Análise da marcha de idosas durante a locomoção em planos inclinados e horizontal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Mário Sérgio
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/29039
Resumo: Orientador : Prof. Dr. André Luiz Félix Rodacki
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spelling Lopes, Mário SérgioUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Educação FísicaRodacki, André Luiz Félix, 1965-2018-04-05T14:01:12Z2018-04-05T14:01:12Z2012http://hdl.handle.net/1884/29039Orientador : Prof. Dr. André Luiz Félix RodackiDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educaçao Física. Defesa: Curitiba,30/03/2011Bibliografia: fls. 62-71Área de concentraçao: Exercício e esporteResumo: O envelhecimento modifica o sistema músculo-esquelético e provoca alterações no equilíbrio, o que aumenta o risco de quedas em idosos. A marcha em rampas representa risco maior de quedas, entretanto os graus de inclinação apontados na norma NBR 9050 levam em consideração os parâmetros técnicos para adultos normais, mas não para idosos. O objetivo deste estudo foi avaliar parâmetros cinemáticos da marcha de idosos durante a locomoção em planos inclinados de 6o e 10,5º em comparação ao plano horizontal. Seis idosas ativas e saudáveis (entre 61 e 66 anos e IMC<29 kg/m2) voluntariaram para participar do estudo. Os parâmetros cinemáticos da marcha foram obtidos por sistema optoelétrico, em que variáveis lineares e angulares foram determinadas. Para análise estatística foi utilizado o teste de Wilcoxon, considerando diferença significante p < 0,05. Os resultados demonstraram maiores modificações durante a descida alta (10,5º) em comparação ao plano horizontal. Reduções no comprimento do passo (10,6%), na velocidade da marcha (9,9%) e na velocidade de contato do calcanhar no solo (21,1%) foram encontradas. A altura do pé aumentou na descida alta (84,7%), mas manteve-se inalterada entre a subida alta (3,8%) e descida baixa (0%). O deslocamento angular do quadril foi similar em todas as condições experimentais. A flexão do quadril aumentou em resposta ao aumento da angulação da subida. Assim, quanto mais acentuada a descida menor será o ângulo do quadril. Maiores ângulos de flexão do quadril foram encontrados na subida acentuada. O joelho apresentou a maior flexão durante a fase de subida do plano mais inclinado a fim de acomodar o pé com a rampa. Em adição, maior será a extensão do joelho na subida quando comparada à descida, aproximando-se da marcha no plano horizontal. O tornozelo apresentou flexão dorsal mais pronunciada durante a fase de contato do calcanhar quando a inclinação na subida foi acentuada. Na subida, as maiores alterações ocorreram na fase de apoio, enquanto que as maiores mudanças na descida ocorreram na retirada do pé do solo e na fase de balanço. As modificações mais expressivas na marcha ocorreram na fase de descida de maior inclinação (-10,5o), que apresentou menor velocidade de contato do calcanhar e comprimento da passada e resultaram na menor velocidade de deslocamento. Estas mudanças da marcha provavelmente correspondem às adaptações na organização dos segmentos para acomodar as variações da rampa e condições de subida e descida e uma tentativa de reduzir o risco de quedas causado pelas inclinações dos planos. Inclinações de 6o não causaram modificações muito expressivas sobre os parâmetros da marcha, quando comparada ao plano horizontal.Abstract: Ageing modifies the neuromuscular system and causes changes in the balance that increases the risk of fall in the elderly. Gait in inclined planes represents greater risk of falls, however, the steepness indicated in the regulation NBR9050 only takes into account parameters for healthy adults, but not elderly individuals. The aim of this study was to assess kinematic parameters of the gait of elderly during locomotion in planes inclined 6o and 10.5o and to compare them to the horizontal plane. Six active and healthy elderly (between 61 and 66 years-old and BMI<29 kg/m2) volunteered to participate of the study. Gait kinematic parameters were obtained using an optoeletric, where linear and angular variables were determined. The results indicated larger changes during the descending phase of the steepest plane (10,5o) in comparison to the horizontal plane. Reduction in the step length (10.6%), speed (9.9%) and heel contact speed (21.1%) were found. The toe clearance increased in the descent phase of the steepest plane (84.7%) but remained unchanged when the ascending phase of the steepest plane and the descent phase of the less steep plane (0%). The hip joint displacement was similar across all experimental conditions. Hip flexion increased in response to the steepness of the plane in the ascending phase. Thus, the less steep the plane is in the descending phase the smaller is the hip angle. The largest flexion angle of the hip occurred in the steepest ascending phase. The knee showed larger flexion during the steepest planes to accommodate the foot in the ramp. In addition, the larger knee extension was found in the ascending phase when compared to the descending phase, which was similar to that found in the horizontal plane. The ankle presented its more pronounced dorsiflexion during the heel contact phase, when the steepness of the plane was the largest one. It the ascending phase, the largest changes occurred in the stance phase, while largest changes in the descending phase occurred in the final stance and terminal swing. The most expressive gait changes were found in the descending phase when the plane was the steepest (10,5o), in which showed the smallest heel contact speed and step length that resulted in the slowest displacement speed. These gait changes are likely to correspond to the adaptations of the segmental organization to accommodate the physical limitations of the ageing process and an attempt to reduce the risk of fall caused by the steepness of the planes. Steepness of 6o did not cause expressive changes on gait parameters, which did not differ, when compared to the horizontal plane.75f. : il., grafs., tabs.application/pdfDisponível em formato digitalTesesEnvelhecimentoIDOSASLocomoçaoMarchaNormas ABNTNBR 9050Educação físicaAnálise da marcha de idosas durante a locomoção em planos inclinados e horizontalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - MARIO SERGIO LOPES.pdfapplication/pdf2081926https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/29039/1/R%20-%20D%20-%20MARIO%20SERGIO%20LOPES.pdfc78d09f02a05c505bb41e1549b367aa7MD51open accessTEXTR - D - MARIO SERGIO LOPES.pdf.txtExtracted Texttext/plain129003https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/29039/2/R%20-%20D%20-%20MARIO%20SERGIO%20LOPES.pdf.txtdca658ef323cc527622611d4fbc437a3MD52open accessTHUMBNAILR - D - MARIO SERGIO LOPES.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1664https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/29039/3/R%20-%20D%20-%20MARIO%20SERGIO%20LOPES.pdf.jpg1ce71385ba134f86bf8986ab5050fc81MD53open access1884/290392018-04-05 11:01:13.142open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/29039Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082018-04-05T14:01:13Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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