Avaliação da toxicidade subcrônica e da atividade antitumoral e antiangiogênica de caesalpinia echinata lam.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Elisangela Christhianne Barbosa Da
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17740
Resumo: O presente trabalho teve como principal objetivo averiguar os efeitos da toxicidade subcrônica, potencial de inibição tumoral, atividade antiangiogênica além de potencial citotóxico e antioxidante do extrato etanólico (EE) do cerne de Caesalpinia echinata. Os ensaios de toxicidade subcrônica foram efetuados em ratos Wistar (Ratus novergicus), adultos de ambos os sexos. Os animais foram tratados durante 28 dias com o referido extrato nas doses de 75, 150 e 300 mg/Kg administrado por via oral, e verificou-se o consumo de água e de alimento, a variação temporal de peso corpóreo, alem de parâmetros hematológicos e bioquímicos. A inibição tumoral foi avaliada através da inoculação de suspensão de células de carcinoma de Ehrlich (CE) tratadas durante uma hora com diferentes concentrações de EE (6,25 mg/mL, 12,5mg/mL e 25mg/mL) ou Metotrexado (0,5mg/mL), em camundongos albinos Swiss (Mus musculus). A viabilidade das células do CE foi avaliada antes e após o tratamento e em seguida foram inoculadas nos animais, na concentração de 2x106 células viáveis. No teste de avaliação do efeito do EE de C. echinata sobre o crescimento tumoral em animais pré-tratados com inibidores da cascata do ácido araquidônico, os camundongos foram tratados previamente com Dexametasona (3,9mg/Kg) ou Indometacina (3,6mg/Kg), por quatro dias, e em seguida receberam uma suspensão de células do CE, sendo posteriormente tratados com o EE. A taxa de crescimento tumoral foi avaliada, assim como a biometria do pulmão, fígado, rins e baço; seguida de avaliações histopatológicas, assim como análise hematológica e bioquímica. A atividade antiangiogênica foi processada em modelo de angiogênese em córnea de ratos na dose de 100mg/mL do EE. A atividade antioxidante foi avaliada sobre os radicais DPPH e Óxido Nítrico, a ação citotóxica através de ensaio colorimétrico com sal de tetrazólio e efeito protetor frente ao peróxido de hidrogênio. Nos resultados verificou-se que em ambos os sexos houve variação em relação ao ganho de peso, onde ficou demonstrado, nas fêmeas, diminuição do índice de massa corpórea dose não-dependente. Em relação ao consumo de água e alimento houve diminuição com o tempo em todos os tratamentos. Quanto à análise dos parâmetros hematológicos houve discrepância entre fêmeas e machos com acentuação para células brancas e plaquetas. Na análise bioquímica as maiores discrepâncias ocorreram quanto aos triglicerídeos, e as transaminases AST e ALT. Uma relação positiva entre a concentração de EE e o percentual de inibição tumoral foi obtida, alcançando-se 100% de inibição com 25mg/mL de EE no pré-tratamento das células do CE. Animais pré-tratados com dexametasona inoculados com suspensão de células do CE, apresentaram menor taxa de crescimento tumoral, sugerindo a participação de componentes da cascata do ácido araquidônico no processo inibitório. EE também apresentou efeito inibitório (77,49%) em modelo de angiogênese inflamatória. Uma atividade antioxidante satisfatória na captura do radical DPPH com IC50= 42,4 g/mL, correspondendo a uma redução de 74,3%. Quanto ao Óxido nítrico obteve-se IC50= 234,2 g/mL que correspondeu a uma redução de 25,49%. Verificou-se que o EE foi capaz de proteger a cultura de células expostas ao stress oxidativo induzido por peróxido de hidrogênio. Estes resultados sugerem que EE de C. echinata apresenta grandes potencialidades na inibição tumoral, provavelmente, envolvendo a participação de mediadores da cascata do ácido araquidônico.
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spelling SILVA, Elisangela Christhianne Barbosa DaSOUZA, Ivone Antônia de2016-08-24T18:11:52Z2016-08-24T18:11:52Z2014-01-20https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17740O presente trabalho teve como principal objetivo averiguar os efeitos da toxicidade subcrônica, potencial de inibição tumoral, atividade antiangiogênica além de potencial citotóxico e antioxidante do extrato etanólico (EE) do cerne de Caesalpinia echinata. Os ensaios de toxicidade subcrônica foram efetuados em ratos Wistar (Ratus novergicus), adultos de ambos os sexos. Os animais foram tratados durante 28 dias com o referido extrato nas doses de 75, 150 e 300 mg/Kg administrado por via oral, e verificou-se o consumo de água e de alimento, a variação temporal de peso corpóreo, alem de parâmetros hematológicos e bioquímicos. A inibição tumoral foi avaliada através da inoculação de suspensão de células de carcinoma de Ehrlich (CE) tratadas durante uma hora com diferentes concentrações de EE (6,25 mg/mL, 12,5mg/mL e 25mg/mL) ou Metotrexado (0,5mg/mL), em camundongos albinos Swiss (Mus musculus). A viabilidade das células do CE foi avaliada antes e após o tratamento e em seguida foram inoculadas nos animais, na concentração de 2x106 células viáveis. No teste de avaliação do efeito do EE de C. echinata sobre o crescimento tumoral em animais pré-tratados com inibidores da cascata do ácido araquidônico, os camundongos foram tratados previamente com Dexametasona (3,9mg/Kg) ou Indometacina (3,6mg/Kg), por quatro dias, e em seguida receberam uma suspensão de células do CE, sendo posteriormente tratados com o EE. A taxa de crescimento tumoral foi avaliada, assim como a biometria do pulmão, fígado, rins e baço; seguida de avaliações histopatológicas, assim como análise hematológica e bioquímica. A atividade antiangiogênica foi processada em modelo de angiogênese em córnea de ratos na dose de 100mg/mL do EE. A atividade antioxidante foi avaliada sobre os radicais DPPH e Óxido Nítrico, a ação citotóxica através de ensaio colorimétrico