Narrowing inequalities in infant mortality in Southern Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Goldani, Marcelo Zubaran
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Benatti, Rosange Maria, Silva, Antônio Augusto Moura da, Bettiol, Heloisa, Corrêa, Joel Cristiano Westphal, Tietzmann, Marcos Roberto, Barbieri, Marco Antonio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/71415
Resumo: Objetivo: Determinar as tendências da mortalidade infantil de 1995 a 1999, segundo a escolaridade materna, medidas em base geográfica, em Porto Alegre, Brasil. Métodos: Estudo baseado em dados secundários de um banco de dados municipal, criado em 1994. Todos os nascidos vivos (119.170 nascimentos) e óbitos infantis (1.934 óbitos) foram considerados. Foram definidas cinco diferentes áreas geográficas segundo os quintis de percentagem de escolaridade materna baixa (menos de seis anos de estudo): alta, médio-alta, média, média-baixa e baixa escolaridade. Foi usado o teste do qui-quadrado para tendências de comparação das taxas entre as áreas. Foi calculada a razão de incidências pela regressão de Poisson para identificar excesso de mortalidade infantil nas áreas mais pobres, em comparação com as mais ricas. Resultados: A taxa de mortalidade infantil decresceu de 18,38 por 1.000 nascidos vivos em 1995 e para 12,21 em 1999 (qui-quadrado para tendência p<0,001). Ambos os componentes neonatal e pós-neonatal foram reduzidos, embora a queda pareceu ser mais intensa no componente pós-neonatal. A maior redução foi observada nas áreas mais pobres. Conclusão: Desigualdades na taxa de mortalidade infantil parecem ter sido reduzidas principalmente às custas de uma redução nos componentes de mortalidade neonatal e pós-neonatal em área de mais baixa escolaridade materna.
id UFRGS-2_0c499e94e7005461b8e1a0e2717a7cd5
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/71415
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Goldani, Marcelo ZubaranBenatti, Rosange MariaSilva, Antônio Augusto Moura daBettiol, HeloisaCorrêa, Joel Cristiano WestphalTietzmann, Marcos RobertoBarbieri, Marco Antonio2013-05-14T02:07:54Z20020034-8910http://hdl.handle.net/10183/71415000336866Objetivo: Determinar as tendências da mortalidade infantil de 1995 a 1999, segundo a escolaridade materna, medidas em base geográfica, em Porto Alegre, Brasil. Métodos: Estudo baseado em dados secundários de um banco de dados municipal, criado em 1994. Todos os nascidos vivos (119.170 nascimentos) e óbitos infantis (1.934 óbitos) foram considerados. Foram definidas cinco diferentes áreas geográficas segundo os quintis de percentagem de escolaridade materna baixa (menos de seis anos de estudo): alta, médio-alta, média, média-baixa e baixa escolaridade. Foi usado o teste do qui-quadrado para tendências de comparação das taxas entre as áreas. Foi calculada a razão de incidências pela regressão de Poisson para identificar excesso de mortalidade infantil nas áreas mais pobres, em comparação com as mais ricas. Resultados: A taxa de mortalidade infantil decresceu de 18,38 por 1.000 nascidos vivos em 1995 e para 12,21 em 1999 (qui-quadrado para tendência p<0,001). Ambos os componentes neonatal e pós-neonatal foram reduzidos, embora a queda pareceu ser mais intensa no componente pós-neonatal. A maior redução foi observada nas áreas mais pobres. Conclusão: Desigualdades na taxa de mortalidade infantil parecem ter sido reduzidas principalmente às custas de uma redução nos componentes de mortalidade neonatal e pós-neonatal em área de mais baixa escolaridade materna.Objective: To determine the trends of infant mortality from 1995 to 1999 according to a geographic area-based measure of maternal education in Porto Alegre, Brazil. Methods: A registry-based study was carried out and a municipal database created in 1994 was used. All live births (n=119,170) and infant deaths (n=1,934) were considered. Five different geographic areas were defined according to quintiles of the percentage of low maternal educational level (<6 years of schooling): high, medium high, medium, medium low, and low. The chi-square test for trend was used to compare rates between years. Incidence rate ratio was calculated using Poisson regression to identify excess infant mortality in poorer areas compared to higher schooling areas. Results: The infant mortality rate (IMR) decreased steadily from 18.38 deaths per 1,000 live births in 1995 to 12.21 in 1999 (chi-square for trend p<0.001). Both neonatal and post-neonatal mortality rates decreased although the drop seemed to be steeper for the post-neonatal component. The higher decline was seen in poorer areas. Conclusion: Inequalities in IMR seem to have decreased due to a steeper reduction in both neonatal and post-neonatal components of infant mortality in lower maternal schooling area.application/pdfengRevista de saúde pública. São Paulo. Vol. 36, n. 4 (ago. 2002), p. 478-483Mortalidade infantilFatores socioeconômicosEscolaridadeBrasil, Região SulMãesHealth inequalityInfant mortality, trendsMortality rateNeonatal mortality (public health)Women’s schooling ratesNarrowing inequalities in infant mortality in Southern BrazilRedução das desigualdades na mortalidade infantil na região sul do Brasil info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000336866.pdf000336866.pdfTexto completo (inglês)application/pdf102961http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71415/1/000336866.pdf4a5a15f5607980f692eb870082e30117MD51TEXT000336866.pdf.txt000336866.pdf.txtExtracted Texttext/plain23436http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71415/2/000336866.pdf.txtd550aaef8c0e7ab15edde8a62419cc3bMD52THUMBNAIL000336866.pdf.jpg000336866.