Avaliação toxicológica pré-clínica do fitoperápico contendo Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú composto) em ratos wistar.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/20198 |
Resumo: | O fitoterápico Cassaú Composto® é uma associação de extratos fluidos de Aristolochia cymbifera (“cassaú”), Plantago major L.(“transagem”), Luehea grandiflora Mart.(“açoita-cavalo”), Myrocarpus frondosus Allemão (“cabreúva”), Piptadenia colubrina Benth (“angico”). Avaliou-se a segurança deste fitoterápico através de estudos de toxicidade aguda e subcrônica, tendo como base a resolução Nº 90, de 16 de março de 2004 da ANVISA. Para o teste de toxicidade aguda, ratos Wistar de ambos os sexos foram tratados por via oral com uma única dose de 26 ml/kg, correspondendo a 20 vezes a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos. Os resultados revelaram haver sinais de toxicidade sistêmica com o aparecimento de ataxia, porém de forma transitória e reversível, não causando interferência no desenvolvimento ponderal dos animais, nos consumos de água e ração, nas produções de urina e fezes, bem como alterações macroscópicas nos órgãos dos animais. Avaliou-se também a exposição a doses repetidas do fitoterápico. Constituiram-se 4 grupos experimentais (10 animais/sexo/dose), onde administrou-se por via oral a ratos Wistar, durante 30 dias, doses diárias de 1,3 ml/kg, 6,5 ml/kg e 13 ml/kg, respectivamente a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos, 5 vezes, e 10 vezes a dose terapêutica, além de um grupo controle, onde administrou-se o veículo do fitoterápico. Os resultados revelaram ausência de toxicidade sistêmica, fundamentados na ausência de alterações hematológicas e bioquímicas sangüíneas, bem como peso e análises histopatológicas dos órgãos, nos diferentes grupos. Concluiu-se que a utilização do fitoterápico nas doses e períodos referidos pode ser considerado segura. |
id |
UFRGS-2_4877a4e8e262809042d5566bc98ddc72 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/20198 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Rauber, CarinaMello, Fernanda Bastos deMello, Joao Roberto Braga de2010-04-16T09:13:29Z20061678-0345http://hdl.handle.net/10183/20198000541911O fitoterápico Cassaú Composto® é uma associação de extratos fluidos de Aristolochia cymbifera (“cassaú”), Plantago major L.(“transagem”), Luehea grandiflora Mart.(“açoita-cavalo”), Myrocarpus frondosus Allemão (“cabreúva”), Piptadenia colubrina Benth (“angico”). Avaliou-se a segurança deste fitoterápico através de estudos de toxicidade aguda e subcrônica, tendo como base a resolução Nº 90, de 16 de março de 2004 da ANVISA. Para o teste de toxicidade aguda, ratos Wistar de ambos os sexos foram tratados por via oral com uma única dose de 26 ml/kg, correspondendo a 20 vezes a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos. Os resultados revelaram haver sinais de toxicidade sistêmica com o aparecimento de ataxia, porém de forma transitória e reversível, não causando interferência no desenvolvimento ponderal dos animais, nos consumos de água e ração, nas produções de urina e fezes, bem como alterações macroscópicas nos órgãos dos animais. Avaliou-se também a exposição a doses repetidas do fitoterápico. Constituiram-se 4 grupos experimentais (10 animais/sexo/dose), onde administrou-se por via oral a ratos Wistar, durante 30 dias, doses diárias de 1,3 ml/kg, 6,5 ml/kg e 13 ml/kg, respectivamente a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos, 5 vezes, e 10 vezes a dose terapêutica, além de um grupo controle, onde administrou-se o veículo do fitoterápico. Os resultados revelaram ausência de toxicidade sistêmica, fundamentados na ausência de alterações hematológicas e bioquímicas sangüíneas, bem como peso e análises histopatológicas dos órgãos, nos diferentes grupos. Concluiu-se que a utilização do fitoterápico nas doses e períodos referidos pode ser considerado segura.The phytotherapic Cassaú Composto® is an association of fluid extracts of Aristolochia cymbifera, Plantago major L., Luehea grandiflora Mart., Myrocarpus frondosus Allemão and Piptadenia colubrina Benth (Cassaú Composto®). The safety of the phytotherapic was evaluated through studies of acute and sub-chronic toxicity, being based in the resolution Nº 90, March 16th, 2004 from ANVISA. For the test of acute toxicity Wistar rats of both sexes were treated orally with a single dose of 26 ml/kg, which corresponds to 20 times the therapeutic dose indicated by the producer for adult humans. The results revealed that there are signals of systemic toxicity including transitory and reversible ataxy, no interference in the development of weight gain in the animals, in water and feed consume, in the production of urine and feces, neither macroscopic alterations in the animals’ organs. It was also evaluated the exposition of repeated doses of the phytotherapic (sub-chronic toxicity). Four experimental groups (10 animals/sex/dose) were oraly treated during 30 days with daily doses of 1,3 ml/kg, 6,5 ml/kg and 13 ml/kg, respectively the therapeutic dose indicated to humans, 5 times, and 10 times the therapeutic dose, and a control group, receiving the phytotherapic vehicle. The results revealed the absence of systemic toxicity, based in the absence of hematological and blood biochemical alterations, as well as weigh and histopatological analysis of organs, in the different groups. It was concluded that the utilization of the referred phytotherapic in the mentioned doses and periods might be considered secure.application/pdfporActa scientiae veterinariae. Porto Alegre, RS. Vol. 34, n. 1 (2006), pub. 647, p. 15-21.Plantas toxicas : RatasAristolochia cymbiferaToxicologia : PlantasAristolochia cimbiferaPlantago majorLuehea grandifloraMyrocarpus frondosusPiptadenia colubrinaAvaliação toxicológica pré-clínica do fitoperápico contendo Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú composto) em ratos wistar.Pre-clinic toxicological evaluation of a phytotherapic containing Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú Composto®) in Wistar rats info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000541911.pdf000541911.pdfTexto completoapplication/pdf102384http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20198/1/000541911.pdf821c24d345c308cc9e515005480229b4MD51TEXT000541911.pdf.txt000541911.pdf.txtExtracted Texttext/plain29331http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20198/2/000541911.pdf.txt4b629610bf0f1d145bd65d599666684aMD52THUMBNAIL000541911.pdf.jpg000541911.