O uso de plantas medicinais por idosos no Brasil : uma revisão sobre saberes e práticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camillis, Gabriela Aurich de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/231897
Resumo: No Brasil, a população idosa é, ao mesmo tempo, a que mais utiliza medicamentos alopáticos e plantas medicinais. O uso de fitoterápicos faz parte de uma construção histórico-social que deve ser valorizada, porém, com a inserção de profissionais da saúde nesse contexto. Assim, o objetivo deste trabalho foi descrever os saberes e práticas relacionadas ao uso de plantas medicinais pela população idosa brasileira. Por meio de uma pesquisa bibliográfica foram levantados artigos científicos nas seguintes bases de dados científicos: LILACS e Pubmed. Como resultado, evidenciou-se que, apesar da existência de inúmeras regulamentações a respeito da utilização das plantas medicinais e fitoterápicos, há desafios para que sejam implantadas. Outro ponto é a omissão dos idosos sobre seu uso para os médicos, o que pode causar danos ao paciente. Detectou-se que os profissionais que atuam nesta área possuem poucos conhecimentos sobre as plantas para fins terapêuticos e não prescrevem. Usuários relatam que não sabem que o SUS oferece terapias alternativas em seus programas. Observou-se também que a população feminina é a que mais faz uso das plantas medicinais no Brasil. Ainda, haja vista a diversidade botânica nos biomas brasileiros, há uma similaridade do uso de espécies que são facilmente cultiváveis, sendo a região Norte a que menos apresenta utilização de fitoterápicos/plantas medicinais no âmbito do SUS. Por fim, devido ao aumento da população idosa e doenças inerentes deste grupo, há tendência de aumento no uso das plantas medicinais, sendo necessário um aprimoramento dos profissionais que acompanham esses usuários, objetivando orientar sobre os possíveis riscos de intoxicação ou interações medicamentosas, além de atuarem positivamente nos processos de implantação das políticas e programas para o uso de plantas medicinais e fitoterápicos no Brasil.
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Detectou-se que os profissionais que atuam nesta área possuem poucos conhecimentos sobre as plantas para fins terapêuticos e não prescrevem. Usuários relatam que não sabem que o SUS oferece terapias alternativas em seus programas. Observou-se também que a população feminina é a que mais faz uso das plantas medicinais no Brasil. Ainda, haja vista a diversidade botânica nos biomas brasileiros, há uma similaridade do uso de espécies que são facilmente cultiváveis, sendo a região Norte a que menos apresenta utilização de fitoterápicos/plantas medicinais no âmbito do SUS. Por fim, devido ao aumento da população idosa e doenças inerentes deste grupo, há tendência de aumento no uso das plantas medicinais, sendo necessário um aprimoramento dos profissionais que acompanham esses usuários, objetivando orientar sobre os possíveis riscos de intoxicação ou interações medicamentosas, além de atuarem positivamente nos processos de implantação das políticas e programas para o uso de plantas medicinais e fitoterápicos no Brasil.In Brazil, the elderly population is, at the same time, the one that most uses allopathic medicines and medicinal plants. The use of herbal medicines is part of a historical-social construction that should be valued, however, with the inclusion of health professionals in this context. Thus, the objective of this work was to describe the knowledge and practices related to the use of medicinal plants by the elderly Brazilian population. Through a bibliographical research, scientific articles were collected in the following scientific databases: LILACS, Pubmed and Scielo. As a result, it became evident that, despite the existence of numerous regulations regarding the use of medicinal and herbal plants, there are challenges for their implementation. Another point is the omission of the elderly about its use by doctors, which can cause harm to the patient. It was found that professionals working in this area have little knowledge about plants for therapeutic purposes and do not prescribe. Users report that they do not know that SUS offers alternative therapies in its programs. It was also observed that the female population is the one that makes the most use of medicinal plants in Brazil. Still, given the botanical diversity in Brazilian biomes, there is a similarity in the use of species that are easily cultivable, with the North region showing the least use of herbal medicines/medicinal plants within the scope of the SUS. Finally, due to the increase in the elderly population and diseases inherent in this group, there is a trend towards an increase in the use of medicinal plants, requiring a better improvement of professionals who accompany these users, aiming to guide on the possible risks of intoxication or drug interactions, in addition to to act positively in the processes of implementation of policies and programs for the use of medicinal plants and herbal medicines in Brazil.application/pdfporSaúde públicaIdosoFitoterapiaPlantas medicinaisTerapias complementaresRevisãoBrasilElderlyPhytotherapyMedicinal plantsIntegrative and complementary practicesComplementary therapiesO uso de plantas medicinais por idosos no Brasil : uma revisão sobre saberes e práticasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPorto Alegre, BR-RS2021especializaçãoCurso de Especialização em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001132687.pdf.txt001132687.pdf.txtExtracted Texttext/plain84761http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/231897/2/001132687.pdf.txtd2954edf01055b2de9d27bf5509f7d8cMD52ORIGINAL001132687.pdfTexto completoapplication/pdf1047851http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/231897/1/001132687.pdf308f7c3c153b9eab2a8708df11e949d1MD5110183/2318972021-11-20 05:42:40.631527oai:www.lume.ufrgs.br:10183/231897Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-11-20T07:42:40Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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