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1974http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71415/3/000336866.pdf.jpgcc6645ae1fffcfe4b98ef6cc071fa08eMD5310183/714152023-07-08 03:36:22.662614oai:www.lume.ufrgs.br:10183/71415Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-07-08T06:36:22Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Narrowing inequalities in infant mortality in Southern Brazil
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Redução das desigualdades na mortalidade infantil na região sul do Brasil
title Narrowing inequalities in infant mortality in Southern Brazil
spellingShingle Narrowing inequalities in infant mortality in Southern Brazil
Goldani, Marcelo Zubaran
Mortalidade infantil
Fatores socioeconômicos
Escolaridade
Brasil, Região Sul
Mães
Health inequality
Infant mortality, trends
Mortality rate
Neonatal mortality (public health)
Women’s schooling rates
title_short Narrowing inequalities in infant mortality in Southern Brazil
title_full Narrowing inequalities in infant mortality in Southern Brazil
title_fullStr Narrowing inequalities in infant mortality in Southern Brazil
title_full_unstemmed Narrowing inequalities in infant mortality in Southern Brazil
title_sort Narrowing inequalities in infant mortality in Southern Brazil
author Goldani, Marcelo Zubaran
author_facet Goldani, Marcelo Zubaran
Benatti, Rosange Maria
Silva, Antônio Augusto Moura da
Bettiol, Heloisa
Corrêa, Joel Cristiano Westphal
Tietzmann, Marcos Roberto
Barbieri, Marco Antonio
author_role author
author2 Benatti, Rosange Maria
Silva, Antônio Augusto Moura da
Bettiol, Heloisa
Corrêa, Joel Cristiano Westphal
Tietzmann, Marcos Roberto
Barbieri, Marco Antonio
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Goldani, Marcelo Zubaran
Benatti, Rosange Maria
Silva, Antônio Augusto Moura da
Bettiol, Heloisa
Corrêa, Joel Cristiano Westphal
Tietzmann, Marcos Roberto
Barbieri, Marco Antonio
dc.subject.por.fl_str_mv Mortalidade infantil
Fatores socioeconômicos
Escolaridade
Brasil, Região Sul
Mães
topic Mortalidade infantil
Fatores socioeconômicos
Escolaridade
Brasil, Região Sul
Mães
Health inequality
Infant mortality, trends
Mortality rate
Neonatal mortality (public health)
Women’s schooling rates
dc.subject.eng.fl_str_mv Health inequality
Infant mortality, trends
Mortality rate
Neonatal mortality (public health)
Women’s schooling rates
description Objetivo: Determinar as tendências da mortalidade infantil de 1995 a 1999, segundo a escolaridade materna, medidas em base geográfica, em Porto Alegre, Brasil. Métodos: Estudo baseado em dados secundários de um banco de dados municipal, criado em 1994. Todos os nascidos vivos (119.170 nascimentos) e óbitos infantis (1.934 óbitos) foram considerados. Foram definidas cinco diferentes áreas geográficas segundo os quintis de percentagem de escolaridade materna baixa (menos de seis anos de estudo): alta, médio-alta, média, média-baixa e baixa escolaridade. Foi usado o teste do qui-quadrado para tendências de comparação das taxas entre as áreas. Foi calculada a razão de incidências pela regressão de Poisson para identificar excesso de mortalidade infantil nas áreas mais pobres, em comparação com as mais ricas. Resultados: A taxa de mortalidade infantil decresceu de 18,38 por 1.000 nascidos vivos em 1995 e para 12,21 em 1999 (qui-quadrado para tendência p<0,001). Ambos os componentes neonatal e pós-neonatal foram reduzidos, embora a queda pareceu ser mais intensa no componente pós-neonatal. A maior redução foi observada nas áreas mais pobres. Conclusão: Desigualdades na taxa de mortalidade infantil parecem ter sido reduzidas principalmente às custas de uma redução nos componentes de mortalidade neonatal e pós-neonatal em área de mais baixa escolaridade materna.
publishDate 2002
dc.date.issued.fl_str_mv 2002
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-05-14T02:07:54Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/71415
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0034-8910
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000336866
identifier_str_mv 0034-8910
000336866
url http://hdl.handle.net/10183/71415
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista de saúde pública. São Paulo. Vol. 36, n. 4 (ago. 2002), p. 478-483
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71415/1/000336866.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71415/2/000336866.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71415/3/000336866.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 4a5a15f5607980f692eb870082e30117
d550aaef8c0e7ab15edde8a62419cc3b
cc6645ae1fffcfe4b98ef6cc071fa08e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798487184402022400