Micobiota endofítica da planta medicinal Equisetum arvense L. e seu potencial antimicrobiano/ Fabíola Gomes da Silva
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10372 |
Resumo: | Fungos endofíticos são microrganismos que vivem no interior de tecidos vegetais, colonizando-os intra e/ou intercelularmente, durante algum período do seu ciclo de vida, sem causar danos aparentes aos seus hospedeiros. Nos últimos anos esses microrganismos têm despertado grande interesse devido ao seu potencial de utilização como fonte de novas moléculas bioativas que podem ser aplicadas na medicina, na indústria e na agricultura. Equisetum arvense é uma planta medicinal que atua como remineralizante, diurética, cicatrizante, desintoxicante, adstringente e anticancerígena. Tendo em vista que as plantas medicinais com ação antimicrobiana podem ser hospedeiras de fungos endofíticos com tais propriedades, o presente trabalho teve como objetivos verificar a composição dos fungos endofíticos associados à planta medicinal E. arvense e avaliar o potencial antimicrobiano desses fungos contra microrganismos de importância agrícola e médica. Duas coletas de seis amostras de E. arvense foram realizadas na horta medicinal do Instituto Agronômico de Pernambuco, nos meses de julho e outubro de 2010 correspondendo aos períodos de chuva e de estiagem, respectivamente. No laboratório de fungos fitopatogênicos da Universidade Federal de Pernambuco foram realizados os processos de desinfestação superficial das amostras dos tecidos vegetais (caule e raiz), isolamento e identificação dos fungos endofíticos, bem como os testes antimicrobianos. Um total de 235 fungos endofíticos foram isolados e destes, 205 foram identificados. Foram obtidos 22 taxa, 17 identificados ao nível de espécie e cinco ao nível de gênero. Hyphomycetes foi o grupo de fungos com maior número de representantes. Fusarium e Colletotrichum gloeosporioides foram o gênero e a espécie mais frequentes, com 26,8% e 25,11% de frequência relativa de isolamento, respectivamente. Verificou-se através da técnica de cultura pareada que nenhum dos nove fungos endofíticos testados (Curvularia lunata var. aeria, C. pallescens, C. brachyspora, Cladosporium oxysporum, C. cladosporioides, C. sphaerospermum, Fusarium solani, F. verticillioides e Gliomastix murorum var. felina) apresentou capacidade antagônica contra os fungos fitopatogênicos F. oxysporum f. sp. lycopersici e Sclerotion rolfsii. Os mesmos fungos endofíticos foram submetidos a ensaios em meio sólido e oito apresentaram ação antimicrobiana a pelo menos um dos microrganismos de importância médica utilizados (as bactérias: Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae e a levedura: Candida albicans). F. solani apresentou o maior halo de inibição para B. subtilis. Isso demonstra a potencialidade bioativa de fungos endofíticos isolados de E. arvense contra bactérias e fungos patogênicos ao homem. |
id |
UFPE_c24a811808baee57edd222570d89c92c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10372 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
Silva, Fabíola Gomes daOliveira, Neiva Tinti de Motta, Cristina Maria de Souza 2015-03-04T14:08:38Z2015-03-04T14:08:38Z2012-01-31https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10372Fungos endofíticos são microrganismos que vivem no interior de tecidos vegetais, colonizando-os intra e/ou intercelularmente, durante algum período do seu ciclo de vida, sem causar danos aparentes aos seus hospedeiros. Nos últimos anos esses microrganismos têm despertado grande interesse devido ao seu potencial de utilização como fonte de novas moléculas bioativas que podem ser aplicadas na medicina, na indústria e na agricultura. Equisetum arvense é uma planta medicinal que atua como remineralizante, diurética, cicatrizante, desintoxicante, adstringente e anticancerígena. Tendo em vista que as plantas medicinais com ação antimicrobiana podem ser hospedeiras de fungos endofíticos com tais propriedades, o presente trabalho teve como objetivos verificar a composição dos fungos endofíticos associados à planta medicinal E. arvense e avaliar o potencial antimicrobiano desses fungos contra microrganismos de importância agrícola e médica. Duas coletas de seis amostras de E. arvense foram realizadas na horta medicinal do Instituto Agronômico de Pernambuco, nos meses de julho e outubro de 2010 correspondendo aos períodos