Fatores determinantes do desempenho das exportaçoes de móveis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/29063 |
Resumo: | Este trabalho tratada análise do comportamento e do desempenho das exportações de móveis no que se refere aos fatores que alavancaram o crescimento das mesmas durante o período de 1990 a 2001, com destaque para a questão da competitividade. O modelo Constant-Market-Share, foi utilizado para a estimação da competitividade no período 1990/2000; o desempenho foi estimado através do índice da Taxa de Câmbio Real de móveis e do índice da Taxa de Rentabilidade. Também foi estimada a regressão da função de exportação utilizando-se como modelo teórico, o Modelo Keynesiano da economia IS-LM-BP parcial. Os resultados apontaram que o crescimento das exportações de móveis brasileiros, no período 1990 a 2000, devem ser creditados em 90% ao efeito competitividade, em 8% ao efeito crescimento do mercado mundial de móveis e em 2% ao efeito destino das exportações. A análise por subperíodos, 1990 à 1995 e 1995 à 2000, indicou que o efeito da competitividade caiu de 94% para 42%; o efeito comércio mundial aumentou de 5% para 70% e o efeito destino das exportações caiu de 1% para -12%. Os resultados indicam ainda que para manutenção e ampliação dos ganhos obtidos no período, faz-se necessário a diversificação dos mercados alvos, possibilitando assim que o país deixe de ser um exportador marginal. As exportações de móveis apresentaram ganhos de competitividade no período analisado, validados através da análise do índice de rentabilidade. A função de exportação estimada através do método de Mínimos Quadrados Simples (MQM), apontou que 51% das varições nas exportações podem ser aplicadas através das variáveis Taxa de Câmbio Real, Renda Interna e Renda Externa, sendo que a variável Renda Externa teve o maior impacto, seguida pela variável Taxa de Câmbio Real. |
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