Uso promissor do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. e Origanum majorana L. na esporotricose cutânea experimental por Sporothrix brasiliensis resistente ao itraconazol, e susceptibilidade de isolados aos óleos vegetais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Waller, Stefanie Bressan
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8027
Resumo: O itraconazol é o fármaco de eleição no tratamento da esporotricose humana e animal, entretanto, o surgimento de Sporothrix brasiliensis com resistência in vitro tem incentivado os estudos com plantas da família Lamiaceae como fontes promissoras de moléculas antifúngicas. Dessa família, os óleos essenciais de alecrim (Rosmarinus officinalis L.) e manjerona (Origanum majorana L.) têm se destacados pela atividade antifúngica e baixa citotoxicidade. Essa tese objetivou avaliar a atividade dos óleos essenciais de plantas da família Lamiaceae em isolados clínicos de Sporothrix spp. e na esporotricose cutânea experimental por S. brasiliensis resistente ao itraconazol. Quarenta ratos Wistar adultos machos foram inoculados via subcutânea no coxim plantar esquerdo (2×105 células/mL) e, dez dias após, receberam tratamento oral (1 mL) por 30 dias nos seguintes grupos experimentais (n=10): controle com solução salina com propilenoglicol 1% (CONT); itraconazol a 10 mg/kg (ITRA); óleos essenciais de alecrim a 90 mg/ml (ALEC) e manjerona a 30 mg/ml (MANJ). Semanalmente, a evolução clínica era acompanhada e a eutanásia realizada para histopatologia e contagem fúngica (retro-isolamento). Ainda, os óleos foram avaliados por cromatografia gasosa com espectrometria de massas, e o mecanismo de ação pelos ensaios de proteção do sorbitol e efeito do ergosterol. Os resultados revelaram que os animais dos grupos ALEC e MANJ apresentaram remissão dos sinais clínicos, com ausência de edema e exsudato no membro inoculado, ao passo que CONT e ITRA mantiveram os sinais da doença. Ainda, a disseminação do S. brasiliensis para os órgãos foi menos observada no fígado, baço, linfonodos, rins e testículos dos grupos ALEC e MANJ em comparação ao CONT e ITRA (P < 0.05), revelando uma proteção sistêmica a partir da infecção subcutânea. Essa observação foi relacionada com a composição química, cujos compostos prevalentes foram terpineol-4 (34,09%) e γ-terpineno (14,28%) em manjerona, e 1,8-cineol (47,91%) e cânfora (12,47%) em alecrim. Não houve alteração nos valores da concentração inibitória mínima (CIM) quando adicionado o protetor osmótico, demonstrando ausência de atividade à nível de parede celular, ao passo que o uso do ergosterol elevou os valores de CIM, revelando que ambos óleos apresentaram atividade a nível de complexação com o ergosterol. Esse estudo demonstrou a eficácia do uso oral de alecrim e manjerona no tratamento da esporotricose cutânea experimental, sendo promissores como antifúngicos.
id UFPL_04cc3be37339ab04214d26d48761bb19
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/8027
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling 2021-10-19T00:46:36Z2021-10-182021-10-19T00:46:36Z2019-02-21WALLER, Stefanie Bressan. Uso promissor do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. e Origanum majorana L. na esporotricose cutânea experimental por Sporothrix brasiliensis resistente ao itraconazol, e susceptibilidade de isolados aos óleos vegetais. 2019. 140f. Tese (Doutorado em Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2019.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8027O itraconazol é o fármaco de eleição no tratamento da esporotricose humana e animal, entretanto, o surgimento de Sporothrix brasiliensis com resistência in vitro tem incentivado os estudos com plantas da família Lamiaceae como fontes promissoras de moléculas antifúngicas. Dessa família, os óleos essenciais de alecrim (Rosmarinus officinalis L.) e manjerona (Origanum majorana L.) têm se destacados pela atividade antifúngica e baixa citotoxicidade. Essa tese objetivou avaliar a atividade dos óleos essenciais de plantas da família Lamiaceae em isolados clínicos de Sporothrix spp. e na esporotricose cutânea experimental por S. brasiliensis resistente ao itraconazol. Quarenta ratos Wistar adultos machos foram inoculados via subcutânea no coxim plantar esquerdo (2×105 células/mL) e, dez dias após, receberam tratamento oral (1 mL) por 30 dias nos seguintes grupos experimentais (n=10): controle com solução salina com propilenoglicol 1% (CONT); itraconazol a 10 mg/kg (ITRA); óleos essenciais de alecrim a 90 mg/ml (ALEC) e manjerona a 30 mg/ml (MANJ). Semanalmente, a evolução clínica era acompanhada e a eutanásia realizada para histopatologia e contagem fúngica (retro-isolamento). Ainda, os óleos foram avaliados por cromatografia gasosa com espectrometria de massas, e o mecanismo de ação pelos ensaios de proteção do sorbitol e efeito do ergosterol. Os resultados revelaram que os animais