de chuva e de estiagem, respectivamente. No laboratório de fungos fitopatogênicos da Universidade Federal de Pernambuco foram realizados os processos de desinfestação superficial das amostras dos tecidos vegetais (caule e raiz), isolamento e identificação dos fungos endofíticos, bem como os testes antimicrobianos. Um total de 235 fungos endofíticos foram isolados e destes, 205 foram identificados. Foram obtidos 22 taxa, 17 identificados ao nível de espécie e cinco ao nível de gênero. Hyphomycetes foi o grupo de fungos com maior número de representantes. Fusarium e Colletotrichum gloeosporioides foram o gênero e a espécie mais frequentes, com 26,8% e 25,11% de frequência relativa de isolamento, respectivamente. Verificou-se através da técnica de cultura pareada que nenhum dos nove fungos endofíticos testados (Curvularia lunata var. aeria, C. pallescens, C. brachyspora, Cladosporium oxysporum, C. cladosporioides, C. sphaerospermum, Fusarium solani, F. verticillioides e Gliomastix murorum var. felina) apresentou capacidade antagônica contra os fungos fitopatogênicos F. oxysporum f. sp. lycopersici e Sclerotion rolfsii. Os mesmos fungos endofíticos foram submetidos a ensaios em meio sólido e oito apresentaram ação antimicrobiana a pelo menos um dos microrganismos de importância médica utilizados (as bactérias: Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae e a levedura: Candida albicans). F. solani apresentou o maior halo de inibição para B. subtilis. Isso demonstra a potencialidade bioativa de fungos endofíticos isolados de E. arvense contra bactérias e fungos patogênicos ao homem.CNPqporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEquisetum arvenseFungos endofíticosDiversidadeAtividade antimicrobiana.Micobiota endofítica da planta medicinal Equisetum arvense L. e seu potencial antimicrobiano/ Fabíola Gomes da Silvainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação_Fabíola Gomes_2012.pdf.jpgDissertação_Fabíola Gomes_2012.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1254https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10372/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Fab%c3%adola%20Gomes_2012.pdf.jpg21faced2395264d1147ca713c8108fccMD55ORIGINALDissertação_Fabíola Gomes_2012.pdfDissertação_Fabíola Gomes_2012.pdfapplication/pdf1270636https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10372/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Fab%c3%adola%20Gomes_2012.pdf26dc658c034477c3286c61bc7d20dc77MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10372/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10372/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDissertação_Fabíola Gomes_2012.pdf.txtDissertação_Fabíola Gomes_2012.pdf.txtExtracted texttext/plain164598https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10372/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Fab%c3%adola%20Gomes_2012.pdf.txta376143f738c473a976a69dfea891b38MD54123456789/103722019-10-25 16:14:50.91oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10372TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T19:14:50Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Micobiota endofítica da planta medicinal Equisetum arvense L. e seu potencial antimicrobiano/ Fabíola Gomes da Silva |
title |
Micobiota endofítica da planta medicinal Equisetum arvense L. e seu potencial antimicrobiano/ Fabíola Gomes da Silva |
spellingShingle |
Micobiota endofítica da planta medicinal Equisetum arvense L. e seu potencial antimicrobiano/ Fabíola Gomes da Silva Silva, Fabíola Gomes da Equisetum arvense Fungos endofíticos Diversidade Atividade antimicrobiana. |
title_short |
Micobiota endofítica da planta medicinal Equisetum arvense L. e seu potencial antimicrobiano/ Fabíola Gomes da Silva |
title_full |
Micobiota endofítica da planta medicinal Equisetum arvense L. e seu potencial antimicrobiano/ Fabíola Gomes da Silva |
title_fullStr |
Micobiota endofítica da planta medicinal Equisetum arvense L. e seu potencial antimicrobiano/ Fabíola Gomes da Silva |
title_full_unstemmed |
Micobiota endofítica da planta medicinal Equisetum arvense L. e seu potencial antimicrobiano/ Fabíola Gomes da Silva |
title_sort |
Micobiota endofítica da planta medicinal Equisetum arvense L. e seu potencial antimicrobiano/ Fabíola Gomes da Silva |
author |
Silva, Fabíola Gomes da |
author_facet |
