Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/166190 |
Resumo: | Introdução: Comportamentos agonísticos ajudam a garantir a sobrevivência, oferecem vantagem na competição e comunicam status social. O paradigma residente-intruso, modelo animal baseado em confrontos intraespecíficos entre machos, pode ser uma ferramenta etológica relevante para investigar a neurobiologia do comportamento agressivo. Objetivos: Analisar os mecanismos comportamentais e neurobiológicos do comportamento agressivo em camundongos Swiss machos expostos a confrontos repetidos no paradigma residente-intruso. Métodos: A análise comportamental foi realizada em associação com medidas de corticosterona plasmática em camundongos expostos repetidamente a um rival em potencial próximo, porém inacessível (instigação social), ou a 10 sessões de instigação social seguidas de encontros agressivos diretos. Além disso, o fator de liberação de corticotrofina (CRF) e o fator neurotrófico derivado do cérebro (BNDF) foram medidos no encéfalo desses animais. Camundongos controles não foram expostos à instigação social ou confrontos agressivos. Resultados: Os camundongos expostos a confrontos agressivos exibiram um padrão semelhante de comportamentos agressivos e não agressivos típicos da espécie na primeira e na última sessão. Em contraste com instigação social apenas, confrontos agressivos repetidos promoveram aumento na corticosterona plasmática. Após 10 sessões de confrontos agressivos, os camundongos apresentaram uma tendência não significativa de redução dos níveis de CRF no hipocampo, que se correlacionaram inversamente com os níveis plasmáticos de corticosterona. Por outro lado, sessões repetidas de instigação social ou confronto agressivo não alteraram as concentrações de BDNF no córtex pré-frontal e hipocampo. Conclusão: A exposição a episódios repetidos de encontros agressivos não promoveu habituação ao longo do tempo. Adicionalmente, o CRF parece estar envolvido nas respostas fisiológicas aos estressores sociais. |
id |
UFRGS-2_058a05bbd7b3eea99731b4e7eae9849e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/166190 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Fortes, Paula MadeiraAlbrechet-Souza, LucasVasconcelos, Mailton França deAscoli, Bruna MariaMenegolla, Ana PaulaAlmeida, Rosa Maria Martins de2017-09-06T02:38:18Z20172238-0019http://hdl.handle.net/10183/166190001046393Introdução: Comportamentos agonísticos ajudam a garantir a sobrevivência, oferecem vantagem na competição e comunicam status social. O paradigma residente-intruso, modelo animal baseado em confrontos intraespecíficos entre machos, pode ser uma ferramenta etológica relevante para investigar a neurobiologia do comportamento agressivo. Objetivos: Analisar os mecanismos comportamentais e neurobiológicos do comportamento agressivo em camundongos Swiss machos expostos a confrontos repetidos no paradigma residente-intruso. Métodos: A análise comportamental foi realizada em associação com medidas de corticosterona plasmática em camundongos expostos repetidamente a um rival em potencial próximo, porém inacessível (instigação social), ou a 10 sessões de instigação social seguidas de encontros agressivos diretos. Além disso, o fator de liberação de corticotrofina (CRF) e o fator neurotrófico derivado do cérebro (BNDF) foram medidos no encéfalo desses animais. Camundongos controles não foram expostos à instigação social ou confrontos agressivos. Resultados: Os camundongos expostos a confrontos agressivos exibiram um padrão semelhante de comportamentos agressivos e não agressivos típicos da espécie na primeira e na última sessão. Em contraste com instigação social apenas, confrontos agressivos repetidos promoveram aumento na corticosterona plasmática. Após 10 sessões de confrontos agressivos, os camundongos apresentaram uma tendência não significativa de redução dos níveis de CRF no hipocampo, que se correlacionaram inversamente com os níveis plasmáticos de corticosterona. Por outro lado, sessões repetidas de instigação social ou confronto agressivo não alteraram as concentrações de BDNF no córtex pré-frontal e hipocampo. Conclusão: A exposição a episódios repetidos de encontros agressivos não promoveu habituação ao longo do tempo. Adicionalmente, o CRF parece estar envolvido nas respostas fisiológicas aos estressores sociais.Introduction: Agonistic behaviors help to ensure survival, provide advantage in competition, and communicate social status. The resident-intruder paradigm, an animal model based on male intraspecific confrontations, can be an ethologically relevant tool to investigate the neurobiology of aggressive behavior. Objectives: To examine behavioral and neurobiological mechanisms of aggressive behavior in male Swiss mice exposed to repeated confrontations in the resident intruder paradigm. Methods: Behavioral analysis was performed in association with measurements of plasma corticosterone of mice repeatedly exposed to a potential rival nearby, but inaccessible (social instigation), or to 10 sessions of social instigation followed by direct aggressive encounters. Moreover, corticotropin-releasing factor (CRF) and brain-derived neurotrophic factor (BNDF) were measured in the brain of these animals. Control mice were exposed to neither social instigation nor aggressive confrontations. Results: Mice exposed to aggressive confrontations exhibited a similar pattern of species-typical aggressive and non-aggressive behaviors on the first and the last session. Moreover, in contrast to social instigation only, repeated aggressive confrontations promoted an increase in plasma corticosterone. After 10 aggressive confrontation sessions, mice presented a nonsignificant trend toward reducing hippocampal levels of CRF, which inversely correlated with plasma corticosterone levels. Conversely, repeated sessions of social instigation or aggressive confrontation did not alter BDNF