et al. (2001). Assim, o óleo de mamona fertirrigada apresentou superioridade em relação ao óleo de mamona irrigada com água doce, o mesmo pode ser dito em relação ao biodiesel. Já tanto o óleo e biodiesel de pinhão manso irrigados com água, obtiveram resultados satisfatórios, ambos estiveram dentro dos padrões de qualidade |
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Elias Mendes Carneiro Zaidan, LéaLins da Silva, Valdinete 2014-06-12T18:02:59Z2014-06-12T18:02:59Z2010-01-31Elias Mendes Carneiro Zaidan, Léa; Lins da Silva, Valdinete. Produção de biodisel a partir da mamona e pinhão manso fertirrigados com efluentes sanitários tratados dos municípios de Ibimirim-PE e Pesqueira-PE. 2010. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6226O emprego de água residuária na irrigação reduz o nível de consumo de água doce. Neste contexto estas águas residuárias contêm cargas de nutrientes (nitrogênio e fósforo principalmente) suficiente para atender aos requisitos das diversas culturas, reduzindo significativamente, quando não dispensa, os custos com a fertilização convencional. A escassez de chuvas no semi-árido tem dificultado a fixação do homem na região, em função da redução na qualidade de vida, em virtude da diminuição na produção de alimentos e da geração de recursos financeiros. A principal limitação do uso agrícola refere-se à qualidade microbiológica das águas residuárias, pois os esgotos sanitários podem veicular os mais variados microrganismos patogênicos, como vírus, bactérias, protozoários e helmintos. Para o reúso agrícola é imprescendível que se obedeça às diretrizes microbiológicas, como a da OMS, pois o reuso agrícola apresenta-se como uma solução sanitariamente segura, economicamente viável e ambientalmente sustentável. Em Ibimirim utilizou-se quatro sistemas: água tratada, digestor anaeróbico mais filtro anaeróbio; apenas filtro anaeróbio e por fim reator UASB. Os três tratamentos apresentaram redução de 93,6%, 91,92% e 94,84% de DQO e 98,2%, 91,92% e 92,31% de DBO, respectivamente. Em Pesqueira o sistema é composto de um reator UASB, uma lagoa anaeróbia e tanque de polimento, obtendo redução de matéria orgânica 61,15 a 83,25% de DQO e 68,84 a 96,62% de DBO. Cerca de 150 famílias em Ibimirim e 100 famílias em Pesqueira foram beneficiadas com o esgoto tratado. A importância da mamona e do pinhão manso para produção de biodiesel tem sido aprontada nos últimos anos como uma alternativa frente aos combustíveis fósseis como o diesel. Estas leguminosas desenvolvem-se em áreas áridas e semi-áridas, de baixa precipitação com um mínimo de 200 mm/ano e altas precipitações como 900 a 1.200 mm/ano, crescendo rapidamente. No entanto suas sementes não são comestíveis devido a sua toxicidade. Na região do Semiárido, no sertão de Pernambuco, na cidade de Ibimirim, próximo a Bacia Hidrográfica do Moxotó, foram plantados 0,7 ha de estacas de pinhão manso. Outra região em Pesqueira também foi utilizada para plantação apenas de mamona em 0,3 ha. Estes cultivares foram fertirrigados por esgoto doméstico tratado.. A fertirrigação da mamona diminuiu a concentração de ácidos graxos livres presentes reduzindo a acidez de seu óleo. Essa baixa acidez caracteriza um óleo de maior qualidade podendo ser classificado como óleo tipo 1 conforme Santos et al. (2001). Assim, o óleo de mamona fertirrigada apresentou superioridade em relação ao óleo de mamona irrigada com água doce, o mesmo pode ser dito em relação ao biodiesel. Já tanto o óleo e biodiesel de pinhão manso irrigados com água, obtiveram resultados satisfatórios, ambos estiveram dentro dos padrões de qualidadeFaculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de PernambucoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBiodieselFertirrigaçãoMamonaPinhão mansoÓleos vegetaisProdução de biodisel a partir da mamona e pinhão manso fertirrigados com efluentes sanitários tratados dos municípios de Ibimirim-PE e Pesqueira-PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo171_1.pdfapplication/pdf4763001https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6226/1/arquivo171_1.pdf167e4652d60f03d639ae497d53c64222MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6226/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo171_1.pdf.txtarquivo171_1.pdf.txtExtracted texttext/plain206552https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6226/3/arquivo171_1.pdf.txt3d9c5958349292eae0476ce933fcbb87MD53THUMBNAILarquivo171_1.pdf.jpgarquivo171_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2059https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6226/4/arquivo171_1.pdf.jpg8869afad5523e0d3fde0f8d25ce2df85MD54123456789/62262019-10-25 02:25:51.627oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6226Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:25:51Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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