Variação sazonal da fotossíntese líquida e respiração de Cabralea canjerana (Vell.)Mart., Ilex paraguariensis St. Hill. e Podocarpus lambertii Klotz em função da intensidade luminosa e temperatura
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/25376 |
Resumo: | Neste trabalho são apresentadas algumas informações ecofisiológicas obtidas através do desempenho assimilatório em plantas jovens de canjerana - Cabralea canjerana (Vell.) Mart., erva-mate - Ilex paraguariensis St. Hil. e pinheiro-bravo - Podocarpus lambertii K1. em relação a intensidade luminosa e temperatura ambiental. Com auxílio de um analisador de gás infra-vermelho, plantas de 18 meses de idade foram submetidas, durante um período vegetativo, a uma combinação de duas temperaturas (uma fixa, de 22,6°C e outra variável, correspondente a temperatura média em Curitiba referente ao mês em que se fez a avaliação e a cinco condições de luminosidade (escuridão; 2,2; 15; 25 e 40 klux - equivalente a 0; 30,8; 210; 350 e 560 µE.s-1.m-2). Foram determinadas a fotossíntese líquida, a respiração no escuro, o ponto de compensação lumínico e o coeficiente econ6mico aparente. O desempenho fotossintético de canjerana e erva-mate confirmam a característica umbrófila. destas espécies, assim como a heliofilia de pinheiro-bravo. Os baixos valores do ponto de compensação encontrados para pinheiro-bravo poderiam justificar.a ocorrência de regenerações em condições de subosque. Observou-se uma nítida variação anual das taxas de fotossíntese líquida e respiração das plantas, mesmo quando condicionadas a temperatura fixa de 22,60C. Do montante anual assimilado,38% ocorre no verão, 27% no outono, 23% na primavera e 12% no inverno, para. canjerana. Para erva-mate, 47% ocorre no vergo, 23% no outono, 20% na primavera e 10% no inverno. Para pinheiro-bravo, 33% ocorre no verão, 28% no outono, 23% na primavera e 16% no inverno. Baseado no coeficiente econômico aparente, as espécies estudadas mostram-se mais "econômicas" na utilização dos carboidratos quando submetidas a 40 klux. Constatou-se ainda, que os maiores coeficientes ocorrem sempre no inverno. Devido a reduzida capacidade fotossintética apresentada pelas espécies quando avaliadas a 2,2 klux, é aconselhável que os silvicultores adotem medidas adequadas de manejo para assegurar um bom desempenho em condições de regenerações naturais. Como 47% da produção fotossintética anual de erva-mate ocorre no verão, sugere-se intensificar as pesquisas relacionadas a exploração das erveiras na "safrinha" (dezembro-fevereiro), pois tais valores indicam ser uma prática executada num período desfavorável a espécie. |
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Galvão, Franklin, 1952-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia FlorestalInoue, Mário Takao, 1946-2013-06-05T17:00:38Z2013-06-05T17:00:38Z2013-06-05http://hdl.handle.net/1884/25376Neste trabalho são apresentadas algumas informações ecofisiológicas obtidas através do desempenho assimilatório em plantas jovens de canjerana - Cabralea canjerana (Vell.) Mart., erva-mate - Ilex paraguariensis St. Hil. e pinheiro-bravo - Podocarpus lambertii K1. em relação a intensidade luminosa e temperatura ambiental. Com auxílio de um analisador de gás infra-vermelho, plantas de 18 meses de idade foram submetidas, durante um período vegetativo, a uma combinação de duas temperaturas (uma fixa, de 22,6°C e outra variável, correspondente a temperatura média em Curitiba referente ao mês em que se fez a avaliação e a cinco condições de luminosidade (escuridão; 2,2; 15; 25 e 40 klux - equivalente a 0; 30,8; 210; 350 e 560 µE.s-1.m-2). Foram determinadas a fotossíntese líquida, a respiração no escuro, o ponto de compensação lumínico e o coeficiente econ6mico aparente. O desempenho fotossintético de canjerana e erva-mate confirmam a característica umbrófila. destas espécies, assim como a heliofilia de pinheiro-bravo. Os baixos valores do ponto de compensação encontrados para pinheiro-bravo poderiam justificar.a ocorrência de regenerações em condições de subosque. Observou-se uma nítida variação anual das taxas de fotossíntese líquida e respiração das plantas, mesmo quando condicionadas a temperatura fixa de 22,60C. Do montante anual assimilado,38% ocorre no verão, 27% no outono, 23% na primavera e 12% no inverno, para. canjerana. Para erva-mate, 47% ocorre no vergo, 23% no outono, 20% na primavera e 10% no inverno. Para pinheiro-bravo, 33% ocorre no verão, 28% no outono, 23% na primavera e 16% no inverno. Baseado no coeficiente econômico aparente, as espécies estudadas mostram-se mais "econômicas" na utilização dos carboidratos quando submetidas a 40 klux. Constatou-se ainda, que os maiores coeficientes ocorrem sempre no inverno. Devido a reduzida capacidade fotossintética apresentada pelas espécies quando avaliadas a 2,2 klux, é aconselhável que os silvicultores adotem medidas adequadas de manejo para assegurar um bom desempenho em condições de regenerações naturais. Como 47% da produção fotossintética anual de erva-mate ocorre no verão, sugere-se intensificar as pesquisas relacionadas a exploração das erveiras na "safrinha" (dezembro-fevereiro), pois tais valores indicam ser uma prática executada num período desfavorável a espécie.application/pdfPlantas - Efeito da temperaturaPlantas - Efeito da luzPinho-bravoTesesVariação sazonal da fotossíntese líquida e respiração de Cabralea canjerana (Vell.)Mart., Ilex paraguariensis St. Hill. e Podocarpus lambertii Klotz em função da intensidade luminosa e temperaturainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALT - GALVAO, FRANKLIN.pdfapplication/pdf4353870https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25376/1/T%20-%20GALVAO%2c%20FRANKLIN.pdfe4dcdc928bb24fdcd0223a9d590562deMD51open accessTEXTT - GALVAO, FRANKLIN.pdf.txtT - GALVAO, FRANKLIN.pdf.txtExtracted Texttext/plain157964https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25376/2/T%20-%20GALVAO%2c%20FRANKLIN.pdf.txt5f70c73c67c8993f1d9acf1c68a30210MD52open accessTHUMBNAILT - GALVAO, FRANKLIN.pdf.jpgT - GALVAO, FRANKLIN.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1283https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25376/3/T%20-%20GALVAO%2c%20FRANKLIN.pdf.jpg5e7cc4d3940a8bd1d2fbaf4335b083b7MD53open access1884/253762016-04-08 03:33:23.529open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/25376Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-08T06:33:23Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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