Desenvolvimento de comprimido de liberação prolongada de benznidazol
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3319 |
Resumo: | A doença de Chagas é classificada pela Organização Mundial de Saúde como uma doença negligenciada, que não dispõe de tratamentos eficazes ou adequados. Ao enfrentar esse problema, os países atingidos por essas endemias têm com a sua população um custo elevado em decorrência das co-morbidades trazidas por essas enfermidades. Apesar de não ser o fármaco ideal, devido à sua toxicidade e baixa solubilidade, o benznidazol (BNZ) é o fármaco utilizado no tratamento da doença de Chagas e o único comercializado em diversos países da América do Sul. As dispersões sólidas (DS), sistemas estruturados de sólidos em que o fármaco está disperso em uma matriz biologicamente inócua, têm sido utilizadas para aumentar a solubilidade de fármacos pouco solúveis. Polímeros hidrofílicos também têm sido amplamente utilizados como carreadores por apresentar baixo custo e alta solubilidade, além da aplicação farmacêutica como agentes moduladores de liberação na preparação de comprimidos. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi desenvolver e caracterizar um sistema de DS de BNZ e polivinilpirrolidona (PVP) e posterior incorporação do produto em uma matriz de hidroxiprometilcelulose (HPMC) para desenvolvimento de um comprimido de liberação prolongada para o tratamento da doença de Chagas, partindo de um estudo de fotoestabilidade direta e indireta do fármaco como critério de escolha para seleção dos excipientes utlizados na formulação. As DS obtidas foram avaliadas por técnicas de análises térmica, espectros de infravermelho e perfil de dissolução, que comprovaram a eficiência do sistema no incremento de solubilidade do BNZ. A rota degradativa proposta no estudo de fotoestabilidade mostrou que o BNZ sofre fotólise direta, não sendo observados novos produtos de degradação após irradiação eletomagnética (REM) nas misturas com os excipientes, estes apenas influenciaram na sua velocidade da degradação. A liberação do BNZ da matriz aconteceu pelo mecanismo de erosão nas duas formulações do comprimido desenvolvidas (25 e 35% de HPMC), entretanto a formulação com 25% do polímero mostrou maior tendência em manter estável a liberação do fármaco até alcançadas 12hs no ensaio de dissolução, ponto em que 100% do fármaco foi liberado |
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Lícia Araujo dos Santos, FabianaJosé Rolim Neto, Pedro 2014-06-12T16:30:14Z2014-06-12T16:30:14Z2011-01-31Lícia Araujo dos Santos, Fabiana; José Rolim Neto, Pedro. Desenvolvimento de comprimido de liberação prolongada de benznidazol. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3319A doença de Chagas é classificada pela Organização Mundial de Saúde como uma doença negligenciada, que não dispõe de tratamentos eficazes ou adequados. Ao enfrentar esse problema, os países atingidos por essas endemias têm com a sua população um custo elevado em decorrência das co-morbidades trazidas por essas enfermidades. Apesar de não ser o fármaco ideal, devido à sua toxicidade e baixa solubilidade, o benznidazol (BNZ) é o fármaco utilizado no tratamento da doença de Chagas e o único comercializado em diversos países da América do Sul. As dispersões sólidas (DS), sistemas estruturados de sólidos em que o fármaco está disperso em uma matriz biologicamente inócua, têm sido utilizadas para aumentar a solubilidade de fármacos pouco solúveis. Polímeros hidrofílicos também têm sido amplamente utilizados como carreadores por apresentar baixo custo e alta solubilidade, além da aplicação farmacêutica como agentes moduladores de liberação na preparação de comprimidos. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi desenvolver e caracterizar um sistema de DS de BNZ e polivinilpirrolidona (PVP) e posterior incorporação do produto em uma matriz de hidroxiprometilcelulose (HPMC) para desenvolvimento de um comprimido de liberação prolongada para o tratamento da doença de Chagas, partindo de um estudo de fotoestabilidade direta e indireta do fármaco como critério de escolha para seleção dos excipientes utlizados na formulação. 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A liberação do BNZ da matriz aconteceu pelo mecanismo de erosão nas duas formulações do comprimido desenvolvidas (25 e 35% de HPMC), entretanto a formulação com 25% do polímero mostrou maior tendência em manter estável a liberação do fármaco até alcançadas 12hs no ensaio de dissolução, ponto em que 100% do fármaco foi liberadoFaculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de PernambucoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBenznidazolDoença de ChagasDispersões sólidasFotoestabilidadeMatrizesLiberação prolongada.Desenvolvimento de comprimido de liberação prolongada de benznidazolinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo2756_1.pdf.jpgarquivo2756_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1281https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3319/4/arquivo2756_1.pdf.jpgfc5404b70ca96b5e0db1a16c3061e6b3MD54ORIGINALarquivo2756_1.pdfapplication/pdf1215752https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3319/1/arquivo2756_1.pdf839f374fdadbd58e331c822dfafe5716MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3319/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2756_1.pdf.txtarquivo2756_1.pdf.txtExtracted texttext/plain214346https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3319/3/arquivo2756_1.pdf.txtc786539e3a8dd26a3a445b5900bbb174MD53123456789/33192019-10-25 14:00:54.218oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3319Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:00:54Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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A doença de Chagas é classificada pela Organização Mundial de Saúde como uma doença negligenciada, que não dispõe de tratamentos eficazes ou adequados. Ao enfrentar esse problema, os países atingidos por essas endemias têm com a sua população um custo elevado em decorrência das co-morbidades trazidas por essas enfermidades. Apesar de não ser o fármaco ideal, devido à sua toxicidade e baixa solubilidade, o benznidazol (BNZ) é o fármaco utilizado no tratamento da doença de Chagas e o único comercializado em diversos países da América do Sul. As dispersões sólidas (DS), sistemas estruturados de sólidos em que o fármaco está disperso em uma matriz biologicamente inócua, têm sido utilizadas para aumentar a solubilidade de fármacos pouco solúveis. Polímeros hidrofílicos também têm sido amplamente utilizados como carreadores por apresentar baixo custo e alta solubilidade, além da aplicação farmacêutica como agentes moduladores de liberação na preparação de comprimidos. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi desenvolver e caracterizar um sistema de DS de BNZ e polivinilpirrolidona (PVP) e posterior incorporação do produto em uma matriz de hidroxiprometilcelulose (HPMC) para desenvolvimento de um comprimido de liberação prolongada para o tratamento da doença de Chagas, partindo de um estudo de fotoestabilidade direta e indireta do fármaco como critério de escolha para seleção dos excipientes utlizados na formulação. As DS obtidas foram avaliadas por técnicas de análises térmica, espectros de infravermelho e perfil de dissolução, que comprovaram a eficiência do sistema no incremento de solubilidade do BNZ. A rota degradativa proposta no estudo de fotoestabilidade mostrou que o BNZ sofre fotólise direta, não sendo observados novos produtos de degradação após irradiação eletomagnética (REM) nas misturas com os excipientes, estes apenas influenciaram na sua velocidade da degradação. A liberação do BNZ da matriz aconteceu pelo mecanismo de erosão nas duas formulações do comprimido desenvolvidas (25 e 35% de HPMC), entretanto a formulação com 25% do polímero mostrou maior tendência em manter estável a liberação do fármaco até alcançadas 12hs no ensaio de dissolução, ponto em que 100% do fármaco foi liberado |
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