Interaçoes entre reguladores vegetais, épocas do ano e tipos de substrato no enraizamento de estacas caulinares de Sapium glandulatum(Vell.)Pax

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pimenta, Alex Caetano
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/27586
Resumo: Resumo: o pau-de-Ieite (Sapium glandulatum (Vel!.) Pax., Euphorbiaceae) é uma árvore nativa de vários biomas brasileiros, com grande interesse para a recuperação de ecossistemas degradados devido a sua rusticidade e ornitocoria intensa. Contudo, sua propagação sexuada é difícil, uma vez que a maioria das flores é masculina e a porcentagem de germinação das sementes é muito baixa. Considerando a dificuldade de propagação via sementes, durante os anos de 2001 e 2002 foram realizados trabalhos de propagação vegetativa via estaquia na Embrapa Florestas (Colombo-PR). Foram confeccionadas estacas semilenhosas de 15 cm de comprimento e duas folhas com 50% de sua área, coletadas nas quatro estações do ano. As bases das estacas foram tratadas com O, 6000 e 12000 mg L-1 ácido indol butirico (IBA), associado ou não com 100 mg L-1 de uniconazol (UZ) em solução por 10 segundos de imersão. Posteriormente, as estacas foram plantadas em caixas de polipropileno contendo vermiculita e casca de arroz carbonizada, sendo mantidas em casa-de-vegetação com nebulização por 70 dias. Cada tratamento foi repetido 4 vezes com 20 estacas por parcela, num delineamento inteiramente casualizado. Foram utilizados dois arranjos fatoriais, sendo o primeiro constituído de 6 tratamentos de estacas em 2 substratos e o segundo, de 3 doses de IBA na presença e ausência de UZ, perfazendo um total de 960 estacas por época do ano. Nas avaliações foram observadas as variáveis: porcentagem de enraizamento; porcentagem de sobrevivência e porcentagem de mortalidade. A maior porcentagem de enraizamento (11,3%) ocorreu na primavera de 2001 com 6000 mg L-1 IBA + 100 mg L-1 UZ no substrato casca de arroz carbonizada. A mortalidade das estacas foi superior a 88% em todas as épocas e tratamentos estudados. Para elucidar as causas do baixo enraizamento da espécie, foram iniciadas investigações com o propósito de determinar a presença de compostos fenólicos atuantes no enraizamento de estacas e determinar as concentrações endógena de triptofano e de ácido indo I acético (IAA), os quais apresentam, dentre seus efeitos fisiológicos, a indução radicial. Após extração com tampão fosfato e purificação em coluna de sílica, a amostra foi analisada por cromatografia líquida de alta eficiência, sendo encontrado um composto não identificado e baixa concentração de IAA. O aminoácido triptofano não foi detectado na amostra. Palavras-chave: Pau-de-Ieite, estaquia, auxina, compostos fenólicos, CLAE.
id UFPR_8d70d461c64ca3f759607a118325454b
oai_identifier_str oai:acervodigital.ufpr.br:1884/27586
network_acronym_str UFPR
network_name_str Repositório Institucional da UFPR
repository_id_str 308
spelling Pimenta, Alex CaetanoUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em AgronomiaOliveira, Brás Heleno de, 1954-Carpanezzi, Antonio AparecidoKoehler, Henrique Soares, 1953-Zuffelato-Ribas, Katia Christina, 1969-2013-01-17T15:09:38Z2013-01-17T15:09:38Z2013-01-17http://hdl.handle.net/1884/27586Resumo: o pau-de-Ieite (Sapium glandulatum (Vel!.) Pax., Euphorbiaceae) é uma árvore nativa de vários biomas brasileiros, com grande interesse para a recuperação de ecossistemas degradados devido a sua rusticidade e ornitocoria intensa. Contudo, sua propagação sexuada é difícil, uma vez que a maioria das flores é masculina e a porcentagem de germinação das sementes é muito baixa. Considerando a dificuldade de propagação via sementes, durante os anos de 2001 e 2002 foram realizados trabalhos de propagação vegetativa via estaquia na Embrapa Florestas (Colombo-PR). Foram confeccionadas estacas semilenhosas de 15 cm de comprimento e duas folhas com 50% de sua área, coletadas nas quatro estações do ano. As bases das estacas foram tratadas com O, 6000 e 12000 mg L-1 ácido indol butirico (IBA), associado ou não com 100 mg L-1 de uniconazol (UZ) em solução por 10 segundos de imersão. Posteriormente, as estacas foram