Silva, Fabíola Gomes da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Fabíola Gomes da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Oliveira, Neiva Tinti de |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Motta, Cristina Maria de Souza |
contributor_str_mv |
Oliveira, Neiva Tinti de Motta, Cristina Maria de Souza |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Equisetum arvense Fungos endofíticos Diversidade Atividade antimicrobiana. |
topic |
Equisetum arvense Fungos endofíticos Diversidade Atividade antimicrobiana. |
description |
Fungos endofíticos são microrganismos que vivem no interior de tecidos vegetais, colonizando-os intra e/ou intercelularmente, durante algum período do seu ciclo de vida, sem causar danos aparentes aos seus hospedeiros. Nos últimos anos esses microrganismos têm despertado grande interesse devido ao seu potencial de utilização como fonte de novas moléculas bioativas que podem ser aplicadas na medicina, na indústria e na agricultura. Equisetum arvense é uma planta medicinal que atua como remineralizante, diurética, cicatrizante, desintoxicante, adstringente e anticancerígena. Tendo em vista que as plantas medicinais com ação antimicrobiana podem ser hospedeiras de fungos endofíticos com tais propriedades, o presente trabalho teve como objetivos verificar a composição dos fungos endofíticos associados à planta medicinal E. arvense e avaliar o potencial antimicrobiano desses fungos contra microrganismos de importância agrícola e médica. Duas coletas de seis amostras de E. arvense foram realizadas na horta medicinal do Instituto Agronômico de Pernambuco, nos meses de julho e outubro de 2010 correspondendo aos períodos de chuva e de estiagem, respectivamente. No laboratório de fungos fitopatogênicos da Universidade Federal de Pernambuco foram realizados os processos de desinfestação superficial das amostras dos tecidos vegetais (caule e raiz), isolamento e identificação dos fungos endofíticos, bem como os testes antimicrobianos. Um total de 235 fungos endofíticos foram isolados e destes, 205 foram identificados. Foram obtidos 22 taxa, 17 identificados ao nível de espécie e cinco ao nível de gênero. Hyphomycetes foi o grupo de fungos com maior número de representantes. Fusarium e Colletotrichum gloeosporioides foram o gênero e a espécie mais frequentes, com 26,8% e 25,11% de frequência relativa de isolamento, respectivamente. Verificou-se através da técnica de cultura pareada que nenhum dos nove fungos endofíticos testados (Curvularia lunata var. aeria, C. pallescens, C. brachyspora, Cladosporium oxysporum, C. cladosporioides, C. sphaerospermum, Fusarium solani, F. verticillioides e Gliomastix murorum var. felina) apresentou capacidade antagônica contra os fungos fitopatogênicos F. oxysporum f. sp. lycopersici e Sclerotion rolfsii. Os mesmos fungos endofíticos foram submetidos a ensaios em meio sólido e oito apresentaram ação antimicrobiana a pelo menos um dos microrganismos de importância médica utilizados (as bactérias: Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae e a levedura: Candida albicans). F. solani apresentou o maior halo de inibição para B. subtilis. Isso demonstra a potencialidade bioativa de fungos endofíticos isolados de E. arvense contra bactérias e fungos patogênicos ao homem. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012-01-31 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-03-04T14:08:38Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-03-04T14:08:38Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10372 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10372 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10372/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Fab%c3%adola%20Gomes_2012.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10372/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Fab%c3%adola%20Gomes_2012.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10372/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10372/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10372/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Fab%c3%adola%20Gomes_2012.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
21faced2395264d1147ca713c8108fcc 26dc658c034477c3286c61bc7d20dc77 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 a376143f738c473a976a69dfea891b38 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1797780332484755456 |