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1802http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20198/3/000541911.pdf.jpg94f8a5ec0dde47879e0dc6ead1d4ae79MD5310183/201982022-02-22 05:03:09.855104oai:www.lume.ufrgs.br:10183/20198Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-02-22T08:03:09Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação toxicológica pré-clínica do fitoperápico contendo Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú composto) em ratos wistar. |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Pre-clinic toxicological evaluation of a phytotherapic containing Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú Composto®) in Wistar rats |
title |
Avaliação toxicológica pré-clínica do fitoperápico contendo Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú composto) em ratos wistar. |
spellingShingle |
Avaliação toxicológica pré-clínica do fitoperápico contendo Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú composto) em ratos wistar. Rauber, Carina Plantas toxicas : Ratas Aristolochia cymbifera Toxicologia : Plantas Aristolochia cimbifera Plantago major Luehea grandiflora Myrocarpus frondosus Piptadenia colubrina |
title_short |
Avaliação toxicológica pré-clínica do fitoperápico contendo Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú composto) em ratos wistar. |
title_full |
Avaliação toxicológica pré-clínica do fitoperápico contendo Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú composto) em ratos wistar. |
title_fullStr |
Avaliação toxicológica pré-clínica do fitoperápico contendo Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú composto) em ratos wistar. |
title_full_unstemmed |
Avaliação toxicológica pré-clínica do fitoperápico contendo Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú composto) em ratos wistar. |
title_sort |
Avaliação toxicológica pré-clínica do fitoperápico contendo Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú composto) em ratos wistar. |
author |
Rauber, Carina |
author_facet |
Rauber, Carina Mello, Fernanda Bastos de Mello, Joao Roberto Braga de |
author_role |
author |
author2 |
Mello, Fernanda Bastos de Mello, Joao Roberto Braga de |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rauber, Carina Mello, Fernanda Bastos de Mello, Joao Roberto Braga de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Plantas toxicas : Ratas Aristolochia cymbifera Toxicologia : Plantas |
topic |
Plantas toxicas : Ratas Aristolochia cymbifera Toxicologia : Plantas Aristolochia cimbifera Plantago major Luehea grandiflora Myrocarpus frondosus Piptadenia colubrina |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Aristolochia cimbifera Plantago major Luehea grandiflora Myrocarpus frondosus Piptadenia colubrina |
description |
O fitoterápico Cassaú Composto® é uma associação de extratos fluidos de Aristolochia cymbifera (“cassaú”), Plantago major L.(“transagem”), Luehea grandiflora Mart.(“açoita-cavalo”), Myrocarpus frondosus Allemão (“cabreúva”), Piptadenia colubrina Benth (“angico”). Avaliou-se a segurança deste fitoterápico através de estudos de toxicidade aguda e subcrônica, tendo como base a resolução Nº 90, de 16 de março de 2004 da ANVISA. Para o teste de toxicidade aguda, ratos Wistar de ambos os sexos foram tratados por via oral com uma única dose de 26 ml/kg, correspondendo a 20 vezes a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos. Os resultados revelaram haver sinais de toxicidade sistêmica com o aparecimento de ataxia, porém de forma transitória e reversível, não causando interferência no desenvolvimento ponderal dos animais, nos consumos de água e ração, nas produções de urina e fezes, bem como alterações macroscópicas nos órgãos dos animais. Avaliou-se também a exposição a doses repetidas do fitoterápico. Constituiram-se 4 grupos experimentais (10 animais/sexo/dose), onde administrou-se por via oral a ratos Wistar, durante 30 dias, doses diárias de 1,3 ml/kg, 6,5 ml/kg e 13 ml/kg, respectivamente a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos, 5 vezes, e 10 vezes a dose terapêutica, além de um grupo controle, onde administrou-se o veículo do fitoterápico. Os resultados revelaram ausência de toxicidade sistêmica, fundamentados na ausência de alterações hematológicas e bioquímicas sangüíneas, bem como peso e análises histopatológicas dos órgãos, nos diferentes grupos. Concluiu-se que a utilização do fitoterápico nas doses e períodos referidos pode ser considerado segura. |
publishDate |
2006 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2006 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2010-04-16T09:13:29Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/20198 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
1678-0345 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000541911 |
identifier_str_mv |
1678-0345 000541911 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/20198 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Acta scientiae veterinariae. Porto Alegre, RS. Vol. 34, n. 1 (2006), pub. 647, p. 15-21. |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20198/1/000541911.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20198/2/000541911.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20198/3/000541911.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
821c24d345c308cc9e515005480229b4 4b629610bf0f1d145bd65d599666684a 94f8a5ec0dde47879e0dc6ead1d4ae79 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1798487083441979392 |