plantadas em caixas de polipropileno contendo vermiculita e casca de arroz carbonizada, sendo mantidas em casa-de-vegetação com nebulização por 70 dias. Cada tratamento foi repetido 4 vezes com 20 estacas por parcela, num delineamento inteiramente casualizado. Foram utilizados dois arranjos fatoriais, sendo o primeiro constituído de 6 tratamentos de estacas em 2 substratos e o segundo, de 3 doses de IBA na presença e ausência de UZ, perfazendo um total de 960 estacas por época do ano. Nas avaliações foram observadas as variáveis: porcentagem de enraizamento; porcentagem de sobrevivência e porcentagem de mortalidade. A maior porcentagem de enraizamento (11,3%) ocorreu na primavera de 2001 com 6000 mg L-1 IBA + 100 mg L-1 UZ no substrato casca de arroz carbonizada. A mortalidade das estacas foi superior a 88% em todas as épocas e tratamentos estudados. Para elucidar as causas do baixo enraizamento da espécie, foram iniciadas investigações com o propósito de determinar a presença de compostos fenólicos atuantes no enraizamento de estacas e determinar as concentrações endógena de triptofano e de ácido indo I acético (IAA), os quais apresentam, dentre seus efeitos fisiológicos, a indução radicial. Após extração com tampão fosfato e purificação em coluna de sílica, a amostra foi analisada por cromatografia líquida de alta eficiência, sendo encontrado um composto não identificado e baixa concentração de IAA. O aminoácido triptofano não foi detectado na amostra. Palavras-chave: Pau-de-Ieite, estaquia, auxina, compostos fenólicos, CLAE.application/pdfEuforbiacea - Propagação por estaquiaPlantas - Efeito da auxinaHormonios vegetaisTesesInteraçoes entre reguladores vegetais, épocas do ano e tipos de substrato no enraizamento de estacas caulinares de Sapium glandulatum(Vell.)Paxinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALD - PIMENTA, ALEX CAETANO.pdfapplication/pdf3259540https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/27586/1/D%20-%20PIMENTA%2c%20ALEX%20CAETANO.pdfc0c3665ae19dfeb85bf199ca44d8ae08MD51open accessTEXTD - PIMENTA, ALEX CAETANO.pdf.txtD - PIMENTA, ALEX CAETANO.pdf.txtExtracted Texttext/plain118975https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/27586/2/D%20-%20PIMENTA%2c%20ALEX%20CAETANO.pdf.txt6a93c79c28e985105ffdcdd9dd7a06faMD52open accessTHUMBNAILD - PIMENTA, ALEX CAETANO.pdf.jpgD - PIMENTA, ALEX CAETANO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1281https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/27586/3/D%20-%20PIMENTA%2c%20ALEX%20CAETANO.pdf.jpg0dc5d04109dac4e1b73749048f12dc7aMD53open access1884/275862016-04-08 05:34:49.735open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/27586Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-08T08:34:49Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Interaçoes entre reguladores vegetais, épocas do ano e tipos de substrato no enraizamento de estacas caulinares de Sapium glandulatum(Vell.)Pax
title Interaçoes entre reguladores vegetais, épocas do ano e tipos de substrato no enraizamento de estacas caulinares de Sapium glandulatum(Vell.)Pax
spellingShingle Interaçoes entre reguladores vegetais, épocas do ano e tipos de substrato no enraizamento de estacas caulinares de Sapium glandulatum(Vell.)Pax
Pimenta, Alex Caetano
Euforbiacea - Propagação por estaquia
Plantas - Efeito da auxina
Hormonios vegetais
Teses
title_short Interaçoes entre reguladores vegetais, épocas do ano e tipos de substrato no enraizamento de estacas caulinares de Sapium glandulatum(Vell.)Pax
title_full Interaçoes entre reguladores vegetais, épocas do ano e tipos de substrato no enraizamento de estacas caulinares de Sapium glandulatum(Vell.)Pax
title_fullStr Interaçoes entre reguladores vegetais, épocas do ano e tipos de substrato no enraizamento de estacas caulinares de Sapium glandulatum(Vell.)Pax
title_full_unstemmed Interaçoes entre reguladores vegetais, épocas do ano e tipos de substrato no enraizamento de estacas caulinares de Sapium glandulatum(Vell.)Pax
title_sort Interaçoes entre reguladores vegetais, épocas do ano e tipos de substrato no enraizamento de estacas caulinares de Sapium glandulatum(Vell.)Pax
author Pimenta, Alex Caetano
