Equações de volume geral e para dez espécies dominantes em uma floresta primária no sudeste do Pará.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MONTEIRO, Luiz Augusto da Silva
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRA
Texto Completo: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1769
Resumo: CAPES
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spelling Equações de volume geral e para dez espécies dominantes em uma floresta primária no sudeste do Pará.Floresta primária – VolumeFloresta primária – MensuraçãoManejo florestalInventário florestalPrimary forest - VolumePrimary forest - MeasurementForest managementForest inventoryCAPESA grande diversidade de espécies encontrada na região Amazônica requer que, para sua volumetria, sejam desenvolvidas equações especificas, pelo menos para as espécies comerciais dominantes na floresta e também para a comunidade em geral, considerando ainda as diferentes tipologias florestais encontradas na região. Assim, foi realizado um estudo no município de Paragominas-PA, na floresta da Fazenda Rio Capim (Latitude 4°09’00”S; Longitude 46°25’00”W), com o objetivo de determinar os modelos matemáticos que melhor estimem os volumes de árvores daquela floresta. Foram coletados dados das dez espécies dominantes da floresta, com diâmetros compreendidos no intervalo de 50-120 cm. As espécies estudadas foram: Maçaranduba (Manilkara huberi (Ducke) Chevalier), Faveira (Parkia multijuga Benth.), Angelim (Dinizia excelsa Ducke), Jatobá (Hymenaea courbaril), Guajará (Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre), Muiracatiara (Astronium lecointei Ducke), Tauari (Couratari guianensis Aubl.), Piquiá (Caryocar villosum (Aubl.) , Pau amarelo (Euxylophora paraensis Huber), e Timborana (Piptadenia suaveolens Miq.). Além dessas espécies, foram também coletados dados de 60 espécies comerciais, totalizando 2500 árvores amostra para determinar uma equação geral para a floresta. Foram testados oito modelos, sendo cinco de simples entrada e três de dupla entrada. A seleção do melhor modelo foi feita através dos seguintes critérios estatísticos: coeficiente de determinação ajustado (r²), erro padrão da estimativa (Sxy), coeficiente de variação (CV%) e desvio médio porcentual (DMP). Para as espécies dominantes constatou-se que entre as equações de simples entrada os modelos de Husch (logV= bo + b1 log d) e Brenac (logV= bo + b1 log d + b2(1/d)) se ajustaram melhor; para os de dupla entrada o modelo de Schumacher-Hall (logV= b0 + b1logd + b2logh) foi o mais adequado para nove espécies, exceto para o Jatobá, que teve o modelo de Spurr (logV=loga + blogd2h) apresentando o melhor ajuste . Em se tratando da equação de volume geral para 60 espécies comerciais da floresta foi selecionada a equação logV=-3,606790 + 1,826114*log DAP + 0,733257*log H, de Shumacher-Hall, Entre os modelos de simples entrada, as equações logV=-2,917030 + 1,969013* log d, de B. Hush e a equação logV= -2,698210 + 1,875464* log d – 3,17398*(1/d) de Brenac, foram as que melhor se ajustaram. A utilização de uma ou de outra fica a critério do usuário. Tanto para as equações individuais para as dez espécies dominantes como para a equação geral da floresta, os modelos logarítmicos apresentaram melhor ajuste. O fator de forma para todas as espécies comerciais da área foi igual a 0,68 Para as espécies comerciais dominantes na floresta estudada se obteve um fator de forma médio igual a 0,69, ambos muito próximos ao fator de forma médio para a Amazônia de 0,7.The huge species diversity found in Amazon region requires that for determining the individual volumes of trees, specific volumes equations to be developed at least for the dominant species of the forest, as well as one general equation for the community as a whole, taking into account different forest types. Thus a study was carried out at Rio Capim Forest (Latitude 4°09’00”S; Longitude 46°25’00”W) aiming at determining mathematical models to estimate individual tree volumes of the studied forest. Data from 10 dominant species of the forest were collected with diameters within the range of 50-120 cm. The foolowing species were studied: Maçaranduba (Manilkara huberi (Ducke) Chevalier), Faveira (Parkia multijuga Benth.), Angelim (Dinizia excelsa Ducke), Jatobá (Hymenaea courbaril), Guajará (Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre), Muiracatiara (Astronium lecointei Ducke), Tauari (Couratari guianensis Aubl.), Piquiá (Caryocar villosum (Aubl.) , Pau amarelo (Euxylophora paraensis Huber), e Timborana (Piptadenia suaveolens Miq.). Furthermore, data from 60 commercial species comprising 2500 sample trees were also collected for determining one general equation for the forest. Eight mathematical models were tested, being 5 one-entry and 3 two-entry models. Selection of the best models was based on the following statistical criteria: adjusted r2, regression standard error (Sy.x), coefficient of variation (CV%) and Mean Percent Deviation (MPD). For the dominant species it was found that among the one-entry equations the models due to Husch (logV= bo + b1 log d) and Brenac (logV= bo + b1 log d + b2(1/d)) presented the best fit; regarding the two-entry models, the one due to Schumacher-Hall (logV= b0 + b1logd + b2logh) was the more adequate for 9 species, except for Jatobá whose best fit was accomplished using the Spurr model (logV=loga + blogd2h). Concerning the general equation for the commercial species the equation logV=-3.606790 + 1.826114*log DAP + 0.733257*log H was selected; among the single-entry models, the equations logV=-2.917030 + 1.969013* log d, and logV= - 2.698210 + 1.875464* log d – 3.17398*(1/d) presented the best fit. The application of one or the other depends on the user choice. Both for the dominant species and for the forest as a whole, the logarithmic models presented the best fit. The average Form Factor calculated for all commercial species was 0.68, while for the dominant species the average form factor was 0.69. Both were very similar to the average form factor determined for the Amazon region (0.7).UFRA - Campus Belémhttp://lattes.cnpq.br/0479038232182214SILVA, José Natalino MacedoMONTEIRO, Luiz Augusto da Silva2022-11-25T18:43:54Z2022-11-25T18:43:54Z2009-10-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMONTEIRO, Luiz Augusto da Silva. Equações de volume geral e para dez espécies dominantes em uma floresta primária no sudeste do Pará. Orientador: José Natalino Macedo Silva. 2009. 66 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2009. Disponível em: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1769. Acesso em: .http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1769Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United Stateshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRAinstname:Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)instacron:UFRA2022-11-25T18:45:16Zoai:repositorio.ufra.edu.br:123456789/1769Repositório Institucionalhttp://repositorio.ufra.edu.br/jspui/PUBhttp://repositorio.ufra.edu.br/oai/requestrepositorio@ufra.edu.br || riufra2018@gmail.comopendoar:2022-11-25T18:45:16Repositório Institucional da UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)false
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