Sepse e choque séptico no período neonatal : atualização e revisão de conceitos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Rita de Cássia dos Santos
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Giacomini, Clarice Beatriz, Procianoy, Renato Soibelmann
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/111613
Resumo: A sepse neonatal e a síndrome da resposta inflamatória sistêmica, que antecede o choque séptico, se manifestam como um estado não específico, o que pode retardar o diagnóstico precoce do choque séptico, razão pela qual a mortalidade desta condição permanece elevada. O diagnóstico precoce envolve a suspeita de choque séptico em todo recém nascido apresentando taquicardia, desconforto respiratório, dificuldade de alimentação, tônus alterado, cor alterada, taquipnéia e perfusão reduzida, especialmente na presença de histórico materno de infecção periparto, como corioamnionite ou ruptura prolongada de membranas ovulares. O presente artigo tem como objetivo revisar o conhecimento atual a respeito das peculiaridades do período neonatal, da dinâmica da circulação fetal e da variável idade gestacional. O choque séptico no recém-nascido não é choque séptico do adulto pequeno. No recém-nascido, o choque séptico é predominantemente frio, caracterizado por redução do débito cardíaco e alta resistência vascular sistêmica (vasoconstrição). O tempo é fundamental no tratamento para reversão do choque séptico. A revisão da literatura, baseada em buscas em bases indexadas, fornece subsídios para o manejo do recém-nascido.
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spelling Silveira, Rita de Cássia dos SantosGiacomini, Clarice BeatrizProcianoy, Renato Soibelmann2015-03-04T01:57:58Z20100103-507Xhttp://hdl.handle.net/10183/111613000946128A sepse neonatal e a síndrome da resposta inflamatória sistêmica, que antecede o choque séptico, se manifestam como um estado não específico, o que pode retardar o diagnóstico precoce do choque séptico, razão pela qual a mortalidade desta condição permanece elevada. O diagnóstico precoce envolve a suspeita de choque séptico em todo recém nascido apresentando taquicardia, desconforto respiratório, dificuldade de alimentação, tônus alterado, cor alterada, taquipnéia e perfusão reduzida, especialmente na presença de histórico materno de infecção periparto, como corioamnionite ou ruptura prolongada de membranas ovulares. O presente artigo tem como objetivo revisar o conhecimento atual a respeito das peculiaridades do período neonatal, da dinâmica da circulação fetal e da variável idade gestacional. O choque séptico no recém-nascido não é choque séptico do adulto pequeno. No recém-nascido, o choque séptico é predominantemente frio, caracterizado por redução do débito cardíaco e alta resistência vascular sistêmica (vasoconstrição). O tempo é fundamental no tratamento para reversão do choque séptico. A revisão da literatura, baseada em buscas em bases indexadas, fornece subsídios para o manejo do recém-nascido.The nonspecific presentation of neonatal sepsis and systemic inflammatory response syndrome preceding septic shock delay the early diagnosis of septic shock and increase its mortality rate. Early diagnosis involves suspecting septic shock in every newborn with tachycardia, respiratory distress, difficult feeding, altered tonus and skin coloration, tachypnea and reduced perfusion, specially in case of maternal peripartum infection, chorioamnionitis or long-term membranes rupture. This article aims to review current knowledge on neonatal period peculiarities, fetal circulation dynamics, and the pregnancy age variable. Newborn septic shock is not just a small adult shock. In the newborn, the septic shock is predominantly cold and characterized by reduced cardiac output and increased systemic vascular resistance (vasoconstriction). Time is fundamental for septic shock reversion. The indexed-databases literature review provides subside for the newborn management.application/pdfporRevista brasileira de terapia intensiva. São Paulo. Vol. 22, n. 3 (jul./set. 2010), p. 280-290SepseRecém-nascidoChoque sépticoCitocinasSíndrome de resposta inflamatória sistêmicaMortalidade neonatalSepsisInfant, newbornShock, septicCytokinesSystemic inflammatory response syndromeNeonatal mortality (Public Health)Sepse e choque séptico no período neonatal : atualização e revisão de conceitosNeonatal sepsis and septic shock : concepts update and reviewinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000946128.pdf000946128.pdfTexto completoapplication/pdf179198http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/111613/1/000946128.pdf26ff95640bf9997e723ebfe49e02b3a2MD51TEXT000946128.pdf.txt000946128.pdf.txtExtracted Texttext/plain57502http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/111613/2/000946128.pdf.txtce86f3bfcc9a277ef7f3ae8ae049dd80MD52THUMBNAIL000946128.pdf.jpg000946128.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1846http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/111613/3/000946128.pdf.jpg10c8b0f6cc90865a31cf6592382e27ccMD5310183/1116132023-06-16 03:34:17.591954oai:www.lume.ufrgs.br:10183/111613Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-06-16T06:34:17Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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