Adenomas da hipófise : estudo imuno-histoquímico de 167 casos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa-Coutinho, Ligia Maria
Data de Publicação: 1989
Outros Autores: Antunes, Apio Cláudio Martins, Azambuja, Ney, Geyer, Geraldo Resin, Ferreira, Nelson Pires, Lopes, N.M.M., Reichel, Carlos Luiz, Zettler, C.L., Gross, Jorge Luiz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/37280
Resumo: Foram analisados 167 casos de adenomas da hipófise pelo método imuno-histo-¬ químico utilizando o Complexo da Avidina Biotina (ABC) descrito por Hsu e col. (1981). Foram usados 6 anti-hormônios hipofisários: anti-prolactina (aPRL), na diluição de 1:1.500, anti-hormônio do crescimento (aHGH), na diluição de 1:4.000, anti-hormônio adrenocortico-¬ trófico (aACTH), na diluição de 1:3.000, anti-hormônio tireotrófico (aTSH), na diluição de 1:3.000, anti-hormônio luteinizante (aLH), na diluição de 1:1.000, anti-hormônio folículo estimulante (aFSH), na diluição de 1:300. O período de incubação foi de 14 a 16 horas a 4oC. Foi realizada também a coloração pelo Orange G-PAS. O levantamento dos dados clínicos, laboratoriais, e radiológicos dos casos de adenomas da hipófise foi realizado após a leitura das lâminas pelo método imuno-histoquímico. Dos 167 casos de adenomas da hipófise, 136 (81,4%) mostraram imuno-reação positiva a um ou mais anti-hormônios, variando o índice de positividade entre 1 e 90% das células neoplásicas. A imuno-reação foi positiva exclusivamente a um anti-hormônio em 80 casos (58,8%) e para dois ou mais anti-hormônios nos 56 casos restantes (41,2%), sendo a associação mais freqüentemente encontrada aquela em aue a positividade ocorreu para o a P R L e o aHGH. A positividade à reação imuno-his-¬ toquímica distribuiu-se da seguinte forma: 100 casos foram positivos para o aPRL, em 49 pacientes de forma isolada; 65 casos foram positivos para o aHGH, em 22 pacientes de forma isolada; 31 casos foram positivos para o aACTH, em 8 pacientes de forma isolada; 5 casos foram positivos ao aTSH, em um paciente de forma isolada; um paciente apresentou adenoma positivo ao aLH; um caso foi positivo ao aFSH
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spelling Barbosa-Coutinho, Ligia MariaAntunes, Apio Cláudio MartinsAzambuja, NeyGeyer, Geraldo ResinFerreira, Nelson PiresLopes, N.M.M.Reichel, Carlos LuizZettler, C.L.Gross, Jorge Luiz2012-03-02T01:19:36Z19890004-282Xhttp://hdl.handle.net/10183/37280000061350Foram analisados 167 casos de adenomas da hipófise pelo método imuno-histo-¬ químico utilizando o Complexo da Avidina Biotina (ABC) descrito por Hsu e col. (1981). Foram usados 6 anti-hormônios hipofisários: anti-prolactina (aPRL), na diluição de 1:1.500, anti-hormônio do crescimento (aHGH), na diluição de 1:4.000, anti-hormônio adrenocortico-¬ trófico (aACTH), na diluição de 1:3.000, anti-hormônio tireotrófico (aTSH), na diluição de 1:3.000, anti-hormônio luteinizante (aLH), na diluição de 1:1.000, anti-hormônio folículo estimulante (aFSH), na diluição de 1:300. O período de incubação foi de 14 a 16 horas a 4oC. Foi realizada também a coloração pelo Orange G-PAS. O levantamento dos dados clínicos, laboratoriais, e radiológicos dos casos de adenomas da hipófise foi realizado após a leitura das lâminas pelo método imuno-histoquímico. Dos 167 casos de adenomas da hipófise, 136 (81,4%) mostraram imuno-reação positiva a um ou mais anti-hormônios, variando o índice de positividade entre 1 e 90% das células neoplásicas. A imuno-reação foi positiva exclusivamente a um anti-hormônio em 80 casos (58,8%) e para dois ou mais anti-hormônios nos 56 casos restantes (41,2%), sendo a associação mais freqüentemente encontrada aquela em aue a positividade ocorreu para o a P R L e o aHGH. A positividade à reação imuno-his-¬ toquímica distribuiu-se da seguinte forma: 100 casos foram positivos para o aPRL, em 49 pacientes de forma isolada; 65 casos foram positivos para o aHGH, em 22 pacientes de forma isolada; 31 casos foram positivos para o aACTH, em 8 pacientes de forma isolada; 5 casos foram positivos ao aTSH, em um paciente de forma isolada; um paciente apresentou adenoma positivo ao aLH; um caso foi positivo ao aFSHOne hundred and sixty seven cases of pituitary adenoma were analysed using the immunocytochemical method of the Avidin-Biotin Complex (ABC), described by Hsu et al. (1981). Six pituitary anti-hormones were utilized: anti-prolactin (aPRL») at a 1:1,500 dilution; anti-growth hormone (aHGH) at a 1:4,000 dilution; anti-adrenocorticotro-¬ phic hormone (aACTH) at a 1:3,000 dilution; anti-thyrothrophic hormone (aTSH) at a 1:3,000 dilution; anti-luteinizing hormone (aLH) at a 1:1,000 dilution; and a anti_follicle-¬ -stimulating hormone (aFSH) at a 1:300 dilution. Incubation period was 14 to 16 hours at 4°C. The survey of clinical, laboratory and radiological data of cases of pituitary adenomas was performed (after reading- the stained slides using the immunocytochemical method. Of the 167 cases of pituitary adenomas, 136 (81,4%) disclosed a positive immuno-¬ reaction to one or more anti-hormones, and the positivity index of neoplastic cells varied from 1 to 90%. The immunoreaction was positive exclusively to one anti-hormone in 80 cases (58,8%) and to two or more anti-hormones in 56 cases, and the association most frequently found was between both aPRL and aHGH. The positivity to the immunoreaction was distributed as follows; — 100 cases were positive por aPRL, exclusively in 49 cases; — 65 cases were positive for aHGH, exclusively in 22 cases; —• 31 cases were positive for aACTH, exclusively in 8 cases; — 5 cases were positive for aTSH, exclusively in one case; — one patient presented an adenoma positive to aLH and another patient to aFSH.application/pdfporArquivos de neuro-psiquiatria. Vol. 47, n. 3 (1989), p. 308-312HipófisePatologiaNeoplasias hipofisáriasImuno-histoquímicaAdenomaEstudos retrospectivosAdenomas da hipófise : estudo imuno-histoquímico de 167 casosPituitary adenomas : immunohistochemical study of 167 casesinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000061350.pdf000061350.pdfTexto completoapplication/pdf267383http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37280/1/000061350.pdfdb8983d58363e27614c67423ea91f032MD51TEXT000061350.pdf.txt000061350.pdf.txtExtracted Texttext/plain24552http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37280/2/000061350.pdf.txt5520c64f53b1b15a4105c1251ac458c2MD52THUMBNAIL000061350.pdf.jpg000061350.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2172http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37280/3/000061350.pdf.jpg0b748453dcc5976db8ccde97b353f31fMD5310183/372802023-11-05 04:23:56.200152oai:www.lume.ufrgs.br:10183/37280Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-11-05T06:23:56Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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