Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fortes, Paula Madeira
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Albrechet-Souza, Lucas, Vasconcelos, Mailton França de, Ascoli, Bruna Maria, Menegolla, Ana Paula, Almeida, Rosa Maria Martins de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/166190
Resumo: Introdução: Comportamentos agonísticos ajudam a garantir a sobrevivência, oferecem vantagem na competição e comunicam status social. O paradigma residente-intruso, modelo animal baseado em confrontos intraespecíficos entre machos, pode ser uma ferramenta etológica relevante para investigar a neurobiologia do comportamento agressivo. Objetivos: Analisar os mecanismos comportamentais e neurobiológicos do comportamento agressivo em camundongos Swiss machos expostos a confrontos repetidos no paradigma residente-intruso. Métodos: A análise comportamental foi realizada em associação com medidas de corticosterona plasmática em camundongos expostos repetidamente a um rival em potencial próximo, porém inacessível (instigação social), ou a 10 sessões de instigação social seguidas de encontros agressivos diretos. Além disso, o fator de liberação de corticotrofina (CRF) e o fator neurotrófico derivado do cérebro (BNDF) foram medidos no encéfalo desses animais. Camundongos controles não foram expostos à instigação social ou confrontos agressivos. Resultados: Os camundongos expostos a confrontos agressivos exibiram um padrão semelhante de comportamentos agressivos e não agressivos típicos da espécie na primeira e na última sessão. Em contraste com instigação social apenas, confrontos agressivos repetidos promoveram aumento na corticosterona plasmática. Após 10 sessões de confrontos agressivos, os camundongos apresentaram uma tendência não significativa de redução dos níveis de CRF no hipocampo, que se correlacionaram inversamente com os níveis plasmáticos de corticosterona. Por outro lado, sessões repetidas de instigação social ou confronto agressivo não alteraram as concentrações de BDNF no córtex pré-frontal e hipocampo. Conclusão: A exposição a episódios repetidos de encontros agressivos não promoveu habituação ao longo do tempo. Adicionalmente, o CRF parece estar envolvido nas respostas fisiológicas aos estressores sociais.
id UFRGS-2_058a05bbd7b3eea99731b4e7eae9849e
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/166190
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Fortes, Paula MadeiraAlbrechet-Souza, LucasVasconcelos, Mailton França deAscoli, Bruna MariaMenegolla, Ana PaulaAlmeida, Rosa Maria Martins de2017-09-06T02:38:18Z20172238-0019http://hdl.handle.net/10183/166190001046393Introdução: Comportamentos agonísticos ajudam a garantir a sobrevivência, oferecem vantagem na competição e comunicam status social. O paradigma residente-intruso, modelo animal baseado em confrontos intraespecíficos entre machos, pode ser uma ferramenta etológica relevante para investigar a neurobiologia do comportamento agressivo. Objetivos: Analisar os mecanismos comportamentais e neurobiológicos do comportamento agressivo em camundongos Swiss machos expostos a confrontos repetidos no paradigma residente-intruso. Métodos: A análise comportamental foi realizada em associação com medidas de corticosterona plasmática em camundongos expostos repetidamente a um rival em potencial próximo, porém inacessível (instigação social), ou a 10 sessões de instigação social seguidas de encontros agressivos diretos. Além disso, o fator de liberação de corticotrofina (CRF) e o fator neurotrófico derivado do cérebro (BNDF) foram medidos no encéfalo desses animais. Camundongos controles não foram expostos à instigação social ou confrontos agressivos. Resultados: Os camundongos expostos a confrontos agressivos exibiram um padrão semelhante de comportamentos agressivos e não agressivos típicos da espécie na primeira e na última sessão. Em contraste com instigação social apenas, confrontos agressivos repetidos promoveram aumento na corticosterona plasmática. Após 10 sessões de confrontos agressivos, os camundongos apresentaram uma tendência não significativa de redução dos níveis de CRF no hipocampo, que se correlacionaram inversamente com os níveis plasmáticos de corticosterona. Por outro lado, sessões repetidas de instigação social ou confronto agressivo não alteraram as concentrações de BDNF no córtex pré-frontal e hipocampo. Conclusão: A exposição a episódios repetidos de encontros agressivos não promoveu habituação ao longo do tempo. Adicionalmente, o CRF parece estar envolvido nas respostas fisiológicas aos estressores sociais.Introduction: Agonistic behaviors help to ensure survival, provide advantage in competition, and communicate social status. The resident-intruder paradigm, an animal model based on male intraspecific confrontations, can be an ethologically relevant tool to investigate the neurobiology of aggressive behavior. Objectives: To examine behavioral and neurobiological mechanisms of aggressive behavior in male Swiss mice exposed to repeated confrontations in the resident intruder paradigm. Methods: Behavioral analysis was performed in association with measurements of plasma corticosterone of mice repeatedly exposed to a potential rival nearby, but inaccessible (social instigation), or to 10 sessions of social instigation followed by direct aggressive encounters. Moreover, corticotropin-releasing factor (CRF) and brain-derived neurotrophic factor (BNDF) were measured in the brain of these animals. Control mice were exposed to neither social instigation nor aggressive confrontations. Results: Mice exposed to aggressive confrontations exhibited a similar pattern of species-typical aggressive and non-aggressive behaviors on the first and the last session. Moreover, in contrast to social instigation only, repeated aggressive confrontations promoted an increase in plasma corticosterone. After 10 aggressive confrontation sessions, mice presented a nonsignificant trend toward reducing hippocampal levels of CRF, which