dos grupos ALEC e MANJ apresentaram remissão dos sinais clínicos, com ausência de edema e exsudato no membro inoculado, ao passo que CONT e ITRA mantiveram os sinais da doença. Ainda, a disseminação do S. brasiliensis para os órgãos foi menos observada no fígado, baço, linfonodos, rins e testículos dos grupos ALEC e MANJ em comparação ao CONT e ITRA (P < 0.05), revelando uma proteção sistêmica a partir da infecção subcutânea. Essa observação foi relacionada com a composição química, cujos compostos prevalentes foram terpineol-4 (34,09%) e γ-terpineno (14,28%) em manjerona, e 1,8-cineol (47,91%) e cânfora (12,47%) em alecrim. Não houve alteração nos valores da concentração inibitória mínima (CIM) quando adicionado o protetor osmótico, demonstrando ausência de atividade à nível de parede celular, ao passo que o uso do ergosterol elevou os valores de CIM, revelando que ambos óleos apresentaram atividade a nível de complexação com o ergosterol. Esse estudo demonstrou a eficácia do uso oral de alecrim e manjerona no tratamento da esporotricose cutânea experimental, sendo promissores como antifúngicos.Itraconazole is the drug of choice for the treatment of sporotrichosis, however, the emergence of Sporothrix brasiliensis with in vitro resistance has encouraged studies with plants of the family Lamiaceae as promising sources of antifungal molecules. From this family, essential oils of rosemary (Rosmarinus officinalis L.) and marjoram (Origanum majorana L.) have been highlighted for their antifungal activities and low cytotoxicity. This thesis aimed to evaluate the effectiveness of the essential oils of the plants from Lamiaceae family in clinical isolates of Sporothrix spp. and in the experimental cutaneous sporotrichosis by itraconazole-resistant S. brasiliensis. Forty male adult Wistar rats were inoculated subcutaneously in the left footpad (2×105 cells/mL) and, ten days later, received oral treatment (1 mL) for 30 days in the following experimental groups (n=10): control with solution saline with 1% propylene glycol (CONT); itraconazole at 10 mg/kg (ITRA); essential oils of rosemary at 90 mg/mL (ROSM) and marjoram at 30 mg/mL (MARJ). The clinical follow-up was done weekly, as well as the euthanasia for histopathology and fungal burden (retro-isolation). Furthermore, the oils were evaluated by gas chromatography with mass spectrometry, and the mechanism of action by the assays of sorbitol protection and ergosterol effect. The results showed that the animals from ALEC and MANJ groups presented remission of the clinical signs, with no edema and exudate in the inoculated limb, whereas CONT and ITRA maintained the signs of the disease. Also, the dissemination of S. brasiliensis to the organs was less observed in the liver, spleen, lymph nodes, kidneys and testicles of the ALEC and MANJ groups compared to the CONT and ITRA (P <0.05), revealing systemic protection from the subcutaneous infection. This observation was related to the chemical composition, whose prevalent compounds were terpineol-4 (34.09%) and γ-terpinene (14.28%) in marjoram, and 1,8-cineole (47.91%) and camphor (12.47%) in rosemary. There was no change in minimum inhibitory concentration (MIC) values when the osmotic protector was added, showing an absence of activity at the cell wall level, whereas the use of ergosterol increased MIC values, revealing that both oils presented activity at the level of complexion with ergosterol. This study demonstrated the effectiveness of the oral use of rosemary and marjoram in the treatment of experimental cutaneous sporotrichosis, being promising as antifungal.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em VeterináriaUFPelBrasilFaculdade de VeterináriaCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::PATOLOGIA ANIMALEsporotricoseResistência antifúngicaProdutos naturaisAlecrimManjeronaSporotrichosisAntifungal resistanceNatural productsRosemaryMarjoramUso promissor do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. e Origanum majorana L. na esporotricose cutânea experimental por Sporothrix brasiliensis resistente ao itraconazol, e susceptibilidade de isolados aos óleos vegetaisPromising use of the essential oil of Rosmarinus officinalis L. and Origanum majorana L. in the experimental cutaneous sporotrichosis by an itraconazole-resistant Sporothrix brasiliensis, and susceptibility of isolates to plant extractsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://lattes.cnpq.br/3833845471540669http://lattes.cnpq.br/3651230552543611Faria, Renata Osório dehttp://lattes.cnpq.br/5766962478631572Meireles, Mario Carlos AraújoWaller, Stefanie BressanWALLER, Stefanie Bressan. Uso promissor do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. e Origanum majorana L. na esporotricose cutânea experimental por Sporothrix brasiliensis resistente ao itraconazol, e susceptibilidade de isolados aos óleos vegetais. 2019. 