Determinação de umidade do material combustivel sob povoamentos de Pinus taeda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batista, Antonio Carlos, 1956-
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/26079
Resumo: Resumo: Este trabalho foi desenvolvido na Estação Experimental do Canguiri, da Universidade Federal do Paraná, Piraquara, em talhões de Pinus taeda, tendo os seguintes objetivos: determinar o grau de correlação entre elementos meteorológicos e o conteúdo de umidade do material combustível, desenvolver equações para estimar o conteúdo de unidade do material combustível em função de variáveis meteorológicas e obter estimativas do conteúdo de umidade em função de indicadores de umidade. O material combustível coletado em dois períodos, inverno e verão, foi separado em quatro classes: acículas e material lenhoso com as seguintes classes de diâmetro: < 0,7 cm, 0,7 a 2,5 cm e 2,5 a 7,6 cm. Foram construídos três tipos de indicadores de madeira de Araucaria angustifolia, um para acompanhar a variação de umidade das acículas e do material lenhoso da classe de < 0,7 cm e os demais para acompanhar cada uma das classes restantes. Foram determinadas, em cada período, as correlações simples entre cada uma das classes de material combustível e as variáveis meteorológicas simples: umidade relativa (UR) , temperatura do ar (T) , temperatura de ponto de orvalho (TPO) , tensão máxima de vapor (TMV) , tensão real de vapor (TRV) e deficit de saturação do ar (DSA) . Para compor as equações foram consideradas também as variáveis combinadas T-TPO e (1-UR) x TMV. No inverno, os valores médios de umidade relativa apresentaram as maiores correlações com o conteúdo de umidade de todas as classes de material combustível. No verão as variáveis se alternaram como as mais correlacionadas com o conteúdo de umidade do material combustível. A melhor correlação foi obtida entre a variável umidade relativa e o conteúdo de umidade da classe de acículas no período do inverno (R = 0,9345) . As variáveis meteorológicas apresentaram melhores correlações com o conteúdo de umidade das classes de acículas e < 0,7 cm de diâmetro do que com as classes de maior diâmetro. No inverno, para as classes de acículas e de materiais lenhosos com diâmetro < 0,7 cm e de 0,7 a 2,5 cm a melhor estimativa do teor de umidade, foi obtida com a variável combinada T—TPO, e para a classe de 2,5 a 7,6 cm de diâmetro a melhor estimativa foi obtida com a variável umidade relativa. No verão, para as classes de acículas e de materiais lenhosos com diâmetro < 0,7 cm e 2,5 a 7,6 cm a variável combinada TMV x (1-UR) forneceu a melhor estimativa do conteúdo de umidade, sendo que para a classe de 0,7 a 2,5 cm de diâmetro a melhor estimativa foi obtida com a variável umidade relativa. Considerando-se apenas as variáveis simples, a umidade relativa foi selecionada para estimar o conteúdo de umidade de todas as classes de material combustível no inverno e para as classes de acículas e de 0,7 a 2,5 cm no verão; para as classes < 0,7 cm e de 2,5 a 7,6 cm as variáveis simples selecionadas foram DSA e T, respectivamente. A utilização dos indicadores de umidade não forneceu estimativas confiáveis do conteúdo de umidade das classes dos materiais combustíveis estudados, provavelmente devido ao tipo de madeira usada e a falta de climatização preliminar dos indicadores
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