author_facet Pimenta, Alex Caetano
author_role author
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Agronomia
Oliveira, Brás Heleno de, 1954-
Carpanezzi, Antonio Aparecido
Koehler, Henrique Soares, 1953-
dc.contributor.author.fl_str_mv Pimenta, Alex Caetano
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Zuffelato-Ribas, Katia Christina, 1969-
contributor_str_mv Zuffelato-Ribas, Katia Christina, 1969-
dc.subject.por.fl_str_mv Euforbiacea - Propagação por estaquia
Plantas - Efeito da auxina
Hormonios vegetais
Teses
topic Euforbiacea - Propagação por estaquia
Plantas - Efeito da auxina
Hormonios vegetais
Teses
description Resumo: o pau-de-Ieite (Sapium glandulatum (Vel!.) Pax., Euphorbiaceae) é uma árvore nativa de vários biomas brasileiros, com grande interesse para a recuperação de ecossistemas degradados devido a sua rusticidade e ornitocoria intensa. Contudo, sua propagação sexuada é difícil, uma vez que a maioria das flores é masculina e a porcentagem de germinação das sementes é muito baixa. Considerando a dificuldade de propagação via sementes, durante os anos de 2001 e 2002 foram realizados trabalhos de propagação vegetativa via estaquia na Embrapa Florestas (Colombo-PR). Foram confeccionadas estacas semilenhosas de 15 cm de comprimento e duas folhas com 50% de sua área, coletadas nas quatro estações do ano. As bases das estacas foram tratadas com O, 6000 e 12000 mg L-1 ácido indol butirico (IBA), associado ou não com 100 mg L-1 de uniconazol (UZ) em solução por 10 segundos de imersão. Posteriormente, as estacas foram plantadas em caixas de polipropileno contendo vermiculita e casca de arroz carbonizada, sendo mantidas em casa-de-vegetação com nebulização por 70 dias. Cada tratamento foi repetido 4 vezes com 20 estacas por parcela, num delineamento inteiramente casualizado. Foram utilizados dois arranjos fatoriais, sendo o primeiro constituído de 6 tratamentos de estacas em 2 substratos e o segundo, de 3 doses de IBA na presença e ausência de UZ, perfazendo um total de 960 estacas por época do ano. Nas avaliações foram observadas as variáveis: porcentagem de enraizamento; porcentagem de sobrevivência e porcentagem de mortalidade. A maior porcentagem de enraizamento (11,3%) ocorreu na primavera de 2001 com 6000 mg L-1 IBA + 100 mg L-1 UZ no substrato casca de arroz carbonizada. A mortalidade das estacas foi superior a 88% em todas as épocas e tratamentos estudados. Para elucidar as causas do baixo enraizamento da espécie, foram iniciadas investigações com o propósito de determinar a presença de compostos fenólicos atuantes no enraizamento de estacas e determinar as concentrações endógena de triptofano e de ácido indo I acético (IAA), os quais apresentam, dentre seus efeitos fisiológicos, a indução radicial. Após extração com tampão fosfato e purificação em coluna de sílica, a amostra foi analisada por cromatografia líquida de alta eficiência, sendo encontrado um composto não identificado e baixa concentração de IAA. O aminoácido triptofano não foi detectado na amostra. Palavras-chave: Pau-de-Ieite, estaquia, auxina, compostos fenólicos, CLAE.
publishDate 2013
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-01-17T15:09:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2013-01-17T15:09:38Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-01-17
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1884/27586
url http://hdl.handle.net/1884/27586
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPR
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Repositório Institucional da UFPR
collection Repositório Institucional da UFPR
bitstream.url.fl_str_mv https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/27586/1/D%20-%20PIMENTA%2c%20ALEX%20CAETANO.pdf
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/27586/2/D%20-%20PIMENTA%2c%20ALEX%20CAETANO.pdf.txt
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/27586/3/D%20-%20PIMENTA%2c%20ALEX%20CAETANO.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv c0c3665ae19dfeb85bf199ca44d8ae08
6a93c79c28e985105ffdcdd9dd7a06fa
0dc5d04109dac4e1b73749048f12dc7a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797699073554251776