Avaliação da transição epitélio-mesenquimal em carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço e sua relação com o prognóstico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Osmarini, Francine
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/170342
Resumo: O carcinona espinocelular de cabeça e pescoço (CECP) é uma neoplasia maligna que implica em baixas taxas de sobrevida e prognóstico desfavorável. Para realizar invasão e metástase as células epiteliais (E-caderina +) tem de expressar um fenótipo de célula mesenquimal (N-caderina e/ou vimentina +), evento conhecido como Transição Epitélio- Mesênquima (EMT) e após as células voltam a expressar o fenótipo epitelial sendo Transição Mesênquima- Epite-lio (MET). Outra característica importante na progressão tumoral é a análise da atividade pro-liferativa e invasiva das células que determina sua agressividade (podoplanina +). Acredita-se ainda que as células epiteliais desta neoplasia se comportam de maneira diferente dependendo da zona analisada. 16 amostras de carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço foram subme-tidas à tecnica de imunoistoquímica para verificação da presença do processo de EMT/MET por meio da imunomarcação das proteínas: E-caderina (e-cad), N-caderina (n-cad), Vimentina (vim) e Podoplanina (podo) no Centro do tumor (CT), Zona de Invasão (ZI) e Epitélio não neoplásico adjacente ao tumor (EA). Dessas 16 amostras, 6 são do grupo Vivos sem recidiva (Grupo 1) e 10 do Grupo Òbitos (Grupo 2). Nos dois grupos analisados, a e-caderina mostrou alta expressão no EA e baixa expressão na ZI enquanto que no centro do tumor mostrou baixa expressão no grupo vivos sem recidiva e alta expressão no grupo óbitos. A alta expressão de e-caderina teve associação significativa ao MET no CT e ZI. A n-caderina e vimentina e po-doplanina mostraram uma baixa expressão nos dois grupos analisados. Podemos concluir que a e-caderina, pela técnica imunoistoquímica, parece ser a mais indicada para analisar o pro-cesso de EMT em carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço.
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