inversely correlated with plasma corticosterone levels. Conversely, repeated sessions of social instigation or aggressive confrontation did not alter BDNF concentrations at the prefrontal cortex and hippocampus. Conclusion: Exposure to repeated episodes of aggressive encounters did not promote habituation over time. Additionally, CRF seems to be involved in physiological responses to social stressors.application/pdfengTrends in psychiatry and psychotherapy. Porto Alegre. Vol. 39, n. 2 (apr./jun 2017), p. 98-105AgressividadeCamundongosCorticosteronaFator neurotrófico derivado do cérebroAggressionSocial instigationCorticosteroneCRFBDNFSocial instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areasinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001046393.pdf001046393.pdfTexto completo (inglês)application/pdf277458http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166190/1/001046393.pdf5113ba3160b5d6ca76b119669d095cc4MD51TEXT001046393.pdf.txt001046393.pdf.txtExtracted Texttext/plain38234http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166190/2/001046393.pdf.txt0311c0a68c3ab61d40cb71177c735866MD52THUMBNAIL001046393.pdf.jpg001046393.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1874http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166190/3/001046393.pdf.jpg5fe30f0635ea68d62474de8ed77212a3MD5310183/1661902018-10-23 09:12:24.005oai:www.lume.ufrgs.br:10183/166190Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-23T12:12:24Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas
title Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas
spellingShingle Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas
Fortes, Paula Madeira
Agressividade
Camundongos
Corticosterona
Fator neurotrófico derivado do cérebro
Aggression
Social instigation
Corticosterone
CRF
BDNF
title_short Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas
title_full Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas
title_fullStr Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas
title_full_unstemmed Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas
title_sort Social instigation and repeated aggressive confrontations in male swiss mice : analysis of plasma corticosterone, CRF and BDNF levels in limbic brain areas
author Fortes, Paula Madeira
author_facet Fortes, Paula Madeira
Albrechet-Souza, Lucas
Vasconcelos, Mailton França de
Ascoli, Bruna Maria
Menegolla, Ana Paula
Almeida, Rosa Maria Martins de
author_role author
author2 Albrechet-Souza, Lucas
Vasconcelos, Mailton França de
Ascoli, Bruna Maria
Menegolla, Ana Paula
Almeida, Rosa Maria Martins de
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fortes, Paula Madeira
Albrechet-Souza, Lucas
Vasconcelos, Mailton França de
Ascoli, Bruna Maria
Menegolla, Ana Paula
Almeida, Rosa Maria Martins de
dc.subject.por.fl_str_mv Agressividade
Camundongos
Corticosterona
Fator neurotrófico derivado do cérebro
topic Agressividade
Camundongos
Corticosterona
Fator neurotrófico derivado do cérebro
Aggression
Social instigation
Corticosterone
CRF
BDNF
dc.subject.eng.fl_str_mv Aggression
Social instigation
Corticosterone
CRF
BDNF
description Introdução: Comportamentos agonísticos ajudam a garantir a sobrevivência, oferecem vantagem na competição e comunicam status social. O paradigma residente-intruso, modelo animal baseado em confrontos intraespecíficos entre machos, pode ser uma ferramenta etológica relevante para investigar a neurobiologia do comportamento agressivo. Objetivos: Analisar os mecanismos comportamentais e neurobiológicos do comportamento agressivo em camundongos Swiss machos expostos a confrontos repetidos no paradigma residente-intruso. Métodos: A análise comportamental foi realizada em associação com medidas de corticosterona plasmática em camundongos expostos repetidamente a um rival em potencial próximo, porém inacessível (instigação social), ou a 10 sessões de instigação social seguidas de encontros agressivos diretos. Além disso, o fator de liberação de corticotrofina (CRF) e o fator neurotrófico derivado do cérebro (BNDF) foram medidos no encéfalo desses animais. Camundongos controles não foram expostos à instigação social ou confrontos agressivos. Resultados: Os camundongos expostos a confrontos agressivos exibiram um padrão semelhante de comportamentos agressivos e não agressivos típicos da espécie na primeira e na última sessão. Em contraste com instigação social apenas, confrontos agressivos repetidos promoveram aumento na corticosterona plasmática. Após 10 sessões de confrontos agressivos, os camundongos apresentaram uma tendência não significativa de redução dos níveis de CRF no hipocampo, que se correlacionaram inversamente com os níveis plasmáticos de corticosterona. Por outro lado, sessões repetidas de instigação social ou confronto agressivo não alteraram as concentrações de BDNF no córtex pré-frontal e hipocampo. Conclusão: A exposição a episódios repetidos de encontros agressivos não promoveu habituação ao longo do tempo. Adicionalmente, o CRF parece estar envolvido nas respostas fisiológicas aos estressores sociais.
publishDate 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-09-06T02:38:18Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/166190
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 2238-0019
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001046393
identifier_str_mv 2238-0019
001046393
url http://hdl.handle.net/10183/166190
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Trends in psychiatry and psychotherapy. Porto Alegre. Vol. 39, n. 2 (apr./jun 2017), p. 98-105
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166190/1/001046393.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166190/2/001046393.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166190/3/001046393.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 5113ba3160b5d6ca76b119669d095cc4
0311c0a68c3ab61d40cb71177c735866
5fe30f0635ea68d62474de8ed77212a3
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798487356546744320