com sal de tetrazólio e efeito protetor frente ao peróxido de hidrogênio. Nos resultados verificou-se que em ambos os sexos houve variação em relação ao ganho de peso, onde ficou demonstrado, nas fêmeas, diminuição do índice de massa corpórea dose não-dependente. Em relação ao consumo de água e alimento houve diminuição com o tempo em todos os tratamentos. Quanto à análise dos parâmetros hematológicos houve discrepância entre fêmeas e machos com acentuação para células brancas e plaquetas. Na análise bioquímica as maiores discrepâncias ocorreram quanto aos triglicerídeos, e as transaminases AST e ALT. Uma relação positiva entre a concentração de EE e o percentual de inibição tumoral foi obtida, alcançando-se 100% de inibição com 25mg/mL de EE no pré-tratamento das células do CE. Animais pré-tratados com dexametasona inoculados com suspensão de células do CE, apresentaram menor taxa de crescimento tumoral, sugerindo a participação de componentes da cascata do ácido araquidônico no processo inibitório. EE também apresentou efeito inibitório (77,49%) em modelo de angiogênese inflamatória. Uma atividade antioxidante satisfatória na captura do radical DPPH com IC50= 42,4 g/mL, correspondendo a uma redução de 74,3%. Quanto ao Óxido nítrico obteve-se IC50= 234,2 g/mL que correspondeu a uma redução de 25,49%. Verificou-se que o EE foi capaz de proteger a cultura de células expostas ao stress oxidativo induzido por peróxido de hidrogênio. Estes resultados sugerem que EE de C. echinata apresenta grandes potencialidades na inibição tumoral, provavelmente, envolvendo a participação de mediadores da cascata do ácido araquidônico.The main aim of the present study was to investigate the subchronic toxic effects of ethanolic extract (EE) of the heartwood of C. echinata, its capacity to inhibit tumors and antiangiogenic, cytotoxic and antioxidant properties. The subchronic toxicity assays were carried out in adult Wistar rats (Ratus novergicus) of both sexes. The animals were treated for 28 days with orally administered doses of the 75, 150 and 300 mg/Kg of the extract and their consumption of food and water, variations in body weight over time, and hematological and biochemical parameters were noted. The ability to inhibit tumors was examined by way of inoculation of Swiss albino mice (Mus musculus) with a suspension of Ehrlich’s carcinoma (EC) cells, treated for one hour with different concentrations of EE (6.25 mg/mL, 12.5mg/mL and 25mg/mL) or Methotrexate (0.5mg/mL). The viability of the EC cells was assessed before and after treatment and then the animals were inoculated with it at a concentration of 2x106 viable cells. In the test to evaluate the effect of the EE of C. echinata on tumor growth in animals pretreated with inhibitors from the arachidonic acid cascade, the mice were previously treated with Dexamethasone (3.9mg/Kg) or Indomethacin (3.6mg/Kg), for four days and then received a suspension of EC cells, followed by treatment with EE. The tumor growth rate was measured, along with the size of the lungs, liver, kidneys and spleen. Histopathological evaluations and hematological and biochemical analyses were subsequently carried out. Antioangiogenic activity was evaluated using a model involving angiogenesis in the corneas of rats at a dose of 100mg/mL of EE. Antioxidant activity was assessed in relation to the DPPH and nitric oxide radicals and cytotoxic properties by way of a colorimetric assay using tetrazolium salt and the protector effect against hydrogen peroxide. The results showed that in both sexes there was variation in weight gain and the reduction in body mass index was found not to be dose-dependent in the females. There was a reduction in consumption of food and water over time with all treatments. There was a discrepancy between males and females in terms of hematological parameters, with an increase in the numbers of white blood cells and platelets. In the biochemical analysis, the greatest discrepancies were found in the triglycerides and the AST and ALT transaminase enzymes. A positive association was found between the concentration of EE and the percentage tumor inhibition obtained, achieving 100% tumor inhibition with 25mg/mL of EE during pretreatment of EC cells. Animals pretreated with dexamethasone and inoculated with a suspension of EC cells exhibited a lower tumor growth rate, suggesting the involvement of components of the arachidonic acid cascade in the inhibition process. The EE also had an inhibitory effect (77.49%) in the inflammatory angiogenesis model. Satisfactory antioxidant activity was found capable of capturing the DPPH radical with IC50= 42.4 g/mL, representing a reduction of 74.3%. With nitric oxide an IC50 of 234.2 g/mL was obtained, representing a reduction of 25.49%. The EE was found to be capable of protecting the culture of cells exposed to oxidative stress induced by hydrogen peroxide. These results suggest that the EE of C. echinata has great potential for inhibiting tumors, very possibly involving mediation by the arachidonic acid cascadeporUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias FarmaceuticasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCaesalpinia echinata, carcinoma de Ehrlich, angiogênese, antioxidante.Caesalpinia echinata, Ehrlich’s carcinoma, angiogenesis, antioxidantAvaliação da toxicidade subcrônica e da atividade antitumoral e antiangiogênica de caesalpinia echinata lam.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE_Elisangela C B Silva + FICHA.pdfTESE_Elisangela C B Silva + FICHA.pdfapplication/pdf3896104https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17740/1/TESE_Elisangela%20C%20B%20Silva%20%2b%20FICHA.pdf33f0928a27b89d04b2b62d434ff90822MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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