Efeitos da ordem de pré-ativação dos músculos antagonistas nas respostas neuromusculares dos extensores do joelho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carregaro, Rodrigo L.
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Cunha, Rafael R., Cardoso, Jefferson R., Pinto, Ronei Silveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/61903
Resumo: Contextualização: A pré-ativação de músculos antagonistas é utilizada em diferentes modalidades de exercício e em diferentes protocolos de reabilitação neuromuscular, porém suas respostas ainda são controversas. Objetivo: Verificar o impacto de duas diferentes estratégias de pré-ativação de músculos antagonistas no desempenho neuromuscular e na atividade eletromiográfica dos extensores do joelho. Métodos: Quinze homens sadios (23,9±4,2 anos; 1,78±0,08 m e 81,4±10,7 kg) realizaram, em dias distintos, dois protocolos de ações musculares isocinéticas com quatro séries de dez repetições a 60°.s-1 e intervalo de 1 minuto entre séries: 1) contração recíproca (CR): exercício concêntrico recíproco de antagonistas/agonistas (uma repetição de flexão do joelho [FJ] imediatamente seguida por uma de extensão do joelho [EJ]) e 2) supersérie (SS): exercício concêntrico alternado dos antagonistas/agonistas (dez repetições de FJ seguidas por dez de EJ). Utilizou-se a ANOVA para medidas repetidas com teste post-hoc LSD (Least-significant diference) para verificar a diferença entre protocolos. Resultados: Não houve diferença significante (p>0,05) entre protocolos para o pico de torque (PT) e trabalho total (Tt). Em relação ao Tt, o protocolo SS apresentou quedas significantes nas duas últimas séries (p<0,05) enquanto, no CR, a queda ocorreu apenas na última série de exercício. Não houve diferenças no Root Mean Square (RMS) entre protocolos, mas o padrão de ativação foi mais uniforme durante o CR. Conclusão: Os resultados indicaram que a queda na força muscular não é influenciada pelas diferentes formas de pré-ativação da musculatura antagonista, no entanto parece que a utilização de CR permite uma melhor manutenção do volume de treinamento.
id UFRGS-2_2a337199e9e41ecf682fd7bac76fd98b
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/61903
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Carregaro, Rodrigo L.Cunha, Rafael R.Cardoso, Jefferson R.Pinto, Ronei Silveira2012-12-15T01:36:52Z20111413-3555http://hdl.handle.net/10183/61903000827560Contextualização: A pré-ativação de músculos antagonistas é utilizada em diferentes modalidades de exercício e em diferentes protocolos de reabilitação neuromuscular, porém suas respostas ainda são controversas. Objetivo: Verificar o impacto de duas diferentes estratégias de pré-ativação de músculos antagonistas no desempenho neuromuscular e na atividade eletromiográfica dos extensores do joelho. Métodos: Quinze homens sadios (23,9±4,2 anos; 1,78±0,08 m e 81,4±10,7 kg) realizaram, em dias distintos, dois protocolos de ações musculares isocinéticas com quatro séries de dez repetições a 60°.s-1 e intervalo de 1 minuto entre séries: 1) contração recíproca (CR): exercício concêntrico recíproco de antagonistas/agonistas (uma repetição de flexão do joelho [FJ] imediatamente seguida por uma de extensão do joelho [EJ]) e 2) supersérie (SS): exercício concêntrico alternado dos antagonistas/agonistas (dez repetições de FJ seguidas por dez de EJ). Utilizou-se a ANOVA para medidas repetidas com teste post-hoc LSD (Least-significant diference) para verificar a diferença entre protocolos. Resultados: Não houve diferença significante (p>0,05) entre protocolos para o pico de torque (PT) e trabalho total (Tt). Em relação ao Tt, o protocolo SS apresentou quedas significantes nas duas últimas séries (p<0,05) enquanto, no CR, a queda ocorreu apenas na última série de exercício. Não houve diferenças no Root Mean Square (RMS) entre protocolos, mas o padrão de ativação foi mais uniforme durante o CR. Conclusão: Os resultados indicaram que a queda na força muscular não é influenciada pelas diferentes formas de pré-ativação da musculatura antagonista, no entanto parece que