Sedimentos superficiais da plataforma continental interna do Estado da Paraíba
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6701 |
Resumo: | A plataforma continental interna do estado da Paraíba foi dividida em três setores: sul, central e norte, levando-se em conta a morfologia da linha de costa, as feições batimétricas e informações sedimentares. O Setor Sul compreende a região que vai desde o limite sul da área (7°35 00 ) até o Cabo Branco. A linha de costa, é quase retilínea, com direção N-S, sendo caracterizada por uma planície costeira arenosa bastante estreita, os sedimentos da Formação Barreiras chegam até a costa, formando uma linha de falésias vivas, entalhadas por pequenos estuários. os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno de 3%, as areias 82% e as lama 15%. Nele predominam os sedimentos clásticos com 61%. O Setor Central abrange a região que vai desde o Cabo Branco ao Rio Mamanguape. A costa apresenta direção N 20° W, sendo o setor mais recortado. Apresenta uma planície costeira mais desenvolvida, devido ao afastamento dos sedimentos da Formação Barreiras. Os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno 4%, as areias 68% e as lamas 28%. Nele predominam os sedimentos carbonáticos, com 66%. O Setor Norte compreende a região que vai do Rio Mamanguape ao limite norte da área (6°35 00 ). Sua costa, é retilínea, com direção N-S, sendo recortada por pequenos estuários. Este setor é caracterizado por uma planície costeira mais estreita que o setor central, porém, os sedimentos da Formação Barreiras também aparecem afastados da linha de costa. Os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno de 15%, as areias 74% e as lamas 11%. Nele predominam os sedimentos clásticos, com 76%. Nos três setores as isóbatas apresentam-se com contornos diferentes, mostrando irregularidades morfológicas, com locais mais estreitos e inclinados e outros mais largos e suaves, devido a variações nos processos deposicionais e as flutuações relativas de nível do mar, onde a sedimentação terrígena atual desempenha um papel importante. Um dos traços morfológicos mais característico desta plataforma, é a presença dos recifes de arenito, algas calcárias e corais. Eles influenciam na modelagem da linha de costa, nos processos hidrodinâmicos, na distribuição das fácies, sendo a principal fonte dos sedimentos orgânicos. As fácies foram definidas segundo o teor em carbonato de cálcio e a textura, sendo determinadas sete fácies: Cascalho Litoclástico, Cascalho Bioclástico, Areia Litoclástica, Areia Bioclástica, Lama Litoclástica, Lama Bioclástica e Recifes. Segundo a zonação sedimentar foram definidas cinco províncias: Província Litoclástica Litorânea Atual, Província Bioclástica Atual, Província de Transição Litoclástica/Bioclástica e Província Relíquia Litoclástica e Bioclástica. Para os sedimentos litoclásticos, o aclima, consequentemente a drenagem, o tipo de intemperismo determinam a taxa e a textura dos sedimentos que chegam a plataforma interna. Na plataforma interna, a zonalidade climática, os processos sedimentares e as flutuações relativas de nível do mar definem a localização e distribuição das fácies litoclásticas e organógenas |
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Liduina Fonteles, MariaNóbrega Coutinho, Paulo 2014-06-12T18:06:54Z2014-06-12T18:06:54Z1999Liduina Fonteles, Maria; Nóbrega Coutinho, Paulo. Sedimentos superficiais da plataforma continental interna do Estado da Paraíba. 1999. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 1999.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6701A plataforma continental interna do estado da Paraíba foi dividida em três setores: sul, central e norte, levando-se em conta a morfologia da linha de costa, as feições batimétricas e informações sedimentares. O Setor Sul compreende a região que vai desde o limite sul da área (7°35 00 ) até o Cabo Branco. A linha de costa, é quase retilínea, com direção N-S, sendo caracterizada por uma planície costeira arenosa bastante estreita, os sedimentos da Formação Barreiras chegam até a costa, formando uma linha de falésias vivas, entalhadas por pequenos estuários. os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno de 3%, as areias 82% e as lama 15%. Nele predominam os sedimentos clásticos com 61%. O Setor Central abrange a região que vai desde o Cabo Branco ao Rio Mamanguape. A costa apresenta direção N 20° W, sendo o setor mais recortado. Apresenta uma planície costeira mais desenvolvida, devido ao afastamento dos sedimentos da Formação Barreiras. Os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno 4%, as areias 68% e as lamas 28%. Nele predominam os sedimentos carbonáticos, com 66%. O Setor Norte compreende a região que vai do Rio Mamanguape ao limite norte da área (6°35 00 ). Sua costa, é retilínea, com direção N-S, sendo recortada por pequenos estuários. Este setor é caracterizado por uma planície costeira mais estreita que o setor central, porém, os sedimentos da Formação Barreiras também aparecem afastados da linha de costa. Os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno de 15%, as areias 74% e as lamas 11%. Nele predominam os sedimentos clásticos, com 76%. Nos três setores as isóbatas apresentam-se com contornos diferentes, mostrando irregularidades morfológicas, com locais mais estreitos e inclinados e outros mais largos e suaves, devido a variações nos processos deposicionais e as flutuações relativas de nível do mar, onde a sedimentação terrígena atual desempenha um papel importante. Um dos traços morfológicos mais característico desta plataforma, é a presença dos recifes de arenito, algas calcárias e corais. Eles influenciam na modelagem da linha de costa, nos processos hidrodinâmicos, na distribuição das fácies, sendo a principal fonte dos sedimentos orgânicos. As fácies foram definidas segundo o teor em carbonato de cálcio e a textura, sendo determinadas sete fácies: Cascalho Litoclástico, Cascalho Bioclástico, Areia Litoclástica, Areia Bioclástica, Lama Litoclástica, Lama Bioclástica e Recifes. Segundo a zonação sedimentar foram definidas cinco províncias: Província Litoclástica Litorânea Atual, Província Bioclástica Atual, Província de Transição Litoclástica/Bioclástica e Província Relíquia Litoclástica e Bioclástica. Para os sedimentos litoclásticos, o aclima, consequentemente a drenagem, o tipo de intemperismo determinam a taxa e a textura dos sedimentos que chegam a plataforma interna. Na plataforma interna, a zonalidade climática, os processos sedimentares e as flutuações relativas de nível do mar definem a localização e distribuição das fácies litoclásticas e organógenasporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPlataforma continental internaBatimétriaLitoclásticosBioclásticosFácies sedimentaresProvíncias sedimentaresSedimentos superficiais da plataforma continental interna do Estado da Paraíbainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo6944_1.pdfapplication/pdf1834302https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6701/1/arquivo6944_1.pdf3b0ac86f9964a0559176dfc9e7926736MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6701/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo6944_1.pdf.txtarquivo6944_1.pdf.txtExtracted texttext/plain174846https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6701/3/arquivo6944_1.pdf.txt59929ae304f0953161d9bbbb3ca21465MD53THUMBNAILarquivo6944_1.pdf.jpgarquivo6944_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1221https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6701/4/arquivo6944_1.pdf.jpg5e30d4475005d2ecd89b4041ca8ec929MD54123456789/67012019-10-25 02:28:48.621oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6701Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:28:48Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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