Eventos adversos pós-vacinais no município de Porto Alegre entre 1999 e 2007

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Capponi, Renata Lobatto
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/16290
Resumo: Considerando que a associação de um evento adverso com a vacina, ocorre ao acaso, a constatação da associação causal, necessita que o evento aconteça em uma taxa maior em receptores da vacina do que em grupos não vacinados de idade e local de residência igual. Assim, este estudo possui como objetivo descrever a ocorrência e a tipologia dos eventos adversos pós-vacinais notificados no município de Porto Alegre, entre os anos 1999 e 2007, que tiveram relação de causa estabelecida com as vacinas BCG, Influenza, Hepatite B, DTP, Tetravalente, Dupla Adulto, Tríplice Viral e Rotavírus. Para isso, foi realizada uma pesquisa do tipo quantitativa, de caráter descritivo e que analisou uma série temporal de eventos adversos, através das fichas de notificações existentes no Sistema de Informação da Vigilância de Eventos Adversos Pós-Vacinação, sendo construídas taxas de freqüências de notificação para cada vacina. Do ano de 1999 a 2007 aplicaram-se 4.683.330 doses das vacinas disponíveis existentes nos serviços de saúde públicos e privados de Porto Alegre. Nesse período foram confirmados 3.124 (0,07%) casos de eventos adversos, gerando uma média de 347 notificações por ano. Desses eventos, 1.655 (53%) foram causados pela vacina Tetravalente, 769 (24,6%) pela DTP, 260 (8,3%) pela BCG, 236 (7,5%) pela dT, 66 (2,1%) pela Hepatite B, 66 (2,1%) pela vacina Tríplice Viral, 60 (2%) pela Influenza e 12 (0,4%) pela Rotavírus. Entre os 3.124 eventos confirmados os mais freqüentes foram: febre J que 39,5ºC, febre L que 39,5ºC, reação local, episódio hipotônico-hiporresponsivo, convulsão febril e abscesso local quente. Pode-se afirmar que os eventos adversos notificados no município de Porto Alegre são semelhantes ao encontrados em outros estudos e que o risco de complicações graves causadas pelas vacinas são menores do que as causadas pelas doenças das quais elas protegem.
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