a utilização de CR permite uma melhor manutenção do volume de treinamento.Background: Pre-activation of antagonistic muscles is used in different modalities of exercise and neuromuscular rehabilitation protocols, but its effectiveness is still controversial. Objective: To verify the impact of two different methods of pre-activation of knee antagonist muscles in the neuromuscular performance and electromyographic activity of knee extensors. Methods: Fifteen healthy men (23.9±4.2 years of age, 1.78±0.08 meters and 81.4±10.7 kg) performed, on different days, two protocols of isokinetic muscle contraction with 4 sets of 10 repetitions at 60°.s-1 and 1 minute between sets: (1) Reciprocal Contraction (RC): reciprocal concentric exercise of agonist/antagonist muscles (knee flexion [KF] immediately followed by knee extension [KE]) and (2) Superset (SS): alternated concentric exercise of agonist/antagonist muscles (KF set followed by a set of KE). A repeated measures ANOVA with least-significant difference post-hoc test was used to detect differences between protocols. Results: There were no significant differences between protocols (p>0.05) for peak torque (PT) and total work (Tw). On the SS protocol there was a significant decrease in Tw on the last two sets (p<0.05) while for RC the decrease occurred only in the last set. There were no significant differences of root mean square (RMS) between protocols, but the activation pattern was more uniform during the RC protocol. Conclusion: The results indicated that the peak torque was not influenced by the different pre-activation methods. However, the RC protocol appears to better maintain the total work training volume.application/pdfporRevista brasileira de fisioterapia. Vol. 15, n. 6 (nov./dez. 2011), p. 452-459.EletromiografiaForça muscularReabilitaçãoElectromyographyResistance trainingDynamometerMuscle strengthRehabilitationMovementEfeitos da ordem de pré-ativação dos músculos antagonistas nas respostas neuromusculares dos extensores do joelhoEffects of different methods of antagonist muscles pre-activation on knee extensors neuromuscular responses info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000827560.pdf000827560.pdfTexto completoapplication/pdf269542http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61903/1/000827560.pdff8813ffeadfb96bd0427843b0e45dde1MD51000827560-02.pdf000827560-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf266276http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61903/2/000827560-02.pdf5618fafbd6820ea06faa2305f9f68c98MD52TEXT000827560-02.pdf.txt000827560-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain37231http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61903/3/000827560-02.pdf.txt06e10aa7a0af8f48b6819b6c15d4abd2MD53000827560.pdf.txt000827560.pdf.txtExtracted Texttext/plain39085http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61903/4/000827560.pdf.txt0ecea6d3122139d81031dcb813f8774dMD54THUMBNAIL000827560.pdf.jpg000827560.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1857http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61903/5/000827560.pdf.jpg316d8656e3e38cf97658a247ff65a3fbMD55000827560-02.pdf.jpg000827560-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1866http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61903/6/000827560-02.pdf.jpg6264bedcc09b98bb8e3485e3965f6846MD5610183/619032018-10-16 08:45:15.975oai:www.lume.ufrgs.br:10183/61903Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-16T11:45:15Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeitos da ordem de pré-ativação dos músculos antagonistas nas respostas neuromusculares dos extensores do joelho
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Effects of different methods of antagonist muscles pre-activation on knee extensors neuromuscular responses
title Efeitos da ordem de pré-ativação dos músculos antagonistas nas respostas neuromusculares dos extensores do joelho
spellingShingle Efeitos da ordem de pré-ativação dos músculos antagonistas nas respostas neuromusculares dos extensores do joelho
Carregaro, Rodrigo L.
