Protocolo eletrônico de traumatologia com ênfase em fraturas transtrocantéricas do fêmur

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Uliana, Christiano Saliba
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/30594
Resumo: Resumo: Introdução: A informática médica desempenha importante papel na área da Medicina e, mais recentemente, da Traumatologia Ortopédica. Através de programas informatizados, podem haver melhoras na qualidade e relevância estatística dos estudos científicos. O SINPE© é um programa de computador que disponibiliza protocolos eletrônicos que podem ser utilizados para fins de estudo e pesquisa. Nesta pesquisa um protocolo eletrônico referente a fraturas transtrocantéricas do fêmur foi desenvolvido, com base no SINPE©. O protocolo foi aplicado e analisado estatisticamente. Objetivos: 1. elaborar, informatizar e incorporar ao SINPE© um protocolo específico para coleta de dados clínicos e cirúrgicos referentes à fratura transtrocantérica; 2. aplicar e analisar os dados coletados através do módulo de análise SINPE Analisador©. Material e Método: Através de revisão de literatura, um protocolo de dados clínicos e cirúrgicos referentes a fraturas transtrocantéricas do fêmur foi elaborado e posteriormente informatizado. Os dados foram coletados utilizando-se em uma base eletrônica de armazenamento de dados, o software SINPE©. Para análise dos resultados, uma ferramenta chamada SINPE Analisador© foi utilizada. Foram avaliados 109 pacientes consecutivos admitidos em hospital terciário de referência em trauma no período de abril de 2011 até janeiro de 2012. A coleta dos dados deu-se de maneira prospectiva e informações sobre dados pessoais do paciente, anamnese, classificação das fraturas (Evans-Jensen, AO/OTA e Tronzo), tratamento e alta foram avaliadas. Para efeito da qualidade da análise dos dados, foi realizada a avaliação de alguns dos dados mais relevantes desde a admissão até a alta hospitalar do paciente. Resultados: Um protocolo mestre de Traumatologia Ortopédica com 21278 itens de coleta e um protocolo específico de fraturas transtrocantéricas com 18160 itens de coleta foram criados. A amostra foi composta por 43 homens e 66 mulheres. A idade variou de 20 a 105 anos, com média de 69 anos. A queda foi o mecanismo de trauma em 92 pacientes e os acidentes de trânsito em 17. As doenças crônicas mais prevalentes foram a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus. Pela classificação AO/OTA, o tipo mais comum de fratura foi a 31 A1. Pela classificação de Tronzo, a tipo III foi a mais comum. A fratura foi fixada com haste cefalomedular em 64 casos e com placa-parafuso deslizante em 44 casos. Uma fratura foi fixada com placa-parafuso 95 graus. Sete pacientes apresentaram alguma complicação clínica e três foram a óbito durante o internamento. Todos os pacientes que receberam alta foram orientados a realizar apoio parcial. Conclusões: 1. Um protocolo eletrônico específico para coleta de dados clínicos e cirúrgicos referentes à fratura transtrocantérica foi elaborado, informatizado e incorporado ao SINPE©. 2. Através do SINPE© e do módulo SINPE Analisador© foi possível aplicar e analiar as informações relacionadas a dados pessoais, anamnese, classificação, condições de tratamento e alta de pacientes com fratura transtrocantérica desde a admissão até a alta hospitalar.
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