Velocidade de sedimentação globular (VSG): informações úteis para o dia a dia.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chakr, Rafael Mendonça da Silva
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Alegretti, Ana Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Clinical and Biomedical Research
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/19638
Resumo: A velocidade de sedimentação globular (VSG) é um dos exames mais solicitados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Erros de indicação e de interpretação são frequentes, com impacto negativo para pacientes, médicos e instituições de saúde. Conhecer melhor este exame tão frequente na prática assistencial é fundamental para o seu uso mais racional e proveitoso.Atualmente, o VSG é determinado pela técnica de fotometria cinética capilar, cujo resultado é transformado num valor do método clássico (Westergren), por um algoritmo matemático.O VSG é um marcador inespecífico de inflamação, devendo ser interpretado, levando-se em consideração o contexto clínico em que é solicitado.O VSG pode estar elevado em doenças infecciosas, reumatológicas, cardíacas, condições ginecológicas, neoplasias, bem como hipo/hipertireoidismo, cirrose e insuficiência renal.Fatores que podem elevar o VSG, sem necessariamente haver inflamação, são idade, sexo, níveis de fibrinogênio, hemoglobina e globulinas. Além disso, obesidade, dislipidemia e tabagismo também são possíveis causas de interferência.Como apresentam cinéticas diferentes, VSG e proteína C reativa não precisam ser solicitados juntos a cada vez. O VSG, como marcador inflamatório sistêmico, eleva-se em algumas semanas, enquanto que a proteína C reativa é mais rápida, alterando-se em questão de dias.Discordâncias entre VSG e proteína C reativa podem ocorrer em cerca de um terço dos casos, sendo a elevação isolada de proteína C reativa mais específica para o diagnóstico de inflamação ativa.
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