140f. Tese (Doutorado em Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2019.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTtese_stefanie_bressan_waller.pdf.txttese_stefanie_bressan_waller.pdf.txtExtracted texttext/plain273265http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8027/6/tese_stefanie_bressan_waller.pdf.txtf3832624dc567ecdf6bc9eddccd25030MD56open accessTHUMBNAILtese_stefanie_bressan_waller.pdf.jpgtese_stefanie_bressan_waller.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1202http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8027/7/tese_stefanie_bressan_waller.pdf.jpg7b924866d2b38bfbd87e2f81011d4349MD57open accessORIGINALtese_stefanie_bressan_waller.pdftese_stefanie_bressan_waller.pdfapplication/pdf2516962http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8027/1/tese_stefanie_bressan_waller.pdf87153f5e4b0cdf9b7e8b277f4d0ef05fMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8027/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8027/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8027/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8027/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/80272023-07-17 22:31:30.884open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/8027TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-18T01:31:30Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Uso promissor do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. e Origanum majorana L. na esporotricose cutânea experimental por Sporothrix brasiliensis resistente ao itraconazol, e susceptibilidade de isolados aos óleos vegetais
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Promising use of the essential oil of Rosmarinus officinalis L. and Origanum majorana L. in the experimental cutaneous sporotrichosis by an itraconazole-resistant Sporothrix brasiliensis, and susceptibility of isolates to plant extracts
title Uso promissor do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. e Origanum majorana L. na esporotricose cutânea experimental por Sporothrix brasiliensis resistente ao itraconazol, e susceptibilidade de isolados aos óleos vegetais
spellingShingle Uso promissor do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. e Origanum majorana L. na esporotricose cutânea experimental por Sporothrix brasiliensis resistente ao itraconazol, e susceptibilidade de isolados aos óleos vegetais
Waller, Stefanie Bressan
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::PATOLOGIA ANIMAL
Esporotricose
Resistência antifúngica
Produtos naturais
Alecrim
Manjerona
Sporotrichosis
Antifungal resistance
Natural products
Rosemary
Marjoram
title_short Uso promissor do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. e Origanum majorana L. na esporotricose cutânea experimental por Sporothrix brasiliensis resistente ao itraconazol, e susceptibilidade de isolados aos óleos vegetais
title_full Uso promissor do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. e Origanum majorana L. na esporotricose cutânea experimental por Sporothrix brasiliensis resistente ao itraconazol, e susceptibilidade de isolados aos óleos vegetais
title_fullStr Uso promissor do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. e Origanum majorana L. na esporotricose cutânea experimental por Sporothrix brasiliensis resistente ao itraconazol, e susceptibilidade de isolados aos óleos vegetais
title_full_unstemmed Uso promissor do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. e Origanum majorana L. na esporotricose cutânea experimental por Sporothrix brasiliensis resistente ao itraconazol, e susceptibilidade de isolados aos óleos vegetais
title_sort Uso promissor do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. e Origanum majorana L. na esporotricose cutânea experimental por Sporothrix brasiliensis resistente ao itraconazol, e susceptibilidade de isolados aos óleos vegetais
author Waller, Stefanie Bressan
author_facet Waller, Stefanie Bressan
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3833845471540669
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3651230552543611
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Faria, Renata Osório de
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5766962478631572
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Meireles, Mario Carlos Araújo
dc.contributor.author.fl_str_mv Waller, Stefanie Bressan
contributor_str_mv Faria, Renata Osório de
Meireles, Mario Carlos Araújo
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::PATOLOGIA ANIMAL
topic CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::PATOLOGIA ANIMAL
Esporotricose
Resistência antifúngica
Produtos naturais
Alecrim
Manjerona
Sporotrichosis
Antifungal resistance
Natural products
Rosemary
Marjoram
dc.subject.por.fl_str_mv Esporotricose
Resistência antifúngica
Produtos naturais
Alecrim
Manjerona
Sporotrichosis
Antifungal resistance
Natural products
Rosemary
