Detecção e identificação molecular de vírus e Nosema spp. que acometem Apis mellifera

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chagas, Domitila Brzoskowski
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11672
Resumo: As abelhas são insetos de grande importância na agricultura, cumprindo um papel muito importante na polinização e renovação do ecossistema. No entanto, em diversos países têm sido relatadas perdas significativas de colônias e declínio da população de abelhas melíferas. No Brasil, poucos dados estão disponíveis sobre as causas destas perdas, principalmente na região sul do país, onde a maior mortalidade de abelhas foi relatada. A diminuição no número de abelhas é relacionado à multifatores, sendo os patógenos, como vírus, ácaro Varroa e microsporídio Nosema spp., uma das possíveis causas. Os principais vírus de abelhas pertencem à ordem Picornavirales, e são classificados na família Iflaviridae e Dicistroviridae. O vírus da paralisia crônica (CBPV) não foi classificado em família. O presente estudo teve como objetivo apresentar uma revisão bibliográfica sobre os vírus que afetam abelhas e determinar a ocorrência dos principais vírus no sul do Brasil. Com o primeiro estudo foi possível concluir que os vírus afetam a saúde das abelhas e contribuem para a perda de colônias e que a compreensão do papel do patógeno nos hospedeiros levará à descoberta de novos vírus, além de esclarecer as rotas de transmissão, a associação com outros parasitas, os sintomas da doença e o desenvolvimento de estratégias de prevenção. Em um segundo estudo, foi determinada a ocorrência do BQCV em apiários do sul do Brasil. O vírus da realeira negra (BQCV) foi identificado em 37,9% (25/66) de colônias de Apis mellifera coletadas de 13 apiários nas cidades de Canguçu, Piratini e Arroio do Padre. A presença do RNA viral foi identificada apenas em amostras de abelhas adultas. Em um terceiro estudo, foi determinada a ocorrência do ABPV, BQCV, CBPV, DWV, IAPV e SBV com RT-PCR multiplex e do Nosema cerenae e Nosema apis com PCR multiplex em municípios do Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC). O BQCV foi detectado em 36% (38/105) dos apiários no estado do RS, o ABPV em 3% (3/105) e o DWV em 1% (1/105). No estado de SC, foi identificado o BQCV em 8,5% (5/59) das amostras e o DWV em 1,7% (1/59). O DNA de Nosema cerenae foi identificado em 59% (59/100), sendo em 23% (23/100) associado ao BQCV. Assim, os resultados obtidos demonstram a alta ocorrência do BQCV e de Nosema cerenae em apiários do sul do Brasil, e a presença do ABPV e DWV. Espera-se com este estudo contribuir para a epidemiologia das doenças virais de abelhas, auxiliando no diagnóstico e na busca por medidas de prevenção e controle.
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Os principais vírus de abelhas pertencem à ordem Picornavirales, e são classificados na família Iflaviridae e Dicistroviridae. O vírus da paralisia crônica (CBPV) não foi classificado em família. O presente estudo teve como objetivo apresentar uma revisão bibliográfica sobre os vírus que afetam abelhas e determinar a ocorrência dos principais vírus no sul do Brasil. Com o primeiro estudo foi possível concluir que os vírus afetam a saúde das abelhas e contribuem para a perda de colônias e que a compreensão do papel do patógeno nos hospedeiros levará à descoberta de novos vírus, além de esclarecer as rotas de transmissão, a associação com outros parasitas, os sintomas da doença e o desenvolvimento de estratégias de prevenção. Em um segundo estudo, foi determinada a ocorrência do BQCV em apiários do sul do Brasil. O vírus da realeira negra (BQCV) foi identificado em 37,9% (25/66) de colônias de Apis mellifera coletadas de 13 apiários nas cidades de Canguçu, Piratini e Arroio do Padre. A presença do RNA viral foi identificada apenas em amostras de abelhas adultas. Em um terceiro estudo, foi determinada a ocorrência do ABPV, BQCV, CBPV, DWV, IAPV e SBV com RT-PCR multiplex e do Nosema cerenae e Nosema apis com PCR multiplex em municípios do Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC). O BQCV foi detectado em 36% (38/105) dos apiários no estado do RS, o ABPV em 3% (3/105) e o DWV em 1% (1/105). No estado de SC, foi identificado o BQCV em 8,5% (5/59) das amostras e o DWV em 1,7% (1/59). O DNA de Nosema cerenae foi identificado em 59% (59/100), sendo em 23% (23/100) associado ao BQCV. Assim, os resultados obtidos demonstram a alta ocorrência do BQCV e de Nosema cerenae em apiários do sul do Brasil, e a presença do ABPV e DWV. Espera-se com este estudo contribuir para a epidemiologia das doenças virais de abelhas, auxiliando no diagnóstico e na busca por medidas de prevenção e controle.Bees are very important insects in agriculture, playing a very important role in pollination and renewal of the ecosystem. However, in several countries’ significant colony losses and declining honey bee populations have been reported. In Brazil, few data are available on the causes of these losses, especially in the southern region of the country, where the highest bee mortality has been reported. The decrease in the number of bees is related to multifactor, being the