Avaliação do atendimento da asma aguda em serviço de emergência de um hospital universitário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nogueira, Fernando Lopes
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Fernandes, Andreia Kist, Mallmann, Felipe, Steinhorst, Ana Maria Pasquali, Machado, Francisco Juchem, Raymundi, Marcelo Gregorio, Rocha, Pérsio Mariano da, Polanczyk, Carisi Anne, Dalcin, Paulo de Tarso Roth, Menna Barreto, Sérgio Saldanha
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/255442
Resumo: Introdução: O aperfeiçoamento do atendimento a pacientes com asma aguda em serviços de urgência depende do reconhecimento de como realmente se trata a crise asmática na prática clínica. Objetivos: Avaliar padrão de atendimento da asma aguda no setor de adultos do departamento de emergência de um hospital universitário, utilizando como referência a conduta preconizada pelo I!I Consenso Brasileiro no Manejo da Asma. Pacientes e métodos: Estudo observacional conduzido durante um período de 3 meses, em 2001, no setor de adultos do departamento de emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os dados coletados incluíram uso de medidas objetivas para avaliar a gravidade da asma, exames solicitados, uso de terapêutica recomendada e uso de terapêutica não-recomendada. Resultados: Foram estudados um total de 108 casos de asma aguda. Destes, 4,6% tiveram registro de pico de fluxo expiratório e 8,3% tiveram registro de oximetria de pulso. Exames radiológicos foram realizados em 33,4% dos atendimentos, hemograma em 11,1 % e outros exames laboratoriais em 9,3%. Oxigenoterapia foi utilizada em 18,5% dos pacientes, ~-agonistas por nebulização em 100%, corticosteróides em 82,4% (corticosteróides via oral em apenas 8,3%) e brometo de ipratrópio em 67,6%. Metilxantinas foram utilizadas em 18,5% dos casos (uso intravenoso em 11, I%), ~-agonistas subcutâneo em 1,9% e antibióticos em 28,7%. Conclusão: Este estudo identificou utilização subótima do pico de \luxo expiratório e da oximetria de pulso como medidas objetivas para avaliar a gravidade da crise asmática, e solicitação demasiada de exames radiológicos. Estes aspectos identificados serão utilizados como metas principais a serem corrigidas pela futura implantação de um protocolo assistencial para o manejo da asma aguda na sala de emergência.
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