Ecologia do fitoplâncton de um ambiente tropical hipersalino (Rio Pisa Sal, Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8950 |
Resumo: | Os ambientes localizados a nordeste do Estado do Rio Grande do Norte vêm sendo alvos da intervenção antrópica (explorações petrolíferas, salineiras, expansão da carcinicultura etc). Dentre estes ambientes destaca- se o estuário do rio Pisa Sal, localizado no ecocomplexo de Galinhos-Guamaré, que é fonte de abastecimento e drenagem da fazenda de carcinicultura Camarus. A presente pesquisa baseou-se em avaliar a composição e biomassa fitoplanctônica relacionada com parâmetros abióticos como indicador da qualidade ambiental, para definir a influência de tais atividades no meio ambiente. As amostragens foram feitas em três estações fixas do referido estuário, nos períodos de estiagem (set., nov./02, jan., maio e jul./03) e chuvoso (mar./03), durante as baixa-mares e preamares diurnas de um mesmo dia, na maré de sizígia. Para isto, foram analisados parâmetros climatológicos (temperatura, umidade, precipitação, insolação, evaporação, velocidade e direção do vento), hidrológicos (maré, profundidade, transparência da água, salinidade, pH e oxigênio dissolvido) e biológicos (clorofila a e composição microfitoplanctônica). Além, do coeficiente de extinção da luz, saturação do oxigênio dissolvido, abundância microfitoplanctônica, freqüência de ocorrência microfitoplanctônica, diversidade de espécifica, a dissimilaridade entre as amostras coletadas, entre os táxons e Análise dos Componentes Principais (ACP). O microfitoplâncton foi coletado com rede de plâncton com abertura de malha de 38 micrometros. Foram identificados 210 táxons fitoplanctônico, destacando os gruposa das diatomáceas, seguida dos dinoflagelados, cianofíceas, clorofíceas e euglenofíceas. A flora foi composta por espécies marinhas planctônicas (nerítica e oceânica) e ticoplanctônica, confirmando a influência direta das águas marinhas costeiras. Embora tenha sido, registros de algumas espécies dulciaqüicolas devido à influência de outros rios do ecocomplexo. As espécies Thalassiosira subtilis, Thalassionema nitzschioides, Asterionellopsis glacialis e Chaetoceros danicus foram dominantes e abundantes. A diversidade específica e eqüitabilidade foram comparativamente altas entre as estações, revelando que os táxons estão bem distribuídos, e está relacionada aos parâmetros climatológicos. O plano fatoria da ACP demonstrou uma correlação entre a clorofila a, o oxigênio dissolvido na água, a taxa de saturação do oxigênio, o número total dos táxons, Asterionellopsis glacialis, Chaetoceros danicus, Pleuro-Gyrosigma sp., Rhizosolenia setigera, Thalassionema frauenfeldii e Thalassionema nitzschioides. Os resultados analisados demonstrou que o estuário do rio Pisa Sal é hipersalino, com forte influência marinha. Apesar do elevado valor do oxigênio dissolvido, o meio ambiente é eutrófico, com tendência a condições hipereutroficas durante o período chuvoso, apresentando já condições de degradação |
id |
UFPE_9b1a689e7f6c2ce04b5b13efa32d039d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8950 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
Santiago, Marilene FelipePassavanté, José Zanon de Oliveira2014-06-12T23:03:29Z2014-06-12T23:03:29Z2004Felipe Santiago, Marilene; Zanon de Oliveira Passavanté, José. Ecologia do fitoplâncton de um ambiente tropical hipersalino (Rio Pisa Sal, Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil). 2004. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8950Os ambientes localizados a nordeste do Estado do Rio Grande do Norte vêm sendo alvos da intervenção antrópica (explorações petrolíferas, salineiras, expansão da carcinicultura etc). Dentre estes ambientes destaca- se o estuário do rio Pisa Sal, localizado no ecocomplexo de Galinhos-Guamaré, que é fonte de abastecimento e drenagem da fazenda de carcinicultura Camarus. A presente pesquisa baseou-se em avaliar a composição e biomassa fitoplanctônica relacionada com parâmetros abióticos como indicador da qualidade ambiental, para definir a influência de tais atividades no meio ambiente. As amostragens foram feitas em três estações fixas do referido estuário, nos períodos de estiagem (set., nov./02, jan., maio e jul./03) e chuvoso (mar./03), durante as baixa-mares e preamares diurnas de um mesmo dia, na maré de sizígia. Para isto, foram analisados parâmetros climatológicos (temperatura, umidade, precipitação, insolação, evaporação, velocidade e direção do vento), hidrológicos (maré, profundidade, transparência da água, salinidade, pH e oxigênio dissolvido) e biológicos (clorofila a e composição microfitoplanctônica). Além, do coeficiente de extinção da luz, saturação do oxigênio dissolvido, abundância microfitoplanctônica, freqüência de ocorrência microfitoplanctônica, diversidade de espécifica, a dissimilaridade entre as amostras coletadas, entre os táxons e Análise dos Componentes Principais (ACP). O microfitoplâncton foi coletado com rede de plâncton com abertura de malha de 38 micrometros. Foram identificados 210 táxons fitoplanctônico, destacando os gruposa das diatomáceas, seguida dos dinoflagelados, cianofíceas, clorofíceas e euglenofíceas. A flora foi composta por espécies marinhas planctônicas (nerítica e oceânica) e ticoplanctônica, confirmando a influência direta das águas marinhas costeiras. Embora tenha sido, registros de algumas espécies dulciaqüicolas devido à influência de outros rios do ecocomplexo. As espécies Thalassiosira subtilis, Thalassionema nitzschioides, Asterionellopsis glacialis e Chaetoceros danicus foram dominantes e abundantes. A diversidade específica e eqüitabilidade foram comparativamente altas entre as estações, revelando que os táxons estão bem distribuídos, e está relacionada aos parâmetros climatológicos. O plano fatoria da ACP demonstrou uma correlação entre a clorofila a, o oxigênio dissolvido na água, a taxa de saturação do oxigênio, o número total dos táxons, Asterionellopsis glacialis, Chaetoceros danicus, Pleuro-Gyrosigma sp., Rhizosolenia setigera, Thalassionema frauenfeldii e Thalassionema nitzschioides. Os resultados analisados demonstrou que o estuário do rio Pisa Sal é hipersalino, com forte influência marinha. Apesar do elevado valor do oxigênio dissolvido, o meio ambiente é eutrófico, com tendência a condições hipereutroficas durante o período chuvoso, apresentando já condições de degradaçãoConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEstuário do Rio Pisa SalHipersalinoFitoplânctonTaxonomiaBiomassaEutróficoEcologia do fitoplâncton de um ambiente tropical hipersalino (Rio Pisa Sal, Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8409_1.pdf.jpgarquivo8409_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1768https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8950/4/arquivo8409_1.pdf.jpgd8ced8492ed9bcdb8857d2ce65958d39MD54ORIGINALarquivo8409_1.pdfapplication/pdf4916262https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8950/1/arquivo8409_1.pdf672942aa1e317d06c57f8c7f6acbf69dMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8950/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8409_1.pdf.txtarquivo8409_1.pdf.txtExtracted texttext/plain289635https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8950/3/arquivo8409_1.pdf.txt96fc6c7d67958cf7815e4761415b5157MD53123456789/89502019-10-25 15:40:14.672oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8950Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:40:14Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Ecologia do fitoplâncton de um ambiente tropical hipersalino (Rio Pisa Sal, Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil) |
title |
Ecologia do fitoplâncton de um ambiente tropical hipersalino (Rio Pisa Sal, Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil) |
spellingShingle |
Ecologia do fitoplâncton de um ambiente tropical hipersalino (Rio Pisa Sal, Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil) Santiago, Marilene Felipe Estuário do Rio Pisa Sal Hipersalino Fitoplâncton Taxonomia Biomassa Eutrófico |
title_short |
Ecologia do fitoplâncton de um ambiente tropical hipersalino (Rio Pisa Sal, Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil) |
title_full |
Ecologia do fitoplâncton de um ambiente tropical hipersalino (Rio Pisa Sal, Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil) |
title_fullStr |
Ecologia do fitoplâncton de um ambiente tropical hipersalino (Rio Pisa Sal, Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil) |
title_full_unstemmed |
Ecologia do fitoplâncton de um ambiente tropical hipersalino (Rio Pisa Sal, Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil) |
title_sort |
Ecologia do fitoplâncton de um ambiente tropical hipersalino (Rio Pisa Sal, Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil) |
author |
Santiago, Marilene Felipe |
author_facet |
Santiago, Marilene Felipe |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santiago, Marilene Felipe |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Passavanté, José Zanon de Oliveira |
