Estudo longitudinal prospectivo do retorno ao trabalho e limitações de adultos que estiveram internados em um hospital universitário de Curitiba - PR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Motizuki, Camila Sayuri, 1990-
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/59368
Resumo: Orientadora: Prof. Dra. Eliane Mara Cesário Pereira Maluf
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spelling Motizuki, Camila Sayuri, 1990-Simonelli, Angela PaulaUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina InternaMaluf, Eliane Mara Cesário Pereira, 1955-2019-03-28T13:44:47Z2019-03-28T13:44:47Z2018https://hdl.handle.net/1884/59368Orientadora: Prof. Dra. Eliane Mara Cesário Pereira MalufCoorientadora: Prof. Dra. Angela Paula SimonelliDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 31/08/2018Inclui referências: p.63-71Resumo: Esse estudo teve o objetivo de verificar se houve o retorno ao trabalho e se apresentaram limitações após um mês e depois de um ano da alta de trabalhadores adultos que ficaram internados em uma Unidade de Clínica Médica de um Hospital Universitário de Curitiba-PR. Foi realizada uma pesquisa exploratória, longitudinal, prospectiva, com abordagem quantitativa e aprovação do Comitê de ética em pesquisa com seres humanos. A coleta de dados foi realizada por meio de formulários semiestruturados durante a internação dos participantes, após um mês da alta do hospital e depois de um ano. A amostra inicialmente continha 224 participantes. Os dados foram tabulados e analisados por meio do SPSS 22 e do Software R 3.4.4. Na internação, 95,9% dos participantes imaginavam que retornariam ao trabalho. Entretanto, passado um mês 30,6% e depois de um ano 35,3% voltaram as atividades laborais. Ainda 8,8% dos que conseguiram retornar transcorrido 30 dias não se mantiveram depois de 365 dias. Após um ano 25 faleceram e não foi possível contato com 29. Sobre os 170 restantes, aqueles com 5 a 8 anos de estudo apresentaram aumento do não retorno ao longo de um ano. Em contrapartida, a faixa etária mais jovem (19 a 29 anos) teve maior probabilidade de retorno quando comparada com as demais. Os participantes com doenças do aparelho geniturinário tiveram aumento do não retorno de um mês para um ano da alta. Sobre as limitações para a retomada ao trabalho, 85,3% tiveram restrições após um mês da alta e esse percentual subiu para 88,2% passado um ano. No terceiro período de coleta de dados, a categoria de 3 a 4 dificuldades multiplicou-se mais de 10 vezes do inicial. Independentemente do tempo, 100% dos participantes com restrições nos fatores ambientais não voltaram ao ofício. A taxa de não retorno dos que tiveram restrições nos fatores pessoais foi 5 vezes a daqueles sem essa limitação. Assim, recomenda-se que o papel de trabalhador não deve ser meramente substituído pelo de paciente, e sim merece atenção deste a internação com vistas ao retorno as atividades laborais. Ressalta-se que esse processo deve compreender, tratar e acompanhar ao longo do tempo as limitações do trabalhador. Palavras chaves: Trabalho. Ocupação. Hospitalização. Retorno ao trabalho.Abstract: The present study aimed to verify if there was return to work and limitations after one month, and after a year from the discharge of adult workers who were hospitalized in a Medical Clinic Unit of a University Hospital in Curitiba-Pr. An exploratory, longitudinal, prospective study was carried out, with a quantitative approach and the Ethics Committee's approval in human research. Data collection was done through semistructured forms during the participants' hospitalization, after one month of hospital discharge and after one year. Initially, the sample contained 224 participants. Data were tabulated and analyzed using SPSS 22 and Software R 3.4.4. On sociodemographic characteristics: 54% were women; 29,5% were from 50 to 59 years old; 62,1% were married; 44,6% had male income providers; 31,7% reported financial independence as the main reason for working and 29,5% said that it was a source of satisfaction, learning and socialization. At hospitalization, 95,9% of the participants thought they would go back to work. However, after one month 30,6% and after one year 35,3% returned to work. Still, 8,8% of those who managed to return after 30 days did not remain after 365 days. After one year 25 died and it was not possible to contact 29. About the remaining 170, those with 5 to 8 years of schooling presented increase in non-return over a year. On the other hand, the younger age group (19 to 29 years) was more likely to return compared to the others. Participants with genitourinary system diseases had increased non-return from one month to one year after discharge. Regarding the kinds of work, 83,3% of industrial production service participants were unable to return after a month, nor 66,7% after one year. Regarding the limitations for the return to work, initially 47,6% did not believe that they would present any. However, 85,3% had restrictions and this percentage rose to 88,2%. In addition, 5,9% of those who had no impediments after one month, had a year later. In the third period of data collection, the category of 3 to 4 difficulties multiplied more than 10 times from the initial one. Regardless of the time, 100% of the participants with restrictions on environmental factors did not return to their work. The non-return rate of those who had restrictions on personal factors was 5 times that of those without this limitation. Otherwise, in about 200 days 20% of those with problems in structure and body function returned to work. The comparison of the living and dead participants can identify that those who were male, older and with diseases of the circulatory or respiratory system had a greater chance of death. Therefore, it is recommended that the worker role should not be merely replaced by that of a patient, but it deserves attention of the latter in order to return to work activities. It should be emphasized that this process must understand, treat and follow the limitations of the worker throughout time. Key Words: Work. Occupation. Hospitalization. Return to work.76 p. : il. (algumas color.).application/pdfEmpregoClínica MédicaHospitalizaçãoAlta hospitalarReabilitaçãoEstudo longitudinal prospectivo do retorno ao trabalho e limitações de adultos que estiveram internados em um hospital universitário de Curitiba - PRinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - CAMILA SAYURI MOTIZUKI.pdfapplication/pdf2152574https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/59368/1/R%20-%20D%20-%20CAMILA%20SAYURI%20MOTIZUKI.pdf87cc84b2c6dca9418fc2ae5c2066f611MD51open access1884/593682019-03-28 10:44:48.034open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/59368Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082019-03-28T13:44:48Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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