concentrations at the prefrontal cortex and hippocampus. Conclusion: Exposure to repeated episodes of aggressive encounters did not promote habituation over time. Additionally, CRF seems to be involved in physiological responses to social stressors.application/pdfengTrends in psychiatry and psychotherapy. Porto Alegre. Vol. 39, n. 2 (apr./jun 2017), p. 98-105AgressividadeCamundongosCorticosteronaFator neurotrófico derivado do cérebroAggressionSocial instigationCorticosteroneCRFBDNFSocial instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areasinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001046393.pdf001046393.pdfTexto completo (inglês)application/pdf277458http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166190/1/001046393.pdf5113ba3160b5d6ca76b119669d095cc4MD51TEXT001046393.pdf.txt001046393.pdf.txtExtracted Texttext/plain38234http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166190/2/001046393.pdf.txt0311c0a68c3ab61d40cb71177c735866MD52THUMBNAIL001046393.pdf.jpg001046393.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1874http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166190/3/001046393.pdf.jpg5fe30f0635ea68d62474de8ed77212a3MD5310183/1661902018-10-23 09:12:24.005oai:www.lume.ufrgs.br:10183/166190Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-23T12:12:24Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas |
title |
Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas |
spellingShingle |
Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas Fortes, Paula Madeira Agressividade Camundongos Corticosterona Fator neurotrófico derivado do cérebro Aggression Social instigation Corticosterone CRF BDNF |
title_short |
Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas |
title_full |
Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas |
title_fullStr |
Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas |
title_full_unstemmed |
Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas |
title_sort |
Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas |
author |
Fortes, Paula Madeira |
author_facet |
Fortes, Paula Madeira Albrechet-Souza, Lucas Vasconcelos, Mailton França de Ascoli, Bruna Maria Menegolla, Ana Paula Almeida, Rosa Maria Martins de |
author_role |
author |
author2 |
Albrechet-Souza, Lucas Vasconcelos, Mailton França de Ascoli, Bruna Maria Menegolla, Ana Paula Almeida, Rosa Maria Martins de |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fortes, Paula Madeira Albrechet-Souza, Lucas Vasconcelos, Mailton França de Ascoli, Bruna Maria Menegolla, Ana Paula Almeida, Rosa Maria Martins de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Agressividade Camundongos Corticosterona Fator neurotrófico derivado do cérebro |
topic |
Agressividade Camundongos Corticosterona Fator neurotrófico derivado do cérebro Aggression Social instigation Corticosterone CRF BDNF |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Aggression Social instigation Corticosterone CRF BDNF |
description |
Introdução: Comportamentos agonísticos ajudam a garantir a sobrevivência, oferecem vantagem na competição e comunicam status social. O paradigma residente-intruso, modelo animal baseado em confrontos intraespecíficos entre machos, pode ser uma ferramenta etológica relevante para investigar a neurobiologia do comportamento agressivo. Objetivos: Analisar os mecanismos comportamentais e neurobiológicos do comportamento agressivo em camundongos Swiss machos expostos a confrontos repetidos no paradigma residente-intruso. Métodos: A análise comportamental foi realizada em associação com medidas de corticosterona plasmática em camundongos expostos repetidamente a um rival em potencial próximo, porém inacessível (instigação social), ou a 10 sessões de instigação social seguidas de encontros agressivos diretos. Além disso, o fator de liberação de corticotrofina (CRF) e o fator neurotrófico derivado do cérebro (BNDF) foram medidos no encéfalo desses animais. Camundongos controles não foram expostos à instigação social ou confrontos agressivos. Resultados: Os camundongos expostos a confrontos agressivos exibiram um padrão semelhante de comportamentos agressivos e não agressivos típicos da espécie na primeira e na última sessão. Em contraste com instigação social apenas, confrontos agressivos repetidos promoveram aumento na corticosterona plasmática. Após 10 sessões de confrontos agressivos, os camundongos apresentaram uma tendência não significativa de redução dos níveis de CRF no hipocampo, que se correlacionaram inversamente com os níveis plasmáticos de corticosterona. Por outro lado, sessões repetidas de instigação social ou confronto agressivo não alteraram as concentrações de BDNF no córtex pré-frontal e hipocampo. Conclusão: A exposição a episódios repetidos de encontros agressivos não promoveu habituação ao longo do tempo. Adicionalmente, o CRF parece estar envolvido nas respostas fisiológicas aos estressores sociais. |
publishDate |
2017 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-09-06T02:38:18Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/166190 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
2238-0019 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001046393 |
identifier_str_mv |
2238-0019 001046393 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/166190 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Trends in psychiatry and psychotherapy. Porto Alegre. Vol. 39, n. 2 (apr./jun 2017), p. 98-105 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166190/1/001046393.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166190/2/001046393.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166190/3/001046393.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5113ba3160b5d6ca76b119669d095cc4 0311c0a68c3ab61d40cb71177c735866 5fe30f0635ea68d62474de8ed77212a3 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1798487356546744320 |