Eletromiografia
Força muscular
Reabilitação
Electromyography
Resistance training
Dynamometer
Muscle strength
Rehabilitation
Movement
title_short Efeitos da ordem de pré-ativação dos músculos antagonistas nas respostas neuromusculares dos extensores do joelho
title_full Efeitos da ordem de pré-ativação dos músculos antagonistas nas respostas neuromusculares dos extensores do joelho
title_fullStr Efeitos da ordem de pré-ativação dos músculos antagonistas nas respostas neuromusculares dos extensores do joelho
title_full_unstemmed Efeitos da ordem de pré-ativação dos músculos antagonistas nas respostas neuromusculares dos extensores do joelho
title_sort Efeitos da ordem de pré-ativação dos músculos antagonistas nas respostas neuromusculares dos extensores do joelho
author Carregaro, Rodrigo L.
author_facet Carregaro, Rodrigo L.
Cunha, Rafael R.
Cardoso, Jefferson R.
Pinto, Ronei Silveira
author_role author
author2 Cunha, Rafael R.
Cardoso, Jefferson R.
Pinto, Ronei Silveira
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Carregaro, Rodrigo L.
Cunha, Rafael R.
Cardoso, Jefferson R.
Pinto, Ronei Silveira
dc.subject.por.fl_str_mv Eletromiografia
Força muscular
Reabilitação
topic Eletromiografia
Força muscular
Reabilitação
Electromyography
Resistance training
Dynamometer
Muscle strength
Rehabilitation
Movement
dc.subject.eng.fl_str_mv Electromyography
Resistance training
Dynamometer
Muscle strength
Rehabilitation
Movement
description Contextualização: A pré-ativação de músculos antagonistas é utilizada em diferentes modalidades de exercício e em diferentes protocolos de reabilitação neuromuscular, porém suas respostas ainda são controversas. Objetivo: Verificar o impacto de duas diferentes estratégias de pré-ativação de músculos antagonistas no desempenho neuromuscular e na atividade eletromiográfica dos extensores do joelho. Métodos: Quinze homens sadios (23,9±4,2 anos; 1,78±0,08 m e 81,4±10,7 kg) realizaram, em dias distintos, dois protocolos de ações musculares isocinéticas com quatro séries de dez repetições a 60°.s-1 e intervalo de 1 minuto entre séries: 1) contração recíproca (CR): exercício concêntrico recíproco de antagonistas/agonistas (uma repetição de flexão do joelho [FJ] imediatamente seguida por uma de extensão do joelho [EJ]) e 2) supersérie (SS): exercício concêntrico alternado dos antagonistas/agonistas (dez repetições de FJ seguidas por dez de EJ). Utilizou-se a ANOVA para medidas repetidas com teste post-hoc LSD (Least-significant diference) para verificar a diferença entre protocolos. Resultados: Não houve diferença significante (p>0,05) entre protocolos para o pico de torque (PT) e trabalho total (Tt). Em relação ao Tt, o protocolo SS apresentou quedas significantes nas duas últimas séries (p<0,05) enquanto, no CR, a queda ocorreu apenas na última série de exercício. Não houve diferenças no Root Mean Square (RMS) entre protocolos, mas o padrão de ativação foi mais uniforme durante o CR. Conclusão: Os resultados indicaram que a queda na força muscular não é influenciada pelas diferentes formas de pré-ativação da musculatura antagonista, no entanto parece que a utilização de CR permite uma melhor manutenção do volume de treinamento.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-12-15T01:36:52Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/61903
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1413-3555
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000827560
identifier_str_mv 1413-3555
000827560
url http://hdl.handle.net/10183/61903
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista brasileira de fisioterapia. Vol. 15, n. 6 (nov./dez. 2011), p. 452-459.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61903/1/000827560.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61903/2/000827560-02.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61903/3/000827560-02.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61903/4/000827560.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61903/5/000827560.pdf.jpg
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61903/6/000827560-02.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv f8813ffeadfb96bd0427843b0e45dde1
5618fafbd6820ea06faa2305f9f68c98
06e10aa7a0af8f48b6819b6c15d4abd2
0ecea6d3122139d81031dcb813f8774d
316d8656e3e38cf97658a247ff65a3fb
6264bedcc09b98bb8e3485e3965f6846
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798487171108175872