Infecção por Gurltia paralysans e Lagochilascaris minor em um felino doméstico : relato de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Fernanda Meneses
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/271950
Resumo: As infecções por Gurltia paralysans e Lagochilascaris minor são consideradas raras e de difícil diagnóstico, além disso são pouco conhecidas por médicos veterinários devido à baixa quantidade de material disponível em literatura. O caso descrito é de um felino, fêmea, aproximadamente oito anos de idade, sem raça definida, oriundo da região rural do município de Alegrete no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. O felino apresentava sinais clínicos neurológicos caracterizados por paralisia da cauda, seguida de paraparesia progressiva dos membros pélvicos e evidências de dificuldade de deambulação. Também, havia uma ferida ulcerada na região cervical caudal a orelha direita com secreção purulenta, além de tosse seca e estertor respiratório desde o primeiro ano de vida. Decorridos 15 meses de manifestações neurológicas, o felino foi eutanasiado e encaminhado à necropsia. Durante o exame de necropsia foram coletados fragmentos de medula espinhal, os quais foram destinados à PCR, e fezes da ampola retal. Durante avaliação macroscópica, espécimes compatíveis com L. minor foram identificados no tecido subcutâneo e muscular subjacente à ferida cutânea ulcerada. A análise histológica da medula espinhal revelou espécimes compatíveis com G. paralysans. O diagnóstico das enfermidades foi realizado por meio dos sinais clínicos apresentados pelo felino, associado às lesões visualizadas durante análise necroscópica e histológica. A lagoquilascaríase foi confirmada no exame parasitológico de fezes por meio das técnicas de sedimentação simples (Hoffman), centrífugo-flutuação com sulfato de zinco modificada (FAUST) e Baermann.
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