contributor_str_mv |
Passavanté, José Zanon de Oliveira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Estuário do Rio Pisa Sal Hipersalino Fitoplâncton Taxonomia Biomassa Eutrófico |
topic |
Estuário do Rio Pisa Sal Hipersalino Fitoplâncton Taxonomia Biomassa Eutrófico |
description |
Os ambientes localizados a nordeste do Estado do Rio Grande do Norte vêm sendo alvos da intervenção antrópica (explorações petrolíferas, salineiras, expansão da carcinicultura etc). Dentre estes ambientes destaca- se o estuário do rio Pisa Sal, localizado no ecocomplexo de Galinhos-Guamaré, que é fonte de abastecimento e drenagem da fazenda de carcinicultura Camarus. A presente pesquisa baseou-se em avaliar a composição e biomassa fitoplanctônica relacionada com parâmetros abióticos como indicador da qualidade ambiental, para definir a influência de tais atividades no meio ambiente. As amostragens foram feitas em três estações fixas do referido estuário, nos períodos de estiagem (set., nov./02, jan., maio e jul./03) e chuvoso (mar./03), durante as baixa-mares e preamares diurnas de um mesmo dia, na maré de sizígia. Para isto, foram analisados parâmetros climatológicos (temperatura, umidade, precipitação, insolação, evaporação, velocidade e direção do vento), hidrológicos (maré, profundidade, transparência da água, salinidade, pH e oxigênio dissolvido) e biológicos (clorofila a e composição microfitoplanctônica). Além, do coeficiente de extinção da luz, saturação do oxigênio dissolvido, abundância microfitoplanctônica, freqüência de ocorrência microfitoplanctônica, diversidade de espécifica, a dissimilaridade entre as amostras coletadas, entre os táxons e Análise dos Componentes Principais (ACP). O microfitoplâncton foi coletado com rede de plâncton com abertura de malha de 38 micrometros. Foram identificados 210 táxons fitoplanctônico, destacando os gruposa das diatomáceas, seguida dos dinoflagelados, cianofíceas, clorofíceas e euglenofíceas. A flora foi composta por espécies marinhas planctônicas (nerítica e oceânica) e ticoplanctônica, confirmando a influência direta das águas marinhas costeiras. Embora tenha sido, registros de algumas espécies dulciaqüicolas devido à influência de outros rios do ecocomplexo. As espécies Thalassiosira subtilis, Thalassionema nitzschioides, Asterionellopsis glacialis e Chaetoceros danicus foram dominantes e abundantes. A diversidade específica e eqüitabilidade foram comparativamente altas entre as estações, revelando que os táxons estão bem distribuídos, e está relacionada aos parâmetros climatológicos. O plano fatoria da ACP demonstrou uma correlação entre a clorofila a, o oxigênio dissolvido na água, a taxa de saturação do oxigênio, o número total dos táxons, Asterionellopsis glacialis, Chaetoceros danicus, Pleuro-Gyrosigma sp., Rhizosolenia setigera, Thalassionema frauenfeldii e Thalassionema nitzschioides. Os resultados analisados demonstrou que o estuário do rio Pisa Sal é hipersalino, com forte influência marinha. Apesar do elevado valor do oxigênio dissolvido, o meio ambiente é eutrófico, com tendência a condições hipereutroficas durante o período chuvoso, apresentando já condições de degradação |
publishDate |
2004 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2004 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-06-12T23:03:29Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2014-06-12T23:03:29Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Felipe Santiago, Marilene; Zanon de Oliveira Passavanté, José. Ecologia do fitoplâncton de um ambiente tropical hipersalino (Rio Pisa Sal, Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil). 2004. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8950 |
identifier_str_mv |
Felipe Santiago, Marilene; Zanon de Oliveira Passavanté, José. Ecologia do fitoplâncton de um ambiente tropical hipersalino (Rio Pisa Sal, Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil). 2004. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8950 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8950/4/arquivo8409_1.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8950/1/arquivo8409_1.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8950/2/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8950/3/arquivo8409_1.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d8ced8492ed9bcdb8857d2ce65958d39 672942aa1e317d06c57f8c7f6acbf69d 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 96fc6c7d67958cf7815e4761415b5157 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1797780368959471616 |