Adubação nitrogenada em milho implantado em semeadura direta após aveia preta
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/22400 |
Resumo: | A cultura do milho implantada em semeadura direta em sucessão a gramíneas, geralmente, apresenta deficiência inicial de nitrogênio (N). Ela é atribuída à imobilização microbiana de N durante o processo de decomposição da palha com alta razão C/N. Com a finalidade de diminuir esta deficiência, recomenda- se, para qualquer situação, a aplicação de 20 a 30kg/ha de N na semeadura. Porém, será que este manejo se aplica para todas as situações? O objetivo desta revisão é questionar a recomendação de aplicação de nitrogênio na semeadura do milho em sucessão à aveia preta e discutir a eficiência de outras três estratégias que têm sido utilizadas para diminuir a deficiência inicial de N nesta cultura. A disponibilidade de N para as culturas em sucessão é controlada pela intensidade dos processos opostos e simultâneos de imobilização e mineralização do N durante a decomposição de resíduos culturais pela população microbiana do solo. Ela é influenciada pela quantidade, tipo (razão C/N) e manejo de resíduos, temperatura do solo, regime de água/aeração, pH e pelo teor de N no solo. Assim, a resposta do milho ao manejo do N está muito relacionada ao ambiente. Outras estratégias têm sido propostas com a finalidade de diminuir a deficiência inicial de N no milho quando implantado em sucessão à aveia preta. Pode-se destacar o atraso da época de semeadura após a dessecação da aveia, a aplicação de N nos estádios iniciais de desenvolvimento da aveia e a aplicação de N no manejo da aveia, ou seja, em pré-semeadura do milho. Portanto, a recomendação do manejo do N deve resultar de uma avaliação caso a caso, evitando-se generalizações. |
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Argenta, GilberSilva, Paulo Regis Ferreira da2010-05-18T04:15:58Z19990103-8478http://hdl.handle.net/10183/22400000267853A cultura do milho implantada em semeadura direta em sucessão a gramíneas, geralmente, apresenta deficiência inicial de nitrogênio (N). Ela é atribuída à imobilização microbiana de N durante o processo de decomposição da palha com alta razão C/N. Com a finalidade de diminuir esta deficiência, recomenda- se, para qualquer situação, a aplicação de 20 a 30kg/ha de N na semeadura. Porém, será que este manejo se aplica para todas as situações? O objetivo desta revisão é questionar a recomendação de aplicação de nitrogênio na semeadura do milho em sucessão à aveia preta e discutir a eficiência de outras três estratégias que têm sido utilizadas para diminuir a deficiência inicial de N nesta cultura. A disponibilidade de N para as culturas em sucessão é controlada pela intensidade dos processos opostos e simultâneos de imobilização e mineralização do N durante a decomposição de resíduos culturais pela população microbiana do solo. Ela é influenciada pela quantidade, tipo (razão C/N) e manejo de resíduos, temperatura do solo, regime de água/aeração, pH e pelo teor de N no solo. Assim, a resposta do milho ao manejo do N está muito relacionada ao ambiente. Outras estratégias têm sido propostas com a finalidade de diminuir a deficiência inicial de N no milho quando implantado em sucessão à aveia preta. Pode-se destacar o atraso da época de semeadura após a dessecação da aveia, a aplicação de N nos estádios iniciais de desenvolvimento da aveia e a aplicação de N no manejo da aveia, ou seja, em pré-semeadura do milho. Portanto, a recomendação do manejo do N deve resultar de uma avaliação caso a caso, evitando-se generalizações.Maize crop sowed in no-tillage in succession to grasses, generally, presents initial deficiency of N. This is attributed to the microbial immobilization of N during the decomposition process of straw with high C/N ratio. With the objective of reducing this deficiency it is recommended, for all situations, the application of 20-30kg/ha of N at sowing of maize. The question is if this recommendation is necessary for all situations? The objective of this review is to question the recommendation of N application at sowing of maize in succession to black oat and to discuss the efficiency of three other strategies that have been used to reduce inicial N deficiency in maize. The availability of N for crop in succession is controlled by the intensity of opposite and simulteneous processes of immobilization and mineralization of N during the decomposition of cultural residues by soil microbial population. It is influenced by the quantity, the C/N ratio and type of manegement of residues, soil temperature, regime water/air, pH and by N content of the soil. Therefore, the response of maize to N is strongly related to the environment. Other strategies have been proposed with the objective of reducing initial N deficiency in maize following black oat. Among them, it could be mentioned the delay of maize sowing date after oat desiccation, application of N at initial stages of development of oat, and the N application at management of oat, that is, before maize sowing. Therefore, to avoid generalizations the recomendation of N management in maize has to be done based on each specific case.application/pdfporCiencia Rural. Santa Maria. Vol. 29, n. 4 (out./dez. 1999), p. 745-754MilhoPratica culturalAdubação nitrogenadaPlantio diretoAveia forrageiraRotação de culturaFertilizante nitrogenadoZea mays L.EnvironmentDelay of maize sowing date after black oat desiccationN application at initial stage of black oat developmentN application before maize sowingAdubação nitrogenada em milho implantado em semeadura direta após aveia pretaMaize nitrogem fertilization in no-tillage system following black oat info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000267853.pdf.txt000267853.pdf.txtExtracted Texttext/plain46331http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/22400/2/000267853.pdf.txt5377c75425d2f6668f4ed7e7170dbc8cMD52ORIGINAL000267853.pdf000267853.pdfTexto completoapplication/pdf91206http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/22400/1/000267853.pdfa67424811fba4c7d6111f701747ca5f2MD51THUMBNAIL000267853.pdf.jpg000267853.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1486http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/22400/3/000267853.pdf.jpgc9bf9a42d211731d5e96416b4d76f305MD5310183/224002021-10-04 04:22:08.239115oai:www.lume.ufrgs.br:10183/22400Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-10-04T07:22:08Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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