pathogens, such as viruses, Varroa mite and microsporidium Nosema spp., one of the possible causes. The main bee viruses belong to the order Picornavirales and are classified in the family Iflaviridae and Dicistroviridae. The chronic paralysis virus (CBPV) was not classified as family. The present study aimed to present a bibliographic review about the viruses that affect bees and to determine the occurrence of the main viruses in southern Brazil. With the first study it was concluded that viruses affect bee health and contribute to the loss of colonies and that understanding the role of the pathogen in the hosts will lead to the discovery of new viruses, as well as clarifying the routes of transmission, the association with other parasites, disease symptoms and the development of prevention strategies. In a second study, the occurrence of black queen virus (BQCV) in apiaries in southern Brazil was determined. BQCV was identified in 37.9% (25/66) of Apis mellifera colonies collected from 13 apiaries in the cities of Canguçu, Piratini and Arroio do Padre. The presence of viral RNA was identified only in adult bee samples. In a third study, the occurrence of ABPV, BQCV, CBPV, DWV, IAPV and SBV with multiplex RT-PCR and Nosema ceranae and Nosema apis with multiplex PCR were determined in municipalities of Rio Grande do Sul (RS) and Santa Catarina (SC). BQCV was detected in 36% (38/105) of apiaries in the state of RS, ABPV in 3% (3/105) and DWV in 1% (1/105). In the state of SC, BQCV was identified in 8.5% (5/59) of the samples and DWV in 1.7% (1/59). Nosema ceranae DNA was identified in 59% (59/100) and 23% (23/100) associated with BQCV. Thus, the results show the high occurrence of BQCV and Nosema ceranae in apiaries in southern Brazil, and the presence of ABPV and DWV. This study is expected to contribute to the epidemiology of bee viral diseases, assisting in the diagnosis and the search for prevention and control measures.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em VeterináriaUFPelBrasilCC BY-NC-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessCIENCIAS AGRARIASMEDICINA VETERINARIAVeterináriaAbelhas africanizadasDetecção e identificação molecular de vírus e Nosema spp. que acometem Apis melliferaDetection and molecular identification of viruses and Nosema spp. affecting Apis melliferainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://orcid.org/0000-0002-5442-9852http://lattes.cnpq.br/0423475018706775https://orcid.org/0000-0002-3521-395Xhttp://lattes.cnpq.br/6163020760854309Monteiro, Francielle Lizhttp://lattes.cnpq.br/3155957960669023Fischer, GefersonChagas, Domitila Brzoskowskireponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81960http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11672/2/license.txta963c7f783e32dba7010280c7b5ea154MD52open accessORIGINALdissertacao_domitila_chagas.pdfdissertacao_domitila_chagas.pdfapplication/pdf274627http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11672/1/dissertacao_domitila_chagas.pdf3727de824862e5fdeb20cb62d9b3585eMD51open accessTEXTdissertacao_domitila_chagas.pdf.txtdissertacao_domitila_chagas.pdf.txtExtracted texttext/plain9972http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11672/3/dissertacao_domitila_chagas.pdf.txt5c20b9c7542c55a27777efdc11117574MD53open accessTHUMBNAILdissertacao_domitila_chagas.pdf.jpgdissertacao_domitila_chagas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1219http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/11672/4/dissertacao_domitila_chagas.pdf.jpgc303c0f5cec6c9119f8f7e90ce0311e2MD54open accessprefix/116722024-01-19 03:01:19.05open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/11672TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkkgLSBDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIChSSSkgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVsb3RhcyAoVUZQZWwpIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciAKKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIAplIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW87CgpJSSAtIFZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJJIGRhIFVGUGVsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvOwoKSUlJIC0gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSSBkYSBVRlBlbCBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFja3VwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo287CgpJViAtIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gClZvY8OqIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYSBxdWUgbyBkZXDDs3NpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgbsOjbyBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyAKZGUgbmluZ3XDqW07CgpWIC0gQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSSSBkYSBVRlBlbCBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhOwoKVkkgLSBDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VCk9VVFJBIE9SR0FOSVpBw4fDg08sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETzsKClZJSSAtIE8gUkkgZGEgVUZQZWwgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyAKYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2024-01-19T06:01:19Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
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