Marjoram
description O itraconazol é o fármaco de eleição no tratamento da esporotricose humana e animal, entretanto, o surgimento de Sporothrix brasiliensis com resistência in vitro tem incentivado os estudos com plantas da família Lamiaceae como fontes promissoras de moléculas antifúngicas. Dessa família, os óleos essenciais de alecrim (Rosmarinus officinalis L.) e manjerona (Origanum majorana L.) têm se destacados pela atividade antifúngica e baixa citotoxicidade. Essa tese objetivou avaliar a atividade dos óleos essenciais de plantas da família Lamiaceae em isolados clínicos de Sporothrix spp. e na esporotricose cutânea experimental por S. brasiliensis resistente ao itraconazol. Quarenta ratos Wistar adultos machos foram inoculados via subcutânea no coxim plantar esquerdo (2×105 células/mL) e, dez dias após, receberam tratamento oral (1 mL) por 30 dias nos seguintes grupos experimentais (n=10): controle com solução salina com propilenoglicol 1% (CONT); itraconazol a 10 mg/kg (ITRA); óleos essenciais de alecrim a 90 mg/ml (ALEC) e manjerona a 30 mg/ml (MANJ). Semanalmente, a evolução clínica era acompanhada e a eutanásia realizada para histopatologia e contagem fúngica (retro-isolamento). Ainda, os óleos foram avaliados por cromatografia gasosa com espectrometria de massas, e o mecanismo de ação pelos ensaios de proteção do sorbitol e efeito do ergosterol. Os resultados revelaram que os animais dos grupos ALEC e MANJ apresentaram remissão dos sinais clínicos, com ausência de edema e exsudato no membro inoculado, ao passo que CONT e ITRA mantiveram os sinais da doença. Ainda, a disseminação do S. brasiliensis para os órgãos foi menos observada no fígado, baço, linfonodos, rins e testículos dos grupos ALEC e MANJ em comparação ao CONT e ITRA (P < 0.05), revelando uma proteção sistêmica a partir da infecção subcutânea. Essa observação foi relacionada com a composição química, cujos compostos prevalentes foram terpineol-4 (34,09%) e γ-terpineno (14,28%) em manjerona, e 1,8-cineol (47,91%) e cânfora (12,47%) em alecrim. Não houve alteração nos valores da concentração inibitória mínima (CIM) quando adicionado o protetor osmótico, demonstrando ausência de atividade à nível de parede celular, ao passo que o uso do ergosterol elevou os valores de CIM, revelando que ambos óleos apresentaram atividade a nível de complexação com o ergosterol. Esse estudo demonstrou a eficácia do uso oral de alecrim e manjerona no tratamento da esporotricose cutânea experimental, sendo promissores como antifúngicos.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-21
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-10-19T00:46:36Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-10-18
2021-10-19T00:46:36Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv WALLER, Stefanie Bressan. Uso promissor do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. e Origanum majorana L. na esporotricose cutânea experimental por Sporothrix brasiliensis resistente ao itraconazol, e susceptibilidade de isolados aos óleos vegetais. 2019. 140f. Tese (Doutorado em Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8027
identifier_str_mv WALLER, Stefanie Bressan. Uso promissor do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. e Origanum majorana L. na esporotricose cutânea experimental por Sporothrix brasiliensis resistente ao itraconazol, e susceptibilidade de isolados aos óleos vegetais. 2019. 140f. Tese (Doutorado em Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2019.
url http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8027
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.references.pt_BR.fl_str_mv WALLER, Stefanie Bressan. Uso promissor do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. e Origanum majorana L. na esporotricose cutânea experimental por Sporothrix brasiliensis resistente ao itraconazol, e susceptibilidade de isolados aos óleos vegetais. 2019. 140f. Tese (Doutorado em Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2019.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Veterinária
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Veterinária
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8027/6/tese_stefanie_bressan_waller.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8027/7/tese_stefanie_bressan_waller.pdf.jpg
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8027/1/tese_stefanie_bressan_waller.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8027/2/license_url
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8027/3/license_text
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8027/4/license_rdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8027/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv f3832624dc567ecdf6bc9eddccd25030
7b924866d2b38bfbd87e2f81011d4349
87153f5e4b0cdf9b7e8b277f4d0ef05f
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1801846931632160768